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Avicultura

Dia de Campo da BRF destaca manejo de inverno e prevenção da Influenza aviária

Segurança, Influenza aviária, bem-estar animal, meio ambiente, intervalo sanitário, pré e pós-alojamento, condenações e ambiência foram os temas debatidos.

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Fotos: Patrícia Schulz/OP Rural

Com o objetivo de treinar integrados com as melhores técnicas de manejo e práticas para a conquista de um melhor desempenho zootécnico e automaticamente uma melhor produtividade e lucratividade, a BRF de Toledo, PR, promoveu, no dia 15 de junho, o Dia de Campo sobre manejo de inverno. Diferente das edições anteriores, quando a programação era realizada em propriedades dos integrados, neste ano o evento foi promovido no Centro de Eventos Ismael Sperafico e reuniu centenas de pessoas que acompanharam apresentações com extensionistas, bem como novidades em maquinários e produtos para a avicultura. A programação contou com apresentação técnica das temáticas segurança, Influenza aviária, bem-estar animal, meio ambiente, intervalo sanitário, pré e pós-alojamento, condenações e ambiência.

Supervisor de Integração de Aves da BRF, Josnei Hinselmann

A BRF de Toledo conta com 217 produtores integrados e abate 290 mil aves por dia, totalizando 6 milhões por mês. Conforme o supervisor de Integração de Aves da BRF, Josnei Hinselmann, o Dia de Campo foi um grande sucesso porque a participação dos integrados foi excelente. “Estamos muito satisfeitos com a adesão dos nossos integrados e com o apoio de inúmeros parceiros que vieram para somar as nossas atividades, trazendo novas tecnologias e as novidades que estão disponíveis para a nossa integração”, comenta.

O profissional destaca que o evento foi pensado para os integrados, para que eles recebessem informações pertinentes para melhorar a sua produção. “Nossa avicultura já conta com muita tecnologia, mas sempre é possível incrementar algo novo e que vai ajudar na produtividade. Nossos integrados estão sempre bem atentos às novidades e trabalham com muita consciência. Para se ter uma ideia de como são empreendedores, mais de 60% dos nossos integrados já aderiram as placas fotovoltaicas e estão sendo beneficiados com a produção própria de energia”, pontua.

Produtores atentos à influenza

Produtores Valmir e Eliane do Nascimento estão otimistas com o setor

O produtor rural Valmir do Nascimento trabalha com frangos, soja e milho e possui duas propriedades. Uma localizada na Linha Mandarina, em Toledo, e a outra na Linha Volta Gaúcha, em Entre Rios do Oeste. Com um plantel de 270 mil aves, ele está confiante no setor e está executando a construção de mais quatro aviários. Ele conta que participou do evento para ter mais informações sobre a Influenza aviária, já que esta doença vem acendendo uma preocupação constante para ele.

“Vim aqui para verificar o que podemos fazer para proteger o nosso plantel e estou saindo muito surpreendido. Verifiquei que estamos no caminho certo, porque a biosseguridade está presente no nosso dia-a-dia. Depois das recomendações que recebemos aqui, o que faremos é intensificar ainda mais os cuidados, restringindo ao máximo as visitas e seguindo tudo o que nos foi passado. As explicações do Dia de Campo foram muito válidas e usaremos no nosso plantel. Penso que o negócio correto é cada produtor fazer a sua parte porque assim evitaremos que este vírus atinja as nossas granjas”, opina.

Lucas Andrei Kaefer

Pioneira na região, a família de Lucas Andrei Kaefer, de Toledo, trabalha há mais de 35 anos com aviários. O plantel de 30 mil aves ajuda a diversificar a renda, composta também pela produção com soja e milho. Lucas conta que esteve há pouco tempo nos Estados Unidos, onde passou por uma especialização sobre técnicas de agricultura. Ele afirma que acredita na competência da avicultura brasileira para conseguir controlar possíveis surtos de Influenza aviária no País, a exemplo do controle americano. “Caso a Influenza aviária venha a atingir os planteis comerciais do Brasil eu penso que temos competência de lidar com a doença, conforme o exemplo dos americanos”, opina.

O produtor avalia que participar do evento da BRF foi muito produtivo e que ficou muito satisfeito de confirmar que a sua granja conta com muitas das boas práticas que foram evidenciadas pelos extensionistas da BRF. “Nosso aviário é nosso ganha pão, temos que cuidar e trabalhar com muito profissionalismo. Foi muito rico participar deste evento porque recebemos informações valiosas a respeito do protocolos da IA, bem como ficamos bem atualizados com novas técnicas e equipamentos que estão disponíveis para a avicultura. Também fiquei bastante entusiasmado de saber que nossa granja está muito bem nos quesitos de biosseguridade”, discorre.

Na estação sobre a Influenza aviária, técnicos da Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) alertaram aos produtores sobre a importância dos cuidados de biossegurança. Conforme o médico-veterinário, fiscal da Adapar Gilmar Jorge Vieira, a Influenza está percorrendo o Brasil e “isso mostra que é momento de os produtores redobraram os cuidados para que não venhamos a ser atingidos pelo gripe aviária”.

Vieira discorreu sobre a importância de manter um bom controle das granjas, prestando atenção nos possíveis sinais clínicos da gripe aviária, como sintomas respiratórios, neurológicos, animais caídos e animais se debatendo. “Caso um produtor verifique um destes sinais ele deve, imediatamente, contatar a Adapar e o seu extensionista. Porque quanto antes a Adapar for notificada ela poderá agir com mais agilidade para resolver o problema”, menciona.

Fiscal da Adapar, Gilmar Jorge Vieira

Vieira destacou que os principais agentes que devem trabalhar para que a Influenza não alcance os planteis comerciais do Brasil são os próprios produtores rurais. “Eles precisam ter um cuidado redobrado de excelência com os aviários. É momento de ficar atento às telas, aos arcos de desinfecção, bem como ao próprio produtor e funcionários, pois eles próprios podem acabar trazendo a doença, caso não realizem os cuidados básicos necessários, como lavar as mãos, usar botas, trocar de roupa antes de entrar no aviário e evitar que pessoas de fora também entrem nas granjas. É momento de evitar a presença de vizinhos, além de manter os portões de acesso fechados”, adverte.

Brasil está pronto

O técnico reiterou que o Brasil está pronto para agir, caso a doença seja confirmada em um plantel comercial, porque os protocolos e plano de contingência já foram elaborados e muitas equipes foram treinadas para atender as possíveis solicitações. “Aqui no Paraná, em casos positivos, a Adapar vai interditar o aviário, irá coletar os materiais e fazer as análises necessárias para confirmar ou não a doença. Essa apuração será feita em conjunto com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e deve levar menos de 24 horas para sair o resultado”, informa.

De acordo com o supervisor Josnei, a BRF vem trabalhando e se preparando com relação a Influenza aviária há bastante tempo. “A BRF vem promovendo treinamento periódicos sobre o plano de contingência. Durante as visitas, os extensionistas têm focado bastante a questão da biosseguridade, que nada mais é do que blindar as propriedades para que a doença não chegue nos nossos planteis. Nossos produtores estão muito cientes dos perigos do vírus e estão cuidando muito nas granjas”, expõe.

Intervalo sanitário

O intervalo sanitário foi um dos principais temas técnicos apresentados. De acordo com a médica-veterinária, extensionista da BRF, Laura Didone Larramendi, os intervalos sanitários são procedimentos necessários para assegurar a produção eficiente de um novo plantel. “É importante que os produtores sigam bem o diagrama de intervalo porque cada etapa tem a sua importância. Na BRF temos dois procedimentos, um para as granjas que estão positivadas para a salmonela e outro para as não positivadas”, declara.

A extensionista da BRF, médica-veterinária Vanessa Stori Turquetti, chama a atenção ainda para o controle dos roedores. “Durante o intervalo sanitário, os produtores não devem deixar de lado o controle de roedores. As vistorias semanais são estratégias importantes para este controle. Gosto sempre de lembrar aos produtores a respeito da importância de seguir os protocolos, porque um bom manejo de intervalo garante uma cama e um bom ambiente para as aves, sendo que a qualidade da cama vai ajudar na produtividade do lote”, afirma.

Intervalo de  matrizes

O zootecnista da BRF, Magdiel Antonio Reghelin, destacou que o intervalo sanitário das matrizes possui procedimentos diferentes das outras aves. “No protocolo da BRF as matrizes passam por 5 desinfecções.
Nosso trabalho é treinar os funcionários de todas as granjas para que consigam fazer estes procedimentos corretamente, além de fiscalizar o uso de EPI’s para garantir que tenhamos um aviário limpo e seguro para receber um novo lote”, conta.

De acordo com ele, o objetivo do intervalo é deixar tudo preparado para ter a melhor eficiência do plantel, isso porque a não higienização correta pode acarretar problemas sanitários no lote, o que pode trazer prejuízos para toda a cadeia. O profissional reforçou a importância de seguir os padrões estabelecidos pela integradora, haja vista que os mesmos baseiam-se na ciência e têm o objetivo de melhorar a eficiência dos planteis. “Cada protocolo é produzido por muitos profissionais que estudaram e continuam estudando para melhorar as técnicas. Nosso trabalho é mostrar isso aos produtores, para que as granjas sejam cada vez mais bem sucedidas”, comenta.

Alojamento de pintinhos

Os cuidados com o alojamento foram destacados pela médica-veterinária, extensionista da BRF Lucieli Oro Kleuska. Ela chamou a atenção sobre a necessidade dos cuidados iniciarem antes da chegada do lote. “A preparação inicia com a formação de uma boa cama para receber um novo lote. É preciso planejar a execução do fornecimento de ração, da estimulação para o consumo, aferir a qualidade da água. Todos estes pontos farão muita diferença para que o lote tenha um desempenho ideal, de acordo com o padrão da genética das aves”, destaca.

Ambiência

Na apresentação sobre ambiência, o médico veterinário, extensionista da BRF Edson Luis Centenaro, enalteceu que cuidar da ambiência dos aviários é necessário em todas as etapas da produção. Ele alertou aos produtores sobre pequenos cuidados como a vedação, a pressão do aviário e a utilização de equipamentos como os circuladores de ar. “Estes três itens são de extrema importância para que os aviários tenham condições de ter uma boa produção. Eles envolvem baixo investimento financeiro e fazem muita diferença na produtividade”, afirmou.

O supervisor da BRF Josnei adiantou que a empresa deve fazer mais um Dia de Campo, entre os meses de agosto e setembro, quando vai focar na importância e nos cuidados especiais com o manejo de verão. “Esses dois eventos, o Dia de Campo edição inverno e a edição de verão são oportunidades de ofertar as práticas mais eficientes, as novidades em equipamentos e as melhores técnicas que estão disponíveis no mercado para que os nossos integrados tenham, cada vez mais, sucesso nas suas produções”, finaliza.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor avícola acesse acesse gratuitamente a edição digital Avicultura Corte e Postura. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural

Avicultura

Apesar de isolado, foco de Newcastle no Rio Grande do Sul preocupa setor

Uma eventual suspensão das compras de carne de frango brasileira que exceda os 21 dias do embargo já imposto pelo próprio País pode resultar em um aumento acentuado da disponibilidade interna da proteína, seguido de fortes quedas de preços.

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Foto: Shutterstock

A confirmação de um foco da doença de Newcastle numa granja comercial de frangos no município de Anta Gorda (RS), na região do Vale do Taquari, no final da semana passada, vem deixando o setor em alerta.

Segundo pesquisadores do Cepea, uma eventual suspensão das compras de carne de frango brasileira que exceda os 21 dias do embargo já imposto pelo próprio País pode resultar em um aumento acentuado da disponibilidade interna da proteína, seguido de fortes quedas de preços, podendo, inclusive, afetar a relação de competitividade com as concorrentes bovina e suína.

Diante disso, no curto prazo, pesquisadores do Cepea explicam que devem ocorrer ajustes no alojamento de aves.

O Brasil é, atualmente, o maior exportador de carne de frango do mundo. No segundo trimestre, os embarques superaram em 12,1% os dos três primeiros meses do ano e em 4,1% os de abril a junho do ano passado, conforme dados da Secex compilados e analisados pelo Cepea.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Avicultura

Área de emergência zoossanitária para contenção da doença de Newcastle é limitada a cinco municípios gaúchos

Durante sua vigência, há o isolamento sanitário da área afetada, com a restrição da movimentação de material de risco relacionado à disseminação da doença, incluindo o direcionamento de trânsito por vias públicas para desinfecção, ou mesmo o bloqueio de acessos.

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Foto: Julia Chagas

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) restringiu a área de abrangência da emergência zoossanitária para contenção da doença de Newcastle, limitando-a aos municípios que estão no raio de dez quilômetros a partir do foco confirmado: Anta Gorda, Doutor Ricardo, Putinga, Ilópolis e Relvado. O Governo do Estado publicou, na quinta-feira (25), decreto em que declara estado de emergência de saúde animal nos mesmos municípios.

Inicialmente, o Ministério havia publicado, em 18 de julho, uma portaria colocando todo o Rio Grande do Sul em estado de emergência zoossanitária. “O trabalho da Secretaria da Agricultura foi essencial para a revisão do perímetro do estado de emergência zoossanitária no Rio Grande do Sul. Foi com nossos dados e informações que o Ministério se embasou para tomar esta decisão”, detalha a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDA/Seapi), Rosane Collares.

O estado de emergência tem duração de 90 dias, podendo ser prorrogado em caso de evolução do estado epidemiológico. Durante sua vigência, há o isolamento sanitário da área afetada, com a restrição da movimentação de material de risco relacionado à disseminação da doença, incluindo o direcionamento de trânsito por vias públicas para desinfecção, ou mesmo o bloqueio de acessos.

Até quarta-feira (24), o Serviço Veterinário Oficial do estado já havia vistoriado todas as propriedades dentro do raio de três quilômetros (área perifocal) e iniciava revisitações a estes locais. Foram visitados 78% dos estabelecimentos incluídos no raio de dez quilômetros (área de vigilância) a partir do foco. Somando as duas áreas, são 858 propriedades no total, entre granjas comerciais e criações de subsistência.

As barreiras sanitárias continuam funcionando, ininterruptamente, em quatro pontos na área perifocal e dois locais na área de vigilância. Até o momento, foram abordados 726 veículos alvo na área perifocal e 415 na área de vigilância.

Após o caso confirmado que levou ao decreto de estado de emergência zoossanitária, não houve novas suspeitas de foco da doença. Duas amostras coletadas no município de Progresso, com suspeita fundamentada de síndrome respiratória e nervosa das aves, foram encaminhadas para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (SP) e apresentaram resultado negativo.

Todas as suspeitas da doença, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves, devem ser notificadas imediatamente à Secretaria da Agricultura, por meio da Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária, pelo sistema e-Sisbravet ou pelo WhatsApp (51) 98445-2033.

Fonte: Assessoria Seapi
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Avicultura

Carne de frango ganha cada vez mais espaço na mesa do brasileiro

Preço acessível, alto valor nutricional e ampla aceitação cultural e religiosa estão entre as vantagens da proteína.

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Produção do frango é mais rápida e sustentável do que outras proteínas - Foto: Jonathan Campos

Considerada uma das melhores opções nutricionais para compor o cardápio, a carne de frango é a proteína animal mais consumida no Brasil. A preferência é atribuída a vários fatores, incluindo preço acessível, alto valor nutricional, versatilidade na culinária e ampla aceitação cultural. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em 2023, o consumo per capta de carne de frango no país chegou a aproximadamente 45,1 kg, confirmando suas vantagens nutricionais e acessibilidade econômica. Em 2009, o consumo individual no Brasil era de 37,5 kg por ano, mas vem crescendo a cada ano.

Nesse mercado, o Paraná é o maior produtor e exportador de aves e derivados do Brasil. O estado é responsável por cerca de 36% da produção nacional, além de 42% do volume de exportações do segmento. O empresário Roberto Kaefer, presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), destaca que os mercados nacional e internacional estão atentos às vantagens e ao custo-benefício da carne de frango, o que vem impulsionando a demanda gradativamente. “Além do consumo interno, o produto brasileiro tem compradores em diversos países, em especial na Ásia e Oriente Médio, que são locais com grande demanda em função de questões religiosas e culturais”, analisa.

Em países com predominância de culturas muçulmanas e hindus, o consumo de carne bovina é proibido ou restrito devido às práticas religiosas. O frango, por outro lado, é amplamente aceito, pois não está sujeito às mesmas restrições religiosas. “Além disso, a culinária asiática e do Oriente Médio inclui muitas receitas tradicionais que utilizam carne de frango”, comenta Kaefer.

Custo-benefício

A eficiência produtiva da carne de frango é outro diferencial. Cassiano Marcos Bevilaqua, diretor associado de Marketing LatCan, explica que a produção de frango possui um ciclo significativamente mais curto e econômico comparado a outras proteínas animais. Segundo ele, um frango consome cerca de 1,5 kg de ração para cada quilo de carne produzida, levando aproximadamente 42 dias para atingir o peso ideal de abate. O prazo é bem inferior ao da produção de suínos e bovinos, que têm ciclos de produção muito mais longos e menos eficientes.

Bevilaqua fala que um porco, por exemplo, precisa consumir 3 kg de ração e leva mais de 150 dias para ser abatido. No caso do boi, a taxa de conversão é de 4×1 e precisa de pelo menos dois anos para ser abatido. “Por ter um ciclo mais rápido e mais eficiência produtiva, o frango elimina menos dejetos, consome menos alimento e necessita de menos espaço para a produção, o que torna a carne de frango muito mais sustentável do que as demais”, esclarece.

Dieta equilibrada

Foto: Divulgação/OP Rural

Um dos grandes atrativos da carne de frango é o seu valor nutricional. Trata-se de um alimento rico em proteínas de alta qualidade e que fornece todos os aminoácidos essenciais que o corpo humano necessita, segundo a USDA National Nutrient Database. Em 100 gramas de peito de frango cozido, por exemplo, há cerca de 31 gramas da proteína, essencial para o crescimento e reparação dos tecidos.

Outra vantagem é o baixo teor de gorduras saturadas, especialmente quando consumida sem pele, com aproximadamente 3,6 gramas de gordura total por 100 gramas, e um total de 165 kcal. A carne de boi, por outro lado, contém mais gorduras saturadas (10g de gordura total por 100g de carne magra cozida) e é mais calórica (250 kcal por 100g). O mesmo ocorre com os suínos, que tem de 10 a 12g de gordura total por 100g de carne magra cozida e 242 kcal.

Composição nutricional

Roberto Alexandre Yamawaki, gerente de Serviços Técnicos e Produtos para a América Latina da Hubbard, aponta outros benefícios nutricionais. Ele pontua a presença de nutrientes que são essenciais para a dieta, tais como aminoácidos essenciais e proteínas de alta qualidade, importantes para a construção e reparação de tecidos, bem como para a produção de enzimas e hormônios.

Segundo o especialista, o consumo regular de carne de frango oferece múltiplos benefícios para a saúde. A inclusão da proteína na dieta pode ajudar no controle de peso, fortalecer o sistema imunológico, melhorar o crescimento muscular e fornecer energia sustentável.

Entre os nutrientes presentes no frango estão Omega-6 e colina, vitaminas do Complexo B – como Vitamina B3 (Niacina), Vitamina B6 (Piridoxina) e a Vitamina B12 (Cobalamina) –, além de minerais como fósforo, selênio e zinco. “A carne de frango possui vários benefícios específicos que a torna uma escolha adequada e popular para o consumo. Pois ela possui uma grande versatilidade culinária, o que a torna uma opção prática para diferentes refeições e estilos de culinária”, reforça.

Sindiavipar

O Sindiavipar representa as indústrias de produtos avícolas. A carne de frango produzida no Paraná é exportada para 150 países.

O processamento de aves no Paraná se concentra em 29 municípios e 35 indústrias. Além disso, a avicultura gera 95,3 mil empregos diretos e cerca de 1,5 milhão de empregos indiretos no Estado. São mais de 19 mil aviários, aproximadamente e 8,4 mil propriedades rurais distribuídas em 312 municípios paranaenses. As indústrias associadas ao Sindiavipar são responsáveis por 94% da produção estadual.

Segundo o Relatório da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil ocupa o primeiro lugar no mercado global de carne de frango, sendo o principal exportador do produto.

 

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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