Notícias
Bom ritmo de exportações e demanda interna elevam preço da carne suína
Cotações da carne suína estão em alta no mercado brasileiro, devido à boa performance das exportações e ao aquecimento na demanda doméstica
As cotações da carne suína estão em alta no mercado brasileiro, devido à boa performance das exportações e ao aquecimento na demanda doméstica, conforme indicam pesquisadores do Cepea.
Quanto aos embarques, dados preliminares da Secex indicam que, nos seis primeiros dias úteis de novembro, a média está em 3,1 mil toneladas, ritmo 26% acima do verificado em outubro, cenário que tem animado agentes do setor.
No mercado interno, muitos atacadistas já começam a realizar as compras de carne, visando as negociações em dezembro – vale lembrar que as festas de final de ano costumam elevar a procura pela proteína suína.
Fonte: Cepea

Notícias Sanidade
ABPA e DIPOA promovem encontro sobre inspeção
Será apresentado o sistema de treinamento na inspeção ante e post mortem de aves e suínos

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura (DIPOA/MAPA) realizam ao longo desta semana um encontro conjunto para tratar sobre temas do sistema de inspeção do setor de proteína animal. A programação do evento, iniciada na segunda-feira (18), segue até sexta-feira (22), em São Paulo, SP.
Na ocasião, será apresentado o sistema de treinamento na inspeção ante e post mortem de aves e suínos. Além disso, também serão discutidas as ações e procedimentos de verificação oficial dos controles em estabelecimentos produtores de carne e suínos. Participam do encontro técnicos das agroindústrias produtoras e exportadoras e auditores fiscais do Ministério da Agricultura.
“Este é um trabalho que tem como princípio o fortalecimento do trabalho pela qualidade e a reconstrução da imagem do setor produtivo, seguindo todos os parâmetros legais em uma parceria do setor público e da iniciativa privada. Esperamos realizar, em breve, novos eventos com o mesmo objetivo”, ressalta Francisco Turra, presidente da ABPA.
Notícias Mercado Leiteiro
Estoques reduzidos e menor produção elevam preço do UHT
Altas estiveram atreladas aos estoques, que continuam controlados, e à redução da produção por parte de alguns laticínios

O preço do leite UHT negociado no atacado do Estado de São Paulo subiu 0,24% entre as duas últimas semanas, fechando com média de R$ 2,4357/litro no período entre 11 e 15 de fevereiro. Conforme colaboradores do Cepea, as altas estiveram atreladas aos estoques, que continuam controlados, e à redução da produção por parte de alguns laticínios.
Apesar da valorização, as negociações entre laticínios e atacados permaneceram baixas. Já o queijo muçarela se desvalorizou 0,83% na mesma comparação, fechando com média de R$ 17,2862/kg entre 11 e 15 de fevereiro. Quanto à liquidez no mercado deste derivado, permaneceu estável no período.
Notícias No Paraná
Trigo pode ser boa alternativa ao produtor na 2ª safra
Como o clima está favorável, os preços e custos de produção irão balizar tomada de decisão dos agricultores

Com o avanço da colheita dos grãos de verão no Paraná, triticultores do Estado já planejam a divisão das áreas de semeio na segunda safra. Como o clima está favorável ao desenvolvimento tanto do trigo quanto do milho, os preços e custos de produção é que irão balizar a tomada de decisão dos agricultores por um ou outro.
Segundo dados da equipe de custos agrícolas do Cepea, em Cascavel, PR, o custo operacional de produção do milho 2ª safra foi calculado em R$ 2.822,54/hectare, contra R$ 1.901,03/ha para o trigo. A produtividade média das últimas três safras foi de 93 sacas/ha para o milho e de 49 sc/ha para o trigo, de acordo com dados do Deral/Seab.
Considerando-se os valores médios de venda em janeiro/19, as receitas geradas seriam de R$ 2.724,08/ha para o milho e de R$ 2.343,38/ha para o trigo. Portanto, a receita obtida com a cultura do trigo foi suficiente para saldar os custos operacionais e gerar margem positiva ao produtor, de R$ 442,35/ha. Já a receita obtida com o milho 2ª safra não foi suficiente para cobrir o total de desembolsos, resultando em margem negativa ao produtor, de R$ 98,46/ha.