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Eficiência na produção e comercialização da carne será discutida no Circuito Feicorte NFT em Campo Grande

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Nos dias 30 e 31 de julho, Campo Grande recebe uma etapa do Circuito Feicorte NFT 2013, evento que vem percorrendo as principais capitais pecuárias do Brasil, levando informação, conhecimento, tecnologias e oportunidades de negócios. O evento será no Centro de Exposições Albano Franco e em dois dias de workshop o tema “Eficiência na produção e na comercialização da carne” será discutido por grandes especialistas brasileiros. Os participantes do evento contam ainda com uma feira de negócios com a participação de mais de 30 empresas referências nos principais segmentos da pecuária.
A programação do workshop terá início com apresentação “Panorama mundial da produção de carne bovina” feita pelo coordenador de conteúdo do Circuito Feicorte, Luciano Roppa. Ele tratará das grandes transformações pelas quais deve passar a bovinocultura de corte nos próximos 10 anos, estabelecendo um comparativo com a avicultura e a suinocultura que estão mais avançadas na busca pela eficiência. “A palavra de ordem é produzir mais, melhor e com menos custos”, afirma Roppa, que defende que há um grande espaço na pecuária na busca por uma rentabilidade melhor com margens condizentes, o que se traduz principalmente no aumento do número de animais criados por hectare. Considerando que mais de 50% das pastagens brasileiras estão degradadas, para que seja possível aumentar a taxa de lotação para obter mais eficiência na atividade, o uso da tecnologia é fundamental”, ressalta.
As “Perspectivas da indústria de carne bovina brasileira” serão explanadas pelo Diretor-Executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), Fernando Sampaio, que tratará dos desafios competitivos por parte da indústria e o mercado internacional de carnes.
O engenheiro agrônomo Daniel Silva Pagotto, gerente comercial do Banco Original, tratará da “Influência do clima na pecuária”, abordando o efeito das variações climáticas sobre as pastagens e as estratégias de manejo mais adequadas, além das medidas para minimizar os impactos do clima em cada etapa da pecuária (cria, recria e engorda).
O Gerente Técnico – Unidade Zilmax da MSD Saúde Animal, Rodrigo S. Goulart apresentará a tecnologia Beta-agonista que traz melhorias no desempenho animal de forma sustentável em confinamento. “Diante das perspectivas de aumento da população global, espera-se que a produção animal eleve os índices de produtividade sem elevar os gastos com recursos ambientais, como água, energia e áreas de terra. A elevação dos índices de produtividade, como o crescimento das taxas de ganho de peso diário, peso de carcaça, juntamente com o menor gasto com recursos ambientais torna-se o sistema de produção enormemente sustentável. Nesse cenário, tecnologias utilizadas em confinamento como os beta-agonistas apresentam estas características”, adianta Gourlart. Serão mostrados exemplos de sucesso e resultados científicos do uso dessa tecnologia no Brasil e no mundo.
Na sequência, o Gerente Técnico Global de Bovinos de Corte da Nutron Alimentos, Pedro Veiga apresentará “Planos nutricionais durante a cria e recria e seu impacto na fase de terminação”. Ele falará de como a nutrição antes da entrada no confinamento influencia o desempenho e a eficiência dos animais confinados. “Abordarei desde a nutrição da vaca, já que tem grande influência sobre a formação do bezerro ainda na fase pré-natal, até a nutrição do bezerro e do garrote durante a recria e como diferentes planos nutricionais nessa fase afetam o que acontece com o boi no confinamento. Falarei também sobre ganho compensatório, ganho de carcaça, eficiência de crescimento, enfim, uma abordagem de toda a vida do animal até entrar no confinamento”, adianta Veiga.
“Bem-estar e Ética na produção de bovinos de corte”, um assunto que está cada vez mais em pauta, será abordado no evento por um dos maiores especialistas no Brasil: o professor da USP e Unesp, Mateus Paranhos, coordenador do Etco (Grupo de Estudos e Pesquisas em Etologia e Ecologia Animal, da Universidade Estadual de São Paulo – Jaboticabal, SP). “Foi no estado do Mato Grosso do Sul que desenvolvemos um dos trabalhos pioneiros relacionados à adoção de boas práticas de manejo para promover o bem-estar dos bovinos, nos anos 2000 e 2001, com resultados muito positivos. Esta iniciativa foi desenvolvida com um grupo de pecuaristas ligados a Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Novilho Precoce para atender a demanda do Programa Garantia de Origem, do Carrefour, e usamos os resultados desse trabalho até hoje como um bom exemplo das vantagens da aplicação das boas práticas de manejo nas rotinas das fazendas”, conta Paranhos.
O consultor Ocimar de Camargo Vilela terá a missão de esclarecer mitos e verdades a respeito das qualidades da carne bovina. “A pecuária é fundamental para o fornecimento de terras para solucionar todos os tipos de problemas no campo. A pecuária fornece terras para a maior produção de soja, maior produção de madeira e celulose, maior produção de milho, além da integração com todas essas culturas. Porém, a pecuária acaba sendo responsabilizada por todos os problemas de invasões e questões ambientais, como desmatamento, queimadas, monocultura, quando é a atividade que é a salvação para vários dos problemas, pois empresta terra para todo mundo”, pondera Villela.
 
Segundo dia de programação
No segundo dia, o primeiro assunto abordado será “A cria planejada – cruzamento dirigido”, por Alexandre Zadra, que tratará da cria pelo foco da genética. O palestrante destacará o uso das diversas raças para o aumento da eficiência da produção de carne e, consequentemente, do lucro, além de fazer uma comparação entre os sistemas de criação e engorda quanto aos resultados financeiros. “O MS apresenta biomas próprios para cria como o Pantanal e o bolsão, os quais servem de verdadeiras maternidades exportadoras de material genético a ser recriados nas áreas altas e engordados nos excepcionais confinamentos existentes no estado”, destaca Zadra.
Na sequência o diretor executivo da franquia de restaurantes Vermelho Grill, Eduardo Fornari dará a visão do restaurante a respeito da produção de carne de qualidade. O Vermelho Grill, que possui unidades em Campo Grande e Porto Alegre, tem uma proposta bastante diferenciada de controle do processo desde a produção até oferecer cortes a partir de um melhor aproveitamento da carcaça, informando no cardápio a origem dos animais.
Na outra ponta, a “Produção da carne de qualidade sob a visão do restaurante” será apresentada pelo, que tratará da relação do restaurante com o frigorífico, o fortalecimento do produtor como parceiro, a busca pelo produto ideal e o melhor aproveitamento da carcaça, tendo em vista um consumidor cada vez mais exigente. A “Produção da carne de qualidade sob a visão da indústria” será trazida pelo representante do Grupo Marfrig, Mauricio Manduca Ferreira, com os desafios de padronização e fluxo constante e ferramentas para conseguir essa qualidade.
O professor da Unicamp, Pedro Eduardo de Felício apresentará o conceito de "Carne de Alta Qualidade", produto especial no atendimento de mercados que remuneram de maneira bastante diferenciada os cortes da região dorso-lombar e pélvica da carcaça bovina. “Apresentarei o tem sido feito no país, em especial o Mato Grosso do Sul, para produzir uma carne que, mesmo não se encaixando no conceito de Alta Qualidade, em mais algum tempo chegue a oferecer garantia de boa qualidade organolética, ou em termos mais simples, qualidade "de mesa" para restaurantes e consumidores exigentes. Uma carne que, segundo os australianos, seja melhor do que a carne de consumo rotineiro e que, por isso mesmo, deve agregar valor em cerca de 30 kg desossada por bovino”, pontua Felício.
O consultor José Renato Silva falará sobre a eficiência produtiva e econômica na produção das pastagens para bovinos de corte. Formado pela Esalq/US, o palestrante participou da administração da Fazenda Figueira, em Londrina (OS) e realiza pesquisas nas áreas de Ciência Animal e Pastagens.
O Diretor da Unidade de Negócios – Bovinos da Phibro Animal Health, Danilo Grandini discutirá “Custo da desinformação tecnológica: foco recria e engorda”. “A ideia é reforçar o conceito de que a pecuária tem que incorporar o processo de ganho de eficiência passando pelo uso de tecnologia. A novidade está em confrontar o benefício da eficiência e o não uso de tecnologia pelo prisma do valor de venda do animal, ou seja, qual deveria ser o preço de venda para ‘anular’ a busca pela eficiência. Desta forma, fugimos do tradicional ‘o que ganho ao usar tecnologia’ para o que perco ao não usá-la”, acredita Grandini.
O presidente da Associação de Criadores de Novilho Precoce do MS, Alexandre Scaff Raffi fecha a programação do evento com a palestra “A carne é de qualidade, e agora?”.

Fonte: Ass. Imprensa da Feicorte

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Milho sofre queda de 8% na produção da segunda safra no Paraná

Expectativa atual é que sejam produzidas 13,5 milhões de toneladas nesta safra em uma área de 2,4 milhões de hectares. No campo, 10% das lavouras estão em condições ruins, 21% em condição mediana e 69% em condição boa.

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A produção do milho na segunda safra 2023/24 deve ter uma redução no Paraná. A expectativa atual é que sejam produzidas 13,5 milhões de toneladas nesta safra em uma área de 2,4 milhões de hectares, uma perda de 8% no volume comparativamente à expectativa inicial de produção, de 14,7 milhões de toneladas.

De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), o cenário ainda é desafiador para a safra. No campo, 10% das lavouras estão em condições ruins, 21% em condição mediana e 69% em condição boa. As informações constam no relatório da Previsão Subjetiva de Safra (PSS), divulgada na quinta-feira (25). “A colheita ainda não teve início e mais perdas podem ser registradas, a depender das condições climáticas”, ressalta o analista do Deral, Edmar Gervásio.

Fotos: Jaelson Lucas/AEN

Segundo ele, os preços estão estáveis com relação ao mês anterior, em parte reflexo de uma produção menor não somente no Paraná, mas no País como um todo.

Soja

A colheita dos 5,76 milhões de hectares de soja está praticamente encerrada e a expectativa é de que sejam produzidas 18,3 milhões de toneladas, 3,5 milhões de toneladas a menos do que o previsto nas estimativas iniciais.

Trigo

Estima-se uma retração de 19% na área de trigo colhida em relação a 2023, passando de 1,41 milhão de hectares para 1,14 milhão de hectares. A revisão com números similares, mas ainda menores, acontece em um momento de preços em torno de R$ 65 na cotação do dia 24 de abril, uma pequena valorização em relação ao último dia útil de março, quando a saca era cotada em torno de R$ 64. “Os preços internos tiveram pouca influência da valorização das cotações internacionais observada na última semana e do dólar mais valorizado no último mês e, consequentemente, não atingiram um patamar suficiente para reanimar e mudar o posicionamento dos produtores de trigo”, diz o engenheiro agrônomo do Deral Carlos Hugo Godinho.

Da área projetada, 5% já está semeada e os trabalhos ocorreram em boas condições. A semeadura continuará a ocorrer na neutralidade do Oceano Pacífico, mas durante o desenvolvimento da cultura é provável a volta do La Niña. Nesse caso aumenta o risco de seca e geada e diminui o risco de chuvas na colheita. Se o Estado sair ileso da transição entre os fenômenos, a produção de trigo pode superar a do ano anterior, com as produtividades compensando a redução de área.

Atualmente, projeta-se uma safra de 3,8 milhões de toneladas para 2024, 4% superior às 3,6 milhões de toneladas obtidas em 2023.

Com as novas revisões, a expectativa é de que o Paraná produza, no total, aproximadamente 40,38 milhões de toneladas de grãos na safra 2023/24.

Feijão

Com 9% da área da segunda safra de feijão colhida e 35% das lavouras a campo já em maturação, o Deral estima uma produção recorde dessa cultura no Paraná.

Apesar dos temores dos produtores de feijão pelas lavouras mais tardias, especialmente em função da qualidade, o volume esperado é de 774 mil toneladas em uma área recorde de 402 mil hectares, 36% superior à da segunda safra 2022/2023. De acordo com os técnicos, a colheita está ocorrendo bem e as últimas chuvas melhoraram o aspecto das lavouras. “É uma produção recorde para a segunda safra e, que se confirmada, deve ser uma das maiores produções de feijão do Estado”, explica Marcelo Garrido, chefe do Deral.

Olericultura

De acordo com o Deral, 93% da área de 10,7 mil hectares da segunda safra de batata está plantada, e a colheita chegou a 26% nesta semana. A produção estimada é de 334,5 mil toneladas, 1,2% menor que a média prevista no início do ciclo, segundo o engenheiro agrônomo Paulo Andrade. No atacado, a saca de 25kg da batata comum especial lavada foi cotada a R$ 100,00, uma queda de 16,7% em uma quinzena.

O tomate da primeira safra teve a área total reavaliada para 2,5 mil hectares, principalmente por conta da revisão de 75 hectares na região de Londrina. Estima-se que sejam produzidas 145,6 mil toneladas. Na segunda safra, no último mês, houve uma evolução de 8% na área plantada e de 22% na área colhida. Devem ser produzidas 106,2 mil toneladas em 1,6 mil hectares. Quanto aos preços no atacado, a caixa de 20kg do tomate longa vida teve preço arrefecido em 18,8% no mesmo período.

Fonte: Com AEN-PR
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A revolução das soluções baseadas na natureza

A necessidade das empresas compensarem suas emissões, combinada à garantia de integridade e qualidade dos projetos NBS, deve resultar em um mercado promissor e no provável aumento dos valores dos créditos de carbono, que já proporcionam um retorno atrativo quando comparado a outras atividades econômicas, especialmente a pecuária extensiva em pastagens degradadas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

“Hell de Janeiro”. A sensação térmica recorde de 62,3ºC registrada em uma estação do Rio de Janeiro durante a terceira onda de calor de 2024 gerou uma série de memes e muito desconforto, para dizer o mínimo. De acordo com um estudo liderado pela UFRJ, 48 mil pessoas morreram por ondas de calor entre 2000 e 2018 no Brasil. No ano passado, nove ondas de calor assolaram o país, num total de 65 dias com temperaturas muito acima da média histórica – até os anos 1990, eram sete dias em média de calor atípico, segundo dados do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE).

Definitivamente, as mudanças climáticas são a principal ameaça que a humanidade enfrenta. No último ano, a temperatura global esteve muito próxima do 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais, marco limite do acordo de Paris, e para que não seja ultrapassado esse limiar as emissões de gases de efeito estufa devem ser reduzidas em 43% até 2030 (em relação a 2019), conforme a ONU. Para atingir essa meta ousada são necessárias diversas estratégias e atores, e contar com o engajamento das empresas para a redução e compensação das suas emissões.

As soluções baseadas na natureza (NBS, na sigla em inglês) podem proporcionar mais de um terço das reduções de emissões necessárias até 2030, de acordo com um estudo da The Nature Conservancy (TNC). É o caso de projetos de conservação e restauração florestal, e de manejo de terras agrícolas. Essas soluções não apenas ajudam a enfrentar as mudanças climáticas, mas também podem melhorar a saúde do solo, conservar e aumentar a biodiversidade e equilibrar o ciclo hidrológico, além de promover o desenvolvimento social de comunidades tradicionais.

Segundo o estudo da TNC, os projetos do tipo REDD+ (Reduções de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação) podem evitar a emissão de aproximadamente 3 GtCO2e (bilhões de toneladas equivalentes de dióxido de carbono) com a conservação de florestas nativas. Enquanto os projetos do tipo ARR (Afforestation, Reforestation and Revegetation) podem remover cerca de 1,6 GtCO2e da atmosfera com a restauração florestal. Já os projetos de ALM (Agricultural Land Management) podem garantir que mais de 5 GtCO2e sejam compensados com a adoção de boas práticas e tecnologias na agricultura e na pecuária. Os recursos financeiros para esses projetos vêm do mercado de carbono, onde empresas e governos do mundo inteiro estão estabelecendo metas de carbono zero (net zero) e regulamentações.

Mas, para que esse mercado atinja todo o seu potencial, é preciso garantir a qualidade e integridade dos créditos de carbono, gerados de acordo com padrões robustos e reconhecidos. Os projetos NBS precisam ter adicionalidade e monitoramento para assegurar o cumprimento de seus objetivos e proporcionar benefícios para o clima, para as comunidades e para a biodiversidade por um período mínimo de 40 anos. Os órgãos certificadores do mercado voluntário de carbono, como a Verra, têm buscado constantemente o aperfeiçoamento de suas metodologias para garantir a consistência dos projetos e a confiança do mercado.

A integridade e qualidade dos projetos estão ligadas à transparência, rastreabilidade e segurança. Tecnologias avançadas, como drones com sensores LiDAR e inteligência artificial, são importantes para aumentar a transparência e acurácia na mensuração do carbono e no monitoramento da biodiversidade e da degradação florestal. Tecnologias sociais, incluindo aplicativos de monitoramento ambiental comunitário e mecanismos de resolução de conflitos e geração de renda, fomentam a gestão colaborativa e a participação ativa em projetos NBS – as ações sociais são essenciais para assegurar a segurança e eficácia dos projetos no longo prazo, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida.

A necessidade das empresas compensarem suas emissões, combinada à garantia de integridade e qualidade dos projetos NBS, deve resultar em um mercado promissor e no provável aumento dos valores dos créditos de carbono, que já proporcionam um retorno atrativo quando comparado a outras atividades econômicas, especialmente a pecuária extensiva em pastagens degradadas. De acordo com um estudo da McKinsey, a demanda pelos créditos aumentará 15 vezes ou mais até 2030 e até 100 vezes até 2050, fazendo esse mercado saltar de US$1 bilhão em 2021 para US$50 a 100 bilhões até o final desta década.

Neste cenário, o Brasil possui uma posição promissora: 15% do potencial global de compensação de carbono por meio de soluções baseadas na natureza concentra-se em seu território, o equivalente a quase 2 GtCO2e – e apenas 1% dessa capacidade é aproveitada atualmente. Para que o país possa se beneficiar desse potencial de crescimento, faz-se necessário também a formação de pessoal capacitado para atender o aumento da demanda. Hoje o mercado já está carente de profissionais tanto na área de desenvolvimento de projetos NBS, quanto na área de auditoria por parte dos órgãos de verificação e validação dos projetos, bem como na área de sustentabilidade dentro das empresas.

Cobrir essas lacunas é essencial para termos condições de descarbonizar a economia, com agricultura e pecuária regenerativas e baseadas na floresta em pé, consolidando o Brasil como uma potência mundial em sustentabilidade. Esta é a revolução das Soluções Baseadas na Natureza.

Fonte: Por Danilo Roberti Alves de Almeida, engenheiro florestal, mestre em Ciências de Florestas Tropicais e doutor em Recursos Florestais.
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Monitoramento agrícola aponta que condições climáticas favorecem desenvolvimento do milho 2ª safra

Plantio antecipado do milho segunda safra, junto com boas condições climáticas, resultou em um crescimento vegetativo acima da média em várias regiões, exceto no Oeste paranaense.

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Foto: Bing

Dados do Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na quinta-feira (25), apontam que as chuvas que ocorreram nas primeiras semanas de abril foram suficientes para o desenvolvimento do milho segunda safra na maioria das regiões produtoras.

O estudo apresenta a análise das condições agroclimáticas e de imagens de satélite dos cultivos de verão da safra 2023/2024 e, nesta edição, mostra que os maiores volumes de precipitações deram-se em áreas dos estados do Pará e do Maranhão, com prejuízos nas operações de colheita e de logística da soja. No Rio Grande do Sul, o excedente hídrico causou danos pontuais às lavouras, mas, no geral, favoreceu a manutenção do armazenamento hídrico no solo.

O Boletim revela ainda que os menores volumes de chuva foram registrados em áreas do Centro-Sul e Centro-Norte da Bahia, do Norte de Minas Gerais e do Centro de São Paulo, causando restrição hídrica às lavouras, principalmente, devido às chuvas irregulares e às temperaturas elevadas. No Sudoeste de Mato Grosso do Sul, a umidade no solo restringiu parcialmente o desenvolvimento do milho segunda safra.

Os gráficos de evolução do índice de vegetação (IV) das principais regiões produtoras de milho segunda safra apresentam a emergência avançada na atual safra, devido à antecipação na semeadura. Esse adiantamento, associado às condições climáticas favoráveis, na maioria das regiões, têm resultado na evolução do IV acima da safra anterior e da média histórica. No Matopiba (que engloba os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), o IV da safra atual está evoluindo próximo da média. Contudo, no oeste paranaense, houve uma redução do IV, devido às condições climáticas adversas em período anteriores ao monitoramento.

O BMA é um estudo publicado mensalmente, resultado da colaboração entre Conab, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam), além de agentes colaboradores que contribuem com dados pesquisados em campo.

Fonte: Assessoria Conab
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