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Estratégias agroecológicas garantem produção de alimentos saudáveis e resistência às adversidades climáticas

Sistemas de produção proporcionam bons rendimentos, melhoria das condições do solo e do ambiente e resistência a pragas e doenças sem uso de produtos químicos.

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Fotos: Alexandre Veloso

Sebastião Tomé Sobrinho, mais conhecido como Tiãozinho, e sua esposa, Marivalda dos Santos, cuidam sozinhos das lavouras e de alguns animais no Sítio Aroeira, em Catalão, a cerca de 300 quilômetros de Goiânia (GO). Lá, eles também produzem milho e feijão consorciados, alternados com girassol, crotalária, gergelim e feijão-guandu. O motivo de tanta diversificação é a produção com uso reduzido de produtos químicos, tanto para adubar a terra quanto para afastar pragas e doenças, explorando as diferentes funções que as plantas desempenham.

Mesmo com as lavouras comprometidas pela falta de chuva no fim de 2023, as plantas do sítio chamam atenção. “Foram mais de 30 dias de seca. As pessoas falaram que eu tinha que cortar e plantar de novo, parecia que não ia dar. Assim que a chuva começou, as plantas começaram a brotar”, lembra Tião. Marivalda também estranhou a situação: “Há quarenta anos, nunca vi um clima tão adverso, e a lavoura resistiu. O pessoal da Embrapa plantou na poeira e as plantas estão aí, para vocês verem”.

Esse é o resultado de quase dez anos da transição agroecológica que vem sendo feita na propriedade, gleba por gleba. “Os sistemas agroecológicos aumentam a capacidade do solo de armazenar nutrientes, matéria orgânica e água e ainda aumentam a proliferação da fauna do solo. Por isso, eles desenvolvem resiliência – contra pragas, contra adversidades climáticas. O solo fértil aumenta a produtividade e gera ganho no ambiente como um todo”, explica a pesquisadora da Embrapa Cerrados, Cynthia Torres, responsável pelo projeto.

No sítio, foi instalado um sistema chamado de célula de seleção, onde é feito plantio rotacionado e consorciado de variedades de milho e feijão que apresentaram melhor desempenho na região e que atendem os usos e preferência dos agricultores. Ano após ano, é feita a seleção participativa que garante a melhoria das variedades cultivadas.

Enquanto a recomendação geral para adubação de milho é de 100 quilos de fósforo por hectare, na última safra, foram aplicados menos de 20 quilos de fósforo por hectare na área dos sistemas agroecológicos do sítio, a partir dos resultados das análises de solo. Nessas áreas também é feito o acompanhamento dos parâmetros biológicos dos solos, da produtividade dos cultivos e dos ganhos de seleção das variedades nos sistemas.

A produção de sementes também está entre os objetivos da pesquisa. O mercado de sementes agroecológicas de variedades de milho, feijão e plantas de cobertura é muito restrito, assim como da maioria das plantas, segundo a pesquisadora: “Em geral, o produtor rural tem acesso aos híbridos e às variedades transgênicas. Com essa estratégia, queremos aumentar o acesso dos produtores à semente de variedades tradicionais, porém produtivas e de qualidade. Elas permitem que cada um produza sua própria semente e assim tenha independência na sua lavoura”.

A agricultora Marivalda ressalta a importância dessa atividade. “Nós nos dedicamos para produzir uma semente saudável, para comercializar e distribuir. Isso vai se expandindo, vira uma cadeia. Daqui a pouco, mais pessoas vão produzir e vamos voltar ao passado, quando eram produzidos alimentos saudáveis”, acredita.

Estratégias agroecológicas

Mais de 110 pessoas, entre produtores rurais, professores, estudantes e interessados no tema, deslocaram-se de Catalão e de municípios vizinhos – Vianópolis, Formosa, Ipameri, São Luís de Montes Belos, Ouvidor, Orizona, Silvânia e Luziânia – e de alguns mais distantes – como Teresina de Goiás, mais especificamente do Quilombo Kalunga – para conhecer os sistemas agroecológicos de seleção e produção.

No Sítio Aroeira, os convidados conheceram o sistema composto por variedades de feijão, plantas que ajudam na manutenção da funcionalidade do sistema, como as plantas adubadoras (que também ajudam no controle de pragas e doenças e atraem insetos polinizadores), além do milho Eldorado, variedade da Embrapa escolhida por Tiãozinho para continuar a seleção e integrar suas lavouras. “Nós estamos com esse milho aqui há uns dez anos. Algumas pessoas disseram que ele não era bom, que não produzia, que era fraco. Depois da seleção que fizemos, bem selecionado, catado, ele está nascendo igual ao transgênico, com dente e espiga grandes, bom para pamonha”, garante o agricultor.

Quanto ao feijão, seis variedades estão sendo cultivadas, ainda para seleção e melhoramento. Mas Tiãozinho e Marivalda adiantam que querem manter uma variedade chamada de Roxão e outra de feijão-rajado. “No caso do feijão, além de selecionar as variedades que melhor se adaptam ao ambiente, com boa produção de semente, ele tem que ser bom de panela”, explica o pesquisador Agostinho Didonet, que acompanha o desempenho da cultura nas propriedades.

Já na Fazenda Corinalves, próxima a Catalão, os proprietários Jamil Corinto e Lucimar Alves se encarregam dos cuidados com as lavouras e a criação de gado. Na propriedade, a estratégia agroecológica utilizada é o sistema de produção de alimentos e sementes chamado de corredor agroecológico, que segue a mesma lógica do Sítio Aroeira, de plantações diversificadas.

No corredor agroecológico, o plantio é feito em faixas e os cultivos são consorciados, obedecendo os critérios definidos de acordo com a função das plantas no sistema e das plantas vizinhas. Por exemplo, a faixa de milho sempre entre faixas de crotalária-juncea e a de feijão, entre faixas de gergelim-preto. Crotalária-juncea e gergelim-preto atuam no controle biológico de pragas importantes do milho e feijão, a lagarta do cartucho e a mosca-branca, respectivamente. O gergelim também repele as formigas cortadeiras, facilitando o manejo dessa praga. As faixas são rotacionadas ano após ano, ou seja, o milho nunca é plantado na mesma posição do ano anterior, assim com os feijões. A rotação é feita com as plantas de cobertura ou adubadeiras.

Para o corredor agroecológico da Fazenda Corinalves, o casal optou pela variedade de milho Sol da Manhã, principalmente por sua resistência à seca. “O Sol da Manhã tem uma vantagem. Pode dar o sol que for, ele não te deixa na mão. É a única variedade de milho que desenvolveu uma latência. Quando vem o sol forte, ele paralisa. Depois, quando vem a chuva, ele volta a se desenvolver. A produção pode não ser aquela que ia dar, mas ele não fica sem produzir nada. Se fosse outra variedade de milho, ela já tinha acabado. Como o Sol da Manhã tem essa latência, ele suportou”, garante o produtor.

A pesquisadora ressalta que essa variedade foi uma das que apresentou melhor desempenho produtivo nos ensaios e nas unidades demonstrativas instalados na propriedade em anos anteriores. O mesmo ocorreu com as plantas de cobertura, os feijões e as outras espécies usadas no corredor. A seleção participativa do milho e feijão também podem ser feitas no corredor, porém sua principal função é a de produção.

Assim como os proprietários do Sítio Aroeira, Jamil e Lucimar vendem as sementes que colhem na fazenda, principalmente por meio de programas governamentais, além de guardar para semear na próxima safra: “O Movimento Camponês Popular tem uma parceria com a Conab para vender as sementes de milho. As sementes de guandu e crotalária, nós vendemos também. Todas as sementes são muito procuradas. Como pouca gente produz, vendemos fácil”, garante Jamil.

Para a diretora de Negócios da Embrapa, Ana Euler, que conheceu as experiências dos agricultores de Goiás, hoje o desafio do Brasil é como produzir alimentos. “Cada lugar tem que olhar seu sistema. Não existe um corredor agroecológico – são diversas possibilidades de conciliar produção de alimentos, sementes, adubos verdes. A diferença é que essa pesquisa é feita com os agricultores familiares e, juntos, buscamos diversas alternativas. É uma co-construção a partir do conhecimento empírico e do conhecimento científico”, explica, enfatizando que não se trata de um modelo a ser seguindo, mas sim de uma tecnologia que segue algumas premissas, mas que podem variar em função das necessidades e escolhas dos agricultores e suas condições, em um processo participativo.

O Circuito Agroecológico na região de Catalão (GO) – Projeto Agrobio III, foi organizado pela Embrapa Cerrados, pelo Movimento Camponês Popular (MCP) e pela Associação Estadual dos Pequenos Agricultores de Goiás (Aepago), realizado na segunda semana de janeiro.

Produção sustentável com resgate de sementes crioulas
A estratégia da produção agroecológica em Catalão é feita com sementes crioulas, aquelas que eram produzidas e multiplicadas pelos próprios agricultores. Com o passar dos anos, essas sementes foram sendo substituídas por outras, comercializadas por empresas do ramo. Isso fez com que os produtores perdessem acesso ao material que cultivavam no passado.

Em Goiás, por meio da associação, os agricultores começaram uma busca pelas sementes que antes se plantava na região. Junto com as que encontraram, juntaram-se algumas opções de variedades de milho e de feijão da Embrapa, resultados de melhoramento convencional ou participativo. “Resgatar essas sementes é resgatar uma história, as manifestações culturais, o artesanato, o processo local, a religiosidade. Semente é vida”, explica Sandra Alves, diretora nacional do Movimento Camponês Popular.

O produtor Jamil confirma a importância do uso de variedades que permitem a reprodução de suas próprias sementes. “Eu vejo muita vantagem nesse sistema. Só de eu ter minha semente, que eu não preciso comprar, que eu não preciso aplicar veneno, que não é transgênica, que não depende de agrotóxico, isso já é muito importante. É a garantia de uma vida saudável, de saúde para nossa família”, completa.

Kamylly de Brito veio de longe para aprofundar seus conhecimentos sobre agroecologia. Ela mora no Quilombo Kalunga, o maior território de descendentes quilombolas no Brasil. Ele ocupa parte dos municípios de Cavalcante, Teresina de Goiás e Monte Alegre de Goiás, na região da Chapada dos Veadeiros, onde vivem mais de nove mil pessoas. “Nós viemos ver como é esse projeto, os sistemas, como fazem a seleção das sementes, tudo o que tem por trás, os objetivos dos produtores. Eu acredito que esse projeto tem um potencial enorme para ajudar a agricultura familiar e reduzir um pouco a monocultura. Nós podemos sim colocar novas tecnologias no campo, mas também preservar o que temos”, afirma a jovem. Ela conta também que essa forma de fazer agricultura não é nova em sua comunidade: “No quilombo, nós temos a produção igual a daqui. Nós plantamos feijão, arroz, milho. Mas as pessoas têm que trabalhar para que isso não se perca. Lá, as pessoas trazem essa história, mantêm a maneira de cultivar, de socar o arroz no pilão, elas carregam isso até hoje”.

A diretora da Embrapa confirma a importância desse pensamento: “Hoje buscamos sistemas mais sustentáveis. A sustentabilidade é uma palavra muito forte nesse momento de mudanças climáticas. É o momento de termos estratégias para dar resiliência aos sistemas. Não é uma ação de curto prazo, mas é um investimento que vale a pena. E quando vemos o que está acontecendo aqui, temos a certeza de que essa é uma iniciativa que deu certo e que temos que fortalecer cada vez mais”, enfatiza Ana Euler.

Já o deputado estadual Mauro Rubem (PT-GO) ressaltou a necessidade os avanços por meio da pesquisa agropecuária: “Esse trabalho que envolve o saber popular com toda a capacidade técnica e científica da Embrapa é fundamental para mostrarmos que existem outros caminhos para a produção de alimentos, para a sustentabilidade no nosso Cerrado e no Brasil afora. Acredito que a mesma lógica que vemos aqui pode ser reproduzida em outros biomas e, sobretudo, no caso de Goiás, pode fortalecer a agricultura familiar, a reforma agrária e garantir alimentos saudáveis para o povo”. De acordo com a pesquisadora Cynthia Torres, isso já vem acontecendo nas regiões Norte e Nordeste, por meio da ação do MCP, tomando como exemplo os bons resultados de Goiás, e a expectativa é que sem amplie ainda mais.

Fonte: Assessoria Embrapa Cerrados

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Sindiavipar critica decisão do STF sobre desoneração da folha de pagamento

Sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

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Foto: Jonas Oliveira

O Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) manifestou, nesta sexta-feira (26), sua preocupação diante da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país.

Anteriormente, esta medida havia sido aprovada pelo Congresso Nacional com ampla maioria de votos.

De acordo com o Sindiavipar, a decisão do STF responde a um pedido do governo federal e pode impactar negativamente o emprego, elevar os custos de produção, agravar a inflação e acentuar a insegurança jurídica no país.

Diante disso, o sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

Confira a nota na íntegra: 

É com extrema preocupação e profunda decepção que o Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) recebe a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país, que havia sido duplamente referendada pelo Congresso Nacional por esmagadora maioria de votos dentro do mais transparente processo democrático.

Além de ferir o princípio constitucional da equidade dos três poderes, a lamentável medida, que atende inoportuno pedido do governo federal, expõe mais uma intromissão indevida do STF em atribuições que são exclusivas do legislativo, com potencial para levar à demissão milhões de trabalhadores, restringir novas contratações, elevar os custos de produção com forte impacto inflacionário e aumentar a insegurança jurídica do Brasil, fator que já vem desestimulando novos investimentos na economia e travando o crescimento nacional.

O Sindiavipar espera que os senadores e deputados federais, representantes legítimos dos interesses e das aspirações da população brasileira, tomem as necessárias e urgentes providências para derrubar o ato infeliz do ministro do STF e restaurar a vontade soberana do Parlamento, evitando um grave retrocesso que trará desastrosos prejuízos econômicos e sociais para o país.

Sindiavipar

Curitiba, 26 de abril de 2024

Fonte: O Presente Rural
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Com presença de autoridades, 89ª ExpoZebu será aberta oficialmente neste sábado

Expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

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Foto: Divulgação/ABCZ

Será aberta oficialmente neste sábado (27), a 89ª ExpoZebu – Genética Além das Fronteiras. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Gabriel Garcia Cid, fará a abertura da solenidade às 10 horas no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG).

Confirmaram presença no evento o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o governador do Ceará, Elmano de Freitas, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart.

A expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

A ExpoZebu deste ano ressalta a força da cadeia produtiva da carne e do leite destacando avanços da genética zebuína, a relevância dos subprodutos da pecuária, trazendo ampla gama de produtos e serviços especializados.

Além disso, evidencia para criadores, investidores, profissionais do setor, estudantes e toda a comunidade as mais recentes técnicas de produção, manejo de rebanhos, nutrição animal, inovação tecnológica e oportunidades de negócios, apresentando muito mais do que uma exposição de gado.

Esta edição conta com 2.520 animais que participarão dos julgamentos entre os dias 28 e abril a 4 de maio. A programação também inclui o 2º Congresso Mundial de Criadores de Zebu (Comcebu), o 44º Torneio Leiteiro, 38 leilões, 8 shoppings de animais, palestras educativas, workshops práticos, demonstrações ao vivo voltadas ao impulsionamento da eficiência e produtividade porteira adentro.

Além disso, atrações para todos os públicos como a tradicional Feira de Gastronomia e Alimentos de Minas, a 39º Mostra do Museu do Zebu e shows, o que contribui para a movimentação da economia com geração de 4.200 empregos diretos e indiretos.

O Parque Fernando Costa estará aberto para visitação durante os dias de feira das 7h30 às 22h. Especialmente neste sábado, os visitantes poderão degustar pipoca e algodão doce gratuitamente no período da manhã.

A ‘89ª ExpoZebu – Genética Além das fronteiras’ é uma realização da ABCZ, com patrocínio de Cervejaria Petrópolis – Itaipava, Neogen, Banco do Brasil, Cachaça 51: uma boa ideia, Sistema CNA/Senar, Programa leilões, Chevrolet, SETPAR empreendimentos e Caixa – Governo Federal e apoio de Geneal, Sicoob Credileite, Prefeitura de Uberaba – Geoparque, Sindicato Rural de Uberaba e Fazu.

Fonte: Assessoria ABCZ
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ABCZ lança campanha para valorização do produtor rural e da produção de carne e leite

Vídeos educativos serão exibidos em painéis no Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu.

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A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) inicia a 89ª ExpoZebu, maior feira de pecuária zebuína do mundo, uma campanha de valorização do produtor rural e da produção de carne e leite. Trata-se de vídeos educativos com informações importantes sobre o setor.

‘Conhecer para Admirar’ é uma série de 3 episódios com histórias de personagens que tiveram as vidas transformadas pelo agronegócio. A ABCZ também divulgará dois vídeos educativos evidenciando os benefícios da carne e do leite.  “Nós precisamos ampliar o diálogo com a população para combater informações equivocadas sobre a pecuária e agronegócio. Por isso, na campanha, mostraremos exemplo de trabalho e superação na produção rural, além dos benefícios da carne e do leite: empregos gerados, produtos e subprodutos, e principalmente as qualidades nutricionais indispensáveis para a nossa saúde. Tudo isso é fruto do melhoramento genético”, destaca o presidente da ABCZ, Gabriel Garcia Cid.

O trabalho desenvolvido pela ABCZ contribuiu para o desenvolvimento da genética no país. Entidade ligada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a ABCZ é responsável pelos registros de animais zebuínos no Brasil. Ao longo de seus 105 anos, a associação já registrou cerca de 23 milhões de animais. E esse progresso genético levou o Brasil ao topo do ranking de exportadores de carne bovina.

Os vídeos serão lançados nesta sexta-feira (26), durante reunião da Frente das Associações de Bovinos do Brasil (FABB). Em seguida, serão publicados nas redes sociais da ABCZ e serão divulgados nos telões do Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu, por onde passam cerca de 400 mil pessoas.

Fonte: Assessoria ABCZ
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