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Dos nove ítens essenciais para a sobrevivência humana na terra, seis já foram sobrecarregados

Nas últimas semanas, diversos tornados, ciclones, chuvas torrenciais e alagamentos inundaram os noticiários nacionais e desta vez, será a forte onda de calor.

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Foto: Divulgação/FreePik

A Terra enfrenta uma crise ambiental sem precedentes, com seis dos nove limites planetários fundamentais para a sobrevivência do nosso planeta já ultrapassados. Não por acaso, esta será uma das semanas mais quentes em todo o Brasil, com as temperaturas batendo a casa dos 40ºC. Nas últimas semanas, diversos tornados, ciclones, chuvas torrenciais e alagamentos inundaram os noticiários nacionais e desta vez, será a forte onda de calor. Segundo especialistas, se a humanidade não mudar o padrão de comportamento, notícias como essas serão cada vez mais comuns e corriqueiras.

PhD em Ecologia e Recursos Naturais, professor e membro do Painel Governamental sobre Mudanças Climáticas da ONU, Carlos Sanquetta: “Já estamos vivenciando alterações drásticas nos ecossistemas (…). Se não agirmos, o mundo se tornará mais vulnerável e perigoso” – Foto: Divulgação

Para o PhD em Ecologia e Recursos Naturais, professor e membro do Painel Governamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), Carlos Sanquetta, o comportamento atual do ser humano, como o uso predatório de recursos naturais, além do descumprimento das leis ambientais e do consumo excessivo, desempenha um papel crítico para uma crise ambiental. “Já estamos vivenciando alterações drásticas nos ecossistemas, perda de biodiversidade, contaminação e fenômenos climáticos extremos. Se não agirmos, o mundo se tornará mais vulnerável e perigoso”, reforça o especialista.

Dados inéditos divulgados na recentemente na revista Science Advances, mostram um estudo realizado pela Universidade de Copenhague, na Dinamarca, e que apresenta, pela primeira vez, métricas para todos os limites planetários conhecidos. Entre os nove limites planetários que desempenham um papel vital na saúde da Terra, estão: perda da biodiversidade e extinções, mudanças climáticas, ciclos biogeoquímicos, abusos no uso da terra, acidificação dos oceanos, mudanças no uso da água doce, degradação da camada de ozônio estratosférica, carregamento de aerossóis para a atmosfera e poluição química.

Segundo o especialista, ainda não foram extrapolados pelos humanos somente a acidificação dos oceanos, o esgotamento do ozônio estratosférico e a carga de aerossol estratosférico. Isso não significa que os oceanos e nem que a camada de ozônio estão a salvo. Esse alarmante cenário levanta questões cruciais sobre como chegamos aqui e o que podemos fazer para reverter essa tendência perigosa. ”O quadro só pode ser revertido com um esforço coletivo que envolva governos, organizações da sociedade civil, instituições acadêmicas e o setor empresarial, desde indivíduos até nações inteiras” pontua.

De acordo com Sanquetta, o crédito de carbono pode ser uma ferramenta valiosa para a redução das emissões de gases de efeito estufa e a promoção de benefícios sociais e ambientais. Além disso, transições para energias renováveis, uso responsável de recursos e estímulo ao transporte sustentável são passos que a humanidade pode dar. “A Terra está à beira de uma crise ambiental que exige ação imediata e coordenada. Proteger nosso planeta e garantir um futuro sustentável depende das escolhas que fazemos hoje. O especialista nos lembra que a reversão dessa tendência preocupante é possível, desde que todos, indivíduos e governos, assumam a responsabilidade de cuidar do nosso único lar”, reafirma Sanquetta.

Fonte: Assessoria professor Carlos Sanquetta
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Notícias Exportações brasileiras

Cinco países abrem mercado para suínos vivos do Brasil

Trata-se da segunda grande abertura comercial na UEEA para produtos agrícolas brasileiros em menos de 10 meses.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Os cinco países que compõem a União Econômica Eurasiática (UEEA) – Rússia, Belarus, Armênia, Cazaquistão e Quirguistão – abriram seus mercados para a exportação brasileira de suínos vivos. Esta decisão marca a segunda grande abertura comercial para produtos agrícolas do Brasil na UEEA em menos de 10 meses.

A autorização para exportar suínos vivos segue uma série de iniciativas bem-sucedidas, incluindo a permissão concedida em setembro de 2023 para exportar bovinos vivos para os países membros da União. Essas conquistas resultam de esforços coordenados entre representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o apoio da Embaixada do Brasil na Rússia, fortalecendo os laços comerciais entre o Brasil e os países da UEEA.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura, em 2023, o Brasil exportou mais de US$ 1,2 bilhão em produtos do agronegócio para a UEEA, incluindo produtos soja em grãos, carne bovina, café verde e açúcar bruto. Esses números refletem a importância crescente das exportações agrícolas brasileiras para a região e a confiança dos países da UEEA na qualidade e competitividade dos produtos brasileiros.

Com essa nova conquista, o agronegócio brasileiro alcança sua 39ª abertura de mercado em 24 países somente neste ano, totalizando 117 aberturas em 50 países desde 2023.

Fonte: Com informações do Mapa
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Notícias Ações de conscientização

Mês da Saúde Animal tem como enfoque ações do Serviço Veterinário Oficial e saúde única

Ao longo do mês serão realizadas ações entre o Mapa e organizações públicas e privadas em saúde animal com apresentações de informações relevantes para a sociedade e pecuaristas sobre produção animal segura, sustentável e para a segurança dos alimentos.   

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Durante o mês de maio é realizada a Campanha Nacional do Mês da Saúde Animal com o intuito de promover e fomentar ações de conscientização, engajamento e prevenção de doenças voltadas para a produção animal brasileira. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) declarou o mês de maio como o Mês da Saúde Animal em 2023 por meio da portaria nº 583. A primeira campanha é realizada neste ano com a temática “Saúde Animal – É Saúde para Todos”.  

Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro destaca que rebanhos saudáveis são fundamentais para a garantia de produção de alimentos de qualidade para o mercado interno e externo, além de geração de emprego e renda. “Não se pode separar a saúde humana, o meio ambiente e a saúde animal. Integrando as ações em uma só saúde, todos são beneficiados”, disse.   

Ao longo do mês serão realizadas ações entre o Mapa e organizações públicas e privadas em saúde animal com apresentações de informações relevantes para a sociedade e pecuaristas sobre produção animal segura, sustentável e para a segurança dos alimentos.   

A ação é promovida pelo Departamento de Saúde Animal (DSA) da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). Para o secretário Carlos Goulart, trata-se de uma medida de grande importância para aproximar cada vez mais a população e o Serviço Veterinário Oficial (SVO), informando sobre o seu papel como promotor de rebanhos saudáveis, permitindo, desta forma, a geração de alimentos seguros e o acesso dos produtos brasileiros aos mercados interno e externo.  

Neste ano, a campanha tem como foco o Papel dos SVOs na garantia da saúde animal e ações em saúde única, que considera a saúde humana, animal e vegetal como interdependentes e vinculadas à saúde dos ecossistemas em que existem.   

A Campanha tem quatros estratégias principais: conscientizar e incentivar os pecuaristas na atualização anual de cadastros de seus rebanhos, pois contribui para a prevenção de doenças; Promoção sobre o papel dos SVOs sobre boas práticas sanitárias na produção animal, conscientização para identificação e notificação a suspeitas de enfermidades; e o trabalho realizado pelos governos federal e estadual na garantia da saúde dos rebanhos.   

Os SVOs trabalham na garantia da qualidade sanitária, monitoramento, controle e erradicação de doenças dos animais de produção, terrestres e aquáticos e, da ambiência dos campos brasileiros, criada pela parceria com os produtores rurais. Essa ambiência abre portas para o consumo interno seguro e, para as exportações de animais e produtos de origem animal. Regulamentam e controlam o trânsito nacional e internacional de animais e produtos de origem animal, sobre o uso de prudente de antimicrobianos na medicina veterinária. Além de regulamentar, acompanhar e certificar a condição sanitária de propriedades e áreas livres de doenças animais, facilitando assim a abertura de mercados para exportação dos produtos pecuários nacionais.

Em ação e no mês que se comemora o cuidado com a saúde animal, o ministro Fávaro anunciou na última quinta-feira (2) que os todos os estados brasileiros estão livres de febre aftosa sem vacinação. No mês de abril foram intensificadas as ações para a vacinação dos rebanhos bovinos que faz parte do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PE-PNEFA).   

Produção animal

Para o ano de 2024, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revela que a expectativa é de aumento na produção de carne bovina, suína e frango com 30,88 milhões de toneladas neste ano. Destes, 21,12 milhões de toneladas serão destinados ao mercado interno e 9,85 milhões de toneladas devem ser exportadas.    

De acordo com dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) em 2023 o Brasil exportou oito milhões de toneladas de carnes somando mais de US$ 23,51 bilhões.     

Desde 2023 foram abertos novos mercados de carne bovina e suína para o México e República Dominicana, além de carne bovina enlatada para o Japão e carne bovina processada para Singapura. Aves na Argélia, Butão, Israel, El Salvador, Polinésia Francesa e Vanuatu.  

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Chuvas no Rio Grande do Sul devem causar alta de preços de alimentos, diz Fecomércio

Há o risco de perda de produtos e impacto no transporte de mercadorias. Entre os produtos que devem ter os preços afetados estão, de acordo com a entidade, os derivados de leite e o arroz.

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Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil

As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o final de abril devem levar a uma alta dos preços dos alimentos, prevê a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP). Segundo a entidade, há o risco tanto de perda de produtos como também impactos no transporte de mercadorias.

Entre os produtos que devem ter os preços afetados estão, de acordo com a Fecomércio, os derivados de leite e o arroz. “O Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz do país, e embora pouco mais de 80% da safra tenha sido colhida, ainda não dá para saber se os estoques foram atingidos ou quanto da parcela restante foi perdida”, diz a nota da federação.

Os alagamentos e os danos à infraestrutura do estado podem, segundo a entidade, afetar a logística do transporte de arroz e de frutas tradicionais da região, como uva, pêssego e maçã. “A criação de gado para produção de leite, que deve ser impactada com a perda de vacas e pasto, além da ingestão, por esses animais, de água sem qualidade, em razão das condições atuais do local”, acrescenta a análise divulgada pela federação.

Apesar de enfatizar que os problemas devem afetar o abastecimentos de alimentos, a Fecomércio estima danos sistêmicos causados pelas chuvas. “A tragédia de Brumadinho, menor e mais localizada, provocou uma queda de 0,2% no Produto Interno do Brasileiro (PIB, soma de bens e de serviços produzidos no país) em 2019, mais de R$ 20 bilhões em valores atuais. No Rio Grande do Sul, é muito provável, infelizmente, que os danos causados tenham impacto ainda maior para o PIB nacional”, comparou.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul já contabilizou 100 mortes causadas pelas chuvas. Segundo o órgão, as inundações, deslizamentos e desmoronamentos afetam cerca de 1,45 milhão de pessoas em 417 municípios. Ficaram desabrigadas, 66,7 mil pessoas.

Fonte: Agência Brasil
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