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Comitiva do Paraná visita empresa norte-americana referência global em irrigação

Reunião desta quarta-feira (21) foi com representantes da Valley Irrigation, uma gigante do setor com presença em mais de 100 países, incluindo o Brasil. O principal interesse da delegação paranaense é nos chamados pivôs de irrigação, uma ferramenta moderna para impulsionar a agricultura.

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A comitiva paranaense liderada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior continua a cumprir agendas no estado do Nebraska, nos Estados Unidos, com foco em conhecer tecnologias utilizadas para sistemas de irrigação. A reunião desta quarta-feira (21) foi com representantes da Valley Irrigation, uma gigante do setor com presença em mais de 100 países, incluindo o Brasil.

O principal interesse da delegação paranaense, formada por representantes do Governo do Estado, setor produtivo e cooperativas agrícolas, além da Ag4Up, que ajudou a organizar a viagem, é nos chamados pivôs de irrigação, uma ferramenta moderna amplamente utilizada nos Estados Unidos e em alguns locais da Europa. Tratam-se sistemas de irrigação mecanizados que se movem em círculo em torno de um ponto central, irrigando grandes áreas de terra de forma uniforme e eficiente.

Fotos: Jonathan Campos/SECOM

Na avaliação do governador, com planejamento adequado, investimento em tecnologia e capacitação dos produtores, os pivôs de irrigação podem aumentar a competitividade do agronegócio paranaense. “Com o uso adequado dessa tecnologia, o Paraná pode aumentar a sua produção agrícola, diversificar as suas culturas, gerar mais empregos e renda e contribuir para a segurança alimentar do Brasil e do mundo”, afirmou Ratinho Junior.

No caso da soja, cuja colheita recorde de 1,2 milhão de toneladas em janeiro representou exportações de US$ 542,2 milhões para o Estado, o aumento da produtividade é estimado em 20% em relação às áreas não irrigadas. Nas áreas de pastagem para gado, o aumento chega a 50%, enquanto no milho, que também representa boa parte da safra estadual, os ganhos podem ser de até 70%.

Outro fator relevante é a crescente pressão pelo uso sustentável da água em nível global, o que torna a implantação de sistemas de irrigação ainda mais urgente. O uso de pivôs de irrigação permite o controle preciso da quantidade de água aplicada de forma mais eficiente do que outros métodos tradicionais, pois há menos perda de água por evaporação, o que também reduz os custos de produção. O sistema também pode ser utilizado para aplicação de fertilizantes e defensivos agrícolas de forma mais eficiente, otimizando o uso desses insumos.

Referência

Primeira a trabalhar com os pivôs de irrigação no mundo, a Valley conta atualmente com mais de 11 mil empregados, estando a maior parte deles concentrada nos Estados Unidos. Na América Latina, o Brasil representa o segundo maior mercado consumidor da empresa, que possui uma planta industrial em Uberaba e uma distribuidora em Ribeirão Preto.

De acordo com o vice-presidente de Estratégia da Valley Irrigation, Darren Siekman, além de ser pioneira no setor a empresa tem uma longa história de relações com o Brasil. Ele explicou que a tecnologia pode ajudar os agricultores do Paraná a incrementarem a sua produção. “A ideia é que o produtor consiga, por meio do pivô, enxergar tudo o que está ocorrendo na sua propriedade, e a intermediação do Governo do Estado é importante para acelerar esse processo de modernização no campo”, argumentou Siekman. “Com isso, o Paraná pode se tornar o primeiro em produção de grãos na América Latina”.

Outra vantagem apontada pelo representante da empresa é a geração de novos postos de trabalho em virtude da expansão da área irrigada, tanto na instalação e operação dos pivôs quanto na produção e comercialização de novas culturas que podem ser cultivadas em áreas irrigadas.

Agendas

Além da Valley, a missão do Paraná nos Estados Unidos também visitou na segunda-feira (19) a sede da Lindsay Corporation, outra importante empresa do segmento no Nebraska. Na terça (20), a comitiva se reuniu com o governador do Nebraska, com quem Ratinho Junior discutiu sobre a experiência americana com a irrigação, onde é utilizada desde a década de 1950, bem como maneiras para desburocratizar o seu processo de implementação.

Fonte: AEN-PR

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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