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Cooperativa lança central de compras para suinocultores independentes nesta sexta-feira em Chapecó
Presente em todos os municípios e na maioria das propriedades rurais, a suinocultura é uma das principais atividades do setor primário da economia catarinense. Encontra-se desde a minúscula unidade microfundiária de alguns poucos hectares até a grande e tecnologicamente sofisticada.
Santa Catarina detém a maior, a melhor e a mais desenvolvida suinocultura do país. Com rebanho de 7,5 milhões de cabeças 19,2% do rebanho nacional. Para organizar a força produtiva dos criadores não-participantes do sistema integrado de produção agroindustrial, foi constituída, com o apoio do Sebrae/SC, a Cooperativa Agroindustrial dos Suinocultores Catarinenses COASC fundada em 13 de fevereiro deste ano na cidade de Chapecó (SC), mas com sede jurídica localizada na rua do Comércio, 655, sala 01, no centro de Concórdia (SC), junto à Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS).
Uma etapa decisiva para a consolidação da COASC será cumprida nesta sexta-feira (7 de novembro) em Chapecó, com o lançamento da Central de Compras, programada para as 9 horas da manhã no auditório da ACIC. O presidente da ACCS e, também, da COASC, Losivanio Luiz De Lorenzi, expõe os compromissos, metas e objetivos da cooperativa.
Quais os objetivos sociais e econômicos da nova cooperativa?
Hoje o mundo gira em torno do cooperativismo e a Associação Catarinense de Criadores de Suínos sentia essa necessidade de oferecer algo novo para os seus associados, que lhes proporcionasse redução de custos no momento das compras e uma melhor remuneração nas vendas. Avaliamos inúmeras alternativas e percebemos que as compras e vendas coletivas eram o que trariam esse resultado. A COASC também vem suprir outra demanda nas propriedades que é a falta de mão de obra, pois faremos todo o trabalho de cotações e logística de entrega dos produtos adquiridos pelo associado, tendo em vista que na maioria das empresas rurais o proprietário é quem trabalha diretamente na atividade.
Qual foi o papel do Sebrae e qual o corpo diretivo da COASC?
O Sebrae/SC assessorou todas as fases do processo através de consultores e metodologia específica para esse tipo de associativismo. A cooperativa tem os seguintes dirigentes: presidente Losivanio Luiz de Lorenzi, vice-presidente Rubens Antônio Comelli, secretário Adriano Tessaro, conselheiros fiscais Altair Antônio Borsatti, Indelsino Maltauro, Leonir Cesca, Marcos Antônio Sprícigo, Oraldi Martelli e Pedro José Contini.
Como ocorrerá a expansão do quadro social da cooperativa?
Temos 30 cooperados distribuídos de forma estratégica em todo o Estado de SC. São criadores de suínos que não participam da integração industrial, o sistema integrado de produção das agroindústrias. O planejamento, agora, prevê a integralização de novos cooperados de forma que teremos mais pessoas usufruindo os benefícios do cooperativismo. Com a união de todos, num futuro não muito distante poderemos atender as demandas dos consumidores com produtos alimentícios de alta qualidade, sem perder a essência da cooperação, sempre com respeito, ética e profissionalismo para que todos sintam orgulho da sua cooperativa e tenham a qualidade de vida merecida.
Onde funcionará a central de compras? Será um departamento da cooperativa? Que tipo de produtos/mercadorias/insumos a Central comprará?
Já está em funcionamento provisoriamente na sede da ACCS em Concórdia, mas, em alguns meses, terá sede própria com uma central de distribuição. As compras coletivas ocorrem desde junho deste ano. O objeto das compras são os produtos necessários na atividade, como milho, farelo de soja, medicamentos, núcleos para ralações, entre outros.
Quantos suinocultores serão beneficiados com essa Central de Compras?
No momento são 30 associados, que são os fundadores, mas, a partir do lançamento oficial nesta sexta-feira, dia 7, a COASC estará aceitando novos associados.
Quais serão os reais benefícios para os associados da Cooperativa? Qual a economia prevista?
A COASC vai trabalhar as compras e vendas coletivas. Dessa forma, haverá redução de custos nas compras e o melhor preço para as vendas. Até o momento, foram realizadas compras coletivas e a redução para o associado é significativa, tendo em vista o volume comercializado.
Quem será seu coordenador?
O presidente e toda a diretoria cuidarão diretamente da central de compras. Há funcionário para o contato com os associados, cotações e compras.
Qual a previsão de movimento econômico dessa central de compras? Qual o volume financeiro dessas aquisições?
Hoje, os associados, no conjunto, representam um movimento em torno de 900 mil suínos por ano. Agora, o desafio é trazer esta comercialização para dentro da cooperativa através da compra conjunta de todos os insumos para as propriedades rurais. O movimento econômico será significativo, cerca de 2 milhões de reais por mês.
A Central de Compras terá depósito, centro logístico, com qual estrutura?
Sim, em alguns meses teremos uma central de distribuição em Concórdia. Serão desenvolvidas análises e projetos para determinarmos qual o tamanho da estrutura necessária. A princípio, podemos afirmar que haverá um local para amarzenagem dos produtos, silos e o escritório para a parte administrativa.
Fonte: MB
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Comércio exterior e logística no setor agropecuário: desafios e oportunidades para o transporte e escoamento
Exportações de soja em outubro, caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro.
O mercado de fretes e a logística de escoamento se destacam como elementos essenciais no atual cenário da agricultura brasileira, especialmente diante do crescimento expressivo da produção de grãos previsto para a safra 2024/25. A estimativa de 322,53 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 8,2% em relação à safra anterior, traz desafios adicionais para a infraestrutura de transporte e os processos logísticos do país. A análise consta na nova edição do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira (22).
A melhoria nas condições climáticas tem favorecido o avanço das semeaduras, com destaque para as culturas de soja e milho, mas, para que a produção chegue ao mercado internacional, é crucial um sistema de escoamento eficiente. Nesse sentido, os portos brasileiros desempenham papel fundamental, especialmente os do Arco Norte, que têm se consolidado como uma via vital para exportação. Em outubro de 2024, os portos do Arco Norte responderam por 35,1% das exportações de grãos, superando a participação de 33,9% registrada no mesmo período de 2023.
Com o aumento da produção de soja e milho, as expectativas de escoamento nos próximos meses apontam para um cenário desafiador, com necessidade de otimizar os fretes para atender ao crescimento das exportações. Em outubro, as exportações de soja caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro. Já as exportações de milho, que enfrentam uma redução de 34,1% nas estimativas para a safra 2023/24, exigem adaptação no transporte, uma vez que a oferta menor pode reduzir a demanda por fretes no curto prazo, mas com aumento da competição por capacidade logística.
A movimentação de fertilizantes, por sua vez, também demanda atenção na logística. Em outubro de 2024, os portos brasileiros importaram 4,9 milhões de toneladas de fertilizantes, o que representa um incremento de 5,9% em relação ao mês anterior. Este crescimento contínuo na importação exige um cuidado especial no transporte desses insumos, visto que o Brasil é um dos maiores compradores internacionais e uma base importante de consumo de fertilizantes.
Por outro lado, o transporte de cargas no Brasil segue enfrentando desafios estruturais. De acordo com o Boletim da Conab, a ampliação das capacidades de escoamento nos portos, especialmente no Arco Norte, é uma estratégia chave para lidar com o aumento do volume de exportações e garantir que os fretes se mantenham competitivos.
Em suma, a logística no setor agropecuário brasileiro se apresenta como um elo crucial para garantir o sucesso das exportações de grãos. A integração entre os diferentes modais de transporte, o aprimoramento da infraestrutura portuária e a adaptação às demandas de escoamento serão decisivos para que o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo.
Fretes
Em outubro de 2024, os preços do frete apresentaram variações significativas entre os estados brasileiros. Os preços subiram em estados como Bahia, Goiás e Minas Gerais e Distrito Federal, principalmente devido ao aumento na demanda, impulsionado pela exportação de grãos e a importação de fertilizantes. Em Goiás, a melhora nos preços do milho também gerou aumento na demanda por fretes. Já em estados como Paraná, Piauí e São Paulo, os preços ficaram mais baratos, com o Paraná registrando uma redução de 16,67% na região de Cascavel, refletindo a baixa demanda por grãos. No Piauí, a diminuição nas exportações de soja resultou em uma queda de 4,10% no mercado de fretes. Por outro lado, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentaram estabilidade nos preços, com pouca variação nas cotações, devido a um equilíbrio entre a demanda e a oferta de fretes.
O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que coleta dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a edição completa do Boletim Logístico – Novembro/2024, disponível no site da Companhia.
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Clima favorável impulsiona cultivos da primeira safra, aponta boletim de monitoramento
Precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos.
As condições climáticas favoráveis nas primeiras semanas de novembro impactaram positivamente o cenário agrícola brasileiro. Na região Central do país, precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.
O Norte-Nordeste experimentou uma expansão das áreas beneficiadas por chuvas, incluindo regiões do Matopiba que anteriormente enfrentavam déficit hídrico. Esse cenário impulsionou o processo de semeadura na maior parte dessa região.
Em contraste, o Sul do país registrou uma redução nas precipitações, o que facilitou o avanço da colheita do trigo e a semeadura dos cultivos de primeira safra. De modo geral, as condições agroclimáticas se mostraram favoráveis, proporcionando umidade adequada para o desenvolvimento das lavouras.
No Rio Grande do Sul, a semeadura do arroz progrediu significativamente, com a maior parte concluída dentro do período considerado ideal. A maioria das lavouras encontra-se em fase de desenvolvimento vegetativo, beneficiando-se das condições climáticas que favoreceram a germinação e o estabelecimento das plantas. Em Santa Catarina, temperaturas médias e incidência solar adequadas contribuíram para o bom desenvolvimento das culturas.
Estas informações estão presentes no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), publicado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam).
A versão completa do Boletim está disponível para consulta no site oficial da Conab, acesse clicando aqui.
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Show Rural investe em obras para melhorar experiência de visitantes
Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição.
Avançam os preparativos para a 37ª edição do Show Rural Coopavel, evento que reafirma o Oeste do Paraná como um dos principais polos do agronegócio mundial. De 10 a 14 de fevereiro de 2025, visitantes do Brasil e do exterior terão acesso a um espaço renovado, com melhorias que reforçam o compromisso da Coopavel com a inovação, a sustentabilidade e a excelência em infraestrutura. “Melhorar continuamente é uma das regras que fazem o sucesso do Show Rural, referência em inovações e tendências para o agronegócio”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.
Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição. O restaurante do parque está em ampliação em 500 metros quadrados, permitindo o atendimento de mais mil pessoas por refeição. A área de entrega de bebidas é reformulada para otimizar o fluxo, enquanto novos buffets, mesas e utensílios foram adquiridos para manter o alto padrão de qualidade em uma estrutura com capacidade para servir mais de 40 mil refeições diariamente.
A mobilidade no parque também recebe melhorias. São mais de seis mil metros quadrados de ruas asfaltadas. Uma das novidades mais aguardadas é a cobertura da Rua 10, que conecta o Portal 4 ao Pavilhão da Agricultura Familiar. Com 400 metros lineares, essa obra, viabilizada em parceria com a Barigui/Volkswagen, eleva para mais de 6,2 mil metros quadrados a área coberta do parque, garantindo conforto aos visitantes em qualquer condição climática, observa o coordenador geral Rogério Rizzardi.
Para ônibus
Para receber caravanas de todo o Brasil e de outros países será criado um estacionamento exclusivo para ônibus com capacidade para 400 veículos. Estrategicamente localizada, a nova estrutura promete praticidade e organização para os grupos que participam da maior mostra de tecnologia para o campo da América Latina.
Outro destaque é o barracão de 1,2 mil metros quadrados dedicado à gestão de resíduos. Essa estrutura permitirá separação e correta destinação de materiais antes, durante e depois do evento, reforçando o compromisso da cooperativa e do evento técnico com práticas ambientalmente responsáveis.
Evolução
Com essas inovações e investimentos, o Show Rural Coopavel segue como referência global, combinando hospitalidade, tecnologia e respeito ao meio ambiente, reforça o presidente Dilvo Grolli. O tema da 37ª edição será Nossa natureza fala mais alto.