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Com permanência do La Niña, inverno deve ter chuvas abaixo da média no Sul e no Sudeste

Há possibilidade de ocorrer geadas em algumas localidades, especialmente aquelas de maior altitude.

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O inverno no Hemisfério Sul começa às 06h14 na terça-feira (21) e termina às 22h04 do dia 22 de setembro (horário de Brasília). Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), neste ano, a ação do fenômeno La Niña deve persistir durante todo o inverno, com tendência de potencializar as chuvas nas regiões Norte e Nordeste e reduzir a possibilidade de chuvas mais intensas no Sul e no Sudeste.

A estação é normalmente marcada pelo período menos chuvoso das regiões Sudeste, Centro-Oeste e parte das regiões Norte e Nordeste do Brasil, enquanto os maiores volumes de chuva concentram-se sobre o noroeste da Região Norte, leste do Nordeste e parte da Região Sul do Brasil.

Além de uma menor incidência de radiação solar, a estação caracteriza-se também, pelas incursões de massas de ar frio, vindas do sul do continente, que provocam queda acentuada da temperatura do ar, resultando em valores médios inferiores a 22ºC sobre a parte leste das regiões Sul e Sudeste do Brasil. Esta diminuição de temperatura, pode ocasionar formação de geadas nas regiões Sul, Sudeste e no estado do Mato Grosso do Sul; queda de neve nas áreas serranas e planaltos da Região Sul e episódios de friagem nos estados do Mato Grosso, Rondônia, Acre e no sul do Amazonas.

Durante a estação, em função das inversões térmicas no período da manhã, são comuns as formações de nevoeiros e/ou névoa úmida nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, com redução de visibilidade, impactando especialmente em estradas e aeroportos.

Com a redução das chuvas em grande parte do país nesta época do ano, tem-se a diminuição da umidade relativa do ar, que consequentemente, favorece o aumento da incidência de queimadas e incêndios florestais, bem como aumento de doenças respiratórias.

Como será o inverno no Brasil

Região Norte

Para a Região Norte, a previsão climática do Inmet indica maior probabilidade que as chuvas ocorram acima da média climatológica, principalmente sobre a faixa norte da região. Em áreas do sul do Pará e do Tocantins, existe uma tendência de chuvas próximas e abaixo da média.

A temperatura do ar nos próximos meses deverá permanecer acima da média em grande parte da região. Ressalta-se que, as condições de falta de chuvas no sul da Amazônia, muito comuns nos meses de julho a setembro, aliadas a alta temperatura e baixa umidade relativa do ar, favorecem a incidência de queimadas e incêndios florestais. Por outro lado, isto não descarta a ocorrência de eventuais episódios de friagens nesta região, devido à passagem de massas de ar frio mais continentais.

Região Nordeste

A previsão do Inmet indica chuvas acima da média histórica para toda a faixa próxima ao litoral nordestino, em função dos impactos da La Niña e também do padrão de águas mais aquecidas próximo à costa. No oeste da Bahia e no sul do Piauí e do Maranhão, as chuvas poderão ser próximas da média, sendo que estas áreas já se encontram em seu período menos chuvoso.

Em relação a temperatura, a previsão indica que neste inverno haverá o predomínio de temperaturas próximas e acima da média em grande parte da região.

Região Centro-Oeste

Na Região Centro-Oeste, o período seco já teve início e a tendência é de diminuição da umidade relativa do ar nos próximos meses, com valores diários que podem ficar abaixo de 30% e picos mínimos abaixo de 20%. Desta forma, a previsão para o inverno indica alta probabilidade de chuvas dentro e abaixo da faixa climatológica em grande parte da região, exceto em áreas pontuais no sudoeste do Mato Grosso do Sul e noroeste do Mato Grosso, onde as chuvas poderão ser ligeiramente acima da média.

As temperaturas deverão permanecer acima da média, devido a permanência de massas de ar seco e quente, principalmente nos meses de agosto e setembro, favorecendo a ocorrência de queimadas e incêndios florestais. Em algumas localidades do leste do Mato Grosso do Sul e sul do Mato Grosso, as temperaturas poderão ser ligeiramente abaixo de seus valores climatológicos, devido à passagem de algumas massas de ar frio mais continentais.

Região Sudeste

Assim como na Região Centro-Oeste, os meses de julho e agosto correspondem ao período seco da Região Sudeste, especialmente no norte de Minas Gerais. Deste modo, a previsão do Inmet para o inverno na Região Sudeste indica que as chuvas devem permanecer próximas ou ligeiramente abaixo da média, porém não se descarta a ocorrência de chuvas próximas ao litoral da Região Sudeste, devido a passagem de frentes frias.

No caso das temperaturas, elas devem permanecer acima da média em grande parte da região, porém não se descarta a possibilidade de queda na temperatura média do ar devido à entrada de massas de ar frio, podendo ocorrer formação de geadas em regiões de altitude elevada.

Região Sul

O prognóstico do Inmet para os meses de inverno, indica o predomínio de chuvas abaixo da média em grande parte da Região Sul, em decorrência dos impactos do fenômeno La Niña. Porém, em áreas do oeste dos três estados, assim como no extremo sul do Rio Grande do Sul, as chuvas poderão ocorrer próximas a ligeiramente acima da climatologia.

Temperaturas próximas e abaixo da média são previstas para grande parte da Região Sul, pois a incursão de massas de ar de origem polar, principalmente nos meses de julho e agosto, poderão provocar declínio nas temperaturas possibilitando a ocorrência de geadas em algumas localidades, especialmente aquelas de maior altitude. As temperaturas médias acima da climatologia do trimestre estão previstas para o norte do Paraná.

Fonte: Mapa

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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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Negócios com o trigo seguem lentos nesta entressafra

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As negociações envolvendo trigo seguem pontuais no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, neste período de entressafra, produtores estão avaliando as condições de mercado, as previsões climáticas e outros fatores para, então, decidirem sobre a semeadura do cereal ou de culturas alternativas.

Por enquanto, as expectativas são de que a área diminua, sobretudo devido aos elevados custos.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea apontam que agentes de indústrias estão atentos à ampla oferta de trigo argentino a preços mais competitivos que os nacionais, o que tem deixado esses compradores relutantes em pagar valores maiores por novos lotes no spot brasileiro.

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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SIAVS 2024 E

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