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Notícias Boletim Agropecuário

Com demanda crescente no mundo, Paraná deve produzir 19 milhões de toneladas de milho

Demanda cresce à medida que a população e a renda per capita também aumentam, levando a maior consumo de proteínas animais. Há, ainda, outros usos para o milho, além da ração, como a produção de etanol. Estima-se que, este ano, 15% do etanol brasileiro virá do cereal.

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Foto: Albari Rosa/AEN

O milho é essencial para a produção de proteínas animais em todo o mundo, além de ser importante para a alimentação humana em algumas regiões. Por isso, a cultura tem ganhado mais projeção no campo, o que exige melhorias na logística, particularmente em estradas. A análise faz parte do Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 27 de janeiro a 02 de fevereiro. O documento é preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

Na safra 2022/23, a previsão é que, mundialmente, sejam produzidos 1,15 bilhão de toneladas de milho. No Brasil, a expectativa é por 125 milhões de toneladas, enquanto o Paraná deve alcançar 19 milhões de toneladas, dentro de condições normais.

A demanda cresce à medida que a população e a renda per capita também aumentam, levando a maior consumo de proteínas animais. Há, ainda, outros usos para o milho, além da ração, como a produção de etanol. Estima-se que, este ano, 15% do etanol brasileiro virá do cereal.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A análise apresentada aponta que, diante da possível produção recorde do Brasil, problemas logísticos são evidenciados, como estradas sem a manutenção adequada, pistas simples, malha ferroviária insuficiente e custos de insumos elevados. No caso dos portos, houve melhorias em estrutura dos que formam o Arco Norte de exportação, além dos de Paranaguá e Santos.

Soja e feijão

A exportação brasileira do complexo soja, em 2022, alcançou 101,9 milhões de toneladas. O Paraná foi o responsável por 9,2 milhões de toneladas, uma queda de 35% em relação a 2021, devido à produção menor na safra, afetada por fatores climáticos. Para este ano, a produção deve estar normalizada, com 19 milhões de toneladas.

O feijão de primeira safra deve render 196 mil toneladas no Paraná. Até agora, a colheita atingiu 66% dos 116 mil hectares e vem sendo favorecida pelo clima. O produto é de excelente qualidade, o que contribui para os bons preços recebidos pelos produtores. O Paraná é o principal produtor a abastecer o mercado brasileiro em janeiro.

Trigo e horticultura

O preço recebido pelos triticultores paranaenses voltou a ceder no primeiro mês de 2023. A saca foi cotada, em média, a R$ 91,33, valor 2,6% menor que o de dezembro de 2022. O boletim do Deral aponta que os preços são fundamentais para direcionar a intenção de plantio para os produtores que estão planejando ou executando a sucessão da safra de verão.

Foto: Gilson Abreu/AEN

Sobre a horticultura, o documento apresenta números relativos aos cinco itens mais comercializados nas Centrais de Abastecimento do Estado do Paraná (Ceasa), considerando a movimentação financeira: tomate, batata, maçã, banana e mamão. Juntas, as espécies representam 38,9% dos R$ 4,8 bilhões negociados e 33,1% das 1,3 milhão de toneladas transacionadas.

Ovinocultura, aves  e ovos

O rebanho ovino do Paraná é o oitavo maior do Brasil, com 567 mil cabeças. A maioria é destinada à produção de carne, mas o Estado também é o segundo colocado em ovinos tosquiados, com 4% do total, atrás do Rio Grande do Sul, responsável por 92%. O consumo de carne ovina no país não é tão difundido quanto o de outras proteínas, sendo limitado a restaurantes e datas comemorativas.

Em aves, o boletim mostra que o Paraná apresentou crescimento de 5,3% no volume exportado e de 32% no faturamento em 2022, comparativamente a 2021. O Paraná é o principal produtor e exportador brasileiro, com participação de 40,8% no volume e de 39,8% na receita cambial.

Números do Agrostat Brasil/Mapa apontam que, de janeiro a dezembro de 2022, o Brasil exportou 23.610 toneladas de ovos, com faturamento de US$ 94,859 milhões. Nos doze meses, o Paraná aparece como segundo maior exportador, com 5,7 mil toneladas e receita cambial de US$ 27,112 milhões. No ano passado, o México destacou-se na condição de principal importador de ovoprodutos do Brasil, com volume de 7.826 toneladas e receita cambial de US$ 45,6332 milhões, ampliando a importação em 90,5% (volume) e em 185% (receita cambial) sobre o ano anterior (4.108 toneladas / US$ 16,014 milhões).

Fonte: AEN

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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