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Coleiras de ação repelente e inseticida são essenciais no combate à leishmaniose em cães

A enfermidade é extremamente relevante, já que se trata de uma zoonose de notificação obrigatória ao Ministério da Saúde.

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Foto: Pixabay

O uso de coleiras com função repelente e inseticida tem sido indicado por especialistas como a melhor forma de prevenção à leishmaniose visceral, doença que acomete cães em todas as regiões do Brasil. A enfermidade é extremamente relevante, já que se trata de uma zoonose de notificação obrigatória ao Ministério da Saúde. Nos últimos 10 anos, foram registrados 31.585 casos em humanos, dos quais 2.404 evoluíram para morte.

“A utilização de coleiras com efeito repelente e inseticida contra o mosquito-palha, o principal vetor do protozoário Leishmania e causador da doença, é uma excelente forma de prevenção da leishmaniose visceral, pois reduz a possibilidade de transmissão por meio de princípios ativos altamente eficazes e seguros”, informa o médico-veterinário Jaime Dias, gerente técnico e de marketing de animais de companhia da Vetoquinol, empresa que celebra 90 anos em 2023.

Importante: para cada caso em humanos há pelo menos 200 cães infectados, o que potencializa a transmissão da doença – já que o mosquito pica ambas as espécies, levando o protozoário de um para outro. Contudo é muito importante que se utilize coleira produzida com alta tecnologia para uma ação repelente segura e eficaz.

FrontMax® Coleira é a única do mercado com tecnologia exclusiva em seu processo de produção que possui 3 princípios ativos: fipronil, piriproxifeno e permetrina, que ficam em contato com a gordura da pele e pelos do animal, sendo liberados de forma gradativa e contínua durante o período de ação da coleira que são de 8 meses”, O processo de repelência de FrontMax® Coleira contra o mosquito palha, tem contribuído com tutores de todo o país para prevenir a leishmaniose em seus cães, explica o médico-veterinário, que possui residência com foco em doenças infecciosas dos animais domésticos pela Universidade Estadual Paulista (Unesp),

“O processo de produção de FrontMax® Coleira é inovador, pois utiliza termopolímeros além de dermocosméticos que dão mais estabilidade à formulação e contribuem para a redução de reações de pele. Resistente à água e sem cheiro, a coleira é indicada para cães de todas as raças”, complementa Jaime Dias.

Sintomas da Leishmaniose Visceral

O tutor deve ficar atento e procurar imediatamente um médico-veterinário ao notar os seguintes sintomas no seu pet: desânimo, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento progressivo, perda de massa muscular, descamações na pele, feridas no focinho, orelhas, região das articulações e cauda, além de perda de pelos, crescimento exagerado das unhas, vômito e diarreia. Isso porque a leishmaniose pode causar a morte do animal além de colocar em risco a saúde da sua família.

Fonte: Assessoria

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Quarto ciclo do Castrapet vai chegar a 165 cidades de todas as regiões em 2024

Programa é executado com recursos de emendas parlamentares e do Tesouro do Estado, além do suporte logístico dos municípios. O investimento nesta fase será de quase R$ 9 milhões.

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O Instituto Água e Terra (IAT) divulgou nesta terça-feira (28) a atualização da lista de municípios incluídos no quarto ciclo do Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos, o CastraPet. Prevista para iniciar no primeiro trimestre de 2024, esta nova etapa vai contemplar 165 cidades de todas as regiões do Paraná, representando aproximadamente 42% do território estadual.

Inserido no Plano Paraná Mais Cidades (PPMC), estabelecido pelo Governo do Estado para promover o desenvolvimento dos municípios paranaenses, o programa terá investimento nesta fase de R$ 8.980.000,00. Ele visa atender especificamente os pets da população de baixa renda, organizações da sociedade civil e protetores independentes.

Fotos: Divulgação/IAT

Desde o seu início em 2019, o Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos já alcançou quase 70% dos municípios do Estado nas três fases anteriores. Nesse período, foram castrados 75 mil animais em 275 cidades paranaenses, demonstrando o impacto positivo e abrangente do projeto. “A iniciativa não se limita apenas a controlar a reprodução de animais, almeja promover uma comunidade mais compassiva, desempenhando um papel crucial na sensibilização sobre a importância da esterilização e na prática da tutela responsável”, afirma a coordenadora técnica e fiscal do Castrapet, a médica veterinária Girlene Jacob.

Com o compromisso de abranger diversas comunidades e regiões do Paraná, o quarto ciclo do CastraPet reafirma o esforço contínuo em atender às necessidades das populações de baixa renda e contribuir para a saúde e o bem-estar dos animais de estimação em todo o Estado. “O grande objetivo é atender as famílias de baixa renda do Paraná. Ao alcançá-las, prevenimos problemas de saúde dos animais e das pessoas que convivem com eles”, diz o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.

Educação Ambiental

Além da promoção da saúde pública, um esforço contínuo é direcionado à educação sobre a tutela responsável de cães e gatos. Sendo assim, a iniciativa assumiu um papel crucial na conscientização ambiental, especialmente entre crianças e adolescentes. Para isso, o Governo do Estado monitora de perto as atividades de educação ambiental organizadas pelas cidades parceiras, uma das condições para que os municípios sejam integrados ao Castrapet.

O governo oferece ainda palestras sobre zoonoses e orientações sobre a vacinação e desvermifugação de animais. A colaboração se estende a uma rede que une diversas ONGs e milhares de protetores independentes, todos compartilhando o objetivo comum de elevar a conscientização da sociedade em relação aos animais. “O foco está sempre em melhorar a conscientização da sociedade para com os animais”, destaca Girlene.

Municípios contemplados

Os municípios contemplados serão Almirante Tamandaré, Alto Paraná, Alto Piquiri, Amaporã, Ampére, Andirá, Apucarana, Arapongas, Arapuã, Assaí, Astorga, Bandeirantes, Barbosa Ferraz, Bela Vista do Paraíso, Bocaiúva do Sul, Cafelândia, Califórnia, Cambará, Cambé, Cambira, Campina da Lagoa, Campo Bonito, Campo do Tenente, Campo Mourão, Candói, Capanema, Capitão Leônidas Marques, Carlópolis, Cascavel, Catanduvas, Centenário do Sul, Cerro Azul, Cianorte, Colombo, Colorado, Conselheiro Mairinck, Contenda, Corbélia, Coronel Vivida, Corumbataí do Sul, Cruzeiro do Oeste, Cruzmaltina, Douradina, Doutor Camargo, Faxinal, Fazenda Rio Grande, Flor da Serra do Sul, Floraí, Floresta, Flórida, Formosa do Oeste, Foz do Iguaçu, Francisco Alves, General Carneiro, Godoy Moreira, Goioerê, Grandes Rios, Guaíra, Guaraci, Guaraniaçu, Guarapuava, Ibaiti, Ibema, Icaraíma, Iguaraçu, Imbituva, Inajá, Iporã, Irati, Itaguajé, Itambé, Itaperuçu, Ivatuba, Jaboti, Jacarezinho, Japurá, Jesuítas, Jundiaí do Sul, Lapa, Laranjeiras do Sul, Loanda, Londrina, Luiziana, Lunardelli, Lupionópolis, Mamborê, Mandaguaçu, Mandaguari, Manoel Ribas, Marechal Cândido Rondon, Marialva, Marilândia do Sul, Marilena, Mariluz, Maringá, Mariópolis, Marumbi, Mauá da Serra, Medianeira, Mirador, Missal, Munhoz de Mello, Nova Aliança do Ivaí, Nova Esperança, Nova Fátima, Ortigueira, Ourizona, Ouro Verde do Oeste, Paiçandu, Palotina, Paranacity, Paranapoema, Paranavaí, Pato branco, Peabiru, Pérola, Piraquara, Pitangueiras, Pontal do Paraná, Porecatu, Prado Ferreira, Presidente Castelo Branco, Primeiro de Maio, Quatiguá, Quatro Pontes, Rancho Alegre, Rebouças, Ribeirão Claro, Rio Azul, Rio Bonito do Iguaçu, Rio Negro, Rolândia, Rosário do Ivaí, Sabaúdia, Salto do Itararé, Santa Amélia, Santa Fé, Santa Inês, Santa Isabel do Ivaí, Santa Maria do Oeste, Santa Mônica, Santana do Itararé, Santo Antônio da Platina, Santo Antônio do Sudoeste, Santo Inácio, São João, São João do Ivaí, São Jorge do Ivaí, São José dos Pinhais, São Mateus do Sul, São Pedro do Iguaçu, Sapopema, Sarandi, Tapejara, Tapira, Terra Boa, Terra Rica, Tijucas do Sul, Toledo, Três Barras do Paraná, Tunas do Paraná, Tuneiras do Oeste, Ubiratã, Umuarama e Wenceslau Braz.

Fonte: AEN-PR
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Paraná estabelece normas para destinação de animais mortos por esporotricose

Doença é causada por um fungo que pode afetar humanos e animais. A resolução foi elaborada conjuntamente pela Secretaria do Desenvolvimento Sustentável Instituto Água e Terra e secretaria estadual da Saúde.

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Foto: Alessandro Vieira

O Governo do Paraná emitiu uma resolução que estabelece procedimentos para o recolhimento e destinação final adequada de carcaças de felinos e demais animais com suspeita ou confirmação diagnóstica de esporotricose, uma doença causada por um fungo que pode afetar humanos e animais, principalmente os gatos. A resolução publicada nesta semana no Diário Oficial foi elaborada conjuntamente pela Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), Instituto Água e Terra e secretaria estadual da Saúde.

Resolução Conjunta Sedest/Sesa/IAT Nº 11/2023 , resultado de um grupo de trabalho instituído em agosto deste ano, determina que a destinação final adequada para as carcaças de animais com esporotricose é a incineração, e que os tutores de animais com suspeita ou diagnóstico da doença devem informar a sua morte aos serviços de meio ambiente, vigilância em saúde ou outro serviço municipal responsável para recolhimento da carcaça, que deve ser mantida isolada em saco plástico.

Segundo Fernanda Góss Braga, bióloga e coordenadora de Patrimônio Natural e Educação Ambiental da Sedest, as medidas são necessárias para conter a disseminação da doença. “A resolução faz parte das estratégias empregadas para contenção da esporotricose, que é uma doença que tem se alastrado, tanto em animais como em humanos”, enfatiza.

Ela ressalta que as carcaças não devem ser enterradas, pois podem contaminar o solo e contribuir para a disseminação da doença. “A destinação correta das carcaças é necessária para diminuir o risco de contaminação do ambiente, de tutores e de outros animais”, afirma.

No último ano, os casos da doença mais do que dobraram no Paraná. Segundo dados da Secretaria da Saúde, foram 793 animais notificados com esporotricose em todo o ano de 2022, número que subiu para 2.274 em 2023 (até o mês de outubro). Já em humanos, os casos saltaram de 215 para 660, na comparação entre os dois períodos citados. As regionais de saúde Metropolitana de Curitiba, de Foz de Iguaçu e de Paranaguá são que apresentam maior incidência.

A esporotricose é uma doença causada pelo fungo Sporothrix spp., que pode ser transmitido por arranhaduras, mordeduras ou contato direto com a lesão dos felinos infectados. Nos humanos, se manifesta comumente como lesões na pele, mas podem chegar, em casos raros, a infecções oculares ou em articulações e pulmões.

O tratamento é feito com medicamentos antifúngicos, e a prevenção envolve cuidados com a higiene e o manejo dos animais. Atualmente, no Paraná, a população pode receber a medicação contra a doença gratuitamente, desde que haja diagnóstico por um médico. Já os animais recebem o medicamento (Itraconazol) a partir da notificação na Vigilância em Saúde, com o diagnóstico fornecido pelo médico-veterinário. “O Paraná é o primeiro estado a disponibilizar o Itraconazol para o tratamento animal. Com o tratamento adequado e iniciado o mais rápido possível, poderemos diminuir a morte destes animais evitando a contaminação do ambiente e de outros animais que poderão transmitir aos humanos”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

É importante também que o diagnóstico da doença seja feito o mais rápido possível, segundo Góss Braga. “O tratamento é demorado, mas tem ótimos resultados. Recomendamos que as pessoas que tenham animais com suspeita de esporotricose que os levem ao veterinário para começar o tratamento o mais breve possível, deixando o animal isolado para que não contamine outros animais ou mesmo seus tutores”, diz.

Para animais encontrados mortos em espaços públicos ou terrenos vazios, a resolução adota os mesmos procedimentos e condições estabelecidos para o recolhimento e acondicionamento das carcaças, e prevê que qualquer pessoa deve comunicar o fato aos serviços municipais para que procedam ao seu recolhimento.

A resolução também define que o recolhimento da carcaça pelo serviço municipal de coleta ou por empresa contratada deve ocorrer em um prazo máximo de 12 horas, e que o serviço público responsável ou a empresa contratada deve seguir todos os procedimentos de biossegurança e usar equipamentos de proteção individual (EPIs) durante a manipulação da carcaça. Os municípios têm 120 dias para se adaptar e atender a nova regulamentação.

Para o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge, é necessário o envolvimento também da sociedade para o controle da doença. “É fundamental que a população colabore com essa medida, comunicando o óbito dos animais aos serviços municipais e mantendo as carcaças isoladas em saco plástico até o seu recolhimento. Essa é uma iniciativa que visa a promoção da saúde única, já que cuida da saúde das pessoas, do ambiente e dos animais”, afirma.

Fonte: AEN-PR
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CRMV-RJ relaciona dicas de cuidados para os animais

Lembrem-se que calor pode impactar negativamente os animais de estimação, e é dever dos responsáveis garantir que eles estejam seguros e confortáveis.

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Foto: Divulgação

Com as temperaturas subindo, é hora de garantir que os animais de estimação também estejam seguros e confortáveis durante o calor intenso. O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ) compartilha dicas práticas para assegurar o bem-estar pets nesse período.

Lembrem-se que calor pode impactar negativamente os animais de estimação, e é dever dos responsáveis garantir que eles estejam seguros e confortáveis. Confira:

Hidratação: Certifique-se de que os pets tenham acesso constante a água fresca, pois ajuda muito na diminuição da temperatura corporal. A desidratação é um risco real no calor, então mantenha os recipientes cheios e com fácil acesso.

Abrigo contra o sol: Proporcione áreas sombreadas para que os pets possam se proteger do sol forte. Lugares frescos são essenciais, especialmente para raças mais sensíveis ao calor.

Atenção aos passeios: Escolha horários mais amenos para os passeios, evitando o asfalto quente e o risco de queimadura dos coxins. O ideal é que aconteçam no início da manhã, quando o sol está mais fraco, ou à noite, quando ele está se pondo, evitando, assim, uma hipertermia – quando a temperatura fica mais alta que o normal, o que pode provocar, inclusive, a morte do animal

Pelagem: Escovar regularmente ajuda na ventilação da pele. Considerando a raça, um corte de pelo pode ser benéfico, mas sempre consulte um médico-veterinário primeiro.

Parasitas: Em épocas de altas temperaturas, parasitas externos como pulgas e carrapatos encontram condições perfeitas para se reproduzir. Por isso, estejam com os cuidados preventivos em dia para evitar esse tipo de situação.

Doenças: A Leptospirose é uma doença infecciosa causada pelas bactérias do gênero Leptospira. É bastante conhecida, e prevalente em boa parte do mundo. Além de poder evoluir a óbito (se não for tratada corretamente), a Leptospirose chama a atenção por ser uma zoonose, ou seja, transmitida entre animais domésticos, silvestres e humanos. A enfermidade pode aparecer tanto no ambiente urbano como no rural, sendo o verão a época com maior número de casos. Fiquem atentos ao calendário vacinal.

Atenção aos sinais: Esteja atento a sinais de desconforto, como ofegância excessiva. Se notar algo incomum, não hesite em buscar ajuda de um profissional.

Fonte: Assessoria CRMV-RJ
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Evonik 04/2023

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