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Câmaras Setoriais debatem perdas e sugerem estratégias para reconstrução do Rio Grande do Sul

Reunião on-line contou com a participação de cerca de 40 pessoas de diversas entidades e cooperativas.

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Foto: Reprodução

Uma videoconferência reuniu, nesta semana, representantes das Câmaras Setoriais das Cadeias Produtivas do Milho, Aves e Suínos do Rio Grande do Sul.

Na pauta a avaliação dos impactos das chuvas e enchentes nas cadeias produtivas, além de debate sobre demandas emergenciais e estratégias de recuperação para os setores. “Essa é uma reunião importante porque apresenta dados e informações de quem está atuando na ponta, seja na área agrícola ou na indústria. Esse evento climático foi totalmente diferente porque impactou o produtor, a indústria e também o consumidor”, afirmou o coordenador das Câmara Setoriais e diretor geral adjunto da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Clair Kuhn.

Sobre a safra do milho, a Emater/RS-Ascar trouxe a estimativa da safra é de 5,2 milhões de toneladas, apresentada na Expodireto em março. Até o momento, em torno de 85% a 90% foi colhido. Porém, Alencar Paulo Rugeri, técnico da Emater, destacou que se avalia a assimetria das perdas: “temos áreas com catástrofe, como em Lajeado, onde se perdeu tudo, e outras, com chuvas expressivas, mas com perdas menores”, apontou.

Segundo o Sindicato da Indústria de Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), há relatos de animais mortos e prejuízos estruturais de toda ordem e que, somados a danos causados de forma direta e indireta (falta de ração, medicamentos, falta de manejo com animais, etc), pode alcançar, até o momento, R$ 48,6 milhões em perdas para o setor suinícola gaúcho, mas que estes números ainda são preliminares. A entidade também destacou que o plantel atingido na região do Vale do Taquari, Vale do Caí e Serra Gaúcha representa cerca de 25% a 28% do rebanho do Rio Grande do Sul, que possui em torno de 5 milhões de animais no Estado.

Já o setor avícola divulgou a perda de 1,5 milhão de aves. Os dados são da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), no qual os prejuízos estimados da avicultura gaúcha alcançam R$ 182,9 milhões, entre aves de corte, poedeiras, ovos férteis, maquinário, estrutura e estoque. “Devemos ter outro relatório, no qual as perdas devem chegar a R$ 240 milhões. Por isso, necessitamos de uma resposta rápida aos programas de financiamento”, alertou o presidente executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos.

O gerente da cooperativa Dália de Encantado e zootecnista, Fernando Oliveira de Araújo, falou sobre o setor da suinocultura do Vale do Taquari. “Esta enchente foi diferente porque as águas levaram fora os acessos, destruindo as rodovias e pontes, tornando as viagens para escoamento da produção mais longas. Depois das chuvas, o grande desafio da região é a logística. Tudo isso se reflete na vida e no futuro dos produtores rurais”, relatou.

O presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), Rogério Kerber, sugeriu a articulação da Secretaria da Agricultura com bancos e instituições financeiras para apresentação das faixas e linhas de crédito para reconstrução dos sistemas produtivos e amparo aos produtores rurais.

As instituições bancárias presentes, Banrisul, Banco do Brasil, BRDE e Badesul, se prontificaram a auxiliar neste processo com subsídios de juros, abertura e simplificação para acesso de linhas de créditos, entre outras ações. “Além da questão humanitária que é proeminente, com a perda de vidas e proliferação de doenças, uma boa parte da cadeia produtiva econômica se foi e precisa ser reconstruída”, afirmou Ricardo Meneghetti, presidente da Apromilho/RS. Já o gerente do Sistema Ocergs, Tarcísio Minetto, destacou que “além de recuperação de pontes e de pontilhões, há necessidade de linhas de crédito, com taxa de juros justas, para recuperação da malha produtiva”.

A reunião contou com a participação de cerca de 40 pessoas de diversas entidades e cooperativas.

Fonte: Assessoria Seapi

Notícias Em evento híbrido

Cenário desafiador será debatido pela Câmara Setorial do Trigo de São Paulo

Reunião ocorrerá em Capão Bonito (SP), no dia 20 de junho, com transmissão ao vivo, via YouTube.

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Foto: José Henrique Chagas

Em meio a um cenário de muitos obstáculos para a cadeia do trigo, debater sobre o presente e o futuro do setor é imprescindível para que o mercado brasileiro saiba como se posicionar nos próximos meses. Pensando nisso, a Câmara Setorial do Trigo de São Paulo realizará sua segunda reunião deste ano, em Capão Bonito, no dia 20 de junho, às 10h.

O evento híbrido, com transmissão ao vivo pelo canal do YouTube do Sindicato da Indústria do Trigo de São Paulo (Sindustrigo), contará com apresentações e reporte de cooperativas e cerealistas, assim como análise mercadológica, apresentada por Douglas Araújo, em nome da Aliança Agrícola do Cerrado.

Para o presidente da Câmara Setorial, Nelson Montagna, o encontro tem como objetivo aferir estimativas de produção para 2024, reforçar os estímulos para o aumento do volume de produção no País e nortear os elos da cadeia para que se atinja a melhoria na qualidade do trigo e, assim, atenda os requerimentos da indústria de moagem.

O encontro conta com apoio da Capal Cooperativa Agroindustrial, do Sindustrigo – Sindicato da Indústria do Trigo no Estado de São Paulo, da Coordenação das Câmaras Setoriais e da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Cenário global

No panorama global, Montagna destaca o início da colheita do cereal no Hemisfério Norte, resultando na baixa momentânea dos preços em decorrência da pressão de venda e deixando o mercado do trigo pressionado. “Por outro lado, não podemos deixar de ressaltar que os preços internacionais – e o mercado interno acompanhou, subiram, recentemente, cerca de 30% e, um recuo pontual, não deveria desestimular a produção nacional”, pontua.

“Nos últimos anos, acompanhamos a diminuição dos estoques finais por quedas na produção e aumento da demanda global que, associada a uma esperada queda nos juros nos Estados Unidos e na União Europeia, pode sustentar os preços das commodities”, analisa.

Produção paulista de trigo

Segundo Montagna, a produção paulista de trigo tem enfrentado gargalos expressivos, como o longo período de seca que não só retardou o plantio, como afetou o desenvolvimento das áreas já plantadas. Esse cenário, de acordo com o presidente da Câmara, não deve favorecer os resultados do Estado.

“Não esperamos para este ano um aumento na produção total. No entanto, esse seguirá sendo o objetivo permanente da Câmara, uma vez que temos espaço para seguir aumentando a produção paulista do cereal”, afirma.

Fonte: Assessoria Sindustrigo
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Notícias No Rio Grande do Sul

Servidores  da Seapi atuam no levantamento das perdas agrícolas e pecuárias

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Foto: Maurício Santini

Após auxiliarem das mais variadas formas as vítimas da catástrofe socioambiental que atingiu o Rio Grande do Sul, agora os servidores da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural atuam no levantamento das perdas agrícolas e pecuárias. O trabalho consiste em visitar as propriedades afetadas e preencher um questionário – as áreas foram mapeadas por georreferenciamento. No Vale do Taquari, região que teve mais prejuízo, a força-tarefa contou com quatro fiscais estaduais agropecuários, dois técnicos agrícolas e oito servidores da defesa agropecuária de São Paulo.

Divididos em cinco equipes, percorreram cerca de 5.800 quilômetros para visitar 200 propriedades em 13 municípios. “Não teríamos condições de terminar um trabalho como esse em uma semana sem o apoio dos colegas de São Paulo”, avalia a fiscal estadual agropecuária Vanessa Dalcin, da inspetoria de defesa agropecuária de Arroio do Meio, gestora da atividade de campo no Vale do Taquari. Na região, há pelo menos 1.600 propriedades atingidas. O levantamento está sendo realizado em parceria com o Senar.

O mesmo formato está sendo aplicado nas demais regiões do Estado. “É um trabalho que está mobilizando colegas de todo o Rio Grande do Sul. Essa força-tarefa mostra a importância dos servidores públicos em um momento como este. Realizamos uma atividade que é essencial para o Estado”, ressalta o vice-presidente da Associação dos Fiscais Agropecuários do RS (Afagro), Giuliano Orlandi Suzin.

Todo o levantamento está sendo feito a partir de informações da Plataforma de Defesa Sanitária Animal do RS (PDSA). A ferramenta, que já era utilizada pelo serviço de defesa agropecuária, foi aperfeiçoada para uso após a catástrofe.Assim como na pandemia, desde o início da tragédia, os fiscais estaduais agropecuários dedicam sua força de trabalho para manter o abastecimento e a economia do Estado.

Para além de suas atribuições, cada servidor tem ajudado como pode a população atingida. A categoria, que já vinha atuando nos resgates, tem trabalhado na entrega de doações em abrigos e nas propriedades rurais, abastecendo comunidades locais e população de animais sobreviventes.

Fonte: Assessoria Seapi
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Notícias

Vacas Girolando batem recorde no Torneio Leiteiro da Megaleite 2024

Vaca Fanny FIV Kingboy 131 FGS Sapucaia é a nova recordista nacional de produção total entre os animais 5/8, na categoria Vaca Adulta.

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Foto: Divulgação/Gadoleite

O 33º Torneio Leiteiro da Megaleite 2024 terminou com o registro de dois recordes nacionais. A vaca Fanny FIV Kingboy 131 FGS Sapucaia é a nova recordista nacional de produção total entre os animais 5/8, na categoria Vaca Adulta. Ela produziu no total 306,960 kg/leite, com média de 102,320 kg/leite. Com essa produção, ela quebra um recorde que foi estabelecido em 2015, na Exposição de Araxá/MG, que era a média de 99,340 kg/leite. Fanny, de propriedade do expositor Fernando Gonçalves dos Santos, sagrou-se Grande Campeã de Produção Absoluta do Torneio Leiteiro de Girolando.

Outro recorde foi registrado na categoria Vaca Jovem, entre os animais CCG 1/2. A campeã da categoria Tradição FIV Elixir Santa Luzia produziu 268,670 kg/leite, com média de 89,557 kg/leite. De propriedade do expositor José Freire Neto, ela bateu o recorde que vinha sendo mantido desde a Megaleite de 2019, que era a média de 89,153 kg/leite.

A Grande Campeã de Sólidos foi a vaca adulta Paloma Jedi FIV F. Congonhas, do expositor Gustavo Frederico Burger Aguiar. Ela produziu 225,543 kg/leite, com média de 75,181 kg/leite.

Os expositores das Grandes Campeãs de Produção Absoluta e de Sólidos foram premiados com uma moto 0 km, cada um. O 33º Torneio Leiteiro da Megaleite 2024 começou no domingo e foi encerrado nesta quarta-feira. Concorreram 17 animais.

Sobre a Megaleite
Realizada de 11 a 15 de junho, no Parque da Gameleira, em Belo Horizonte, a Megaleite 2024 é promovida pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando e terá em sua programação mostra de várias raças leiteiras, palestras, minicurso, lançamentos, julgamento de animais, torneio leiteiro, espaço kids, área gourmet, dentre outras atrações.

A feira tem o patrocínio da Codemge, Governo de Minas e Sicoob Central Crediminas. Apoio institucional do Sebrae/MG, Sistema Ocemg e CNA/FAEMG e a Rádio Itatiaia como Media Partner. O Parceiro Premium é a Alvoar Lácteos e os Parceiros Master são: Allflex, Tortuga, uma marca DSM, Agener União, UCBVET Saúde Animal, Agroceres Multimix, Zoetis, Alta, Genex Brasil, Boehringer Ingelheim, CRV Lagoa, Nutron e Semex. Canal Master: Terraviva; Apoio Master: Bebamaisleite.

Fonte: Assessoria Gadolando
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SIAVS 2024 E

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