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Capal sai na frente na emissão de CRA Verde entre as cooperativas do Brasil e capta R$ 150 milhões

Recursos serão destinados para ações sustentáveis no campo, abrangendo mais de 140 mil hectares.

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Foto: Rodrigo Carneiro

A Capal Cooperativa Agroindustrial, com matriz em Arapoti/PR e 21 filiais situadas nos Campos Gerais do Paraná e no sudoeste de São Paulo, é uma das primeiras cooperativa do setor agropecuário no Brasil a lançar uma emissão de Certificado de Recebíveis do Agronegócio Verde (CRA Verde).

A operação financeira, que tem o auxílio das empresas JGP e Banco Alfa, conta com uma alocação de R$ 150 milhões que serão destinados a ações de desenvolvimento sustentável no campo. Ao todo, foram certificados cerca de 800 cooperados, cujas propriedades estão em conformidade quanto à produção de soja, rastreabilidade e boas práticas agrícolas, abrangendo mais de 140 mil hectares de terras.

O diretor financeiro da Capal, Amilton Brambila, observa que as cooperativas brasileiras ainda são iniciantes neste modelo específico de emissão. Para ele, a operação do CRA Verde é uma oportunidade que vai contribuir para o crescimento da cooperativa neste mercado de capitais e consolidar substancialmente a sua solidez financeira, uma vez que a operação é de longo prazo. “Muitos associados têm na cooperativa a sua principal fonte de crédito para viabilizar a sua produção, e tendo esse reforço de caixa com a emissão do CRA, teremos melhores condições de negociação com fornecedores e apoio aos cooperados quanto às ações sustentáveis na produção de soja”, explica.

Para o presidente executivo, Adilson Roberto Fuga, o pioneirismo da Capal na obtenção do CRA Verde é uma chancela das práticas de sustentabilidade e responsabilidade ambiental que são diferenciais e integram por muitos anos a cultura organizacional da cooperativa.

“A Capal foi a primeira cooperativa brasileira a profissionalizar todos os membros da gestão interna, um modelo de governança que assumimos há 28 anos. Esse diferencial está dentro da pauta ESG, a qual levamos com muita seriedade. A cooperativa também tem cuidado com o entorno, na criação de ações sociais para toda a comunidade, e somos referência quanto à preservação ambiental no campo, o que inclui o pioneirismo no plantio direto no Brasil e a atenção pela conservação da reserva legal”, enumera.

Outro mecanismo citado por Adilson e desempenhado pela Capal visando a responsabilidade no manejo das lavouras é o sistema interno desenvolvido pela cooperativa que mapeia 100% da propriedade dos produtores rurais. O dispositivo fica sob o comando dos engenheiros agrônomos que fazem parte da equipe de assistência técnica da Capal. “Nesse sistema ficam registradas todas as informações referentes à propriedade, cada lote e cada gleba, dos nossos cooperados. O acompanhamento da cooperativa é integral desde a programação da safra do produtor até a colheita. Tudo o que precisa está na palma da mão do corpo técnico. Esse controle tem sido feito há mais de 20 anos com cada produtor associado, e a emissão do Selo Verde vem coroar este trabalho”, explica Adilson.

A emissão do CRA Verde, cujos recursos serão conduzidos pela Capal, contou com coordenação exclusiva do Banco Alfa, co-estruturador Cargill, securitizadora Opea, certificação ESG ERM Nint e ESG Advisory JGP, gestora de recursos que soma mais de duas décadas de experiência no Brasil e no exterior. “Estamos certos de que ao alinharmos o cooperativismo brasileiro às melhores práticas de agricultura de baixo carbono vamos acelerar a transição do agronegócio brasileiro para modelos climaticamente eficientes, socialmente inclusivos e naturalmente positivos”, afirma José Pugas, sócio da JGP e responsável por ESG e estratégias de Crédito Sustentável.

Fonte: Assessoria Capal

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Sindiavipar homenageia Ricardo Santin por fortalecer a avicultura brasileira no mercado global

Honraria destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.

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Fotos: Jaqueline Galvão/OP Rural

Em um gesto de reconhecimento à dedicação e liderança que têm sido fundamentais para o crescimento e desenvolvimento da avicultura no Brasil, o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) prestou uma homenagem a Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O tributo destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.

Durante um encontro festivo promovido pelo Sindiaviapar, realizado em conjunto com a cadeia produtiva paranaense, Santin se mostrou emocionado ao receber a honraria. “Foi uma surpresa, pensei que estava vindo para um jantar com amigos do setor. Receber esta homenagem do Sindiavipar e de toda a cadeia produtiva do Paraná é uma manifestação de carinho imensa, porque a avicultura do Paraná é um grande eixo de desenvolvimento da avicultura brasileira, hoje com 40% da exportação, 35% da produção. Isso me deixa muito honrado. Fico muito feliz e aumenta ainda mais a minha responsabilidade, pois acompanhei o início das atividades da ABPA e a trajetória do Francisco Turra, e junto com ele ajudei a construir esta ABPA forte”, declarou Santin.

O presidente do Sindiavipar e sócio-diretor da Globoaves, Roberto Kaefer, ressaltou a importância do trabalho de Ricardo Santin para o setor. “Fazer uma homenagem ao Ricardo Santin é reconhecer uma pessoa que trabalha muito pelo nosso setor. Este ano vamos chegar aos 5,2 milhões de toneladas de carne de frango exportadas, batendo recorde e nos consolidando como o maior exportador do mundo. A avicultura do Brasil, com mais de 36% de representatividade nacional e 42% das exportações, tem hoje 150 países comprando de nós. Isso é fruto do dinamismo e da capacidade de negociação que a ABPA, sob a liderança de Santin, tem demonstrado. O Brasil, além de oferecer um produto de qualidade superior, tem a capacidade de atender sempre às demandas do mercado global”, enalteceu.

O evento contou com a presença de líderes empresariais e figuras importantes do setor, como os presidentes da Coopavel, Dilvo Grolli; da Copacol, Valter Pitol; o gerente da Divisão Industrial da C.Vale, Reni Girardi; o médico-veterinário e diretor da Mercolab, Alberto Back; além de representantes das maiores empresas de alimentos, genética, laboratórios e insumos do país.

A homenagem a Ricardo Santin ressalta a importância de sua atuação à frente da ABPA, onde ele tem sido peça-chave no crescimento e na promoção da avicultura e suinocultura brasileiras, consolidando o país como um dos maiores players no mercado mundial de proteína animal.

Fonte: O Presente Rural
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos

Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo. 

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Foto: Geraldo Bubniak

A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.

Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.

Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.

A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022

De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023. 

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Foto: Rodrigo Félix Leal

As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.

De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.

Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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