Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

De olho no mercado da carne bovina

Iniciativa desenvolvida pelo Sistema Faesc/Senar e Sebrae/SC busca estimular aumento da produção no Estado

Publicado em

em

Santa Catarina é reconhecida internacionalmente pela elevada qualidade na produção de proteína animal, principalmente de suínos e aves. Declarado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa sem vacinação, o Estado é o único do País com esse título, o que garante acesso a grandes mercados de exportação. A intenção agora é estimular alavancar a carne bovina ao mesmo patamar, aumentando a produção e tornando o Estado autossuficiente em carne bovina e qualificado para a exportação.

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC) e o Sebra/SC uniram esforços para incentivar a expansão da produção com o Programa Estadual de Desenvolvimento da Bovinocultura de Corte de Santa Catarina. Seu objetivo é proporcionar evolução no nível de gestão, aumento da produção com o incremento da renda líquida, melhorias na nutrição e no padrão racial dos bovinos de corte.

O programa atende 28 grupos pertencentes a 27 Sindicatos Rurais que abrangem 73 municípios em todo o Estado. Ao todo, 840 produtores são atendidos por técnicos de campo que efetuam visitas mensais e supervisores técnicos. “A meta para o próximo ano é aumentar para 1.500 o número de produtores rurais participantes e beneficiados pelo Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) em Pecuária de Corte”, destacou o presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo, durante o 1º Dia de Campo Estadual do Programa de Desenvolvimento da Bovinocultura de Corte de Santa Catarina.

O evento ocorreu na Fazenda Araucária exemplo de sucesso no programa, localizada na comunidade de Cambará, em Bom Retiro, na serra catarinense, da família Kauling (Wilson Kauling e Ana Wiggers Kauling), e contou com a expressiva presença de aproximadamente 800 produtores rurais. Durante o evento conheceram a propriedade e os avanços técnicos produtivos em manejo da pastagem, integração lavoura-pecuária, melhoramento do campo nativo e genética. Durante o Dia de Campo, o Sebrae/SC confirmou a parceria para o próximo ano do programa.

Pedrozo apresentou aos produtores os resultados alcançados em um ano de projeto. A taxa de prenhês subiu 11%, o nascimento de terneiros teve incremento de 9,5% e na quantidade de animais comercializados aumentaram 13,33%. Com relação aos resultados financeiros, a média das propriedades teve uma redução de 0,9% nos custos de produção e faturamento de mais 6,6%.

Com o projeto de Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF), foram inseminadas 18.905 matrizes com taxa de prenhes de 69%, incluindo o período de repasse com touros. Para a temporada 2018/19 a previsão é inseminar 31.095 vacas. “Os impactos diretos observados com o programa foram melhoria na genética, nascimento uniforme, valor agregado na comercialização”, observou.

O presidente também demonstrou cases de sucesso do programa e citou como exemplo a Fazenda São Luiz, do produtor Marcos J. Pinto da Silva, localizada no município de Rio Negrinho. Quando iniciou com as visitas técnicas e gerenciais o produtor tinha uma taxa de natalidade de 46%, após um ano de programa a taxa está em 89%. As ações realizadas pelo produtor foram definição de estação de monta, implantação de pastagens perenes, IATF com repasse de touros.

O coordenador do programa em Santa Catarina Antônio Marcos Pagani de Souza explicou que a metodologia está orientada para melhorar a gestão da atividade, a nutrição dos rebanhos e a eficiência na produção de carne. “Além disso, com o protocolo de Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF), desenvolvido por meio de parceria com o Sebrae, registramos avanço no número de vacas prenhes de 41% para 69%. Isso interfere diretamente na qualidade da produção e possibilita incremento de mais de 10% no valor de comercialização dos animais. Esses resultados demonstram que a produção de gado de corte é tão rentável quanto outras cadeias produtivas. Por meio da ATeG, os produtores rurais têm alcançado cada vez mais eficiência tornando-se competitivos também no mercado de carne bovina”.

O programa está presente nas regiões do planalto serrano, oeste, norte, meio oeste, extremo oeste e sul. A iniciativa é totalmente gratuita aos produtores rurais, os quais são beneficiados com visitas técnicas e gerenciais mensais pelo período de dois anos. As visitas têm foco na transmissão de conhecimentos relacionados à gestão das empresas rurais e técnicas de manejo voltadas às atividades pecuárias.

Produção catarinense

Santa Catarina registra acentuada deficiência na produção de carne bovina e importa de outras regiões 50% da carne que os catarinenses consomem. A atividade está presente em 295 municípios. O rebanho bovino catarinense é formado por 5 milhões de cabeças, sendo 72% de fêmeas e 28% de machos. No território catarinense são abatidos, todos os anos, 610 mil animais. Como a produção é menor que a demanda, é necessário importar cerca de 130 mil toneladas/ano.

Os objetivos de elevar a produtividade e atingir alta qualidade estão sendo alcançados. O boi produzido aqui obtém o melhor preço do Brasil: mais de 150 reais a arroba. Santa Catarina está se especializando em novilho precoce (bovino abatido com até 30 meses de idade). É um dos dois únicos Estado que tem um programa de incentivo nessa linha – o outro é MS. O programa do novilho precoce foi instituído pela Lei 9.193, de 28/07/93. Essa lei estimula a comercialização de novilho super precoce (idade até 20 meses) e novilho precoce (de 20 a 30 meses). Para inscrever-se, o criador deve procurar a Cidasc e fazer – sem custos – seu cadastramento.

Fonte: Assessoria

Continue Lendo

Notícias

Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

Publicado em

em

Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
Continue Lendo

Notícias

Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

Publicado em

em

Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
Continue Lendo

Notícias

Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

Publicado em

em

Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.