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Empresas Suinocultura

Doença do Edema – uma doença subdiagnosticada

O baixo número de diagnósticos impacta diretamente os índices produtivos da granja e reforça a importância de uma prevenção efetiva

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Foto e texto: Assessoria

A Doença do Edema (DE), também conhecida como Colibacilose Enterotoxêmica, é responsável por muitos casos de mortes súbitas em leitões nas fases de creche e recria, e passa facilmente despercebida pelo suinocultor. Quando não vão a óbito, os animais acometidos pela DE tornam-se refugos e impactam negativamente os índices produtivos da granja.

A doença acomete preferencialmente os melhores animais de um lote, ou seja, leitões com melhor desenvolvimento e ganho de peso, fatores diretamente relacionados aos animais que se alimentam melhor e em maior quantidade, já que uma das formas de propagação das cepas de E.coli ocorre por meio dos alimentos e da água. Com a bactéria alojada no sistema gastrointestinal, pequenas situações corriqueiras de estresse podem desencadear queda na imunidade dos leitões e permitir a multiplicação descontrolada destes agentes no intestino delgado.

A toxinfecção característica pela DE é causada pela colonização do intestino delgado dos leitões por cepas da bactéria Escherichia coli produtoras da toxina Shiga2 (Vt2e). Nos casos clássicos, os leitões apresentam edema de face e um inchaço característico nas pálpebras, além de incoordenação motora e andar cambaleante, que evolui para a paralisia total dos membros.

Para Pedro Filsner, médico-veterinário gerente nacional de serviços veterinários de suínos da Ceva Saúde Animal, os dados sobre a DE ainda são pouco claros no Brasil: “Os casos que mais impactam a suinocultura são os de evolução aguda, responsáveis pelas consideradas mortes súbitas, assim como os casos subclínicos, quando os animais apresentam desempenho comprometido que pode ser confundido com deficiências nutricionais e outros problemas, já que muitas vezes deixam de ser devidamente diagnosticados”.

A percepção do profissional é reforçada por um estudo realizado em 29 granjas do Brasil, no segundo semestre de 2022. Destas, apenas 9 granjas (31%) apresentavam animais com sinais clínicos e/ou histórico de doença do edema, mas 52% das granjas estudadas tiveram amostras positivas para as cepas de E. coli produtoras da Shiga Toxina subtipo 2 – Stx2e. Nem todas elas apresentaram sinais clínicos evidentes na creche.

“O estudo mostra como a Doença do Edema ainda é subdiagnosticada nas granjas nacionais. Sem o diagnóstico correto da doença, é mais difícil lançar mão de uma estratégia efetiva de controle, e como consequência o produtor não consegue alcançar todo o potencial produtivo e lucrativo da propriedade. Sem dados claros sobre o que afeta os leitões, é difícil saber o que realmente está acontecendo e onde atuar para melhorar de forma efetiva”, reitera.

Considerando a dificuldade em realizar o diagnóstico assertivo da Doença do Edema nas granjas, a melhor arma do suinocultor é investir na prevenção da doença de uma forma mais efetiva e conforme os acordos internacionais de sanidade e bem-estar animal.

“Algumas estratégias para a proteção do plantel contra a DE já não são mais tão usadas globalmente, como o uso de Óxido de Zinco, que é um conhecido aditivo alimentar. Apesar da sua eficácia comprovada e mundialmente reconhecida, o seu mecanismo de ação não é totalmente claro e aproximadamente 80% da quantidade ingerida pelo animal é excretada em suas fezes, que são comumente utilizadas como fertilizante natural por agricultores, podendo potencialmente contaminar solo e lençóis freáticos, impactando também a fauna e flora”, explica Pedro.

Em junho de 2022, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) baniu o uso de Óxido de Zinco para os leitões na fase de desmame, sendo permitido apenas com fim terapêutico e toleradas apenas doses inferiores à 150 ppm. Canadá e China, países que importam a proteína suína do Brasil, seguiram caminhos semelhantes quanto a utilização do mineral.

“No Brasil ainda não há restrição sobre o Óxido de Zinco, mas em decorrência do nosso importante papel na produção e exportação de proteína suína, é possível que em breve sejamos impactados por diretrizes que prezam pelo banimento ou redução do mineral da cadeia produtiva”, comenta.

Os esforços para combater a DE precisam ser multifatoriais, incluindo medidas de manejo, biossegurança e nutrição animal. A vacinação dos leitões é algo a ser considerado e tem demonstrado excelentes resultados na proteção do plantel em toda a Europa. A Ecoporc Shiga®, vacina que contém a toxina modificada Stx2e, pode ser administrada em leitões com 4 dias de vida, com a proteção do animal se iniciando 21 dias após a vacinação e com duração de 105 dias, cobrindo toda a fase mais vulnerável do leitão.

“A vacina é consagrada na Europa e em diversos países do mundo por proteger integralmente o plantel vacinado contra a DE, pela sua segurança e confiabilidade. Reconhecida por reduzir a mortalidade, os sinais clínicos e os efeitos negativos que a Doença do Edema traz para os suínos acometidos. Agora no Brasil, a Ecoporc Shiga® se torna a arma mais poderosa do suinocultor contra a DE e seus impactos, garantindo uma granja mais saudável e com melhores resultados”, finaliza.

Fonte: Assessoria

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As empresas Choice Genetics da França, Brasil e Polônia se juntam ao Grupo Axiom

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Divulgação/Grupo Axion

A aquisição das empresas Choice Genetics da França, Brasil e Polônia reforça a posição do Grupo Axiom como líder francês indiscutível em genética suína e fortalece, consideravelmente, sua presença no cenário internacional, juntando-se aos 5 principais players mundiais no negócio.

Guillaume Naveau, CEO do Grupo Axiom

Atualmente líder francês em genética suína, o Grupo Axiom representa cerca de 50% da produção suína francesa em termos de vendas de reprodutores e vendas de doses. “Temos uma base acionária poderosa, composta por cooperativas francesas, que faturam 16 bilhões de euros e são presentes na França e internacionalmente, tanto no setor suíno quanto em outras atividades agrícolas”, evidencia Guillaume Naveau, acrescentando: “Também somos o principal exportador francês de animais reprodutores, com uma forte influência internacional, já que hoje temos quatro filiais, um na Polônia, um no Brasil, um na Espanha e um na China, e cerca de 90 distribuidores em todo o mundo”.

Soluções inovadoras e competitivas aos produtores brasileiros

Com uma base de seleção genética mundial de 30 mil matrizes GGP coloca o Grupo Axiom em uma posição de destaque, permitindo-lhe realizar um trabalho de seleção minucioso. Esse amplo conjunto de dados proporciona uma base sólida para identificar e aprimorar características genéticas valiosas, resultando em avanços significativos na seleção e melhoramento genético. Esse tipo de recursos coloca o Grupo Axiom entre os líderes do setor, destacando-se pela sua capacidade de realizar seleções de alta qualidade e com precisão. “Temos duas frases chaves em nossos critérios de seleção. A primeira é desmamar mais, mais pesado e mais facilmente. Queremos ter animais com qualidades maternais e com o máximo de autonomia possível. A eficiência alimentar é também essencial nos nossos eixos de seleção.

Fizemos pesados investimentos para medir o índice de consumo de todas as nossas linhas e principalmente dos nossos machos reprodutores para oferecer o melhor aos nossos parceiros e clientes”, salienta Naveau, reforçando que o objetivo da Companhia é ter uma seleção global baseada na eficácia geral do plantel.

Objetivos a curto e longo prazo

Ao considerar o mercado da América do Sul, especialmente ao Brasil, o Grupo Axiom almeja estabelecer uma presença de longo prazo. A empresa está firmemente convencida de que a América do Sul não apenas é, mas também continuará a ser um dos principais centros de produção de suínos em escala global. “Reconhecemos os benefícios significativos que essa região oferece em termos de produção de carne suína, em quantidade e qualidade”, afirma Naveau.

Inicialmente, a Companhia vai buscar estabelecer um núcleo robusto de raças puras para fornecer reprodutores de alta qualidade aos seus parceiros no Brasil e em toda a América do Sul. “Para alcançar esse objetivo, contamos com o suporte de uma equipe local composta por cerca de 20 profissionais altamente capacitados. Além disso, o Grupo Axiom emprega aproximadamente 130 colaboradores no total, incluindo especialistas que podem ser mobilizados de diversas partes do mundo para complementar e apoiar nossos clientes e parceiros locais”, assegura.

Naveau afirma que a Axiom está entrando definitivamente no mercado sul-americano. “Faremos tudo o que for necessário para oferecer o melhor da nossa genética e disponibilizar uma equipe eficiente para apoiá-los no desenvolvimento da sua produção de suínos”, enfatizou.

 

Fonte: Ass. de Imprensa
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POWERBOV: Aumento da produtividade e da qualidade de carcaças em bovinos confinados

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Divulgação SANEX

A intensificação da pecuária atualmente, é primordial para garantir rentabilidade ao segmento, a qual pode ser assegurada por melhor desempenho produtivo, melhor eficiência alimentar e pela obtenção de carcaças com melhores acabamentos, que podem agregar valor no momento de sua comercialização. Uma forma de alcançar estes objetivos é utilizar dietas com maior densidade energética. O teor energético da dieta pode ser elevado através da inclusão de lipídeos, que fornecem 2,25 vezes mais energia que os carboidratos.

No Brasil cresce a oferta de ingredientes com alto teor de lipídeos, como: DDG, caroço de algodão, gérmen de milho gordo, entre outros. Aliado a isso, dietas ricas em energia oriundas de lipídeos são metabolicamente mais seguras, pois diminuem os riscos de acidose ruminal, produzem menos calor metabólico – contribuindo para redução de estresse calórico, a também reduzem a produção e emissão de metano.

No entanto, por questões fisiológicas, existem limitações na inclusão de lipídios, por apresentar toxicidade aos microrganismos ruminais e reduzir a digestão de fibras.

Uma alternativa, é realizar o fornecimento de aditivos que promovam a incorporação de doses mais elevadas de ácidos graxos e aumento de sua absorção no intestino delgado devido a sua capacidade de passar pelo rúmen e aumentar a digestibilidade das gorduras. Estas ações permitem a utilização de níveis mais elevados de gordura na dieta sem causar danos à fermentação ruminal. Estes são os benefícios do POWERBOV.

Um experimento realizado no Confinamento do Núcleo de Produção Animal (NUPRAN) no Setor de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Estadual do Centro-Oeste, no Paraná, utilizando dietas com teor de extrato etéreo (EE) de 4,97% da matéria seca, concluiu que a administração de POWERBOV melhorou a digestibilidade da fração etérea e fibrosa da ração, com dose de 10 g animal/dia e garantiu maior média de ganho de peso diário, maior peso vivo no abate e melhor acabamento das carcaças.

O POWERBOV ® é produzido com exclusivo processo industrial pela Sanex Comércio e Indústria Veterinária. Indicado principalmente para dietas com alto teor de lipídeos, é capaz de promover o aumento da digestibilidade da matéria-seca, melhora da conversão alimentar, redução de distúrbios metabólicos e impacto ambiental.

 

Autora: Marcia Skorei – Médica-Veterinária, Coordenadora Técnica Ruminantes Sanex

Fonte: Ass. de Imprensa
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Tecnologia inovadora em ureia protegida eleva produtividade do rebanho

Premix lança produto que reduz o risco de fornecimento de nitrogênio, promovendo ganho de peso e produção de leite mais saudáveis e rentáveis

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Foto e texto: Assessoria

Seguindo seu compromisso em oferecer as melhores soluções para a indústria pecuária, a Premix apresenta ao mercado mais um produto revolucionário. Trata-se do Upmix, fonte de ureia protegida, desenvolvido para otimizar a nutrição de rebanhos de corte e de leite, confinados ou em pastagens.

Indicado para preparo de suplementos, núcleos, concentrados e rações para bovinos de corte e leite, bubalinos, ovinos e caprinos, a pasto ou confinamento, o produto garante o fornecimento seguro e eficiente de Nitrogênio Não Proteico (NNP) para os animais, elevando a síntese ruminal de proteína e melhorando a digestibilidade dos alimentos.

Com uma tecnologia avançada de liberação de NNP, o Upmix oferece a melhor curva de liberação de nitrogênio, evitando picos e perdas durante o processo digestivo. Isso resulta na redução de risco no fornecimento de nitrogênio e melhora o aproveitamento dos nutrientes pelos animais, promovendo ganho de peso e produção de leite mais saudáveis e rentáveis.

De acordo com Lauriston Bertelli Fernandes, diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Premix, o produto será uma ferramenta importante para o balanceamento de equivalente proteico e redução de farelos proteicos nas dietas. Isso trará economia nas formulações das dietas, tornando-as mais seguras quanto ao desempenho e saúde ruminal dos animais.

“O Upmix foi desenvolvido para ter uma curva de liberação ruminal bem controlada e equilibrada com a disponibilidade de energia, o que fará com que a microbiota ruminal tenha o máximo de aproveitamento do nitrogênio contido no produto para a síntese proteica, sem excreção nas fezes dos animais”, explica.

Por se tratar de um produto inovador, Bertelli acredita que o Upmix irá revolucionar a forma como a nutrição animal é feita atualmente. “Com ele, os produtores rurais poderão garantir uma alimentação mais adequada para seus animais, aumentando a eficiência produtiva e reduzindo seus custos”, finaliza.

Fonte: Assessoria
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