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Divulgados relatórios do Projeto Campo Futuro de aves e suínos em Santa Catarina

O Campo Futuro visa calcular os custos de produção nas propriedades e disponibilizar informações para os produtores sobre o mercado.

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Foto: Wenderson Araujo / Divulgação

Os relatórios dos Painéis do Projeto Campo Futuro dos segmentos de aves de corte e suínos realizados no mês de julho em Santa Catarina foram divulgados recentemente pelos parceiros do projeto. Desenvolvidos pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pela Labor Rural, os eventos contaram com a parceria do Sistema FAESC/SENAR-SC e dos Sindicatos Rurais dos municípios.

O Campo Futuro visa calcular os custos de produção nas propriedades e disponibilizar informações para os produtores sobre o mercado. O presidente do Sistema FAESC/SENAR-SC, José Zeferino Pedrozo, enfatiza que os resultados disponíveis nos relatórios são essenciais para o planejamento de políticas para fortalecer o cenário das áreas de aves e suínos. “Esse projeto é importante para termos em mãos dados reais de cada região e, com base nisso, planejar ações para uma eficiente gestão de custos que atenda a realidade de cada local. A partir de agora fica mais fácil tomar decisões mais assertivas para as atividades em todo o Estado”.

SUINOCULTURA EM SEARA

No dia 20 de julho foram realizados dois painéis de suinocultura em Seara. Um deles avaliou o custo da suinocultura – Unidade de Produção de Leitões Desmamados (UPL) e outro analisou o custo de produção da Unidade de Terminação (UT).

Unidade de Produção de Leitões Desmamados

Para avaliar o custo da suinocultura – Unidade de Produção de Leitões Desmamados foi caracterizada, em conjunto com produtores e técnicos da região, que a propriedade modal possui em média 20 hectares: 2,5 hectares utilizados para a atividade de suinocultura (UPD), 13,5 hectares para pecuária de bovinocultura de leite e 4 hectares de reserva legal e de preservação permanente. Para a realização da atividade de suinocultura foi levada em consideração a contratação de um funcionário, além da previsão de auxílio da mão de obra familiar para o gerenciamento da atividade.

A propriedade modal de Seara possui 750 matrizes em produção com uma taxa de partos de 92% com 1.854 partos ao ano e 2,41 partos efetivos por matriz/ano. A taxa de mortalidade das matrizes é de 6,5%.

Na maternidade chegam em média 13,50 leitões por parto com peso vivo de 1,30 kg. A taxa de natimortos e mumificados é de 3,50% por parto com mortalidade na maternidade de 5,50%. São desmamados 12,76 leitões por parto após 28 dias com peso vivo em média de 7,30 kg. Assim, por ano desmama 23.056,48 leitões por ano.

Com relação às receitas, considerando a venda dos animais da maternidade com 28 dias de vida, em média, os produtores obtiveram um faturamento anual de R$ 760.863,97.

O Custo Operacional Efetivo (COE) totalizou R$ 538.678,30/ano. Entre os componentes do COE que mais comprometeram o custo destacam-se: mão de obra contratada (34,87%), manutenção de benfeitorias (16,92%), energia elétrica (15,59%), manutenção de equipamentos (10,35%) e manejo de dejetos (5,57%). Somados esses itens, há uma participação de mais de 83% no custo operacional efetivo.

A mão de obra utilizada para as tarefas de manejo no sistema de produção é contratada e o proprietário fica com o cargo administrativo. Considerando que são entregues em média 23.056,48 leitões por ano, o COE para a produção de cada leitão é de R$ 23,36. Já para as 750 matrizes em produção, o COE para manutenção de cada matriz é de R$ 718,24.

Ao incluir os custos com depreciação e o pró-labore, o Custo Operacional Total (COT) anual da propriedade totaliza em R$ 788.898,90/ano ou R$ 34,22/leitão. Na análise, é considerada uma taxa de atratividade de 6%, convencionalmente baseada na remuneração da poupança de 0,5% a.m., resultando em um custo total (CT) de R$ 966.494,91/ano ou de R$ 41,92/leitão.

Segundo relatório do Campo Futuro da CNA, a margem bruta positiva mostra que com a renda obtida na entrega dos leitões, os produtores de Seara conseguem pagar os desembolsos necessários para a criação animal. Já a margem líquida negativa mostra que, com a renda obtida, os produtores não conseguem pagar os custos operacionais totais de produção, não trabalhando com viabilidade econômica.

Unidade de Terminação

Em conjunto com produtores e técnicos da região, foi caracterizada que a propriedade modal da região possui em média 20 hectares: 2,5 hectares utilizados para a atividade de suinocultura (UT), 10 hectares para pecuária de bovinocultura de leite e 7,5 hectares de reserva legal e de preservação permanente.

Na propriedade modal de Seara, os animais são levados a um ambiente chamado de recria e terminação, onde ficam 115 dias em lotes mistos (macho e fêmea). Nesse período, o GPD dos suínos é de 0,904 kg onde atingem, em média, 130 Kg. Na unidade de terminação, a taxa de mortalidade é de 2,5%. Assim, são terminados 3.701,10 suínos por ano.

O consumo de ração por animal durante as fases de recria e terminação é de 276 Kg. Considerando o peso de entrega de 130 Kg, tem-se uma conversão alimentar média na fase de creche de aproximadamente 2,654.

De acordo com o relatório, o Custo Operacional Efetivo (COE) totalizou R$101.362,59/ano. Entre os componentes do COE que mais comprometeram o custo destacam-se: mão de obra (32%), manutenção de benfeitorias (23%), manutenção de equipamentos (11%), mão de obra terceirizada (11%) e energia elétrica (6%). Somados esses itens, há uma participação de mais de 82% no custo operacional efetivo.

A mão de obra utilizada para as tarefas de manejo no sistema de produção é contratada, ficando para o proprietário o cargo administrativo. Considerando que são entregues 3.796 cevados por ano, o COE para a produção de cada terminado é de R$ 27,39.

Ao incluir os custos com depreciação e o pró-labore, o Custo Operacional Total (COT) anual da propriedade é de R$132.760,02/ano ou R$ 37,63/ terminado. Na análise, é considerada uma taxa de atratividade de 6%, convencionalmente baseada na remuneração da poupança de 0,5% a.m., resultando em um custo total (CT) de R$170.938,48/ano ou de R$48,45/leitão.

A partir da interpretação dos valores obtidos, segundo relatório da CNA, nota-se que no modelo de produção encontrado na região de Seara se encontra em uma situação que a atividade não se torna viável no curto prazo. Isso indica que, com a receita bruta obtida, não é possível saldar todos os desembolsos diretos para a produção, tornando necessária a captação de recursos de outras fontes para manter a atividade, sendo mais vantajoso ao produtor não executar mais a atividade.

AVICULTURA EM CHAPECÓ

Produtores e prestadores de serviço de Chapecó estiveram reunidos no dia 21 de julho para fazer o levantamento dos custos de produção para a avicultura de corte modal da região, para o projeto Campo Futuro. A iniciativa estudou o formato de integração.

De acordo com os produtores, a propriedade modal da região possui, em média, 10,08 hectares: um hectare destinado à avicultura, 7,40 destinados à pecuária leiteira e 1,68 hectare de reserva legal e de preservação permanente. A avicultura de corte é frequentemente desenvolvida em um galpão, por núcleo de produção. O sistema modal é composto por galpão de pressão negativa na modalidade Dark house. Os galpões possuem dimensionamento de 150 metros de comprimento e 16 metros de largura, totalizando uma área de 2.400 m², por galpão.  Os produtores recebem pintainhos de um dia de vida para alojamento em suas granjas. Os lotes são constituídos por machos, da linhagem Ag Ross.

O fornecimento de rações, medicamentos, vacinas e assistência técnica fica sob responsabilidade da agroindústria. Os produtores possuem despesas com mão de obra, contador, telefone, internet, energia elétrica, combustíveis, impostos, equipamentos de proteção individual e produtos de higiene pessoal para os funcionários. A cama é composta basicamente por 144 m³ de pínus e a sua renovação ocorre após dois anos. Após a retirada da cama, o substrato é vendido para ser utilizado em áreas de lavouras da região.

São alojadas 33.500 aves/galpão, com taxa de lotação de 13,96 aves/m². A retirada dos animais do lote ocorre com 42 dias de idade, caracterizando a produção de frango do tipo pesado e, a seguir, há um período de vazio sanitário e limpeza de 18 dias, totalizando uma duração por lote de 60 dias.

Na análise de atratividade econômica foi considerado o rendimento de 0,5% ao mês, ou 6% ao ano. Na propriedade modal, isso resultou no custo total de R$ 49.812,26 por lote, valor que representa R$ 1,60 por frango, entregue a agroindústria.

Com a análise do custo operacional total e do custo total torna-se evidente o impacto dos elementos de depreciação, pró-labore da mão de obra familiar e remuneração do capital investido na composição de despesas da atividade. Na propriedade modal, o somatório das despesas com depreciação, mão de obra familiar e remuneração do capital investido corresponde a quase 60% de todos os custos envolvidos na atividade.

A partir da interpretação dos indicadores e pela margem bruta positiva, o relatório demonstra que o desenvolvimento da atividade é viável no curto prazo. Isso indica que, com a receita bruta obtida, é possível saldar todos os desembolsos diretos para a produção, tornando possível a execução da atividade, pelo menos, durante o próximo ciclo produtivo.

Com a margem líquida negativa, nota-se que os custos com depreciação não estão sendo remunerados, provocando o sucateamento de bens da propriedade. Além disso, não há remuneração dos esforços desempenhados pela mão de obra familiar. Devido à incapacidade de substituição dos fatores de produção, no final da vida útil, no médio prazo, ocorrerá redução no potencial produtivo das granjas.

De acordo com o relatório do Campo Futuro da CNA, o modal analisado apresentou um cenário de prejuízo econômico. Nesse cenário, o produtor não é capaz de realizar investimentos, visando a ampliação do volume produzido. Ainda que alguns itens contribuam em alto percentual para o custo operacional efetivo, na propriedade modal analisada, é importante ressaltar a necessidade da adoção de um sistema de gestão eficiente que é pautado não apenas no custo mínimo ou no lucro máximo, mas também no equilíbrio entre as receitas e os custos.

AVICULTURA EM ITAIÓPOLIS

Em Itaiópolis, produtores e prestadores de serviço estiveram reunidos no dia 21 de julho, para fazer o levantamento dos custos de produção para a avicultura de corte modal da região, para o projeto Campo Futuro, tendo como foco o estudo do formato de integração.

Para levantar os custos foram considerados apenas os gastos do produtor, sem quantificar as despesas da integradora. De acordo com os produtores, a propriedade modal dessa região possui, em média, 64 hectares: um hectare destinado à avicultura, 24 destinados à produção de grãos e 39 hectares de reserva legal e de preservação permanente. A avicultura de corte, no município, é frequentemente desenvolvida em um galpão, por núcleo de produção. O sistema modal é composto por galpão de pressão negativa na modalidade Dark house.

Os galpões possuem dimensionamento de 150 metros de comprimento e 14 metros de largura, totalizando uma área de 2.100 m², por galpão. Os produtores recebem pintainhas de um dia de vida para alojamento em suas granjas. Os lotes são constituídos por machos, da linhagem Ag Ross.

O fornecimento de rações, medicamentos, vacinas e assistência técnica fica sob responsabilidade da agroindústria. Os produtores possuem despesas com mão de obra, contador, telefone, internet, energia elétrica, combustíveis, impostos, equipamentos de proteção individual e produtos de higiene pessoal para os funcionários. A cama é composta basicamente por 250 m³ de maravalha e a sua renovação ocorre após um ano. Após a retirada da cama, o substrato é vendido para ser utilizado em áreas de lavouras da região.

São alojadas 29.400 aves/galpão, com taxa de lotação de 14,00 aves/m². A retirada dos animais do lote ocorre com 41 dias de idade, caracterizando a produção de frango do tipo pesado e, a seguir, há um período de vazio sanitário e limpeza de 15 dias, totalizando uma duração por lote de 56 dias.

Os gastos com a depreciação de máquinas, benfeitorias, equipamentos, implementos e utilitários atingiram o valor de R$ 0,66 por frango entregue à agroindústria, que, somados ao valor da mão de obra familiar, totalizaram R$ 0,35 por cabeça. As despesas com depreciação, mão de obra familiar e remuneração do capital, somados ao custo operacional efetivo, resultaram em um custo operacional total de R$ 0,83 por frango, correspondendo a R$ 398.312,43 por ano, ou seja, R$ 53.646,99 por lote produzido.

Conforme o relatório, na análise de atratividade econômica foi considerado o rendimento de 0,5% ao mês, ou 6% ao ano. Na propriedade modal, isso resultou no custo total de R$ 49.365,62 por lote, valor que representa R$ 1,81 por frango, entregue à agroindústria.

A partir da interpretação dos valores obtidos, segundo relatório do Campo Futuro da CNA, nota-se que o modelo de produção analisado está em uma situação que a atividade não se torna viável no curto prazo. Isso indica que, com a receita bruta obtida, não é possível saldar todos os desembolsos diretos para a produção, tornando necessária a captação de recursos de outras fontes para manter a atividade, sendo mais vantajoso ao produtor não executar mais a atividade.

Com a margem líquida negativa, nota-se que os custos com depreciação não estão sendo remunerados, provocando o sucateamento de bens da propriedade. Além disso, não há remuneração dos esforços desempenhados pela mão de obra familiar. Devido à incapacidade de substituição dos fatores de produção, no final da vida útil, no médio prazo, ocorrerá redução no potencial produtivo das granjas.

O desempenho zootécnico da atividade avícola, em geral, nessa propriedade modal, mostra a importância de desenvolver análises econômicas para identificar maiores possibilidades de ganhos na avicultura de corte na região. Uma alternativa para otimizar os resultados seria minimizar os índices de mortalidade, uma vez que o aumento da escala de produção provoca a redução de alguns custos da atividade.

Fonte: Assessoria

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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AJINOMOTO SUÍNOS – 2024

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