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Circuito Nelore de Qualidade de Mineiros e Bataguassu evidencia precocidade e qualidade do Nelore

Abates técnicos foram realizados em unidades da Marfrig Global Foods e evidenciaram a evolução genética da raça

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As avaliações de carcaças realizadas nas etapas do Circuito Nelore de Qualidade em Mineiros (GO) e Bataguassu (MS) comprovam os resultados obtidos através da seleção genética do Nelore. Esta evolução tem contribuído para os ganhos de eficiência, produtividade e rentabilidade dos criadores, além de promover a melhoria da qualidade da carne dos animais da raça. Nestas duas etapas, foram avaliados quase 2.500 animais, com destaque para a idade de abate, peso e acabamento de gordura observados.

“As etapas do Circuito Nelore de Qualidade evidenciam claramente a evolução da raça Nelore. A precocidade dos animais contribui muito para a produção de carne de qualidade, macia e saborosa. A ACNB promove as avaliações de carcaças há mais de 15 anos. É uma ferramenta para o produtor conhecer melhor a sua produção”, destaca Guilherme Alves, gerente de produtos e responsável pelo Circuito Nelore de Qualidade da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB).

Promovido pela ACNB, em parceria com suas Associações Regionais Conveniadas, e com o patrocínio da Matsuda Sementes e Nutrição Animal, o Circuito Nelore de Qualidade auxilia os pecuaristas participantes a identificar os pontos a serem aperfeiçoados. Assim, ele tem condições de produzir cada vez melhor, elevando seus índices produtivos e produzindo animais Nelore de muita qualidade.

A programação de cada etapa do Circuito conta também com a realização de uma reunião entre os produtores da região, para o intercâmbio de experiências, o debate de assuntos importantes para a atividade, e o conhecimento de novas tecnologias para a produção, além é claro da confraternização entre os participantes.

Etapa de Bataguassu (MS)

Realizada na unidade da Marfrig Global Foods, com o apoio da Associação Sul-Mato-Grossense dos Criadores de Nelore, a etapa recebeu 1.311 animais, sendo 1.005 (76,6%) com 0 a 2 dentes, ou seja, animais com menos de 2 anos de idade; 1.115 (85,1%) com peso entre 18 e 24@ e 990 (77,5%) com cobertura de gordura mediana ou uniforme na carcaça. A vencedora foi a Fazenda Segredo, de Bataguassu (MS), que totalizou 11.376,22 pontos. A segunda colocação ficou com Laucidio Coelho Neto, do Haras Engenho, com 10.666,60 pontos. O terceiro colocado foi José Francisco Figueiredo Micheloni, que acumulou 10.462,67 pontos.

“Os animais que entregamos para essa etapa expressam a qualidade da genética da Fazenda Segredo. Para nós, é uma enorme satisfação a conquista da primeira colocação, pois se trata do reconhecimento do nosso trabalho de seleção. Iniciativas como o Circuito Nelore de Qualidade e o Programa Nelore Natural contribuem positivamente para o fomento da raça Nelore”, explica José Eduardo, gerente de pecuária da Fazenda Segredo, propriedade campeã da etapa de Bataguassu.

Etapa de Mineiros (GO)

Ocorrida também na unidade da Marfrig Global Foods, com o apoio da Associação Goiana do Nelore, a etapa de Mineiros abateu 1.101 animais, dos quais 966 (87,8%) com 0 a 2 dentes, expressando a precocidade dos animais. Em relação ao peso, 683 (62%) possuíam entre 18 e 22@ e 781 (70,9%) apresentaram cobertura de gordura mediana ou uniforme na carcaça. Rolf Gustavo Roberto Baumgart, das Fazendas Reunidas, ficou com o primeiro e o segundo lugares da etapa com dois lotes de animais que totalizaram 11.018,44 e 10.712,97 pontos, respectivamente. A terceira colocação ficou com a Agropecuária Rio Paraíso, com 10.252,46 pontos.

“Estamos extremamente satisfeitos com a conquista da primeira e da segunda colocação da etapa de Mineiros do Circuito Nelore de Qualidade. O prêmio reflete a qualidade de nossa seleção e do nosso investimento em genética e nutrição diferenciada, além do empenho de toda a equipe. A precocidade dos animais abatidos, com alto peso, traduz o ótimo desempenho dos animais da raça Nelore”, diz Nelson Giorgi, gerente de pecuária das fazendas Reunidas.

Fonte: Assessoria

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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