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Como prevenir o estresse calórico em suínos?
Confira dicas e estudos sobre esse importante tema
O estresse calórico em suínos pressiona economicamente a produção desta espécie em muitos países do mundo e as mudanças climáticas atuais aumentaram a prevalência e a intensidade do estresse calórico. As intervenções nutricionais que dão suporte aos mecanismos de resiliência representam uma estratégia prática, adaptável e econômica para mitigar os efeitos negativos do estresse calórico e melhorar a produtividade animal.
A análise acima é de Gwendolyn Jones, gerente de produto da ADM | Pancosma. Para ela, comparado a outros animais, os suínos são mais sensíveis ao estresse calórico devido à sua alta produção de calor metabólico, deposição rápida de gordura e falta de glândulas sudoríparas.
“As perdas econômicas induzidas pelo estresse calórico resultam em crescimento reduzido e inconsistente, baixo desempenho das matrizes e aumento da mortalidade e morbidade. Só nos Estados Unidos, o estresse calórico custa aos suinocultores cerca de US$ 50 a US$ 60 por animal/ano. As regiões ao redor do mundo mais afetadas pelas mudanças climáticas provavelmente verão um aumento nos efeitos prejudiciais do estresse calórico na produção e bem-estar animal no futuro. Soma-se a isto a seleção genética para o aumento do tamanho das leitegadas e fenótipos mais magros, o que leva a um aumento da sensibilidade térmica em suínos, devido ao aumento da produção de calor basal”, acrescenta.
Muito comum no Brasil – De acordo com Gwendolyn, as porcas sofrem de estresse calórico em temperaturas ambientais acima de 25°C. “O estresse calórico nas porcas é demonstrado pela ingestão de ração reduzida, podendo chegar a 655 g/dia de redução ou mais, com consequências negativas subsequentes para reprodução, produção de leite e crescimento de leitões. Se a porca for mantida sob condições de estresse calórico por um longo período, há o risco de que o animal superaqueça, o que pode levar à morte por hipertermia. Em países com condições tropicais, como o Brasil, isso é muito comum”, pontua.
A gerente de produto da ADM | Pancosma acrescenta que, segundo pesquisadores no Brasil, as porcas lactantes de algumas linhas genéticas podem ter até 15% de mortalidade durante os verões brasileiros devido às condições de estresse calórico. “Em porcas gestantes, existem evidências de que o estresse calórico durante a gestação pode resultar em efeitos negativos no útero sobre as capacidades termorreguladoras da prole”.
De acordo com a especialista, pesquisas mostraram que é preciso apenas 2-6 horas de estresse calórico (37ºC e 40% de umidade) para comprometer a ingestão de ração e a integridade intestinal em suínos em crescimento. “Estudos em suínos em terminação também mostraram estresse oxidativo no fígado em resposta ao estresse térmico crônico a 30°C. A queda na ingestão de ração em resposta ao estresse calórico aumenta à medida que o peso corporal aumenta. Alguns relatos apontam redução de 15% nas taxas de crescimento em animais de 60 a 100kg criados no Brasil durante os meses de verão em relação a suínos criados durante o inverno”.
Solução para estresse calórico – Um estudo recente em porcas lactantes, realizado nos meses de verão na Argentina, mostrou aumento da ingestão de ração (21%) e melhor desempenho de lactação em porcas suplementadas com o ativador de agilidade intestinal Anco FIT, em comparação com porcas com dieta controle.
Especialmente formulado para capacitar os animais a uma rápida adaptação aos fatores estressantes, o Anco FIT, solução da ADM Nutrição Animal, contém substâncias bioativas fitogênicas diluídas em veículos funcionais, permitindo a redução de danos provocados pelo estresse calórico em suínos, o que resulta em máximo desempenho produtivo, mesmo quando os animais estão expostos a condições de estresse.
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Automação contribui para o crescimento da piscicultura nacional
Máquina de vacinar tilápias que imuniza até 8.500 tilápias por hora, também auxilia na classificação de peixes por lotes
A Zoetis, líder mundial em saúde animal, é responsável pela chegada ao Brasil da máquina de vacinar tilápias, Fishteq NFT20, que além de vacinar, mede, conta e classifica os peixes. O país é o primeiro país a vacinar tilápias com este equipamento, que já é utilizado com sucesso em outros lugares no mundo para a vacinação automática de espécies como salmão e truta.
A introdução desta tecnologia impulsiona ainda mais o crescimento da tilapicultura brasileira, uma vez que promove maior produtividade e redução de contratação de mão de obra”, diz Renato Verdi, Diretor da Unidade de Negócios de Aves, Suínos e Aquacultura da Zoetis. A máquina chegou ao país em 2021 e hoje está presente em diversos viveiros.
De acordo com a Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), em 2023, a produção de peixes de cultivo alcançou 887 mil toneladas, um aumento de 3,1% em relação ao período anterior. Esse aumento se deve, em grande parte, aos avanços nas questões sanitárias, incluindo a introdução de tecnologias como a máquina de vacinação. Danielle Damasceno, engenheira de pesca e gerente técnica comercial da Zoetis explica que “ao utilizar a máquina, “com a adoção dessa tecnologia, o piscicultor garante melhor desempenho na vacinação e aumenta significativamente a padronização dos lotes, já que a classificação dos peixes ocorre por meio do processamento de imagens individuais digitalizadas”.
A máquina ainda ajusta a posição da agulha de acordo com o respectivo tamanho de cada animal, garantindo que a vacina seja aplicada no local correto”, acrescenta Danielle. “As vantagens de um equipamento como esse são muitas – segurança, redução da manipulação dos animais, contagem e vacinação eficientes, registro e formação de banco de dados, além de biosseguridade, visto que vacina e agulha ficam isoladas de qualquer contato externo”, completa Danielle.
A vacinação, especialmente para tilápias, é crucial para prevenir doenças como a Streptococcus agalactiae 1b, que está presente em todas as regiões do Brasil e pode causar a morte de até 30% dos lotes. A tilápia representa 65,3% da produção total de peixes de cultivo no Brasil, portanto, é fundamental para os produtores o cuidado com a sanidade dos rebanhos.
A Fishteq fortalece a presença da Zoetis no segmento de aquicultura, que em 2015 adquiriu a norueguesa PHARMAQ, líder de mercado nas vendas de vacinas para peixes de produção comercial e de serviços de apoio técnico adaptados às necessidades das operações de criação de peixes.
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Aurora Coop promove seminário sobre suinocultura
A Aurora Coop é responsável pelo abate de todos os animais, além de enfrentar os desafios e requisitos legais.
Referência em qualidade, bem-estar animal e sustentabilidade, a Aurora Coop promove constantemente ações para alinhar desafios e identificar oportunidades de melhorias em seu sistema produtivo da suinocultura. Com esse objetivo, o 1º Seminário de Terminações Aurora Coop, realizado nos dias 1º e 2 de outubro, em Itá (SC), reuniu cerca de 180 pessoas entre equipes de assistência técnica, veterinários, zootecnistas, agrônomos e colaboradores das 14 cooperativas filiadas.
Especialistas debateram sobre nutrição, mão de obra, gestão, mercado e sanidade, temas de extremo interesse da cadeia produtiva. De acordo com o assessor de suinocultura da Aurora Coop, Sérgio Carvalho, essa iniciativa foi essencial para sincronizar estratégias. “A Aurora Coop é responsável pelo abate de todos os animais, além de enfrentar os desafios e requisitos legais. Devemos trabalhar juntos nos serviços sanitários, nos protocolos de manejo, vacinas e medicações. É crucial estarmos alinhados para utilizar nossos recursos de maneira mais eficaz, garantindo maior rentabilidade para os produtores, as cooperativas filiadas e, consequentemente, para todo o sistema”, enfatiza.
O vice-presidente de agronegócios, Marcos Antônio Zordan, acompanhou a primeira edição do seminário e lembrou que a suinocultura industrial é uma área altamente técnica e que exige permanente atualização de todos os profissionais da cadeia produtiva para manter índices zootécnicos elevados.
Busca por excelência
A primeira edição do seminário foi bem avaliada pelos participantes, que sugeriram a realização de encontros semestrais ou anuais. Para o gerente de suinocultura da Aurora Coop, Luiz Carlos Giongo, esse formato permite que as equipes técnicas atualizem conhecimentos e definam os próximos passos do sistema produtivo. “Buscamos promover debates com direcionamento técnico aplicável e abordagens atuais para aprimorar continuamente nossos processos. A suinocultura catarinense é referência e manteremos nosso compromisso na busca pela excelência”, afirma.
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Visita do Fundador do SAN Group Erich Erber à Sede do Brasil: Um Marco na Trajetória da SAN Vet em 2024.
Na semana do dia 24 de Setembro de 2024, as plantas de Campinas e Belo Horizonte da nossa empresa no Brasil recebeu uma visita ilustre: o fundador, Erich Erber. A ocasião foi marcada por uma série de atividades que destacaram a importância do mercado brasileiro e a contribuição da equipe local para o crescimento global da organização.
Durante sua visita, Erich Erber participou de reuniões com os principais líderes da empresa, onde discutiu estratégias futuras e inovações que podem ser implementadas no Brasil. Ele expressou seu entusiasmo com os projetos em andamento e elogiou a dedicação da equipe, ressaltando como o Brasil tem se tornado um polo estratégico para a expansão da empresa na América Latina.
Os funcionários tiveram a oportunidade de compartilhar suas experiências, desafios e ideias, criando um ambiente de troca enriquecedor. Erich Erber também fez um tour pelas instalações, onde conheceu de perto os processos e inovações que estão sendo implementadas.
A visita de Erich Erber não apenas fortaleceu os laços entre a sede brasileira e a matriz, mas também inspirou a equipe a continuar buscando excelência e inovação em suas atividades. Com seu entusiasmo contagiante, ele reafirmou a importância de cada colaborador na construção do futuro da empresa.
Com essa visita, fica evidente que a liderança e o envolvimento do fundador são cruciais para o crescimento contínuo e a motivação da equipe. A expectativa é que, com esse impulso, o Brasil se torne ainda mais relevante nos planos globais da empresa.