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Notícias Editorial

Duas suinoculturas

A diferença marcante entre os produtores de suínos no Nordeste destaca a necessidade de abordagens flexíveis para o desenvolvimento da suinocultura na região.

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Fotos: Divulgação

A produção de suínos no Nordeste do Brasil é marcada por uma notável diversidade, com uma grande disparidade entre os produtores altamente tecnificados e aqueles que adotam métodos mais rústicos e têm acesso limitado a recursos. Essa variedade de abordagens reflete as complexas realidades econômicas, sociais e ambientais da região.

Alguns produtores de suínos no Nordeste possuem práticas altamente tecnificadas e modernas em suas importações. Isso inclui o uso de instalações controladas, como galpões climatizados, sistemas automatizados de alimentação e monitoramento constante da saúde dos animais. Esses produtores investem em genética de alto desempenho, buscando melhorias na produtividade e na qualidade da carne suína. No entanto, enfrentam desafios como o custo elevado de investimento e a manutenção complexa desses sistemas em um ambiente exposto a desafios climáticos e de infraestrutura.

Por outro lado, a maioria dos produtores de suínos no Nordeste ainda opera de maneira mais rústica. Esses produtores muitas vezes mantêm os suínos em sistemas de criação extensiva ou semiextensiva, onde os animais têm acesso a áreas externas, como pastagens. Como as instalações podem ser simples, o manejo é frequentemente baseado na experiência tradicional. No entanto, eles enfrentam desafios relacionados à limitações de recursos, como financeiros, tecnológicos e de capacitação técnica, resultando em baixa produtividade e qualidade inconsistente da carne suína. Além disso, os sistemas rústicos podem apresentar desafios de bem-estar animal e saúde.

A diferença marcante entre os produtores de suínos no Nordeste destaca a necessidade de abordagens flexíveis para o desenvolvimento da suinocultura na região. Isso inclui a oferta de assistência técnica e treinamento para produtores rústicos, promovendo práticas mais sustentáveis e produtivas. Políticas públicas e iniciativas de apoio financeiro também podem ser fundamentais para melhorar a infraestrutura e promover a adoção de tecnologia entre os pequenos produtores.

A diversidade na produção de suínos no Nordeste representa tanto desafios quanto oportunidades. O desenvolvimento sustentável da suinocultura na região requer um equilíbrio cuidadoso entre a incorporação de tecnologia e a preservação das práticas tradicionais, de modo a melhorar a qualidade de vida dos produtores e a contribuição dessa atividade para a economia regional e brasileira.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor suinícola acesse gratuitamente a edição digital de Suínos. Boa leitura!

Fonte: Por Giuliano De Luca, jornalista, editor-chefe do O Presente Rural

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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos

Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo. 

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Foto: Geraldo Bubniak

A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.

Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.

Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.

A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022

De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023. 

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Foto: Rodrigo Félix Leal

As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.

De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.

Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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Preços do milho seguem em alta no Brasil

Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.

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Foto: Gilson Abreu

Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.

Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.

Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.

Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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