Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Chapecó recebe 700 profissionais da bovinocultura de leite

Programação científica apresenta palestrantes altamente qualificados e abre espaço para amplo debate sobre legislação, qualidade do leite, exportação, sanidade, nutrição, entre outros

Publicado em

em

A 8ª edição do Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite reúne 700 profissionais da cadeia leiteira entre 06 e 08 de novembro em Chapecó, SC. Com palestrantes nacionais e internacionais, o evento está sendo palco de importantes debates que permeiam o sistema produtivo na atualidade. A programação científica desta edição apresenta palestrantes altamente qualificados e abre espaço para amplo debate sobre: legislação, qualidade do leite, exportação, sanidade, nutrição, entre outros.

Em seu segundo dia de programação técnica, 07 de novembro, o SBSBL discutiu novas estratégias para melhorar a eficiência reprodutiva de rebanhos leiteiros com  José Luiz Moraes Vasconcelos. Em sua palestra, Vasconcelos destacou aspectos essenciais para a reprodução, a importância de ver o sistema como um todo, observar todos os detalhes e avaliar a sequência lógica dos eventos. “No dia a dia da atividade não fizemos coisas lógicas e sequenciais. Nós, técnicos, temos que discutir claramente com o produtor a necessidade de mudança. A gente fica de jeitinho em  jeitinho e não sai do lugar”, alertou. “A reprodução é o termômetro de uma fazenda de gado de leite”, disse.

Na sequência, a programação incluiu palestra sobre como minimizar perdas e potencializar a produção de leite no processo de produção de silagem, com Thiago Bernardes. O professor apresentou resultados de estudo relativo a silagem em 149 propriedades leiteiras em cinco estados. “Uma radiografia do que as fazendas, grandes e pequenas, fazem em relação a termos de dietas e como a silagem está sendo utilizada”.

Com o auditório do Centro de Eventos Plínio Arlindo de Nês lotado, o pesquisador da Embrapa,  Vanderley Porfírio da Silva encerrou a programação da manhã deste segundo dia de evento com palestra sobre o sistema silvopastoril na produção de leite. Vagner Miranda Portes, da Epagri, destacou a importância do status sanitário e prevenção da mastite na obtenção de um leite de qualidade. A palestra abriu a programação da tarde. “A Inglaterra levou 22 anos para que 60% do rebanho diminuísse a contagem de células somáticas para patamares aceitáveis. Nós estamos trabalhando isso há 13 anos, não é um trabalho fácil e rápido”.

“A ordenha é como uma orquestra, em que os vários componentes devem trabalhar em harmonia”, definiu o engenheiro mecânico Felipe Facchinelli, da FF Milking. A orquestra da ordenha, conforme Felipe, é um casamento entre a vaca, os colaboradores e o equipamento, que devem estar extremamente afinados. “O equipamento não corrige um mau manejo, mas o equipamento  potencializa o bom manejo”, resumiu.

A qualidade agrega valor à atividade, destacou a veterinária Mônica Maria Oliveira Pinho Cerqueira, em sua palestra “Legislação sobre Qualidade do Leite: Mudança, impactos e perspectivas para cadeia láctea”. A apresentação fechou a programação técnica do Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite, nesta quarta-feira, 07 de novembro.

A qualidade, afirmou Monica, anda junto com a eficiência e traz lucratividade. “Quem ganha com a qualidade, em primeiro lugar, é a vaca. Teremos animais mais saudáveis, com maior longevidade, leite de maior qualidade, mais produção e produção maior de sólidos totais que é o que buscamos”, afirmou. A palestrante lembrou ainda que os processos de seleção no Brasil basearam-se fundamentalmente em volume e hoje, a necessidade, é de sólidos. Conforme ela, não dava-se atenção à qualidade da matéria-prima.  “Qualidade não tem volta, depende nós ter ou não ter qualidade no leite. A indústria, por melhor que seja, não consegue alguns problemas relativos à matéria-prima”. Conforme ela, é preciso mudar a forma como estamos agindo dentro da propriedade. “A gestão não vem sendo feita. Quando pedimos qual o custo de produção, muitas vezes, ouvimos respostas de que se fizer contas, para de produzir. É preciso lembrar que temos problemas muito sérios de produtividade e qualidade do leite”.

Monica ainda destacou que, nos últimos dez anos, Santa Catarina aumentou um crescimento de 82% na produção. O Brasil avançou 32%. “Acredito que, em cinco anos, um estado da região Sul ultrapasse Minas Gerais, que hoje é o maior produtor de leite do pais”.

Organizado pelo Nucleovet – Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas, o evento iniciou no dia 06 e prossegue até quinta-feira, 08 de novembro de 2018, no Centro de Eventos Plínio Arlindo de Nês, em Chapecó-SC.

Fonte: O Presente Rural

Continue Lendo

Notícias

Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
Continue Lendo

Notícias

Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

Publicado em

em

Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
Continue Lendo

Notícias

Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

Publicado em

em

Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.