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Embrapa e IDR-Paraná promovem curso de atualização em soja para assistência técnica do Paraná
O evento, dirigido a cerca de 100 profissionais da assistência técnica do IDR-Paraná, irá atualizar os conhecimentos sobre a produção de soja, a partir da adoção de boas práticas agrícolas.
A Embrapa Soja e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) promoverão o curso de atualização em manejo integrado de pragas, doenças, plantas daninhas e solos no sistema produtivo da soja, de 24 a 26 de outubro, na Embrapa Soja, em Londrina (PR). Na abertura do evento, a ser realizada neste dia 24, a partir das 8h, será lançada a publicação Resultados do manejo integrado de pragas da soja na safra 2022/2023 no Paraná.
O evento, dirigido a cerca de 100 profissionais da assistência técnica do IDR-Paraná, irá atualizar os conhecimentos sobre a produção de soja, a partir da adoção de boas práticas agrícolas. “Nosso objetivo é promover a capacitação continuada da assistência técnica do Paraná, fortalecendo as tomadas de decisão pautadas em critérios técnicos e ampliando a utilização de práticas conservacionistas”, explica o pesquisador da Embrapa Soja André Prando.
A realização conjunta desse evento, entre Embrapa e IDR-Paraná, vem sendo realizada há aproximadamente vários anos. “Buscamos apresentar informações qualificadas aos técnicos para que eles auxiliem os produtores nas tomadas de decisão, referentes a alguns dos principais temas que impactam a produção de soja”, diz o coordenador do projeto Grãos, do IDR-Paraná, Edivan Possamai.
A cada safra vêm sendo instaladas Unidades de Referência Tecnológica (URTs), em propriedades rurais de municípios assistidos pelo IDR- Paraná para se avaliar a adoção das boas práticas agrícolas (Manejo Integrado de Pragas, Manejo integrado de Doenças e Coinoculação). A partir da safra 23/24, o programa se amplia com a introdução de mais um protocolo: Manejo Integrado de Plantas Daninhas e manejo de solo. Durante o evento, a proposta é apresentar e validar a metodologia e os critérios que serão usados nos protocolos das Unidades de Referência Tecnológicas a serem implantadas na próxima safra.
Resultados obtidos
Com relação à coinoculação (bactérias Bradyrhizobium + Azospirillum), na safra 2022/23, os produtores do Paraná que adotaram a tecnologia obtiveram um aumento médio de produtividade de 8,22%. “Esse incremento é o equivalente a 4,7 sacas de soja. Isso significa, aos preços de hoje, um ganho de R$ 584,00 a mais, por hectare, com o uso desta tecnologia”, ressalta o pesquisador André Prando, da Embrapa Soja.
De acordo com Prando, um levantamento, realizado pelo projeto “Grãos Sustentáveis”, junto aos produtores paranaenses, identificou que o uso de inoculantes com as bactérias Bradyrhizobium, na safra 2022/23, foi de 70% nas lavouras paranaenses e que cerca de 26% dos produtores adotam a coinoculação. “Embora tenhamos muito a crescer, estamos comemorando este incremento na adoção desse bioinsumo, porque traz vantagens econômicas e ambientais”, diz o pesquisador.
O Manejo Integrado de Pragas (MIP-Soja) é outro exemplo de tecnologia adotada no Paraná que permite a redução em cerca de 50% no uso de inseticidas. As 1.639 lavouras acompanhadas, ao longo do projeto, conseguiram reduzir de 3,16 para 1,7 o número de aplicações de inseticidas, o equivalente a uma economia de 2 sacas de soja por hectare. “A diminuição no uso de químicos reduz a exposição dos aplicadores e promove uma agricultura mais sustentável, com menor custo e maior rendimento”, defende a pesquisadora da Embrapa Soja, Roberta Carnevalli.
Além disso, Edivan Possamai explica que foram monitoradas 1.315 lavouras, no Paraná, no que diz respeito ao manejo integrado de doenças. As propriedades assistidas reduziram o número de aplicação de fungicidas de 2,6 para 1,6, por hectare. “Esses números indicam uma economia de 1,5 saca de soja, por hectare, pelo redução no uso do produto químico. Além de promover uma agricultura mais sustentável do ponto de vista ambiental, o produtor é beneficiado em termos econômicos, por reduzir custo de produção”, explica Possamai.
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.
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Preços do milho seguem em alta no Brasil
Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.
Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.
Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.
Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.