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Conferência FACTA 2016 encerra sua 33ª edição e coloca a sustentabilidade na pauta da avicultura

Os vencedores do Prêmio Lamas 2016 foram anunciados no último dia

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A 33ª Conferência FACTA, um dos principais eventos técnicos da avicultura, reuniu profissionais, acadêmicos e estudantes durante os dias 17, 18 e 19 de maio. Com o tema “Sustentabilidade na Avicultura”, o encontro abordou temas como nutrição, saúde e produção de aves, além de um painel totalmente dedicado à sustentabilidade, que gerou muitos questionamentos e debates de alto nível.

Para o Zootecnista e Diretor de Eventos da FACTA, Rodrigo Garófallo Garcia, o evento atingiu as expectativas. “A FACTA mostrou mais uma vez a sua competência na realização de bons eventos e a Conferência atingiu os seu objetivo, com a qualidade das palestras e a atualidade das temáticas que foram apresentadas e debatidas. Conversando com os participantes e mesmo observando os questionamentos encaminhados para a mesa, nós notamos que foi um evento de alto nível”, explica Garcia.  

A presidente da FACTA, Irenilza de Alencar Nääs explica que nos últimos dois anos a programação tem pensado mais no futuro. “A Conferência tem tido uma característica importante que é pensar o amanhã e ser mais proativo. Por isso trouxemos o tema sustentabilidade. O Brasil é signatário de uma série de contratos e tratados com relação às mudanças climáticas, à ações em sustentabilidade e a avicultura, como é uma atividade comercial importante, precisa estar engajada nisso. Primeiro porque é o certo e segundo porque nós seremos cobrados por isso no mercado internacional” explica. Sobre o público presente, Irenilza destacou o engajamento. "Temos visto na Coferência mais o pesquisador, o tomador de decisão das empresas, a pessoa que tem as soluções técnicas e também o estudante, todos muito engajados”, finaliza.

Prêmio Lamas

O Prêmio Lamas 2016, promovido pela FACTA com o objetivo de fomentar a pesquisa acadêmica e laboratorial, teve 118 trabalhos inscritos nas categorias Nutrição, Sanidade, Produção/Incubação e Outras Áreas (Fisiologia, Processamento, Comercialização, Industrialização, etc.).  Os trabalhos pré-selecionados pela comissão avaliadora foram apresentados no primeiro dia da Conferência e os vencedores foram conhecidos no último dia do evento. 

“A comissão científica levou em consideração aspectos importantes, tais como interesse para a avicultura, inovação tecnológica, qualidade do resumo e da apresentação, objetividade, dentre outros. Foram apresentados excelentes trabalhos concorrentes ao Prêmio Lamas e houve um aumento de trabalhos na área de Sustentabilidade" ressalta, ressalta Garcia.

Confira todos os ganhadores:

Sanidade

Vencedor Oral – Marcela da Silva Rubio. Instituição: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Trabalho: “Padronização de reação multiplex PCR em tempo real para diagnóstico diferencial entre Salmonella Typhimurium e Salmonella Enteritidis”
Menção Honrosa – Jorge Luis Chacón. Instituição: CEVA Saúde Animal (CEVA). Trabalho: “Efeito da dose vacinal da Cepa Massachusetts do virus bronquite infecciosa contra o desafio pela Cepa Brasileira BR-I”.
Vencedor Pôster – Adriane Holtz Tirabassi. Instituição: Laboratório Biovet Ltda (BIOVET). Trabalho: “Avaliação da eficácia da vacina viva liofilizada de Salmonella Gallinarum cepa 9R em codornas”.
Vencedor Pôster – Isabella Goulart Oliveira da Silva. Instituição: Unesp Botucatu (FMVZ). Trabalho: Efeito da inoculação in ovo de probiótico e produto de exclusão competitiva em frangos de corte desafiados com Salmonella Heidelberg”.

Nutrição

Vencedor Oral – Heitor Vieira Rios. Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Trabalho: Desempenho e utilização da energía de frangos alimentados com dietas suplementadas com um complexo enzimático”.
Menção Honrosa – Poliana Carneiro Martins. Instituição: Universidade Federal de Goiás (UFG). Trabalho: “Resposta imune celular in vivo de frangos de corte submetidos a jejum pós-eclosão e dieta pré-inicial contendo ácido linoleico conjugado”.
Vencedor Pôster – Lucas Pimentel Bonagurio. Instituição: Universidade Estadual de Maringá (UEM). Trabalho: Desempenho produtivo em matrizes de codornas europeias suplementadas com cantaxantina E 25-OH-D3”.
Vencedor Pôster – Mariana Kiyomi Maruno. Instituição: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Trabalho: “Zinco e aditivos fitogênicos: Influência sobre o burst oxidativo de macrófagos peritoniais de codornas em estresse cíclico por calor”.

Produção

Vencedor Oral – Walter Renato Lopes. Instituição: Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Trabalho: “Resíduo líquido de incubatório em co-digestão anaeróbia com dejetos de bovinos eleva a degradação de sólidos e produções de biogás e metano”.
Menção Honrosa – Thayla Morandi Ridolfi Carvalho-Curi. Instituição: Universidade de Campinas (UNICAMP). Trabalho: “Impacto das mudanças climáticas na Produção avícola brasileira”.
Vencedor Pôster – Ana Claudia Ferreira de Andrade. Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso(UFMT). Trabalho: “Emissão de amônia e nitrogênio total em cama de frango de corte submetida a tratamento químico em época de baixa pluviosidade”.
Vencedor Pôster – Fernanda Flores. Instituição: Faculdade Murialdo (FAMUR). Trabalho: “Imuno-histopatologia de frangos de corte estimulados térmicamente”.

Outras Áreas

Vencedor Oral – Bruno Serpa Vieira. Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Trabalho: “Redução do fotoperíodo diario promove maior tolerancia ao calor do que o condicionamento térmico precoce em frangos de corte”.
Menção Honrosa – Nilsa Duarte Silva Lima. Instituição:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Trabalho: “Qualidade do ar de aviários de pressão negativa: túnel e dark house”.
Vencedor Pôster – Rafaela Pereira. Instituição: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Trabalho: “Probiótico na ração de frangos de corte submetidos a antibioticoterapia: Microbiota intestinal”.
Vencedor Pôster – Edivaldo Antonio Garcia. Instituição: Unesp Botucatu (FMVZ). Trabalho: “Influência da inclusão de óleos de linhaça, canola e soja sobre a composição da gema de ovos de poedeiras comerciais”.

Fonte: Assessoria

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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