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Câmara do Trigo da Secretaria da Agricultura e Cotrijal realizam fórum na Expodireto para debater mercados nacional e internacional

Encontro aconteceu na quarta-feira (6), durante a 24ª Expodireto, em Não-Me-Toque

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Foto: Julia Chagas/Seapi

A Câmara Setorial do Trigo da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e a Cotrijal realizaram, na quarta-feira (6), durante a 24ª Expodireto, em Não-Me-Toque, o 9º Fórum do Trigo. O secretário Giovani Feltes e o vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, participaram da abertura oficial do evento que debateu os mercados nacional e internacional.

Schroeder destacou que por muitos anos o trigo foi uma das principais culturas do Rio Grande do Sul. “Houve prejuízos nos últimos anos, mas os produtores insistiram e continuam plantando”, disse. Ele ressaltou ainda que as adversidades climáticas, principalmente o excesso de chuva, atrapalha a produtividade do cereal, mas “em condições normais, é possível termos uma boa safra. Porém, há questões que não estão ao nosso alcance, mas batalhamos junto aos órgãos em prol do setor”.

Para o secretário Feltes, o trigo é um cereal milenar e indispensável na produção do Rio Grande do Sul. “Viveu momentos desafiadores, mas voltou ao cenário com maior robustez e teve dois anos com resultados bastante expressivos. Este ano a realidade tende a ser diferente, mesmo com o aumento da área plantada, mas que certamente será superada”, enfatizou.

Painéis

O especialista em Trigo da empresa Safras & Mercado, Elcio Bento, falou sobre “A nova política do trigo na Argentina e os impactos no Brasil”. Segundo ele, o país vizinho é importante para a formação de preços no Brasil. “A Argentina é nosso maior fornecedor de trigo. O Brasil importa mais da metade de seu consumo e, desse volume, em condições normais, a Argentina fornece mais de 80%”, relatou. “Sendo assim, os preços no Brasil são formados pela paridade de importação em relação ao país vizinho. Ou seja, os preços que os moinhos pagam pelo produto importado da Argentina determinam os que os produtores nacionais receberão”, completou Bento.

Ele abordou também as retenciones, que são as taxas de exportação que o governo argentino coloca sobre o trigo e outras commodities. “A promessa do novo presidente eleito, Javier Milei, era a isenção de retenciones. A última vez que foi utilizada foi pelo Mauricio Macri em 2015. A produção rapidamente alcançou níveis recordes. Com Alberto Fernandes, a cobrança retornou. Milei havia prometido isentar, depois reduzir gradualmente. Porém, com a situação fiscal, não foi possível abrir mão dessa arrecadação. Pelo contrário, existe a possibilidade de elevação de 12% para 15%”, comentou o especialista.

Bento alertou ainda para o limite de cota de exportação na Argentina, que dependia da produção. Conforme ele, o último estabelecido, na temporada 2021/2022, foi 10 milhões de toneladas (a produção foi de 22 milhões de toneladas). “Nas duas últimas safras, houve quebra de produção, e os montantes exportados foram muito menores que essa cota. Não foram estabelecidas cotas”, contou. E o reflexo para o Brasil é um só. Com a quebra de safra, o país, inclusive o Rio Grande do Sul, precisará comprar mais trigo do exterior. A Argentina determinará o limite de preços que o produtor nacional poderá receber (paridade de importação)”.

Já o presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), Rogério Tondo, apresentou a “Visão da Abitrigo sobre o mercado nacional e internacional”.  Ele citou que a indústria de moagem brasileira possui 108 empresas e 144 plantas moageiras e que a moagem de trigo em 2023 ultrapassou 12 milhões de toneladas. “As regiões Norte e Nordeste concentraram 26% da moagem, e o Rio Grande do Sul 15%”, disse Tondo.

Conforme ele, essa indústria gerou, no ano passado, 30 mil empregos diretos e R$ 33 bilhões em vendas. “Além dos empregos indiretos em transportes, armazenamento, laboratórios, serviços terceirizados e fornecedores de embalagens e insumos”, acrescentou Tondo. “A produção de trigo no Brasil em 2023 foi de oito mil toneladas, e a expectativa para 2024 é que ultrapasse as 10 mil toneladas”, destacou.

“Enquanto isso, o consumo de trigo foi de 12.700 toneladas, ou seja, precisamos aumentar a produção”, alertou Tondo. “Por isso, foi preciso importar mais de sete mil toneladas da Argentina, Canadá, Estados Unidos, Rússia, Paraguai e Uruguai. A maior parte veio da Argentina”. Segundo o presidente da Abitrigo, “é importante desenvolver a autossuficiência do trigo no Brasil e de forma geograficamente distribuída, com competitividade e com infraestrutura que permita o escoamento do trigo para todas as regiões do país”.

Fonte: Assessoria Seapi

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Sindiavipar critica decisão do STF sobre desoneração da folha de pagamento

Sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

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Foto: Jonas Oliveira

O Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) manifestou, nesta sexta-feira (26), sua preocupação diante da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país.

Anteriormente, esta medida havia sido aprovada pelo Congresso Nacional com ampla maioria de votos.

De acordo com o Sindiavipar, a decisão do STF responde a um pedido do governo federal e pode impactar negativamente o emprego, elevar os custos de produção, agravar a inflação e acentuar a insegurança jurídica no país.

Diante disso, o sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

Confira a nota na íntegra: 

É com extrema preocupação e profunda decepção que o Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) recebe a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país, que havia sido duplamente referendada pelo Congresso Nacional por esmagadora maioria de votos dentro do mais transparente processo democrático.

Além de ferir o princípio constitucional da equidade dos três poderes, a lamentável medida, que atende inoportuno pedido do governo federal, expõe mais uma intromissão indevida do STF em atribuições que são exclusivas do legislativo, com potencial para levar à demissão milhões de trabalhadores, restringir novas contratações, elevar os custos de produção com forte impacto inflacionário e aumentar a insegurança jurídica do Brasil, fator que já vem desestimulando novos investimentos na economia e travando o crescimento nacional.

O Sindiavipar espera que os senadores e deputados federais, representantes legítimos dos interesses e das aspirações da população brasileira, tomem as necessárias e urgentes providências para derrubar o ato infeliz do ministro do STF e restaurar a vontade soberana do Parlamento, evitando um grave retrocesso que trará desastrosos prejuízos econômicos e sociais para o país.

Sindiavipar

Curitiba, 26 de abril de 2024

Fonte: O Presente Rural
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Com presença de autoridades, 89ª ExpoZebu será aberta oficialmente neste sábado

Expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

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Foto: Divulgação/ABCZ

Será aberta oficialmente neste sábado (27), a 89ª ExpoZebu – Genética Além das Fronteiras. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Gabriel Garcia Cid, fará a abertura da solenidade às 10 horas no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG).

Confirmaram presença no evento o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o governador do Ceará, Elmano de Freitas, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart.

A expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

A ExpoZebu deste ano ressalta a força da cadeia produtiva da carne e do leite destacando avanços da genética zebuína, a relevância dos subprodutos da pecuária, trazendo ampla gama de produtos e serviços especializados.

Além disso, evidencia para criadores, investidores, profissionais do setor, estudantes e toda a comunidade as mais recentes técnicas de produção, manejo de rebanhos, nutrição animal, inovação tecnológica e oportunidades de negócios, apresentando muito mais do que uma exposição de gado.

Esta edição conta com 2.520 animais que participarão dos julgamentos entre os dias 28 e abril a 4 de maio. A programação também inclui o 2º Congresso Mundial de Criadores de Zebu (Comcebu), o 44º Torneio Leiteiro, 38 leilões, 8 shoppings de animais, palestras educativas, workshops práticos, demonstrações ao vivo voltadas ao impulsionamento da eficiência e produtividade porteira adentro.

Além disso, atrações para todos os públicos como a tradicional Feira de Gastronomia e Alimentos de Minas, a 39º Mostra do Museu do Zebu e shows, o que contribui para a movimentação da economia com geração de 4.200 empregos diretos e indiretos.

O Parque Fernando Costa estará aberto para visitação durante os dias de feira das 7h30 às 22h. Especialmente neste sábado, os visitantes poderão degustar pipoca e algodão doce gratuitamente no período da manhã.

A ‘89ª ExpoZebu – Genética Além das fronteiras’ é uma realização da ABCZ, com patrocínio de Cervejaria Petrópolis – Itaipava, Neogen, Banco do Brasil, Cachaça 51: uma boa ideia, Sistema CNA/Senar, Programa leilões, Chevrolet, SETPAR empreendimentos e Caixa – Governo Federal e apoio de Geneal, Sicoob Credileite, Prefeitura de Uberaba – Geoparque, Sindicato Rural de Uberaba e Fazu.

Fonte: Assessoria ABCZ
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ABCZ lança campanha para valorização do produtor rural e da produção de carne e leite

Vídeos educativos serão exibidos em painéis no Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu.

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A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) inicia a 89ª ExpoZebu, maior feira de pecuária zebuína do mundo, uma campanha de valorização do produtor rural e da produção de carne e leite. Trata-se de vídeos educativos com informações importantes sobre o setor.

‘Conhecer para Admirar’ é uma série de 3 episódios com histórias de personagens que tiveram as vidas transformadas pelo agronegócio. A ABCZ também divulgará dois vídeos educativos evidenciando os benefícios da carne e do leite.  “Nós precisamos ampliar o diálogo com a população para combater informações equivocadas sobre a pecuária e agronegócio. Por isso, na campanha, mostraremos exemplo de trabalho e superação na produção rural, além dos benefícios da carne e do leite: empregos gerados, produtos e subprodutos, e principalmente as qualidades nutricionais indispensáveis para a nossa saúde. Tudo isso é fruto do melhoramento genético”, destaca o presidente da ABCZ, Gabriel Garcia Cid.

O trabalho desenvolvido pela ABCZ contribuiu para o desenvolvimento da genética no país. Entidade ligada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a ABCZ é responsável pelos registros de animais zebuínos no Brasil. Ao longo de seus 105 anos, a associação já registrou cerca de 23 milhões de animais. E esse progresso genético levou o Brasil ao topo do ranking de exportadores de carne bovina.

Os vídeos serão lançados nesta sexta-feira (26), durante reunião da Frente das Associações de Bovinos do Brasil (FABB). Em seguida, serão publicados nas redes sociais da ABCZ e serão divulgados nos telões do Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu, por onde passam cerca de 400 mil pessoas.

Fonte: Assessoria ABCZ
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