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Custo da pecuária leiteira apresenta elevação de 0,58% na “Média Brasil”

O encarecimento dos concentrados, ocorrido em diversas regiões, se deu pela alta no preço do milho.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em novembro, o Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira apresentou elevação de 0,58% na “Média Brasil” – formada pelas bacias leiteiras de BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS. O aumento dos custos está atrelado à valorização dos concentrados, adubos, corretivos e alguns medicamentos.

O encarecimento dos concentrados, ocorrido em diversas regiões, se deu pela alta no preço do milho. No grupo de adubos e corretivos, instabilidades e incertezas quanto à disponibilidade desses in sumos no mercado global explicam os aumentos. No caso dos medicamentos, a maior demanda sazonal por antibióticos e antimastíticos elevaram ligeiramente os valores médios em novembro.

Por outro lado, alguns colaboradores relataram ter escoado estoques de vacinas e medicamentos para controle parasitário a preços mais baixos, aproveitando o período de campanha de vacinação contra raiva e febre aftosa. Também foram registradas pequenas que das na cotação do diesel, diminuindo os custos com operações mecânicas de reforma e manu tenção realizadas na propriedade em novembro. Apesar das elevações a partir do segun do semestre, o COE da atividade acumula retração de 4,84% no ano, na “Média Brasil”. A distância en tre os custos produtivos e a receita, por sua vez, se gue aumentando.

Na parcial de 2023, o preço médio mensal do leite cru captado por laticínios recuou ex pressivos 24,8%, em termos reais, superando, e mui to, a desvalorização dos insumos no mesmo período. Cálculos do Cepea indicam que, de janeiro a novembro de 2023, a receita total das propriedades mo dais caiu 22% na “Média Brasil”, enquanto a margem bruta (receita – COE) recuou expressivos 69%. Assim, o ano se encaminha para o encerramento com margens muito apertadas aos produtores de leite nacionais.

Relação de troca

Em outubro, houve uma es calada na piora da relação de troca do pecuarista leiteiro, resultado, mais uma vez, da combinação entre valorização do milho e desvalorização do leite. O produtor precisou de 30,1 litros de leite para adquirir uma saca de 60 kg do grão, 12,8% a mais que em setembro. O resultado também ficou acima da média dos últimos 12 meses, de 27,8 litros/saca, retomando os patamares mais elevados vistos no começo do ano.

Fonte: Assessoria Cepea

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Programa Mulheres do Campo vai fomentar autonomia econômica de produtoras rurais

Iniciativa trata de uma série de medidas integradas pelo desenvolvimento, qualificação e inclusão produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade.

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Com o objetivo de promover a autonomia econômica de mulheres que trabalham em atividades rurais, o Governo do Paraná instituiu o programa Mulheres do Campo. A iniciativa, que trata de uma série de medidas integradas pelo desenvolvimento, qualificação e inclusão produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade, foi apresentada em primeira mão pela primeira-dama Luciana Saito Massa na última sexta-feira (24), em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, no Encontro Amigas das Hortaliças.

“O Mulheres do Campo é um programa que prioriza as mulheres que trabalham com agricultura ou outras atividades rurais, garantindo o acesso delas, como grupo prioritário, a vários programas executados pelo Estado”, afirmou a primeira-dama.

Fotos: Roberto Dziura Jr./AEN

O programa tem como diretrizes principais viabilizar o acesso das mulheres a programas de fomento produtivo e de crédito rural, capacitar as produtoras rurais para gestão e cooperativismo, desenvolver e divulgar tecnologias sociais e sustentáveis para produtoras e priorizar a participação de mulheres em programas de compras públicas da agricultura familiar.

As medidas vão beneficiar mulheres em diversas situações, como produtoras de agricultura familiar, assentadas de reforma agrária, extrativistas, pescadoras artesanais e aquicultoras, e mulheres de comunidades indígenas, das comunidades quilombolas e de outros povos e comunidades tradicionais.

Decreto nº 5902 que instituiu o Mulher no Campo, assinado na última quinta-feira (23) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, afirma que os critérios serão definidos pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Família (Sedef), que coordenará as ações do programa.

Encontros

A partir desta segunda-feira (27), equipes do Governo do Estado vão realizar uma rodada itinerante de encontros para apresentar o programa a mulheres de todas as regiões do Paraná.

As primeiras reuniões vão acontecer em Paranavaí, na região Noroeste, em Laranjeiras do Sul, na região Centro-Sul, em Catanduvas, também na região Centro-Sul, em Jesuítas, no Oeste, e em Astorga, na região Norte.

Encontros do Programa Mulheres no Campo

Segunda-feira (27)

14h: Paranavaí, no Parque de Exposições Pres. Arthur Costa e Silva

Terça-feira (28)

09h: Laranjeiras do Sul, na rua Cel Guilherme de Paula, 1730

14h: Catanduvas, no Centro Cultural, próximo ao Lago de Catanduvas

Quarta-feira (29)

09h: Jesuítas, no Centro de Convivência Moacir Micheletto

14h: Astorga, no Libanus Buffet, na Av. Pres. Epitácio, 1150

Fonte: AEN-PR
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Atual situação política do Brasil abre espaço para o protagonismo da sociedade organizada

Ao analisar a atual conjuntura política nacional e a ação do Congresso Nacional, o consultor João Henrique Hummel ressaltou o empoderamento da sociedade por meio da ação parlamentar.

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Fotos: Divulgação/ABRASS

A abertura do Encontro Nacional dos Produtores de Sementes de Soja (ENSSOJA 2024) reuniu representantes do setor, pesquisadores, produtores, empresários, consultores e deputados federais que integram a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). O evento começou na quinta (23) e termina nesta sexta-feira (24), no Bourbon Cataratas do Iguaçu Thermas Eco Resort, em Foz do Iguaçu (PR).

Consultor político e sócio da Action Consultoria, João Henrique Hummel

O Consultor político e sócio da Action Consultoria, João Henrique Hummel, falou sobre a evolução e o fortalecimento do Legislativo e da democracia brasileira e destacou a importância da ação das instituições representativas como a Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (ABRASS), por exemplo, no sentindo de apresentar e cobrar dos parlamentares a implantação de políticas públicas relevantes para o setor. “Isso representa a participação efetiva da sociedade nesse processo democrático no qual vivemos atualmente”, destacou Hummel, que falou também da necessidade do fortalecimento da cultura participativa da cidadania nesse cenário político no qual a última palavra é do Congresso Nacional.

Frente Parlamentar

Deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Pedro Lupion (PP-PR): “Nós já conseguimos um avanço importante reunindo mais de 330 votos em favor do direito da propriedade e isso é o que justifica o nosso trabalho e a nossa bancada”

A participação ativa das instituições também foi enaltecida pelo deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Pedro Lupion (PP-PR), que destacou a defesa dos interesses da agropecuária, seja em questões ambientais ou tributárias, e o trabalho para garantir o direito de propriedade no Brasil. “Nós já conseguimos um avanço importante reunindo mais de 330 votos em favor do direito da propriedade e isso é o que justifica o nosso trabalho e a nossa bancada, que funcionam porque têm o fomento e a articulação de todos aqui presentes. É a integração pelo desenvolvimento da agropecuária brasileira”, afirmou.

Mercado e desafios

Presidente da ABRASS, Gladir Tomazelli: “Apesar da busca constante por novas tecnologias, inovação e aumento da produtividade, ainda enfrentamos grandes desafios como, por exemplo, atingir os espaços onde atualmente ainda prevalecem as sementes salvas e as piratas”

O presidente da ABRASS, Gladir Tomazelli, lembrou que a Associação reúne hoje os principais multiplicadores do país, responsáveis por mais de 50% da demanda nacional de sementes. “Apesar da busca constante por novas tecnologias, inovação e aumento da produtividade, ainda enfrentamos grandes desafios como, por exemplo, atingir os espaços onde atualmente ainda prevalecem as sementes salvas e as piratas que representam entre 20% e 25% das sacas no país. Nesse contexto, o principal papel da Associação é a representatividade política, buscando uma legislação e uma tributação que auxiliem no desenvolvimento do setor”, disse.

Tomazelli também ressaltou que “tudo começa pela semente e uma semente certificada e de qualidade determina uma lavoura de potencial produtivo que, aliado a outros fatores como solo e clima, beneficia toda a cadeia”.

Durante a abertura do ENSSOJA 2024, Tomazelli também reforçou, em nome da ABRASS, a campanha de arrecadação para auxiliar o Rio Grande do Sul.

Fonte: Assessoria de Comunicação da ABRASS
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Cadeia de sementes de soja movimentou R$ 33,6 bilhões na safra 2022/23

Panorama do setor está sendo debatido no Encontro Nacional dos Produtores de Sementes de Soja.

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Foto: Divulgação/ABRASS

Com um mercado em constante crescimento, a cadeia de sementes de soja movimentou cerca de R$ 33,6 bilhões no ciclo 2022/23 no Brasil. Neste montante estão contabilizados os royalties de biotecnologia e o tratamento da semente industrial que cada vez mais vem ganhando espaço no setor.

Os números foram apresentados nesta quinta-feira, 23, pelo engenheiro agrônomo e CEO da Blink Inteligência Aplicada, Lars Schobinger, no painel Panorama do Mercado de Sementes de Soja – Relevância e Desafios que abriu o Encontro Nacional dos Produtores de Sementes de Soja (ENSSOJA). O evento segue até essa sexta-feira, 24, no Hotel Bourbon, em Foz do Iguaçu (PR).

Engenheiro agrônomo e CEO da Blink Inteligência Aplicada, Lars Schobinger, no painel Panorama do Mercado de Sementes de Soja – Relevância e Desafios

Conforme Lars, o mercado de sementes das principais culturas do Brasil vem evoluindo de modo consistente nos últimos anos. A movimentação que em 2015/16 era de R$ 14,8 bilhões chegou a um volume de faturamento de R$ 44,4 bilhões na safra 2022/23. Neste total, o mercado de soja representa R$ 24,5 bilhões.

A soja, ainda segundo Lars, vem todos os anos representando mais da metade do mercado de sementes do Brasil que também produz milho, algodão, trigo e arroz. Esse crescimento constante começou a acelerar a partir de 2020/21 no período da pandemia.

O avanço médio anual de área plantada de sementes de soja no Brasil foi de 3.9%, saindo de 32,4 milhões de hectares na safra 2015/16 para 42,5 milhões de hectares na safra 2022/23, um aumento de mais de 30%.

Já o volume de sementes passou de 43 milhões de sacas para 55 milhões, mostrando um crescimento médio anual de 3.4%. Nesse mesmo período, o preço do quilo da semente que era R$ 2.9 avançou até R$ 7,40 por quilo representando um aumento da qualidade da semente ofertada ao produtor.

Esse panorama ajudou a trazer um crescimento de 17% ao ano em valor de mercado, saindo R$ 8,1 bilhões e avançando até R$ 24,4 bilhões na última safra. “São números expressivos, consistentes que refletem a força do setor e a importância da atividade dentro do agro nacional”.

Quando se trata da produção regional, o estado Mato Grosso continua sendo o principal estado brasileiro, mostrando um aumento de 2,5 bilhões de sacos por consumo ao longo de 2 anos. Na safra 2022/23, o estado consumiu mais de 16 milhões de sacos, representando quase 30% do mercado nacional.

Os estados do Rio Grande do Sul e o Paraná, juntos chegam ao patamar de 30% do mercado, seguidos por Goiás com 5,2 milhões, 10% do mercado, e Mato Grosso do Sul com 4,5 milhões de sacos e Minas Gerais 2,5 milhões. Os 6 estados ultrapassam 80% do mercado brasileiro.

A produção de sementes gera mais de 10 mil empregos no Brasil e são 369 produtores de sementes de soja certificadas.

Fonte: Assessoria de Comunicação da ABRASS
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