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Com bons índices de precocidade e peso, Nelore destaca qualidade durante Circuito Nelore de Qualidade
Atividade aconteceu em Nova Xavantina (MT), que recebeu pela primeira vez uma etapa do Circuito Nelore de Qualidade
A raça Nelore mostrou, mais uma vez, exemplos de sucesso da produção de carne de qualidade no Mato Grosso. Nova Xavantina (MT) recebeu pela primeira vez uma etapa do Circuito Nelore de Qualidade, iniciativa da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), com apoio da Associação dos Criadores de Nelore do Mato Grosso (ACNMT) e patrocínio da Matsuda Sementes e Nutrição Animal. Os resultados foram muito positivos, reforçando a força do estado na pecuária.
Ocorrido no frigorífico Marfrig, o evento proporcionou aos criadores de Mato Grosso a oportunidade de avaliar a qualidade produtiva do seu gado em termos de idade, peso e cobertura de gordura na carcaça. Do total de animais participantes (396), praticamente 100% (395) tinham de 0 a 2 dentes incisivos permanentes, sendo um resultado expressivo do Circuito Nelore de Qualidade em termos de precocidade.
“O resultado da etapa de Nova Xavantina do Circuito Nelore de Qualidade nos deixa extremamente otimistas com o atual estágio de seleção e desempenho da raça no Mato Grosso. A competição proporciona a oportunidade de avaliação minuciosa dos animais, o que também contribui para o fomento da produção de carne bovina de qualidade”, destaca Guilherme Alves, gerente de produtos da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) e o responsável pela iniciativa.
Além da precocidade, a etapa de Nova Xavantina chamou a atenção em relação ao peso dos animais abatidos: 364 animais (92%) pesavam entre 18 e 24 arrobas e 334 (84,4%) tinham cobertura de gordura mediana e uniforme na carcaça. “A padronização desse nível superior de produção é o que desejamos para a pecuária brasileira”, analisa Guilherme.
Destaques da etapa
O vencedor da etapa de Nova Xavantina foi Aristarcho Gonçalves de Melo, que totalizou 10.625,52 pontos. A segunda e terceira colocações ficaram com o Condomínio Agropecuário Facchini, com 10.621,33 e 10.523,70 pontos, respectivamente.
“O Circuito Nelore de Qualidade é uma ferramenta importante para medir o nível da produção de nosso rebanho e até onde podemos chegar, tanto em âmbito regional como nacional. Os pecuaristas de Mato Grosso buscam cada vez mais touros provados, com carcaças de qualidade e genética de ponta, para multiplicar a boa genética. Pela análise que fizemos desta etapa, poderemos seguir um caminho de ainda mais sucesso, a fim de produzir carne diferenciada”, destaca Elysson Facchini, gerente de pecuária do Condomínio Agropecuário Facchini, segundo colocado da etapa. Como prêmio ao campeão da etapa de Nova Xavantina, o Grupo Matsuda ofereceu 1 tonelada de suplementos minerais a Aristarcho Gonçalves de Melo.
Fonte: Assessoria

Notícias Sanidade
ABPA e DIPOA promovem encontro sobre inspeção
Será apresentado o sistema de treinamento na inspeção ante e post mortem de aves e suínos

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura (DIPOA/MAPA) realizam ao longo desta semana um encontro conjunto para tratar sobre temas do sistema de inspeção do setor de proteína animal. A programação do evento, iniciada na segunda-feira (18), segue até sexta-feira (22), em São Paulo, SP.
Na ocasião, será apresentado o sistema de treinamento na inspeção ante e post mortem de aves e suínos. Além disso, também serão discutidas as ações e procedimentos de verificação oficial dos controles em estabelecimentos produtores de carne e suínos. Participam do encontro técnicos das agroindústrias produtoras e exportadoras e auditores fiscais do Ministério da Agricultura.
“Este é um trabalho que tem como princípio o fortalecimento do trabalho pela qualidade e a reconstrução da imagem do setor produtivo, seguindo todos os parâmetros legais em uma parceria do setor público e da iniciativa privada. Esperamos realizar, em breve, novos eventos com o mesmo objetivo”, ressalta Francisco Turra, presidente da ABPA.
Notícias Mercado Leiteiro
Estoques reduzidos e menor produção elevam preço do UHT
Altas estiveram atreladas aos estoques, que continuam controlados, e à redução da produção por parte de alguns laticínios

O preço do leite UHT negociado no atacado do Estado de São Paulo subiu 0,24% entre as duas últimas semanas, fechando com média de R$ 2,4357/litro no período entre 11 e 15 de fevereiro. Conforme colaboradores do Cepea, as altas estiveram atreladas aos estoques, que continuam controlados, e à redução da produção por parte de alguns laticínios.
Apesar da valorização, as negociações entre laticínios e atacados permaneceram baixas. Já o queijo muçarela se desvalorizou 0,83% na mesma comparação, fechando com média de R$ 17,2862/kg entre 11 e 15 de fevereiro. Quanto à liquidez no mercado deste derivado, permaneceu estável no período.
Notícias No Paraná
Trigo pode ser boa alternativa ao produtor na 2ª safra
Como o clima está favorável, os preços e custos de produção irão balizar tomada de decisão dos agricultores

Com o avanço da colheita dos grãos de verão no Paraná, triticultores do Estado já planejam a divisão das áreas de semeio na segunda safra. Como o clima está favorável ao desenvolvimento tanto do trigo quanto do milho, os preços e custos de produção é que irão balizar a tomada de decisão dos agricultores por um ou outro.
Segundo dados da equipe de custos agrícolas do Cepea, em Cascavel, PR, o custo operacional de produção do milho 2ª safra foi calculado em R$ 2.822,54/hectare, contra R$ 1.901,03/ha para o trigo. A produtividade média das últimas três safras foi de 93 sacas/ha para o milho e de 49 sc/ha para o trigo, de acordo com dados do Deral/Seab.
Considerando-se os valores médios de venda em janeiro/19, as receitas geradas seriam de R$ 2.724,08/ha para o milho e de R$ 2.343,38/ha para o trigo. Portanto, a receita obtida com a cultura do trigo foi suficiente para saldar os custos operacionais e gerar margem positiva ao produtor, de R$ 442,35/ha. Já a receita obtida com o milho 2ª safra não foi suficiente para cobrir o total de desembolsos, resultando em margem negativa ao produtor, de R$ 98,46/ha.