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É hora de acelerar a agenda ESG nas organizações para o bem das pessoas, do planeta e dos negócios

É preciso ser protagonista da conscientização, sensibilização e mobilização em torno de um propósito que reforça a implementação de medidas para que possamos viver em equilíbrio com o planeta.

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Grazielle Parenti / Divulgação

Artigo escrito por: Grazielle Parenti é vice-presidente Global de Relações Institucionais e Sustentabilidade da BRF

Existe uma grande questão colocada hoje no mundo corporativo, como é possível acelerar o desenvolvimento sustentável com a preservação dos recursos naturais, e o quanto podemos atuar de forma regenerativa e devolver mais e melhor ao meio ambiente. Tenho observado em eventos e em conversas com executivos não só da área de sustentabilidade que essa agenda hoje não é mais uma escolha, mas sim virou mandatória, quase uma “licença social” para continuar operando. Não tenho dúvidas de que estamos, todos nós, nos movimentando para essa direção. Um relatório de 2019 da McKinsey, o “Global Energy Perspective 2019”, aponta que o consumo de eletricidade irá dobrar até 2050, contudo, as energias renováveis vão representar mais de 50% da geração até 2035. As emissões de carbono também terão uma redução de 20% em 2035, seguido de um novo declínio de 14% em 2050.

Na nossa jornada de sustentabilidade, que começou há mais de 10 anos, chegamos a um marco muito importante. A BRF se comprometeu a ser Net Zero em emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2040, tanto em suas operações como em sua cadeia produtiva. Vamos implementadar ações para reduzir, até 2030, 35% das emissões diretas geradas pelas operações da empresa (Escopo 1) e indiretas originadas pelo consumo de energia elétrica ou térmica (Escopo 2) e 12,3% das emissões indiretas e que não pertencem à Companhia (Escopo 3), além de neutralizar emissões residuais até 2040. Para atingir as metas, identificamos um conjunto de iniciativas em quatro frentes prioritárias para nossa cadeia de valor, que incluem a compra sustentável de grãos, fomento à agricultura de baixo carbono, aumento do uso energia renovável e incremento da eficiência operacional.

Também entendo que uma das principais responsabilidades e prioridades das empresas é promover o uso adequado de água e de energia utilizadas em suas operações, tornando toda a cadeia mais eficiente, trabalhar o consumo consciente e proteger a fonte delas. Em relação à gestão da água, na BRF, adotamos medidas de monitoramento e avaliação de risco e vulnerabilidade hídrica para, assim, planejar ações preventivas e corretivas. Temos como meta reduzir em 13% o indicador de consumo de água até 2025. Para conseguir alcançá-la, estabelecemos práticas, como as medições e gerenciamento diário do consumo em nossos processos produtivos, trazendo tecnologia para precisão e rapidez na tomada de decisões. Além disso, privilegiamos o reuso da água, para evitar nova retirada do recurso do meio ambiente. São iniciativas como estas que nos permitem agir de forma responsável e manter nossos compromissos viáveis.

Para a uso consciente de energia em nossas operações, contamos com o Programa de Excelência Energética BRF, que estabelece indicadores de desempenho e monitora o consumo de energia nos diferentes processos produtivos. Além disso, o programa implementa ações e iniciativas que visam a redução de consumo e o uso eficiente de energia. Para se ter uma ideia, mais de 90% da energia consumida pela BRF nos últimos anos foi originária de fontes renováveis. Isso reforça o nosso compromisso com o uso prioritário de fontes de energia menos intensivas em carbono: até 2030, vamos aumentar para 50% a energia elétrica autoproduzida pela BRF a partir de fontes renováveis.

Uma nova palavra tem sido muito falada atualmente, “inovabilidade” e ela junta inovação e sustentabilidade, cada dia elas se entrelaçam mais, pois para responder aos desafios de preservação e produção, a tecnologia tem papel fundamental.  Por isso, a adoção de linhas anuais de investimentos para a transformação digital nos coloca em uma posição de liderança na agenda ESG. Nós estabelecemos a padronização de procedimentos de controle de temperatura dos túneis de congelamento que são grandes consumidores de energia em nossos processos, implantamos controles automáticos e variáveis de equipamentos de ar comprimido e atualizamos a tecnologia de iluminação nas fábricas para o sistema LED. E vale destacar também que atuamos junto aos produtores integrados e nas regiões onde estamos presentes para apoiar o uso de novas tecnologias para otimização de recursos. Firmamos um convênio com o Banco do Brasil, que disponibilizará R$ 200 milhões em limites de crédito para financiar investimentos na instalação de painéis de energia solar nas granjas dos integrados. Com essa parceria, será possível auxiliar na escolha dos melhores equipamentos para garantir que os painéis solares tenham certificação e manutenção adequada. Para o próximo ano, a expectativa é que a iniciativa alcance a marca de 700 instalações. Acreditamos que esse movimento deve contribuir para a estimular a adoção de energias renováveis pelas comunidades rurais, porque acreditamos que é essencial ter todos os elos da cadeia de produção e consumo trabalhando na mesma direção.

Atuar pelo desenvolvimento sustentável é, antes de mais nada, lembrar do significado das três letras do ESG, proteger o meio ambiente e fazer uso racional dos recursos naturais, mobilizar não somente as pessoas da empresa, mas também as pessoas da cadeia de suprimentos e consumo e dar visibilidade e transparência das ações realizadas através da governança. É preciso ser protagonista da conscientização, sensibilização e mobilização em torno de um propósito que reforça a implementação de medidas para que possamos viver em equilíbrio com o planeta.

Fonte: Assessoria

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Sindiavipar critica decisão do STF sobre desoneração da folha de pagamento

Sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

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Foto: Jonas Oliveira

O Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) manifestou, nesta sexta-feira (26), sua preocupação diante da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país.

Anteriormente, esta medida havia sido aprovada pelo Congresso Nacional com ampla maioria de votos.

De acordo com o Sindiavipar, a decisão do STF responde a um pedido do governo federal e pode impactar negativamente o emprego, elevar os custos de produção, agravar a inflação e acentuar a insegurança jurídica no país.

Diante disso, o sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

Confira a nota na íntegra: 

É com extrema preocupação e profunda decepção que o Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) recebe a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país, que havia sido duplamente referendada pelo Congresso Nacional por esmagadora maioria de votos dentro do mais transparente processo democrático.

Além de ferir o princípio constitucional da equidade dos três poderes, a lamentável medida, que atende inoportuno pedido do governo federal, expõe mais uma intromissão indevida do STF em atribuições que são exclusivas do legislativo, com potencial para levar à demissão milhões de trabalhadores, restringir novas contratações, elevar os custos de produção com forte impacto inflacionário e aumentar a insegurança jurídica do Brasil, fator que já vem desestimulando novos investimentos na economia e travando o crescimento nacional.

O Sindiavipar espera que os senadores e deputados federais, representantes legítimos dos interesses e das aspirações da população brasileira, tomem as necessárias e urgentes providências para derrubar o ato infeliz do ministro do STF e restaurar a vontade soberana do Parlamento, evitando um grave retrocesso que trará desastrosos prejuízos econômicos e sociais para o país.

Sindiavipar

Curitiba, 26 de abril de 2024

Fonte: O Presente Rural
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Com presença de autoridades, 89ª ExpoZebu será aberta oficialmente neste sábado

Expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

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Foto: Divulgação/ABCZ

Será aberta oficialmente neste sábado (27), a 89ª ExpoZebu – Genética Além das Fronteiras. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Gabriel Garcia Cid, fará a abertura da solenidade às 10 horas no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG).

Confirmaram presença no evento o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o governador do Ceará, Elmano de Freitas, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart.

A expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

A ExpoZebu deste ano ressalta a força da cadeia produtiva da carne e do leite destacando avanços da genética zebuína, a relevância dos subprodutos da pecuária, trazendo ampla gama de produtos e serviços especializados.

Além disso, evidencia para criadores, investidores, profissionais do setor, estudantes e toda a comunidade as mais recentes técnicas de produção, manejo de rebanhos, nutrição animal, inovação tecnológica e oportunidades de negócios, apresentando muito mais do que uma exposição de gado.

Esta edição conta com 2.520 animais que participarão dos julgamentos entre os dias 28 e abril a 4 de maio. A programação também inclui o 2º Congresso Mundial de Criadores de Zebu (Comcebu), o 44º Torneio Leiteiro, 38 leilões, 8 shoppings de animais, palestras educativas, workshops práticos, demonstrações ao vivo voltadas ao impulsionamento da eficiência e produtividade porteira adentro.

Além disso, atrações para todos os públicos como a tradicional Feira de Gastronomia e Alimentos de Minas, a 39º Mostra do Museu do Zebu e shows, o que contribui para a movimentação da economia com geração de 4.200 empregos diretos e indiretos.

O Parque Fernando Costa estará aberto para visitação durante os dias de feira das 7h30 às 22h. Especialmente neste sábado, os visitantes poderão degustar pipoca e algodão doce gratuitamente no período da manhã.

A ‘89ª ExpoZebu – Genética Além das fronteiras’ é uma realização da ABCZ, com patrocínio de Cervejaria Petrópolis – Itaipava, Neogen, Banco do Brasil, Cachaça 51: uma boa ideia, Sistema CNA/Senar, Programa leilões, Chevrolet, SETPAR empreendimentos e Caixa – Governo Federal e apoio de Geneal, Sicoob Credileite, Prefeitura de Uberaba – Geoparque, Sindicato Rural de Uberaba e Fazu.

Fonte: Assessoria ABCZ
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ABCZ lança campanha para valorização do produtor rural e da produção de carne e leite

Vídeos educativos serão exibidos em painéis no Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu.

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A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) inicia a 89ª ExpoZebu, maior feira de pecuária zebuína do mundo, uma campanha de valorização do produtor rural e da produção de carne e leite. Trata-se de vídeos educativos com informações importantes sobre o setor.

‘Conhecer para Admirar’ é uma série de 3 episódios com histórias de personagens que tiveram as vidas transformadas pelo agronegócio. A ABCZ também divulgará dois vídeos educativos evidenciando os benefícios da carne e do leite.  “Nós precisamos ampliar o diálogo com a população para combater informações equivocadas sobre a pecuária e agronegócio. Por isso, na campanha, mostraremos exemplo de trabalho e superação na produção rural, além dos benefícios da carne e do leite: empregos gerados, produtos e subprodutos, e principalmente as qualidades nutricionais indispensáveis para a nossa saúde. Tudo isso é fruto do melhoramento genético”, destaca o presidente da ABCZ, Gabriel Garcia Cid.

O trabalho desenvolvido pela ABCZ contribuiu para o desenvolvimento da genética no país. Entidade ligada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a ABCZ é responsável pelos registros de animais zebuínos no Brasil. Ao longo de seus 105 anos, a associação já registrou cerca de 23 milhões de animais. E esse progresso genético levou o Brasil ao topo do ranking de exportadores de carne bovina.

Os vídeos serão lançados nesta sexta-feira (26), durante reunião da Frente das Associações de Bovinos do Brasil (FABB). Em seguida, serão publicados nas redes sociais da ABCZ e serão divulgados nos telões do Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu, por onde passam cerca de 400 mil pessoas.

Fonte: Assessoria ABCZ
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CBNA – Cong. Tec.

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