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Notícias Avicultura, Suinocultura e Laticínios

Avisulat reúne setores de proteína animal em Porto Alegre

Pauta institucional e técnica será apresentada na abertura e durante o evento, que acontece de 28 a 30 de novembro, em Porto Alegre (RS).

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Presidente executivo da Asgav e coordenador do Avisulat, José Eduardo dos Santos: "O momento será propício para os setores manifestarem seus pleitos, preocupações e busca de um panorama político e econômico que dê condições de competitividade para esses setores produtivos" - Foto: Divulgação

As eleições encerraram no dia 31 de outubro, mas o trabalho do agro gaúcho é continuo. Com o intuito de promover uma pauta institucional, técnica e política, a 6ª edição do Avisulat – Congresso e Central de Negócios Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios vai ser o espaço da primeira reunião conjunta dos setores de proteína animal após os resultados eleitorais. O objetivo é apresentar a demanda e as especificidades de cada segmento para os governantes e parlamentares vencedores do pleito.

O presidente executivo da Asgav e coordenador do Avisulat, José Eduardo dos Santos, afirma que é de suma importância a possibilidade de alinhar políticas públicas que atendam aos anseios das categorias. “Realmente, o momento será propício para os setores manifestarem seus pleitos, preocupações e busca de um panorama político e econômico que dê condições de competitividade para esses setores produtivos que, inegavelmente, contribuem para a balança comercial”, comentou.

Promovido por Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado do Rio Grande do Sul (SIPS), o Avisulat será uma oportunidade de imersão e de crescimento profissional. Composto por quatro painéis temáticos com dez palestras ministradas por gestores de empresas, pesquisadores e lideranças chanceladas pelos segmentos, o evento conecta elos distintos de igual relevância, proporcionando o aumento de networking e o nascimento de novas amizades.

A sexta edição vai acontecer de 28 a 30 de novembro, no Centro de Eventos da Federação e Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), no bairro Sarandi, em Porto Alegre.

Fonte: Ascom

Notícias Avicultura

Granjas do Rio Grande do Sul têm dificuldades em receber insumos; indústria limita atividade

Em alguns casos, as instalações de abate foram inundadas, enquanto outras unidades não conseguem receber novos lotes de animas por conta da logística afetada.

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Foto: Mauricio Tonetto

As enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul nos últimos dias têm gerado prejuízos ao setor avícola de regiões sobretudo da parte central do estado.

Do lado produtivo, colaboradores do Cepea relatam que os alagamentos e as destruições de estradas e de pontes têm impedido o recebimento de insumos nas granjas para a produção (como milho e farelo de soja).

Para a indústria, agentes de frigoríficos consultados pelo Cepea indicam que as escalas ficaram comprometidas.

Em alguns casos, as instalações de abate foram inundadas, enquanto outras unidades não conseguem receber novos lotes de animas por conta da logística afetada.

Por sua vez, verifica-se muita dificuldade também no transporte de carnes para atender a demandantes de dentro do estado (sobretudo da Grande Porto Alegre) e de fora do Rio Grande do Sul.

Colaboradores do Cepea ressaltam, ainda, que parte das regiões está sem energia elétrica, o que é bastante delicado ao setor avícola.

Nas granjas, a iluminação noturna é extremamente importante às aves, ao passo que, na indústria, a refrigeração fica comprometida

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias

Zootecnistas impulsionam agronegócio sustentável e economia brasileira com superávit recorde

Campanha “Aqui tem Z…” lançada pelo Sistema CFMV/CRMVs valoriza profissionais que trabalham em diversas áreas de produção.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Um dos setores econômicos mais dinâmicos do Brasil, o agronegócio tem na esteira de sua expansão o trabalho do zootecnista. Atualmente, o país conta com 21,5 mil zootecnistas inscritos no Sistema Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária (Sistema CFMV/CRMVs), dos quais 10,6 mil estão em atuação. Deste total, 63,5% são homens e 36,5% mulheres. O trabalho essencial destes profissionais contribui para o desenvolvimento sustentável e para a economia brasileira.

Os resultados dessa contribuição são observados em números divulgados pelo Ipea em relação ao primeiro trimestre de 2024, quando o agronegócio brasileiro encerrou o período com superávit acumulado de US$ 32,23 bilhões – crescimento de 2,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Em reconhecimento ao Dia do Zootecnista – comemorado nesta segunda-feira (13) –, o Sistema CFMV/CRMVs lançou a campanha “Aqui tem Z… de Zootecnista”, destacando a diversidade e expertise desses profissionais em todo o território nacional. O trabalho destes profissionais está, por exemplo, na mesa do café da manhã dos brasileiros.

A campanha, que conta com a participação de cinco zootecnistas representando cada região do Brasil, ressalta não apenas a importância da profissão, mas também as múltiplas áreas de atuação dentro da Zootecnia. Entre elas, estão produção animal, nutrição, melhoramento genético, manejo e bem-estar animal, gestão ambiental e biotecnologia.

A Zootecnia, aliada ao trabalho realizado por profissionais de áreas como a Medicina Veterinária, a Engenharia, a Biologia e a Agronomia, desempenha um importante papel na promoção da Saúde Única, e na garantia da produção sustentável de alimentos de origem animal, no manejo adequado dos recursos naturais e no bem-estar dos animais. Além disso, os zootecnistas são peças fundamentais no fortalecimento do agronegócio brasileiro, contribuindo para a eficiência produtiva e a qualidade dos produtos de origem animal.

A presidente do CFMV Ana Elisa Almeida destaca que a atuação dos zootecnistas complementa e enriquece as ações em prol da saúde animal e da sociedade como um todo. “O conhecimento desses profissionais é essencial para o desenvolvimento de políticas públicas e iniciativas de sustentabilidade no campo. É importante destacar e valorizar o trabalho desses agentes que desempenham um papel vital na construção de um setor agropecuário mais sustentável, ético e produtivo para o Brasil. O CFMV parabeniza todos os zootecnistas pelo seu compromisso e contribuição para o progresso do país”, diz.

A profissão foi criada no país em 1968, com a publicação da Lei nº 5.550 e tem muita história para contar. Ao longo do mês, uma série de atividades marcará o Dia do Zootecnista 2024 no contexto da campanha “Aqui tem Z…”, quando o público poderá conferir vídeos, cards, podcasts, depoimentos e demais conteúdos preparados para compartilhar conhecimento acerca da profissão.

Fonte: Assessoria CFMV
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Notícias Após enchentes

StoneX Brasil reduz em 13% projeção da safra de soja gaúcha para 2023/24

Redução representa um corte de três milhões de toneladas na produção final. Com isso, a safra gaúcha estimada passou de 23,05 para 20,05 milhões de toneladas.

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Foto: Ricardo Stuckert/PR

O estado do Rio Grande do Sul sofreu significativamente nos últimos dias com precipitações volumosas e um desastre de proporções econômicas, ambientais e principalmente sociais e humanas. A contabilização dos impactos ainda está em curso, principalmente pelo fato de regiões permanecerem alagadas e outras em alerta. A equipe da StoneX em Passo Fundo (RS), assim como no restante do Brasil, seguia e segue focada primeiramente em destinar ajuda às regiões atingidas, que é o mais relevante nesse momento.

Antes desse evento climático, o estado seria nesse ciclo 2023/24 o segundo maior produtor de soja do país. Contudo, 30% da safra não havia sido colhida quando as chuvas começaram, implicando em perdas de produtividade.

Analisando região a região, o Norte e o Nordeste do estado concentram aproximadamente 67% da área de soja. Por lá, cerca de 10% das lavouras ainda precisavam ser colhidas quando começaram as chuvas. Já na metade Sul, que representa 33% da área de soja, aproximadamente 60% das lavouras ainda não haviam sido colhidas no momento de início do evento climático.

As cidades mais atingidas por enchentes estão nos vales da serra gaúcha (Nordeste do estado) e na região metropolitana de Porto Alegre, áreas que não são grandes produtoras de soja. Na capital e nos seus arredores, entretanto, existem muitos armazéns devido à forte presença de indústrias.

Assim, após um levantamento inicial quanto aos impactos nas lavouras, a estimativa de produtividade da soja foi reduzida em 13%, o que representa um corte de três milhões de toneladas na produção final. Com isso, a safra gaúcha estimada passou de 23,05 para 20,05 milhões de toneladas. O último número nacional da StoneX, de 150,8 milhões de toneladas, passaria para 147,8 milhões de toneladas.

Destaca -se, ainda, que é impossível mesurar o impacto de toda a umidade na qualidade dos grãos, bem como os reflexos em armazéns e na logística interna e de exportação do estado. Ademais, novas revisões não estão descartadas até o final de maio, pois ainda estão previstas chuvas para diversas regiões. O clima para os próximos dias continua sendo monitorado, com previsões de chuvas significativas para parte do Rio Grande do Sul. Entre hoje e a próxima segunda-feira, estão previstas chuvas volumosas, o que levaria o acumulado de precipitações nos próximos sete dias a ultrapassar 100 mm em algumas localidades, agravando a situação atual.

Safra de milho

Em relação à safra de milho, como a colheita está praticamente finalizada, os impactos na produção tendem a ser reduzidos nesse momento. No entanto, os riscos relacionados a grãos em estruturas de armazenamento não podem ser desconsiderados e serão avaliados adiante, assim como os reflexos da situação no consumo do estado.

É preciso destacar que os impactos na atividade agrícola tendem a repercutir em outras áreas, como na criação animal, com o encarecimento, por exemplo, das rações, e também na disponibilidade e preço de alimentos. Já existe a limitação de venda de arroz em várias partes do país, uma vez que o Rio Grande do Sul responde por 70% da produção nacional do produto, que é base da dieta do brasileiro.

Fonte: Assessoria StoneX Brasil
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