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Desvalorização dos fertilizantes resulta em atraso das compras para 2023

Mais atrasadas que a média histórica, compras para a safrinha devem ganhar força nas próximas semanas, diante de RTs atraentes para os agricultores.

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Foto: Arquivo/OP Rural

O ritmo acentuado e constante do recuo dos preços dos fertilizantes nos últimos meses tem retraído a atividade compradora dos adubos no Brasil até o momento, postergando o adiantamento da demanda para 2023. Este é o resultado encontrado na nova pesquisa de acompanhamento das negociações de fertilizantes, realizada pela StoneX ao longo do mês de novembro. A pesquisa, que revela o ritmo mais atrasado das negociações dos adubos no Brasil, abrangeu uma área estimada de plantio de 29 milhões de hectares, aproximadamente 44% da área total de plantio de grãos para o ciclo 2022/23 (1ª e 2ª safras).

Após atingirem níveis próximos às máximas históricas logo após o início da guerra na Ucrânia, entre março e abril deste ano, as cotações dos principais nutrientes aplicados nas lavouras brasileiras vêm registrando fortes quedas, retornando às mínimas em mais de um ano neste início de dezembro. Em relação ao final de abril, hoje as cotações do MAP, cloreto de potássio e ureia no Brasil se encontram 50%, 56% e 30% respectivamente mais baratas – o que acaba empurrando a decisão de compra do produtor, que espera por maiores descontos caso postergue sua entrada no mercado.

Além disso, a situação confortável de disponibilidade dos adubos no interior do país, que também contribui para pressionar os preços neste 2º semestre de 2022, ajuda a garantir uma certa tranquilidade para os agricultores que optam por atrasar as compras, buscando minimizar seus custos.

Com relação à aquisição de adubos para o 1º semestre de 2023, a pesquisa de comercialização apontou que em novembro, cerca de 41% das necessidades de compra haviam sido negociadas – o que representa um avanço de 9 pontos percentuais (p.p.) em relação ao nível observado em agosto, porém um recuo de 8 p.p. frente ao mesmo índice em novembro do ano passado. Tomando por base o resultado da pesquisa em novembro de 2020, que sinalizava as compras para o 1º semestre de 2021, o índice atual está 7 p.p. mais atrasado.

Vale ressaltar que, pela metodologia, o resultado da pesquisa nunca chegará nos 100%, já que as respostas possuem um range de 25p.p., com a maior resposta possível sendo “entre 75% e 100% do volume adquirido”. Portanto, se todos os informantes fecharem o total de suas negociações, o índice resultante será 87,5%. Além disso, não é possível afirmar pela pesquisa se houve ou não uma redução da quantidade de fertilizantes negociados em relação as safras anteriores, mas sim a evolução das compras para o próximo ciclo.

As compras de fertilizantes para o 1º semestre, que são principalmente concentradas nos volumes para a safrinha de milho, costumam realmente mostrar um aumento do fluxo de compras mais próximo do período de aplicação, em relação às safras de verão, no 2º semestre. Isso decorre da maior dependência das safras de inverno, no 1º semestre, com o resultado da safra de verão que a antecede. No entanto, neste ano se observa uma postergação ainda maior do interesse de compra, guiado especialmente pelo fator financeiro.

A pesquisa também revela que a região Centro-Oeste, que começa o plantio do milho safrinha mais cedo, apresenta o maior índice de comercialização de fertilizantes para o 1º semestre até o momento, com 52%. Este índice, porém, ainda é inferior aos 59% observados em novembro de 2021 e 71% no mesmo mês de 2020. Vale destacar que, em 2020, diante de relações de trocas atraentes e uma perspectiva de valorização dos insumos, constatou-se um atípico ritmo de adiantamento das compras.

Neste ano, a taxa de juros mais elevada e o encarecimento do financiamento também acabaram pesando no bolso e poder de decisão dos agricultores ao planejar o adiantamento da aquisição dos insumos para suas lavouras. Nos últimos dois anos, os juros mais baixos contribuíram para acelerar o ritmo do adiantamento das compras, o que não ocorre neste ano.

Com relação ao 2º semestre de 2023, marcado pela safra de verão 23/24, o ritmo das compras também está abaixo da média. Até novembro, cerca de 17% das necessidades nacionais de adubos haviam sido comercializadas, contra 19% em novembro de 2021 e 24% em novembro de 2020. No Centro-Oeste, o indicador está em 21%, em linha com o ano passado, porém atrás dos 36% observados em 2020.

Os números da pesquisa comprovaram o ritmo mais frio das negociações de fertilizantes no período pós-plantio da safra de verão, que já vinha sendo observado no mercado desde meados de setembro. A partir de então, os preços do nutriente conquistaram novas desvalorizações, resultando em melhora nas relações de troca para os produtores, e premiando os compradores que optaram por esperar.

No entanto, com a aproximação do final do ano, a janela de compra ideal dos adubos começa a se apertar, restando poucas semanas para o início da colheita da soja e plantio do milho em algumas regiões do centro-oeste. Assim, é esperado que a demanda brasileira volte a apertar o passo na segunda metade de dezembro e início de 2023 – período em que os preços devem ganhar sustentação, combinados ao retorno da demanda em outros países do hemisfério norte, para suas safras de primavera.

As relações de troca voltaram para dentro da média histórica e já garantem bons retornos aos agricultores que optarem por realizar suas compras nas próximas semanas – o que também deve ajudar a destravar grande parte desta demanda represada dos últimos meses, tanto para o 1º quanto para o 2º semestre do ano que vem.

Fonte: Ascom StoneX

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Projeto Produtor Latino-americano gera oportunidades de negócios e conhecimento para países da região

Ação apoia visitas de produtores da região em busca de novas tecnologias, bem como vai estruturar uma programação integralmente gratuita especialmente selecionada para produtores e técnicos de nações da região – contando com tradução simultânea em inglês e espanhol.

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Presidente da ABPA, Ricardo Santin: "O Siavs é uma oportunidade completa para quem produz e busca se aprofundar tecnicamente e investir na própria produtividade" - Foto: Divulgação

Produtores da avicultura, da suinocultura e da bovinocultura da América Latina contarão com uma programação especial em meio ao Salão Internacional de Proteína Animal (Siavs), um dos principais eventos da cadeia de proteína animal da América Latina, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, em São Paulo (SP).

Batizado como Projeto Produtor Latino-americano, a iniciativa vai estruturar uma programação integralmente gratuita especialmente selecionada para produtores e técnicos de nações da região – contando com tradução simultânea em inglês e espanhol.

São seminários e palestras especiais que tratarão de temas atuais, como enfrentamento e estratégias sobre Influenza aviária e Peste Suína Africana, Boas práticas sobre Antimicrobianos, bem-estar animal, nutrição, qualidade de água, tecnologias e inovação, entre outros pontos.

Ao mesmo tempo, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – a maior feira das cadeias produtivas no Brasil apresentará aos visitantes internacionais novas tecnologias voltadas para a produção de aves, suínos, ovos e bovinos, incluindo novidades em equipamentos, nutrição, saúde animal, genética, estruturas para granjas, energia e outros pontos. “O Siavs é uma oportunidade completa para quem produz e busca se aprofundar tecnicamente e investir na própria produtividade. São centenas de expositores apresentando o que há de mais moderno e o melhor custo benefício para quem quer se aprimorar”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais informações sobre o projeto clicando aqui.

Sobre o Siavs

O Siavs 2024 é a maior feira das cadeias produtivas de proteína animal, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto deste ano no novíssimo Distrito Anhembi – o mais novo e moderno espaço de exposições de São Paulo (SP).

Reunindo centenas de empresas no pavilhão localizado ao lado da Marginal Tietê, o Siavs será o palco de diversos lançamentos de novas tecnologias para a cadeia produtiva ao longo de seus três dias de exposições.

Mais de 200 empresas já confirmaram participação nos mais de 25 mil metros quadrados de área de exposição do evento.

Além disso, uma ampla programação de palestras deverá ser divulgada nos próximos dias, reunindo especialistas das cadeias de proteína animal do Brasil e de diversos países.

Fonte: Assessoria Siavs
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Notícias Em Florianópolis

7º Fórum Catarinense de Prevenção à Febre Aftosa ocorre em 27 de maio

Evento comemora 17 anos do estado livre de febre aftosa sem vacinação e conta com o apoio do Icasa, Sindicarne e Acav.

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Evento terá participação presencial da Defesa Civil e transmissãoon-line - Foto: Everton Queiroz

Neste mês de maio Santa Catarina está completando 17 anos de reconhecimento internacional de estado como “Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação”. Em comemoração à data, a Secretaria de Estado da Agricultura e a Companhia Integrada de Santa Catarina (Cidasc) promovem o 7º Fórum Catarinense de Prevenção à Febre Aftosa, na próxima segunda-feira (27), às 09 horas, em Florianópolis (SC). O evento terá participação presencial da Defesa Civil, transmissão on-line e conta com o apoio do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne) e da Associação Catarinense de Avicultura (Acav).

O Fórum Catarinense de Prevenção à Febre Aftosa é uma das ações do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA), realizado anualmente para apresentar o tema à sociedade e às entidades representativas do setor produtivo catarinense. Visando aprimorar as parcerias público-privadas e fortalecer as medidas de prevenção da febre aftosa, bem como amplificar o marco diferencial da agropecuária de Santa Catarina no mercado mundial, o PNEFA, instituído pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), visa manter o status do país livre de febre aftosa e ampliar as zonas livres sem vacinação nos estados do Brasil.

Nesta edição, a temática está direcionada aos avanços do Brasil para o reconhecimento internacional de área livre de Febre Aftosa sem vacinação, bem como para o novo modelo de vigilância ativa e gestão de risco para a doença, implementado no Estado de Santa Catarina.

A médica-veterinária e conselheira técnica do Icasa, Luciane Surdi, ressalta a importância em manter as medidas sanitárias. “Santa Catarina como estado livre de febre aftosa sem vacinação, busca fortalecer o sistema de vigilância em saúde animal. O Fórum Estadual de Febre aftosa mantém a interação com produtores, profissionais da área, empresas e a comunidade com o objetivo de fortalecimento das ações de prevenção da febre aftosa”, destaca.

O coordenador estadual de Vigilância para Febre Aftosa e Síndromes Vesiculares Ody Hess Gonçalves, destaca a temática. “Devido a importância que a manutenção da condição sanitária de área livre de febre aftosa sem vacinação representa para toda a sociedade catarinense é importante que todas as ‘partes interessadas’ relacionadas à Febre Aftosa, assim como o público geral, tenham conhecimento do Fórum e que sejam estimulados a assistir e participar”, explicou.

A transmissão ao vivo ocorre pelo YouTube da Cidasc.

Fonte: Assessoria
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Inscrições abertas ao 16º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura

Primeiro lote de inscrições segue até o dia 27 de junho. SBSS será realizado no período de 13 a 15 de agosto no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC).

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Foto: Divulgação/Nucleovet

O Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet) abriu as inscrições para o 16º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), que ocorrerá nos dias 13, 14 e 15 de agosto, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC). Concomitantemente acontecerá a 15ª Brasil Sul Pig Fair.

O investimento para o primeiro lote, até o dia 27 de junho, é de R$ 550,00 para profissionais e R$ 350,00 para estudantes. A partir do dia 28 de junho inicia a venda do segundo lote com reajuste no valor das inscrições, sendo de R$ 680,00 (profissionais) e R$ 420,00 (estudantes), até 25 de julho. Após essa data e durante o evento o investimento será de R$ 850,00 para profissionais e R$ 480,00 para estudantes.

Para os congressistas que se inscreverem no Simpósio, o acesso à Pig Fair é gratuito. O valor para participar somente da 15ª Brasil Sul Pig Fair é de R$ 100,00 até o dia 25 de julho. A partir dessa data e durante o evento o investimento passa a ser de R$ 200,00.

Na compra de pacotes a partir de dez inscrições para o SBSS serão concedidos códigos-convites bonificados. Associados do Nucleovet, profissionais de agroindústrias, órgãos públicos e grupos de universidades têm condições diferenciadas. As inscrições podem ser realizadas no site: www.nucleovet.com.br.

Sobre o evento

Em sua 16ª edição, o SBSS é considerado um dos principais fóruns de discussão do setor na América Latina. Reúne especialistas brasileiros e internacionais e contribui para o aprimoramento de médicos veterinários, zootecnistas, consultores, pesquisadores, profissionais da agroindústria, produtores rurais e demais profissionais envolvidos com a ampla e multifacetada cadeia da suinocultura.

“O Brasil ocupa a quarta posição mundial em produção e exportação de carne suína. Nos últimos anos, tivemos aumento considerável no consumo interno e também abrimos mercados externos significativos para o setor. Cabe ao Nucleovet, promover a difusão de novas tecnologias e conhecimentos para que possamos produzir suínos com eficiência, sustentabilidade e, talvez o mais importante, com lucratividade. O Simpósio Brasil Sul se destaca como um evento de natureza científica, com grande capacidade para indicar tendências e atualizar os profissionais latino-americanos envolvidos na cadeia produtiva”, ressalta o presidente do Nucleovet, Tiago José Mores.

O presidente da Comissão Científica do SBSS, Paulo Bennemann, frisa que os temas das palestras estão sendo elaborados e discutidos pela comissão científica de acordo com as necessidades do mercado. “Um dos grandes diferenciais do evento é a abordagem científica voltada também para a aplicabilidade prática. Nesse sentido, a programação incluirá debates como sanidade, imunidade e microbiota, nutrição, manejo e gestão de produção, biosseguridade e pessoas”.

Pig Fair

A 15ª Brasil Sul Pig Fair reunirá empresas de tecnologia, sanidade, nutrição, genética, aditivos, equipamentos para suinocultura, entre outros setores. Os expositores apresentarão suas novidades e seus produtos, permitindo a construção de networking e o aprimoramento técnico dos congressistas.

Fonte: Assessoria Nucleovet
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CBNA – Cong. Tec.

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