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Consumo halal cresce no Oriente Médio

USDA estima um aumento de 24% tanto de importação quanto na demanda de consumo dos mercados do Oriente Médio e do norte da África até 2024.

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Diretor de exportação da Minerva Foods,Murilo Corral dos Santos: "Parte da nossa responsabilidade é estar olhando para os mercados muçulmanos ao redor do mundo" - Foto: Guilherme Marciano/ANBA

O diretor de exportação da Minerva Foods, Murilo Corral dos Santos, afirmou em sua participação no 2º Global Halal Brazil Business Forum, realizado esta semana. que a estratégia comercial da empresa está muito ligada com o Oriente Médio. Ele citou projeções sobre o mercado halal no mundo com base no USDA (sigla em inglês para Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) para mostrar que, de 2018 a 2024, estima-se um aumento de 24% tanto de importação quanto na demanda de consumo dos mercados do Oriente Médio e do norte da África.

A Arábia Saudita aparece com um aumento de 35%, no espaço de cinco a seis anos, e os Emirados Árabes Unidos, com uma expansão de 12%. O Egito teve uma diminuição no seu consumo, mas um aumento expressivo da sua produção. Mesmo assim, o país ainda tem uma necessidade de importação na casa de 32%.

Em mercados fora dessa região, como nas Filipinas, 52% do consumo de carne bovina demanda importação. Na Malásia, esse número é ainda maior: 96%. “Temos uma responsabilidade como empresa de não só atender os mercados de Oriente Médio e norte da África, senão também todos os mercados halal ao redor do mundo”, previu Santos.

Em 2008, o Minerva abriu seu capital e foi ao mercado em busca de investidores que acreditassem na empresa. Nesse momento, possuía sete plantas, uma delas no Paraguai.

Em 2015, a companhia coloca o primeiro pé na Colômbia. Nesse momento, já possuía 17 plantas – uma de processamento – e já estava em quatro países: Brasil, Uruguai, Paraguai e Colômbia.

Hoje, o Minerva tem 30 indústrias, três plantas de processamento, duas na Argentina, uma no Brasil, e tem presença em seis países: Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina, Colômbia e Austrália. A empresa considera a diversificação geográfica um item extremamente relevante em sua estratégia comercial, pois permite mitigar riscos, ao não depender de um só mercado. “Temos uma plataforma de negócio estabelecida em seis mercados que nos permite atingir clientes ao redor do mundo de forma muito menos arriscada”, afirmou Santos.

O Minerva tem hoje capacidade de abate de 30 mil cabeças de carne bovina no Brasil e 19 mil cabeças de cordeiro na Austrália. Outro ponto importante, disse o executivo, são os escritórios internacionais. A empresa tem 31 anos, e há 28 anos fez a primeira exportação de carne bovina para o mercado libanês, onde montou seu primeiro escritório no exterior. “E, nesse mesmo modelo de negócio, expandimos para outros três escritórios a fim de cobrir 100% do mundo”, ressalta.

A estratégia é estar próximo do cliente e ter pessoas que entendam a cultura local. Segundo Santos, isso é muito importante para entender como oferecer soluções para esse cliente de forma mais sustentável. O CCO da companhia fica baseado em Dubai, nos Emirados Árabes, “a um voo de distância” para qualquer país e entre a Ásia e a América Latina, permitindo que se tenha uma total cobertura dos fusos horários, agilizando a comunicação e facilitando a transmissão de informação entre os escritórios e os países onde atua a empresa. No Oriente Médio, possui escritórios na Argélia, no Egito, no Líbano, Arábia Saudita e em Dubai.

De 2022 a 2023, no período de janeiro a setembro, aumentou 12% o volume de produtos halal embarcados para o Oriente Médio e o norte da África. Excetuando esses mercados, as exportações de produtos halal praticamente triplicaram na comparação com 2021 e com 2022. “Parte da nossa responsabilidade é estar olhando para os mercados muçulmanos ao redor do mundo, e eles não estão localizados apenas no Oriente Médio e no norte da África, senão também na Ásia, na Europa e nas Américas”, explicou Santos.

O Global Halal é patrocinado por BRF, Marfrig, Minerva Foods, Laila Travel, Turkish Airlines e Embratur, tem parceria da Apex Brasil, Câmara Islâmica de Comércio, Indústria e Agricultura, União das Câmaras Árabes e Liga Árabe, e apoio da Halal Academy.

Fonte: ANBA

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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