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Suínos / Peixes Saúde Animal

Escherichia coli, uma única bactéria, múltiplas patologias

A capacidade patogênica dessa bactéria é determinada pela presença dos chamados fatores de virulência

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Arquivo/OP Rural

 Artigo escrito por Isaac Rodriguez, gerente Técnico e Marketing América Latina da Hipra Saúde Animal

A Escherichia coli pertence à família das enterobactérias, bactérias Gram-negativas anaeróbias facultativas. Dentro dessa espécie, existem cepas de E. coli que pertencem à flora comensal do indivíduo e outras cepas patogênicas potencialmente causadoras de doenças gastrointestinais. A capacidade patogênica dessa bactéria é determinada pela presença dos chamados fatores de virulência, estruturas bacterianas antigênicas que formam parte da conformação natural de E. coli, assim como por sua capacidade de produzir toxinas, substâncias com diversos efeitos patogênicos sobre o indivíduo.

Entre os fatores de virulência mais estudados, encontramos as fímbrias (F), os flagelos (H), o antígeno somático (O) e a cápsula e a microcápsula (K). Há múltiplas classificações que podem ser feitas com as mais de 25 cepas de E. coli identificadas no trato gastrointestinal de um suíno e as mais de 120 espécies descritas. Se nos concentrarmos na combinação do antígeno fimbrial, no tipo de toxinas produzidas e na patologia desenvolvida em suínos afetados por E. coli, poderemos encontrar as doenças mais prevalentes em suínos associadas a esta bactéria.

Há várias curiosidades epidemiológicas sobre o modo de vida dessa bactéria a nível do trato gastrointestinal dos suínos. Por exemplo, as cepas dominantes de E. coli podem variar de um dia para o outro, com a proliferação e a variação máxima das cepas ocorrendo no intestino delgado, enquanto, o número de bactérias permanece constante no íleo e no reto. Em momentos de doença, as mesmas cepas costumam se encontrar presentes em vários animais doentes e costumam persistir em lotes sucessivos, com infecções mistas (por mais de uma cepa) sendo mais frequentes que infecções causadas por apenas uma cepa. Finalmente, destaque-se que as rotinas de limpeza e desinfecção costumam ser insuficientes para romper o ciclo de infecção por E. coli, e é por isso que as infecções por esse agente costumam ser recorrentes nas criações expostas a este.

A doença do edema: pouco lembrada, mas muito presente

A doença do edema é causada por VTEC, com as cepas produtoras de verotoxina 2e (Vt2e) ou toxina semelhante a Shiga 2e (STx2e) de Escherichia coli sendo as únicas capazes de produzir a doença do edema (ECED). Essa nomenclatura dupla (Vt2e e Stx2e) possui origem dupla: por um lado o efeito letal que Vt2e tem sobre as células Vero (células de cultura comumente usadas a nível laboratorial) e, por outro, a semelhança estrutural de tal toxina com a produzida por Shigella dysenteriae, e é por isso que tem o nome de toxina semelhante à de Shigella (Stx2e).

Normalmente, E. coli que apresenta majoritariamente fímbrias de aderência F18ab, mas também F18ac, corresponde às cepas responsáveis pela produção de Vt2e. Essa circunstância condiciona o momento de surgimento da doença, já que os receptores de aderência para E. coli F18 não são expressos completamente em leitões com menos de 20 dias de vida, e é por isso que o momento de surgimento da doença ocorre ao redor de 5-14 dias após o desmame desses animais, que costuma ocorrer entre 21 e 28 dias de vida. É importante considerar que a doença do edema também pode se manifestar na fase de engorda, com a introdução dos suínos no lote de terminação, que é o momento crítico em seu desenvolvimento.

Com esses receptores já tendo sido ativados, as ECED colonizam o intestino delgado, aderem às fímbrias e começam a secretar Vt2e. Quando a toxina alcança a corrente sanguínea, distribui-se até os tecidos, onde exerce seu efeito tóxico, que é a destruição das paredes dos vasos sanguíneos, o que se supõe que causa o surgimento dos edemas característicos da doença.

Quando se ingerem ECED em quantidade suficiente, sua proliferação é bastante rápida, atingindo concentrações maciças da ordem de 109 UFC/g. Esse grau de colonização e, portanto, de produção de Vt2e condicionará o desenvolvimento da infecção e, com isso a forma de apresentação da doença. A apresentação clínica da doença do edema poderá ser diferente, com base no grau de colonização e na capacidade de produção de Vt2e.

Formas de apresentação da doença do edema

Forma clínica ou aguda. Trata-se da forma característica da doença, que costuma se apresentar nos animais após seu desmame, embora também possa se apresentar nos animais na entrada da fase de terminação. Essa apresentação se caracteriza por ser esporádica e afetar todo o grupo, embora apenas uma proporção morra de forma súbita, sem apresentar nenhum outro sinal clínico associado.

Os sinais clínicos mais característicos são:

  • Inapetência
  • Inchaço das pálpebras e da parte frontal da cabeça
  • Emissão de grunhidos característicos
  • Incoordenação motora
  • Dificuldade respiratória
  • Ausência de febre e diarreia
  • Nas fases terminais, um número reduzido de animais pode apresentar diarreia aquosa com coágulos de sangue vivo
  • Uma parte dos animais que desenvolvem os sinais clínicos anteriores ficará prostrada e morrerá. Os níveis de mortalidade podem variar entre níveis baixos (que, inclusive, podem passar despercebidos, correspondendo a cerca de 1-3%) ou extremos (incluindo entre 50 e 90% dos animais do lote).

Forma crônica

Os animais que forem capazes de sobreviver a uma forma aguda da doença permanecem no grupo exibindo atraso no crescimento e podendo demonstrar distúrbios nervosos unilaterais, tais como pedalagem, torção da cabeça ou atrofia dos músculos das extremidades, com debilitação progressiva.

Forma subclínica

Os leitões ficam clinicamente saudáveis, mas desenvolvem lesões vasculares, que podem resultar em atraso do crescimento.

Lesões características da doença do edema.

Entre as lesões mais frequentes e características da doença do edema clínica e crônica, encontram-se:

  • Edema subcutâneo na cabeça e pálpebras.
  •  O estômago costuma apresentar o conteúdo alimentar aparentemente fresco. Os edemas se localizam na submucosa gástrica e, ocasionalmente, no fundo.
  • Mesocólon edematoso.
  • Edema no mesentério do intestino delgado, assim como da vesícula biliar.
  • Nódulos mesentéricos e do cólon que costumam parecer edematosos, congestos e inchados.
  • As cavidades pericárdica, pleural e peritoneal podem apresentar um ligeiro aumento do conteúdo seroso, com possível presença de fios de fibrina.
  •  Costuma-se apresentar um edema pulmonar, embora em um grau de afecção amplo, indo desde um edema leve até uma congestão sublobular generalizada.
  • Fatores de risco associados ao desenvolvimento da doença do edema.

Mesmo considerando que a doença do edema possui um único agente causador (Vt2e), pode-se chegar a considerar uma doença multifatorial, por causa dos muitos fatores que condicionam seu desenvolvimento. Entre os fatores de risco mais comuns, encontram-se:

  • Desmames precoces.
  • Situações de estresse ao redor da fase de desmame e da entrada na fase de terminação.
  • Ausência ou presença reduzida de anticorpos maternos contra Vt2e.
  • Composição genética de crescimento rápido e alto consumo de alimentos.
  • Mistura de animais de diferentes origens e status sanitário.
  • Níveis elevados de proteína bruta da dieta nos primeiros dias pós-desmame e da terminação.
  • Alterações de dieta, bem como dietas com proteínas pouco digestíveis.
  • Altas concentrações de farelo de soja.
  • Água de baixa qualidade e não tratada.
  • Presença de doenças concomitantes, especialmente aquelas associadas a E. coli, tais como as diarreias pós-desmame.

Conclusões

Embora a doença do edema seja uma patologia antiga, a realidade atual é que, no entanto, ela costuma se associar diretamente a diarreias pós-desmame. Se acrescentarmos a isso que a doença do edema não costuma estar presente nos diagnósticos diferenciais de leitões com sinais clínicos neurológicos e mortalidade no desmame ou na entrada na fase de engorda, o que encontramos é um possível cenário de doença do edema mal diagnosticada e mais prevalente do que se poderia imaginar.

Portanto, podemos associar E. coli como sendo responsável por outras sintomatologias diferentes das diarreias de fases iniciais ou pós-desmame. Quando se observar sintomatologia nervosa, geralmente atribuída a agentes tais como Streptococcus suis ou Haemophilus parasuis, torna-se importante, por tudo que foi descrito anteriormente, incluir as cepas de E. coli produtoras de verotoxina 2e no diagnóstico diferencial, para uma abordagem correta da doença e um diagnóstico final correto.

Outras notícias você encontra na edição de Suínos e Peixes de maio/junho de 2019 ou online.

Fonte: O Presente Rural

Suínos / Peixes Rápida atuação da Adapi e Mapa

Piauí encerra casos de Peste Suína Clássica sem impacto nas exportações

Ações de vigilância no estado piauiense foram intensificadas e as equipes de defesa agropecuária estaduais e federais estão elaborando um plano estratégico de vacinação contra a PSC, com o objetivo de reduzir o risco de propagação da doença.

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Foto: Divulgação

O Governo do Piauí, por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) e da Secretaria de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada), registrou em abril três novos focos de Peste Suína Clássica (PSC) no estado. Através de um comunicado divulgado, na tarde desta quinta-feira (25), a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) frisou que a disseminação da enfermidade tem sido uma preocupação crescente para os suinocultores brasileiros, especialmente desde 2019, quando sua incidência ganhou maior destaque na região nordestina.

O Serviço Veterinário Oficial da área, em colaboração com o Ministério da Agricultura e Pecuária (DSA/Mapa), está intensificando as atividades de vigilância no estado piauiense. Além disso, estão elaborando um plano estratégico de vacinação contra a PSC, com o objetivo de reduzir o risco de propagação da doença.

Até o momento, foram identificados 35 focos em 14 municípios da região Centro-Norte no Piauí. Todos esses focos foram controlados por meio do sacrifício dos suínos afetados. Recentemente, foram reportados três novos focos que afetaram 60 suínos em três propriedades no município de São José do Divino (PI), conforme notificação feita pelo Mapa à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em 17 de abril.

É importante ressaltar que o Piauí faz parte dos 11 estados que compõem a Zona não Livre da Doença. No entanto, a ocorrência desses focos na região não afeta a situação das Zonas Livres (Zl) da doença no Brasil, nem interfere nas exportações oriundas dos estados da zona livre de PSC.

De acordo com informações do Mapa, São José do Divino (PI) abriga cerca de 12 mil suínos domésticos, distribuídos em aproximadamente 274 pequenas e médias propriedades.

Focos identificados em pequenas propriedades

Semelhantes aos casos anteriores, os focos recém-confirmados em São José do Divino foram detectados em pequenas propriedades rurais, onde a comercialização local ou de subsistência é predominante. “Estes produtores têm enfrentado alta mortalidade e baixos índices de produtividade em seus rebanhos, em função do comprometimento da saúde dos suínos devido a doença, impactando a produção local”, informa a ABCS, em nota.

Portanto, a ocorrência desses casos em regiões endêmicas como o Piauí representa um alerta significativo para o setor da suinocultura brasileira e para o Serviço Veterinário Oficial (SVO) como um todo. “É essencial uma união de esforços entre o poder público e a iniciativa privada para erradicar a PSC na zona não livre da doença, envolvendo interesses coletivos na implementação de políticas públicas relevantes para o aprimoramento da suinocultura nacional, conforme estabelecido pelo Plano Brasil Livre de PSC, publicado em 2019 pelo Mapa”, evidencia a ABCS, no comunicado à imprensa.

Zona não Livre de PSC

A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos destaca que o Piauí está situado na Zona não Livre de PSC e que os focos de PSC nessa região não afetam a comercialização e exportação da carne suína proveniente dos estados produtores que compõem a Zona Livre da doença – Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo, Tocantins e Distrito Federal – , além de quatro municípios amazonenses, conforme ilustrado na Figura 03.

Figura 3 – Mapa demonstrativo do Brasil representando as zonas livre e não livre de PSC, conforme reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal. Fonte: Adaptado de OMSA (2023).

“As regiões livres de PSC seguem medidas rigorosas de controle e prevenção estabelecidas pelo Mapa, com vigilância contínua e altos padrões de biosseguridade nas granjas, garantindo a saúde dos animais. Além disso, o serviço de inspeção em todos os frigoríficos e a rastreabilidade na suinocultura, associados ao controle de qualidade das agroindústrias, diferenciam nosso país e asseguram a qualidade dos produtos suinícolas brasileiros”, frisa na nota a ABCS.

Posicionamento da ABCS

O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, diz que a questão da Peste Suína Clássica é de extrema importância para o setor suinícola nacional. Ele reitera o compromisso da ABCS em colaborar com as autoridades governamentais e demais instituições do setor privado da suinocultura para fornecer suporte técnico e orientação aos criadores de suínos em todo o país, visando proteger a saúde do rebanho e a sustentabilidade econômica da suinocultura brasileira.

Lopes também ressalta a importância da vacinação, da implementação de programas de biosseguridade nas granjas, da rigorosa lavagem e desinfecção dos veículos, e da comunicação imediata ao Serviço Veterinário Oficial em caso de suspeita da doença. Além disso, a Associação está trabalhando ativamente para fornecer suporte técnico e orientação aos criadores de suínos em todo o país, visando proteger a saúde do rebanho e a sustentabilidade econômica da suinocultura brasileira.

Fonte: Com informações da ABCS
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Suínos / Peixes

Suinocultura movimentou R$ 371,6 bilhões em 2023, aponta ABCS

Raio-X da cadeia no Brasil retrata aumento de 130,26% nas exportações nos últimos novos anos.

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Foto: Shutterstock

Um levantamento inédito feito pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) mostra que o setor movimentou R$ 371,6 bilhões em 2023 e obteve um crescimento de 130,26% nas exportações nos últimos nove anos. As vendas de carne suína in natura para o mercado internacional mais que dobraram de 2015 para 2023, saindo de 472.578 toneladas para 1,08 milhões de toneladas, e o consumo interno saltou de 15,1 quilos em 2015, para 20,68 quilos em 2023, ou seja, uma alta de 36,9%. Os dados estão no Retrato da Suinocultura Brasileira” edição 2024.

O material, desenvolvido com o apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS), está disponível a partir dessa quinta-feira (25) e traz um compilado do setor suinícola do país com dados como a atualização do perfil da suinocultura e aponta crescimento significativo do setor.

O documento é uma ferramenta para compreender a importância da suinocultura nas esferas social e econômica do Brasil e vale destacar que os números foram atualizados, conforme dados do Mapeamento da Suinocultura Brasileira de  2015,  por extrapolação, considerando o crescimento em volume de produção, índices inflacionários e cotações das carcaças e dos principais insumos da atividade  em 2023.

Assim como em 2015, esta atualização é uma estimativa que serve como ferramenta para entender melhor a relevância da suinocultura podendo servir de suporte para políticas públicas e referência para novos investidores privados no setor.

Presidente da ABCS, Marcelo Lopes: “O trabalho da ABCS na construção de melhorias para a cadeia é realizado em conjunto com parlamentares da FPA e com a equipe técnica do Mapa, por isso os números que representam a produção são essenciais, pois eles dão base e argumento aos nossos pleitos” – Foto: Divulgação/ABCS

Com relação às dimensões socioeconômicas da suinocultura brasileira, o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, explica que a atualização dos números é essencial para atuar com protagonismo junto ao Legislativo e Executivo. “O trabalho da ABCS na construção de melhorias para a cadeia é realizado em conjunto com parlamentares da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e com a equipe técnica do Ministério da Agricultura e Pecuária, por isso os números que representam a produção são essenciais, pois eles dão base e argumento aos nossos pleitos”, ressalta.

Um dos destaques do material é atualização do perfil da suinocultura em relação ao número de matrizes tecnificadas no país, que atualmente totalizam 2.110.840, divididas entre 703.275 (33,3%) independentes, 922.150 (43,7%) no modelo integrado e 485.415 (23%) no modelo cooperado verticalizado.

O consultor de mercado da ABCS e autor do estudo, Iuri Machado, observa que os números demonstram a força do setor suinícola. “O que chama atenção é que, apesar da profunda crise que assolou o setor recentemente, as granjas independentes ainda têm um peso grande na produção nacional, o que demonstra alto grau de profissionalização desta categoria, mesmo não estando debaixo do guarda-chuva de uma indústria”.

Além disso, as informações apresentadas no Retrato da Suinocultura destacam o crescimento significativo da suinocultura em diversas áreas, incluindo produção, exportação e consumo doméstico. Em 2023, o setor movimentou cerca de R$ 371,6 bilhões, refletindo um aumento notável de 54,4% em toneladas de carcaças; 130,3% em exportações e 42,3% em disponibilidade interna.

Com relação a geração de emprego, a suinocultura empregou cerca de 151 mil pessoas de maneira direta, e mais de 1.102.422 de empregos indiretos, proporcionando uma massa salarial de mais de R$ 6,2 bilhões de reais só em 2023. Acesse o material completo aqui.

A gerente de relações governamentais da entidade, Ana Paula Cenci, que atuou junto ao autor do material na elaboração do Retrato da Suinocultura, explica que o material pode e deve ser usado por todos “O conteúdo fica no site da entidade com intuito que os representantes do governo, as lideranças suinícolas e até mesmo a imprensa utilizem os números, visando unificar as informações e auxiliando na construção de políticas públicas para a cadeia suinícola”.

 

Fonte: Assessoria ABCS
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Suínos / Peixes

Minas Gerais celebra Dia da Carne de Porco em 30 de abril

Na mesma data é comemorado o aniversário da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), que neste ano comemora 52 anos de atividade. 

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Você sabia que no dia 30 de abril é celebrado o Dia da Carne Suína Mineira? A data foi instituída pela Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG) através da LEI 21125, de 03/01/2014, com o objetivo de valorizar a cadeia produtiva da carne suína e sua representatividade econômica, social e cultural no Estado. Na mesma data é comemorado o aniversário da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), que neste ano comemora 52 anos de atividade.

Em Minas, esta é uma proteína que está presente no dia a dia e nos momentos de confraternização, ela faz parte da vida e da cultura alimentar local, não por acaso, estrelam entre os nossos pratos tradicionais e mundialmente reconhecidos: torresmo, leitão à pururuca, costelinha com canjiquinha, lombo com tutu, barriga à pururuca entre tantos outros mais e todo este cenário nos leva ao primeiro lugar no ranking de consumo da carne suína no Brasil. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2023, a estimativa é que cada mineiro consuma 27,1 kg per capita.

Minas Gerais não é referência apenas no consumo, mas também na produção da carne de porco. Segundo o IBGE somos o quarto maior produtor de suínos do Brasil, com destaque para as regiões do Triângulo Mineiro, Vale do Piranga, Centro-Oeste Mineiro e Sul de Minas.

Em 2023 passado, foram comercializadas 5,3 milhões de toneladas de carne. Para o presidente da associação, João Carlos Bretas Leite, Minas é um caso à parte em consumo e qualidade da produção e somos mundialmente conhecidos por estes feitos. É muito gratificante garantir proteína saudável, a preço justo e sabor inigualável na mesa dos mineiros e saber que ela faz parte do dia a dia e da história desse povo”, disse.

Fonte: Divulgação/HB Audiovisual

Além de garantir carne de saudável e saborosa aos consumidores mineiros, a Associação que representa estes produtores pretende dar dicas das melhores e mais saborosas formas de preparo da proteína, por isso há alguns anos criou o projeto Cozinhando com a Asemg, conheça o projeto:

Cozinhando com Asemg: com porco é melhor

A Asemg lançou neste mês de abril a quarta edição do projeto “Cozinhando com a Asemg”, que traz o tema: “Com Porco é melhor”. Serão apresentadas uma série de receitas, tradicionais na cozinha do brasileiro, mas com substituições que trazem muito mais sabor aos pratos. Nelas conterão a carne de porco no lugar de outras proteínas já conhecidas tradicionalmente.  Receitas como strogonoff de carne de porco, salpicão de carne de porco e muito mais.

O presidente da Asemg João Carlos Bretas Leite conta que: “Estamos na quarta edição do projeto, que vem a cada ano trazendo novidades e surpreendendo a todos mostrando o quanto a nossa proteína é versátil. As receitas são disponibilizadas no Instagram @asemg_mg, receitas fáceis e muito saborosas.’’ comenta o presidente.

Conheça a Asemg

A Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais foi criada em 30 de abril de 1972 com o objetivo de representar a classe suinícola no estado mineiro e vem cumprindo este papel desde então.

Hoje a entidade tem como missão construir e fortalecer relacionamentos estratégicos, prover informações assertivas e fomentar soluções para a competitividade e o desenvolvimento sustentável da suinocultura, agregando valor para os associados, filiadas regionais, parceiros e comunidades.

A Asemg atua diretamente em áreas como: sanidade, bem-estar animal, política, conhecimento, marketing, meio ambiente, inovação e mercado de compra e venda de suínos.

Fonte: Assessoria Asemg
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CBNA – Cong. Tec.

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