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BRF faz planos para produzir frango no Haiti

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A BRF pretende investir na cadeia produtiva de frangos no Haiti. Para isso, a empresa brasileira trabalhará em parceria com o fundo de negócios sociais de Muhammad Yunus, prêmio Nobel da Paz e criador do conceito de microcrédito para populações carentes.
Segundo Wilson Mello, vice-presidente de assuntos corporativos da BRF, a decisão de atuar na pequena e carente ilha da América Central visa causar um impacto social maior. "A população não tem acesso a emprego, a renda nem a proteínas. Queremos abrir essas três frentes no Haiti", afirmou ele em evento de lançamento do fundo de Yunus no Brasil.
Aplaudido por uma plateia de quase 100 empresários, entre eles o acionista da BRF Horácio Lafer, Mello explicou que o Yunus Social Business entregará à empresa um estudo de viabilidade econômica para as operações no Haiti. O ideal, disse, seria desenvolver um projeto que abrangesse toda a cadeia produtiva de frangos, do campo ao abatedouro. "O estudo nos apontará se isso é possível ou não. Provavelmente teremos de importar soja e milho, para alimentação das aves, e trabalhar apenas com aviários e abatedouro. Mas, em um segundo momento, gostaríamos de mexer com os grãos lá também, integrando a cadeia como fazemos no Brasil", afirmou.
Mello não soube precisar o investimento necessário para as operações no Haiti. A informação depende do volume e da abrangência do negócio. O estudo, que exigiu US$ 300 mil, deverá ficar pronto em 60 dias. "Precisamos antes do levantamento sobre genética de raças, ração, de tudo para saber ao certo o tamanho da nossa atuação". De qualquer forma, disse ele, o fundo de Yunus entraria com metade do aporte.
Na primeira semana de julho, uma equipe da BRF vai ao país conhecer a situação local da produção de frangos. Atualmente, apenas uma empresa produz essa proteína animal, com índices de mortalidade altos, entre outros indicadores ruins, disse o executivo. Segundo ele, a BRF poderá produzir tanto para o consumo doméstico como para exportação. "Uma possibilidade seria embarcar para os EUA, que têm tratado comercial com o Haiti e não há tarifas comerciais".
Os investimentos no Haiti foram uma "provocação" à BRF, que procurou Muhammad Yunus para pedir consultoria para o lançamento de produtos mais nutritivos e mais baratos no Brasil. "Ele me devolveu com a seguinte provocação: por que não criar algo no Haiti, onde o impacto seria ainda maior?", disse Mello. No início da década de 2000, Yunus inspirou a Danone a lançar um iogurte mais nutritivo em Bangladesh, onde 56% das crianças sofrem de desnutrição. O produto, considerado um caso de sucesso, custa o equivalente a R$ 0,13 a unidade.
O desenvolvimento de produto nesses moldes no Brasil não foi esquecido, diz Mello. Com o lançamento do fundo de negócios sociais de Yunus no país, as negociações estão só começando. O fundo deverá ser administrado pelo Bank of America. "Seremos os primeiros no Brasil a fazer parceria com Yunus. Quero ver quem será o segundo", cutucou.
O Yunus Social Business está presente na Albânia, Alemanha, Togo, Tunísia, Uganda, Haiti e, agora, no Brasil. Juntos, esses países deverão atingir a marca de US$ 100 milhões em dois anos para negócios sociais.

Fonte: Valor Econômico

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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