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VOZ DO COOP

Suínos / Peixes

Embrapa observa erros no uso de equipamentos nas granjas

Não monitorar índices e não estar atento aos “detalhes” gera perdas na produtividade, como baixa produção de leite nas matrizes e baixo ganho de peso nos leitões, entre outras

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A amplitude térmica dentro de uma granja de suínos deveria ser de no máximo 6º C, mas em algumas verificam-se até 14º Celsius de diferença entre a mínima e a máxima em um único dia. A água de bebida também precisa estar na temperatura adequada, mas há granjas em que a variação entre uma extremidade da linha e outra chega a 10º C. A leitegada cresceu, mas o espaço no escamoteador não. Esses são alguns dos problemas encontrados a campo na suinocultura brasileira pelo pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Paulo Armando, que fez palestra durante o Congresso Abraves (Associação de Médicos Veterinários Especialistas em Suínos) Paraná, que aconteceu em meados de março, em Toledo, falando sobre a forma com que os equipamentos impactam na rentabilidade das granjas.

Lima garante que não monitorar esses índices e não estar atento aos “detalhes” gera perdas na produtividade, como baixa produção de leite nas matrizes e baixo ganho de peso nos leitões, entre outras. “Gestão da água, ambiência, equipamentos e automação são os desafios das edificações”, comenta.

Água

A gestão da água, explica, tem duas principais frentes: a limpeza da granja e a água de bebida. No primeiro, de acordo com o pesquisador, produtores pecam por não utilizar sistemas de alta pressão. “Se não usar sistemas de alta pressão, por exemplo, na lavagem, vai aumentar volume de água”, cita, aumentando o consumo e o volume de dejetos.

Já a água de bebida é motivo de preocupação à parte do pesquisador. Lima explica que a temperatura da água precisa ter no máximo 4º C de variabilidade, mas esse índice pode chegar a 10º em uma granja de suínos. “Água, de 18 a 22 graus é o ideal, mas há variação da caixa ao bebedouro. A variação da temperatura da água pode chegar a 10º C do começo ao fim da linha, da entrada até a útima baia”, cita.

Estresse térmico

Lima explica que suínos com frio usam a energia para se aquecer e comem mais, gerando perdas de desempenho. Por outro lado, se passam calor, comem pouco, se desenvolvem mais lentamente e produzem pouco leite. “A relação entre energia consumida pelos animais deve estar dentro de uma neutralidade térmica de tal forma que todo alimento consumido seja para o ganho de peso. Não pode usar energia para se aquecer quando está com frio. Por outro lado, se o suíno está com estresse térmico de calor, perde peso porque deixa de comer”, menciona o pesquisador.

“Se tiver passando frio, abaixo de 20º C, tem que dar 10 quilos a mais de ração (para chegar ao peso de abate). Acima de 27º C, porcas produzem menos leite, têm baixo apetite e problemas de fecundidade”, enumera.

Ele cita que, além de observar a temperatura do ambiente, o suinocultur precisa estar atento à sensação térmica do animal, que vaira, inclusive, de acordo com os materiais usados na construção da granja. “Tem que saber qual é a capacidade térmica dos materiais usados. O animal sente temperatura diferente da temperatura do ambiente, pois tem piso, velocidade do ar, entre outras coisas, que fazem que ele sinta uma temperatura menor”, aponta. “Existe margem para investir em equipamentos e melhorar as condições ambientais”, amplia.

Escamoteadores

A média de leitões desmamados cresce ano após ano no Brasil, mas alguns equipamentos precisam ser adequados para que a leitegada possa se desenvolver plenamente. Um problema que tem incomodado Lima é a falta de espaço nos escamoteadores. “Cerca de 30% dos leitões, a partir da segunda semana, ficam fora (dos escamoteadores) porque não tem área para comportar todos. É um problema sério que temos verificado”, cita. Sem a temperatura ideal, os suínos não exercem seu potencial genético nas primeiras semanas, cruciais para as fases seguintes.

Mais informações você encontra na edição de Suínos e Peixes de maio/junho de 2018 ou online.

Fonte: O Presente Rural

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Suínos / Peixes

Brasil detém 32% do mercado global de cortes congelados de carne suína

Santa Catarina desponta como líder nas exportações de cortes cárneos congelados de suínos em 2023, com uma impressionante fatia de 56%. O Rio Grande do Sul e o Paraná seguem atrás, com 23% e 14% de participação, respectivamente.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná divulgou, na quinta-feira (25), o Boletim de Conjuntura Agropecuária, trazendo um panorama abrangente dos setores agrícolas e pecuários referente à semana de 19 a 25 de abril. Entre os destaques, além de ampliar as informações sobre a safra de grãos, o documento traz dados sobre a produção mundial, nacional e estadual de tangerinas.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), a produção global de tangerinas atingiu a marca de 44,2 milhões de toneladas em 2022, espalhadas por uma área de 3,3 milhões de hectares em 68 países. A China, indiscutivelmente, lidera nesse cenário, com uma contribuição de 61,5% para as colheitas mundiais e dominando 73,1% da área de cultivo da espécie. O Brasil, por sua vez, figura como o quinto maior produtor, com uma fatia de 2,5% das quantidades totais.

No contexto nacional, o Paraná se destaca, ocupando o quarto lugar no ranking de produção de tangerinas. Cerro Azul, situado no Vale do Ribeira, emerge como o principal centro produtor do país, respondendo por 9,2% da produção e 8,4% do Valor Bruto de Produção (VBP) nacional dessa fruta. Não é apenas Cerro Azul que se destaca, mas outros 1.357 municípios brasileiros também estão envolvidos na exploração desse cítrico.

Cortes congelados de carne suína

Além das tangerinas, o boletim também aborda a exportação de cortes congelados de carne suína, um mercado no qual o Brasil assume uma posição de liderança inegável. Detentor de cerca de 32% do mercado global desses produtos, o país exportou aproximadamente 1,08 bilhão de toneladas, gerando uma receita de US$ 2,6 bilhões. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com uma participação de 29%, seguidos pela União Europeia (23%) e pelo Canadá (15%).

No cenário interno, Santa Catarina desponta como líder nas exportações de cortes cárneos congelados de suínos em 2023, com uma impressionante fatia de 56%. O Rio Grande do Sul e o Paraná seguem atrás, com 23% e 14% de participação, respectivamente.

 

Fonte: Com informações da AEN-PR
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Suínos / Peixes

O que faz o Vale do Piranga ser o polo mineiro de incentivo à suinocultura?

Além de oferecer oportunidades de aprendizado e capacitação por meio de seminários, ampliando as habilidades dos colaboradores de granjas e profissionais da área, feira facilita o acesso dos produtores rurais do interior mineiro às mais recentes tecnologias do agronegócio.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Suinfair, maior feira de suinocultura de Minas Gerais, acontece no Polo Mineiro de Incentivo à Suinocultura, situado no Vale do Piranga, uma área que se destaca nacionalmente pela sua produção suinícola. Esta região representa, aproximadamente, 35% do rebanho de suínos de Minas Gerais, produzindo anualmente cerca de 370 milhões de quilos de carne suína. O trabalho diário de levar alimento à mesa de diversas famílias faz com que mais de cinco mil empregos sejam gerados diretamente pela suinocultura, além das mais de trinta e cinco mil pessoas que trabalham indiretamente na área.

Com um histórico consolidado, a região foi oficialmente reconhecida como Polo Mineiro de Incentivo à Suinocultura por meio de legislação, o que fortalece ainda mais a cadeia produtiva local. Nesse contexto, a Suinfair surge como uma iniciativa voltada para as necessidades específicas dos suinocultores.

Além de oferecer oportunidades de aprendizado e capacitação por meio de seminários, ampliando as habilidades dos colaboradores de granjas e profissionais da área, a Suinfair facilita o acesso dos produtores rurais do interior mineiro às mais recentes tecnologias do agronegócio.

Desde equipamentos estruturais até grandes máquinas agrícolas e robôs, os suinocultores têm a chance de conhecer de perto as inovações do mercado e estabelecer contatos diretos com os fabricantes. Isso resulta na concretização de negócios baseados em condições justas, fomentando o crescimento dos produtores e incentivando a presença dos fornecedores na região.

A Suinfair é, portanto, um evento feito sob medida para a suinocultura, representando uma oportunidade única de aprendizado, networking e desenvolvimento para todos os envolvidos nesse importante segmento do agronegócio.

Fonte: Assessoria Suinfair
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Suínos / Peixes

PorkExpo Brasil & Latam 2024 abre inscrições para receber trabalhos científicos do mundo inteiro

Disputa científica tradicional da suinocultura vai distribuir R$ 6 mil em dinheiro e reconhecer as quatro pesquisas mais inovadoras da indústria da carne suína.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Inscrições para envio de trabalhos científicos à PorkExpo Brasil & Latam 2024 estão abertas. Esse é um convite conhecido da suinocultura internacional há mais de duas décadas. Encontro inovador, que debate de ponta a ponta a cadeia produtiva da suinocultura, vai confirmar mais uma vez a tradição de incentivar as pesquisas da indústria mundial da carne suína, com a Mostra de Trabalhos Científicos, que será realizada nos dias 23 e 24 de outubro, no Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention, em Foz do Iguaçu (PR).

O evento reúne o 12º Congresso Latino Americano de Suinocultura e o 2º Congresso Nacional Mulheres da Suinocultura, que seguem com as inscrições abertas aqui.

A 12ª edição convida pesquisadores e estudiosos para contribuir com seus conhecimentos e inovações. “Em cada edição da PorkExpo são recebidos ao menos 200 trabalhos”, exalta a CEO da PorkExpo Brasil & Latam 2024, Flávia Roppa

Neste ano, a premiação vai premiar quatro pesquisas científicas, sendo três referencias e um grande vencedor. O total da premiação chega a R$ 6 mil.

Flávia explica que os trabalhos devem abranger temas essenciais à atividade, como produção, sanidade, bem-estar animal, marketing da carne suína, economia, extensão rural, nutrição, reprodução, aproveitamento de resíduos e meio Ambiente, refletindo a amplitude e profundidade tecnológica que o setor apresenta a cada década que passa. “A PorkExpo apoia consistentemente o conhecimento por parte dos pesquisadores, professores, profissionais e estudantes, que buscam inovações para subsidiar a produção de campo, a indústria de processamento e o aumento do consumo da nossa carne pelos consumidores. Um propósito que ratificamos em duas décadas. E esperamos pela participação máxima desses estudiosos, do mundo inteiro”, enfatizou Flávia.

Inscrições

Os trabalhos precisam ser totalmente inéditos e entregues impreterivelmente até o dia 11 de agosto, podendo ser redigidos em Português, Inglês ou Espanhol. “Todos serão submetidos pelo site da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Os inscritos precisam informar o e-mail, telefone para contato e endereço completo de uma pessoa que vai ser a responsável pelo trabalho para futuros contatos com a organização do evento”, informa a CEO da PorkExpo.

Os interessados devem enviar os trabalhos formatados em duas páginas, em papel A4 (21 x 29,7 cm), digitados no Word para Windows, padrão 6.0 ou superior e salvos na extensão .doc, fonte dos textos em Arial, para o endereço: flavia@porkexpo.com.br. “Não serão aceitos trabalhos fora do padrão”, reforça Flávia.

Todas as informações referentes às inscrições e normas de redação podem ser consultadas clicando aqui. Os autores dos trabalhos avaliados pela Comissão Científica serão comunicados da sua aceitação ou não. “Participe e faça a diferença. Não perca a chance de participar desse movimento que define o amanhã da suinocultura. Junte-se aos líderes que estão construindo o futuro da indústria mundial de carnes”, convida Flávia, acrescentando: “Esperamos por sua ideia eficiente e inovadora”.

Fonte: Com informações da assessoria PorkExpo Brasil & Latam
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