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VOZ DO COOP

Notícias Um ano da IN nº 10/2023

Entenda as exigências e os prazos para a adequação das granjas de suínos no Rio Grande do Sul

Para se enquadrar nas primeiras exigências estabelecidas em Instrução Normativa, os suinocultores gaúchos tiveram o prazo mínimo de 12 meses, que encerra em maio.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em maio completa um ano da publicação da Instrução Normativa nº 10/2023, que estabelece uma série de diretrizes que visam manter a biosseguridade do rebanho de suínos no Rio Grande do Sul.

Para se enquadrar nas primeiras exigências estabelecidas pelo documento, os suinocultores gaúchos tiveram o prazo mínimo de 12 meses, contados a partir da publicação.

Biólogo e especialista na temática, Alexandre Loregian, alerta os suinocultores por conta do encerramento do prazo estabelecido: “É sempre bom lembrar que cada granja é um caso único” – Fotos: Divulgação/Acsurs

O biólogo e especialista na temática, Alexandre Loregian, alerta os suinocultores por conta do encerramento do prazo estabelecido e ainda ressalta que não é prudente esperar até o limite para iniciar as adequações, que podem ser prejudicadas por diversos fatores. “É sempre bom lembrar que cada granja é um caso único, e cada região tem suas características de disponibilidade de mão de obra, material e outros fatores que podem limitar muito a execução de uma obra ou movimento mais significativo nas granjas em prazos muito curtos”, justifica.

Para que tudo ocorra da melhor forma, Loregian explica que é fundamental compreender a relevância das normas propostas, respeitar os prazos, e iniciar as adaptações do começo, ou seja, a partir de um plano de ação. “Ter em mãos um planejamento simples, viável e factível, ancorado na realidade de cada granja, vai facilitar todo o processo de adequação e, também, de auditoria e verificação posterior”, ressalta.

Loregian finaliza destacando que além de garantir a segurança sanitária da produção de suínos, a IN nº 10-2023 auxilia na melhoria da qualidade de vida, trabalho e facilita a organização dos processos de produção dos suinocultores.

Depois de atender as primeiras exigências estabelecidas pelo documento publicado pela Secretaria da Agricultura do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, o suinocultor ainda terá prazos de 12 e 24 meses para se enquadrar em todas as diretrizes estabelecidas.

O que diz a Secretaria da Agricultura

O chefe da divisão de Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura e Fiscal Estadual Agropecuário, Fernando Groff, reforça que as medidas são essenciais para a segurança da cadeia produtiva de suínos e devem ser cumpridas pelos suinocultores gaúchos, que também são responsáveis pelo bem de toda a cadeia produtiva. “A adequação a instrução normativa será vistoriada pelo Serviço Veterinário Oficial, que priorizará neste primeiro momento, regiões de maior densidade populacional de suínos e granjas com atividades de maior risco”, explica Groff.

Chefe da divisão de Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura e Fiscal Estadual Agropecuário, Fernando Groff: “A adequação a instrução normativa será vistoriada pelo Serviço Veterinário Oficial, que priorizará neste primeiro momento, regiões de maior densidade populacional de suínos e granjas com atividades de maior risco”

As granjas que não estiverem em conformidade com a IN nº 10-2023, serão impedidas de alojar animais até que seja corrigido o problema, as regras também são as mesmas para granjas novas, que deverão estar com a estrutura adequada para iniciarem a operação.

A Acsurs

A Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), através do seu presidente, Valdecir Luis Folador e vice-presidente, Mauro Antonio Gobbi, que participaram do processo de formulação da normativa, auxiliaram na construção de medidas que se encaixassem com a realidade dos suinocultores gaúchos.

Para Folador, a partir de agora, é a vez dos suinocultores compreenderem e buscarem colocar em prática as exigências apresentadas pela normativa, cumprindo os prazos, para que não seja necessário passar pelas consequências ou dificuldades, que são resultados do atraso. “Todos nós somos responsáveis pela sanidade do nosso rebanho, cada um com o seu papel. Mas são ações como essa, de prevenção, que conseguiremos evitar doenças que podem acometer os suínos e o nosso trabalho”, reforça o presidente.

Atenção para as exigências a serem cumpridas até maio:

  • Elaborar plano de ação com cronograma para adequação da granja;
  • Possuir vestuário e calçados de uso exclusivo da granja ou descartáveis;
  • Possuir sistema de desinfecção de equipamentos e objetos que irão ingressar na GC;
  • Utilizar apenas veículos limpos e desinfetados; e. Impedir acesso de outros animais na área interna da GC;
  • Possuir reservatórios de água fechados, protegidos e limpos;
  • Realizar cloração ou processo equivalente, mantendo a potabilidade da água prevista em legislação;
  • Possuir programa de prevenção e controle de pragas em todas as instalações;
  • Cumprir período de vazio sanitário para visitas e realizar registro de visitantes;
  • Possuir os registros auditáveis e demais documentos.

Fonte: Assessoria Acsurs

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Notícias No Brasil

Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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