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COASC: Um grande sonho realizado
A Cooperativa Agroindustrial dos Suinocultores Catarinenses – COASC foi fundada em 13 de fevereiro deste ano e nasceu de uma ideologia da Associação Catarinense de Criadores de Suínos ACCS, que sempre busca novas alternativas para os "Empresários Rurais da Atividade", tanto nos momentos de crise quanto nos momentos estáveis. A ACCS também buscou a parceria com o SEBRAE que colaborou através de consultoria especializada e aplicou a metodologia da Central de Negócios.
Hoje o mundo gira em torno do cooperativismo e a ACCS sentia essa necessidade de oferecer algo novo para os seus associados, que lhes proporcionasse redução de custos no momento das compras e uma melhor remuneração nas vendas. Avaliamos inúmeras alternativas e percebemos que as compras e vendas em conjunto era o que traria esse resultado e a metodologia da Central de Negócios foi a ideal. Estamos atuando no mercado e percebemos a grande diferença que acontece na questão financeira aos sócios, mas também percebemos que estamos colaborando com o fator mão-de-obra, pois, a COASC fará o trabalho de cotações e compras, onde cada sócio solicita sobre a sua necessidade e o produto será entregue na sua propriedade. Iniciamos a COASC com muito planejamento e determinação, incluindo todo o estado de Santa Catarina, com 30 sócios que representam todas as regiões produtoras do Estado. Nossa cooperativa tem bases sólidas e representantes que acreditaram e investiram recursos financeiros e principalmente o seu tempo, porque tem a convicção de que estamos no caminho certo, que toda e qualquer atividade precisa ter planejamento, descreve o Presidente da ACCS e da COASC, Losivanio Luiz de Lorenzi.
Para delinear os métodos e atingir os objetivos propostos foram realizados 12 encontros com os sócios e consultores do SEBRAE, no período de março à outubro. Por questões de logística os encontros foram realizados na cidade de Campos Novos, ressaltando o apoio que a COASC recebeu da Epagri – Cetrecampos e Copercampos, que cederam os seus espaços para viabilizar as reuniões.
Segundo o sócio, Adriano Tessaro, de Lacerdópolis – SC, o momento é oportuno. Após anos de crise, buscando mais rentabilidade, o produtor aguardava este bom momento da atividade. Hoje estamos recebendo melhores preços, com a abertura de novos mercados, mas sabemos que o setor é incerto e os riscos na atividade existem. A COASC é um grande passo, buscando a evolução do setor através das parcerias entre os suinocultores. Acreditamos que através da COASC teremos a possibilidade de garantir mais lucratividade, além de ser um suporte para superar os momentos de crise, observa.
A COASC é uma realidade que já apresenta resultados aos seus sócios e agora será lançada oficialmente a todo o Estado e País num evento que contará com a presença de lideranças e representantes de todo o Agronegócio, no dia 07 de novembro a partir das 19h no Restaurante Industrial em Chapecó SC. A partir desta data será aberta para a integralização de novos sócios.
O Cooperativismo como alternativa
Buscar parcerias para fortalecer o elo entre os suinocultores fundadores da COASC, foi o principal objetivo da ACCS, Entidade que se dedicou a unir forças para criar as bases sólidas de uma Cooperativa que será referência para a suinocultura catarinense.
De acordo com o presidente da OCESC, Marcos Zordan, a Entidade apoia tudo o que vem em benefício dos produtores. "A Cooperativa surgiu de uma necessidade e com certeza será de grande importância para os suinocultores catarinenses, trazendo resultados aos seus associados", destaca. O suinocultor de Seara, Jacob Biondo, apostou no projeto. Sócio-fundador da COASC, ele destaca a importância de uma Cooperativa para incentivar o setor. "É muito importante porque todos tem que se organizar, criando cooperativas como a ACCS criou a COASC. Atualmente existe um número expressivo de criadores, e a Cooperativa vem a suprir esta necessidade de mercado, pois traz muitas ideias e permite a troca de opiniões para o próprio associado administrar a propriedade", aponta.
Daniel Michels, suinocultor independente de Braço do Norte-SC, relata que a experiência de integrar a Cooperativa mostra que todos os suinocultores envolvidos no Estado, tem a preocupação em criar algo para que dê suporte aos produtores nos momentos de crise. "A expectativa é muito boa, por isso também sou um dos fundadores. A COASC vai auxiliar os suinocultores nos períodos de crise, sobretudo para que possamos superar os momentos de dificuldade e vai contribuir para adquirirmos produtos por um preço melhor, especialmente porque em Braço do Norte temos muita dependência na compra de matéria-prima e a Cooperativa vai nos ajudar neste sentido."
Todas os encontros da Cooperativa foram realizados com o apoio e a parceria da Epagri de Campos Novos. O administrador da Epagri, Dari Orestes Scaraboto, destacou a necessidade de se criar uma Cooperativa com foco no desenvolvimento do setor. "É importante os produtores estarem organizados através do cooperativismo visando buscar mercados para agregar valor aos seus produtos e também uma forma deles estarem buscando competitividade para seus produtos. Nós da Epagri, sempre que possível cedemos espaço para que os produtores possam estar reunidos para discutir os seus problemas e resolver as suas questões. A Epagri é parceira dos mais diversos segmentos dentro da agricultura, principalmente da agricultura familiar, seja para suinocultores, produtores de leite, fruticultura ou hortaliças. Temos os Centros de Treinamento no Estado com a finalidade de fazer com que os produtores possam aqui ser capacitados e receber as informações necessárias para que tenham um bom desempenho nas suas atividades."
Para Francisco Neckel de Agrolândia-SC, a Cooperativa é o primeiro passo para o sucesso da atividade. "Precisamos unir forças para tornar a atividade ainda mais forte e promissora. A Cooperativa surgiu com este propósito de contemplar o setor para alcançar melhores resultados e obter produtos por um preço mais acessível."
A necessidade de se implantar uma Cooperativa veio após crises recorrentes do setor. Para o suinocultor de Arroio Trinta, Marcos Sprícigo, a Cooperativa surgiu para representar a categoria. "O nome já diz cooperar. Nós vimos ao longo dos anos o suinocultor praticamente sendo eliminado do mercado de trabalho da atividade. A gente projeta e prevê que sem união não vamos conseguir nos sustentar por muitos anos. Até agora vivenciamos todas as crises que a suinocultura teve, mas sabemos que tantas outras virão, então precisamos nos preparar, porque o mercado é muito grande e só ficarão os melhores. Precisamos nos unir, por isso é de extrema importância a formação desta cooperativa – COASC."
Fonte: Ass. Impr. da ACCS
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Brasil e Japão assinam memorando para fortalecimento da cooperação agrícola
Objetivo é ampliar as relações comerciais entre os países.
Em reunião bilateral realizada entre o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e o ministro da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão, Tetushi Sakamoto, foi assinado o Memorando de Entendimento para fortalecimento da cooperação entre os dois países no âmbito da agricultura.
O objetivo é tratar da expansão das relações comerciais entre os países, bem como o suprimento estável de grãos do Brasil ao Japão e a promoção de sistemas agroalimentares sustentáveis.
O encontro aconteceu na tarde desta última sexta-feira (13), em Chapada dos Guimarães (MT), após o encerramento da Reunião Ministerial do Grupo de Trabalho de Agricultura do G20.
“Temos muito orgulho da relação Brasil Japão. Temos grandes oportunidade na cooperação e produção de alimentos e energias renováveis”, pontuou o ministro Carlos Fávaro na reunião.
O ministro japonês ressaltou a importância da assinatura do memorando, destacando que a medida atende a diversos aspectos da agropecuária para ambos os países.
Ele aproveitou a ocasião para parabenizar o Brasil pelo sucesso na organização do G20.
Além da assinatura do Memorando de Entendimento, a reunião tratou de temas como a transição energética. Em missão no Japão, Fávaro vistou a Toyota para tratar da fabricação de carros movidos a combustíveis renováveis no Brasil, fortalecendo a agroindústria brasileira e contribuindo como a sustentabilidade do planeta.
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Brasil e Azerbaijão assinam memorando de entendimento para a pecuária e saúde animal
Acordo foi firmado na última sexta-feira (13) durante reunião bilateral no G20 Agro.
Os ministros da Agricultura do Brasil e do Azerbaijão, Carlos Fávaro e Magnum Mammadov, respectivamente, assinaram Memorando de Entendimento para a cooperação em pecuária e saúde animal nesta sexta-feira (13), durante uma reunião bilateral no G20 Agro.
A cooperação abrange o desenvolvimento da pecuária, saúde animal e matérias-primas; fomento à horticultura; e gestão sustentável do agronegócio e sustentável territorial, além de áreas como genética, biotecnologias de processamento e colheita, aprimoramento de maquinário agrícola e controle de pragas e doenças.
O ministro Carlos Fávaro destacou a importância do compartilhamento de ciência e tecnologia e afirmou que o acordo possibilitará avanços comerciais. “Vamos avançar na implementação dessas cooperações. Este é um momento muito oportuno para firmar novas oportunidades comerciais que sejam benéficas e equilibradas para ambos os países”, disse Fávaro.
Já o ministro Mammadov ressaltou a relevância da assinatura do memorando, destacando a importância da cooperação com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Ele mencionou que, nesta sexta-feira, houve uma reunião com a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, na qual foram discutidas parcerias para pesquisa sobre mudanças climáticas. “Entendemos a importância da colaboração e da pesquisa nesse campo. No que diz respeito às relações diplomáticas e à cooperação agrícola, nosso compromisso é firme”, afirmou o ministro do Azerbaijão.
Neste ano, a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29) acontecerá em novembro, na capital do Azerbaijão, Baku. O evento foi destacado pelos ministros como um marco importante, especialmente por anteceder a COP30, que será realizada em novembro de 2025, em Belém (PA).
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No G20 Agro, Brasil e Portugal firmam memorando para produtos agroalimentares
Foco será garantir o cumprimento das normas de segurança e qualidade
Durante o encontro do Grupo de Trabalho da Agricultura do G20, no estado de Mato Grosso, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, aproveitou a oportunidade para realizar uma série de reuniões bilaterais estratégicas. Os encontros ocorreram nesta sexta-feira (13), no município de Chapada dos Guimarães (MT).
Os acordos visam fortalecer as relações bilaterais na agricultura e viabilizar projetos conjuntos de cooperação técnica para promover a evolução sustentável dos sistemas produtivos.
Em encontro com o ministro da Agricultura e Pescas de Portugal, José Manuel Fernandes, foi assinado um Memorando de Entendimento (MoU) entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério da Agricultura e Pescas de Portugal (MAGRIP). O documento regula o controle de segurança e qualidade dos produtos agroalimentares, promovendo a cooperação institucional e técnica entre os dois países.
“Esta assinatura demonstra o equilíbrio nas relações e reciprocidade entre Brasil e Portugal, além de abrir portas para novos diálogos e parcerias. Temos outros setores que também podemos explorar em conjunto”, destacou o ministro Carlos Fávaro.
Na ocasião, também foram discutidos pontos de interesse mútuo. O Brasil solicitou o apoio de Portugal nas negociações sanitárias e fitossanitárias junto à União Europeia.
Cooperação Internacional
Índia
O ministro Carlos Fávaro e o ministro da Agricultura e Bem-Estar dos Agricultores da Índia, Ramnath Thakur, reforçaram o interesse e o compromisso de ambos os países em continuar o diálogo em prol dos produtores, por meio de cooperações técnicas. “O Brasil tem grande interesse em manter e ampliar as relações comerciais com a Índia. Nosso objetivo é desenvolver capacidades mútuas na área agropecuária, especialmente no setor de pulses e pecuária leiteira”, afirmou Fávaro.
O ministro indiano convidou Fávaro a conhecer os sistemas agrícolas da Índia, ressaltando que “com certeza o ministro ficará surpreso”.
Emirados Árabes Unidos
Durante o encontro com a ministra das Mudanças Climáticas e Meio Ambiente dos Emirados Árabes, Amna Al Dahhak Al Shamsi, e sua delegação, o ministro Carlos Fávaro apresentou o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD). Fávaro reafirmou o compromisso do Brasil com a sustentabilidade.”Estamos com um objetivo muito claro de zerar o desmatamento. Como? Por meio desse programa que criamos para a recuperação de pastagens degradadas”, disse Fávaro.
A ministra Shamsi destacou a importância da pesquisa para o desenvolvimento de práticas sustentáveis. “Temos avançado nas pesquisas em colaboração com universidades, o Ministério das Mudanças Climáticas e centros de pesquisa dos Emirados Árabes. É essencial para nós garantir que estamos desenvolvendo culturas climaticamente inteligentes que possam prosperar”, afirmou.
Itália
Em continuidade às reuniões bilaterais, o ministro Carlos Fávaro se encontrou com o ministro da Agricultura, Soberania Alimentar e Florestas da Itália, Francesco Lollobrigida, para debater cooperações técnicas e inovações tecnológicas entre os países.
“O G20 Agro foi um grande evento”, afirmou Lollobrigida. “Como presidente do G7, a Itália vê os temas abordados no G20 no Brasil como um ponto de convergência importante”.
Reino Unido
Em reunião com Daniel Zeichner, ministro de Estado para o Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (Defra) do Reino Unido, o ministro Fávaro reiterou a satisfação do Brasil em ter o Reino Unido como parceiro para alcançar o objetivo de erradicar a fome, promover a segurança alimentar e melhorar a nutrição global por meio de uma agricultura sustentável, com alta produtividade e resiliência às mudanças climáticas.