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Dia do Trabalhador

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Artigo: Dia do Trabalhador – Por Losivanio Luiz de Lorenzi 
Nesta última semana tivemos a comemoração de uma importante data, o "Dia do Trabalho". Uma data comemorando o trabalho, mas com folga para muitos trabalhadores Brasileiros (empregados, com todos os direitos garantidos pela constituição, quer faça sol ou chuva), e sem dúvida alguma, merecedores destes direitos. Por outro lado, temos os trabalhadores que não cumprem apenas uma jornada de oito horas diárias, muitos passam de 12h por dia para cumprirem seus afazeres (e diga-se de passagem, sem direito algum e em muitos casos tratados como marginais frente a órgãos ambientais e governo) e manterem o sustento de sua família muitas vezes sem a dignidade merecida na qualidade de vida em virtude das crises de mercado.
 
Para desestímulo a esta data, houve a baixa de mais dez centavos no preço pago pelo suíno, trazendo mais uma vez o desespero a nós produtores desta importante proteína animal. Nos últimos três anos, estamos vivendo de perspectivas furadas neste setor, sem saber o motivo real destas constantes baixas, mas entende-se que realmente é oferta demais no mercado, hora por perca de exportação ou por baixo consumo no mercado interno, mas quase todos lucram com isso, menos o produtor. A ACCS, desde fevereiro do ano passado tem pedido cautela aos produtores para que mantivessem o plantel estável, ou só aumentassem se tivessem garantias reais de lucratividade sobre o custo, algo que não aconteceu e agora pagamos a conta novamente. As promessas políticas nos remetem ao mercado japonês que pode fazer a diferença, mas vale lembrar que no final do mês estaremos comemorando seis anos da certificação pela OIE de Livre de Febre Aftosa sem Vacinação e até então nada ou pouco aconteceu de mercados promissores para este diferencial e enquanto isso, uma elite de produtores está abandonando a atividade por não verem mais perspectivas no setor. Isso será um desastre para a economia brasileira a médio e longo prazo, pois, a balança comercial brasileira sempre foi positiva por ter um agronegócio de teimosos, que acreditam na força do trabalho mesmo sem renda e muitas vezes pagando pra trabalhar, como foi no ano passado e está sendo agora para a nossa atividade, a suinocultura. Esta semana noticiaram que a balança comercial brasileira registrou o pior abril da história. para mim nada de anormal, analisando a política implantada neste País pelos nossos governantes.
 
Uma política que favorece a especulação e não o trabalho, o falso assistencialismo movido pela propaganda enganosa faz este País ter uma deficiência de mão de obra que não vai suportar manter a produção de alimentos no ritmo que está. A população rural envelhecida, sem perspectiva, sem renda e comprometida financeiramente não consegue mais manter a produção. Apesar de estarmos na "Era do Conhecimento" poucos estão aproveitando esta oportunidade. Vejo que temos nesta era dois modelos de pessoas, as "Nem Nem" nem estudam nem querem trabalhar e as "CC" Copiam e Colam, mas que não corrigem os erros nem fazem diferente para termos um futuro melhor.
 
O dia do trabalho foi marcado por protestos no mundo afora, devido ao desemprego nesta crise mundial que só nós, brasileiros, não enxergamos. Um incentivo ao consumismo, que se tornou uma enorme bola de neve, que parece não querer enxergar as conseqüências num futuro muito próximo. Vejo que o Dia do Trabalho deveria ser comemorado da forma que todos os agricultores fazem, trabalhando 12 h neste dia e ao findar da jornada, todas as empresas discutissem com os empregados o que acharam deste dia mais longo na atividade, seja ela qual for, e lembrar a todos neste momento, que esta é a rotina de quem coloca na mesa deles o alimento de cada dia, protegendo ainda a mata, a água e o ar que respiram. É sábia a frase: "Se você se alimentou hoje, agradeça a um Produtor Rural", portanto, gostaria que refletissem sobre a cada dia do trabalho destes que alimentam a nação, o qual deveria não só serem reconhecidos com heróis, mas também pudessem ter mais qualidade de vida no meio que vivem, produzem e preservam…. Pensem nisso.

Fonte: Losivanio de Lorenzi – Presidente da ACCS

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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