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Encontro de Mulheres do Agronegócio Brasileiro reúne mais de 600 produtoras e lideranças femininas no Paraná

Com palestra online da senadora e ex-ministra da agricultura Tereza Cristina e de diversas outras lideranças da área, evento trouxe exemplos de como as mulheres avançaram no campo.

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Foto: Divulgação/Expoingá

A 49ª Expoingá mostrou que as mulheres estão cada vez mais presentes e influentes nos segmentos do agronegócio. Para discutir essa participação, pelo quinto ano consecutivo, aconteceu na Feira o Encontro das Mulheres que Fazem a Diferença no Agronegócio Brasileiro. O evento reuniu mais de 600 produtoras, técnicas agrícolas, gestoras, cooperativistas, na tarde desta sexta-feira (12), e contou com a presença, também, do governador em exercício do Paraná, Darci Piana, do secretário de Estado da Agricultura, Noberto Ortigara e da primeira dama do Estado, Luciana Saito Massa.

Importante participação foi também da senadora e ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina, que fez uma palestra on-line, de seu gabinete, em Brasília, dando estímulo às mulheres para continuarem avançando. Ela lembrou que no passado esse campo foi quase que cem por cento ocupado pelos homens e que hoje já existe cerca de 30% de participação feminina nas mais variadas atividades da área. A senadora ainda destacou o Paraná como exemplo de inovação e tecnologia para o Brasil e para o mundo.

Com o intuito de apresentar o papel de protagonista desempenhado pela mulher na área, o encontro contou com uma série de palestras de mulheres inspiradoras. A primeira dama do Estado, Luciana Massa, que até os 17 anos de idade viveu na área rural, foi uma das que deixou o seu exemplo. Ela disse que hoje, ao lado do marido governador, incentiva o desenvolvimento de políticas públicas de assistência ao homem e à mulher do campo. “Seria um desaforo não fazer nada por aqueles que fazem parte do campo, onde estão as minhas raízes”, afirmou.

Produtoras

Tamara Bragagnolo, produtora rural, que aos 26 anos teve de vencer a resistência do pai para atuar na propriedade da família, ressaltou que estudar, pesquisar e buscar conhecimentos é importante para aquelas que desejam trabalhar na área, enquanto Ana Cláudia Mendes Souza, vice-presidente da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), disse que o olhar da mulher vem fazendo a diferença para muitos segmentos. Mas para ela, as mulheres precisam ampliar a discussão sobre as questões ambientais e pensar que futuro nós queremos para o nosso planeta.

Entre as convidadas que contaram suas histórias de sucesso no agro, estiveram ainda Fabiana Castelari Leme, produtora de uva no município de Marialva, que conquistou no ano passado o Prêmio Sebrae Mulher de Negócios; Lilian Perri Ganacin, de Juranda, filha de produtores rurais que assumiu a propriedade da família após o falecimento do pai, hoje diretora do Sindicato Rural de sua cidade e, apesar de formada em Artes Visuais, atua na agricultura e pulverização agrícola com drone.

A empresária agrícola Sandra Goelzer Vargas e Pinto, responsável por assumir as propriedades da família antes dos 30 anos, mesmo contando com dois irmãos, falou também da sua experiência, como ampliou os negócios e transformou a destilaria que herdaram do pai em uma das mais valorizadas usinas de açúcar e álcool do Sul do País. Sandra disse que sempre teve medo de fracassar e foi esse sentimento que a fez buscar cada vez mais capacitação para gerenciar os negócios da família. “Esse encontro, e as histórias contadas aqui são importantes para incentivar mais mulheres a vencer as barreiras e assumir funções importantes no agro”, afirmou. Também falou às participantes, Sayonara Medeiros, diretora da Pearson Saúde Animal, empresa com mais de cem anos de história que atua no ramo de nutrição animal.

Para a presidente da Sociedade Rural de Maringá, Maria Iraclézia de Araújo, responsável .pela organização, o evento foi mais uma grande oportunidade das mulheres trocarem conhecimento e ampliar o seu poder de ação dentro da cadeia do agro.

Para reunir tantas expoentes do cenário feminino do agronegócio brasileiro, a SRM contou com a parceria da Cocamar – Cooperativa Agroindustrial, do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR), do Sistema Federação de Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Sindicato Rural Patronal de Maringá e Sociedade Rural-Mulher

Fonte: Assessoria Expoingá

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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