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Aviário de Minas Gerais é referência do Projeto OvOLimpo da Embrapa

Iniciativa reúne mais de 30 especialistas de instituições de ensino, pesquisa, extensão, inspeção, responsáveis técnicos e profissionais da área de alimentos que estudam e validam um conteúdo altamente qualificado, para orientação de agroindústrias com escala de produção de até 3,6 mil ovos/dia.

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O aviário São Francisco, localizado no município de Conselheiro Lafayete, em Minas Gerais, distante 96km da capital mineira, destaca-se na produção de ovos caipiras e comércio legalizado para a mercado regional. O empreendimento é conduzido por Agnaldo Neves Souza, sua esposa Maria da Conceição e seus filhos Diana, Francielle e Agnaldo Júnior, sendo referência de instituições e políticas públicas de fortalecimento à produção familiar de ovos, incluindo o projeto OvOLimpo da Embrapa.

Fotos: Arquivo pessoal/Aviário São Francisco

No aviário, não há estoque de ovos, as entregas são realizadas todos os dias, o que garante um produto fresco. “Da galinha botar o ovo até chegar à mesa do consumidor são menos de 24 horas”, revela Diana Lorena Souza, uma componente da família. O ovo caipira que sai da propriedade é um alimento fresco, natural, sem conservantes, muito nutritivo e com um sabor especial. As galinhas são criadas soltas em pequenos galpões, livres de gaiola, dentro do conceito de bem-estar animal. “Os consumidores reconhecem a qualidade do ovo que produzimos, e isso tem a ver as recomendações técnicas do projeto OvOLimpo, que se fundamentam nas boas práticas de produção”, conta Diana.

Contribuindo com a agricultura familiar, a Embrapa e seus parceiros desenvolveram o beneficiamento a seco para ovos obtidos em condições limpas. O beneficiamento é realizado sem máquina de lavagem. O procedimento minimiza o consumo de água e energia, contribuindo para a questão ambiental, além de reduzir os investimentos em instalações e equipamentos. Em 2021, o Aviário São Francisco se tornou uma Unidade de Observação da Embrapa, a fim de validar os métodos e protocolos recomendados por especialistas ligados à área de sanidade, defesa agropecuária, inspeção, produção e agroindustrialização, para produção de ovos em pequena escala. Há dois anos, o negócio cresceu exponencialmente em escala de produção e acesso ao mercado.

A equipe do projeto OvOLimpo também orientou a construção do entreposto do aviário São Francisco, de acordo com os requisitos da Instrução Normativa nº 5 de 2017 do Ministério da Agricultura e Pecuária. O croqui agroindustrial e as demais recomendações técnicas para uma agroindústria com capacidade de beneficiamento de até 3.600 ovos/dia constam em uma cartilha lançada recentemente pela Embrapa, que pode ser acessada aqui. A obra e o acabamento são de baixo custo, empregam materiais disponíveis em lojas de construção comuns. “Para a operação em pequena escala são necessários no máximo duas pessoas, trabalhando em uma área útil de apenas 40m2. Dependências para o suporte a produção foram integradas e, além de não utilizar a máquina de lavagem de ovos, o lavador de botas foi substituído por um Banco Troca-Botas como barreira sanitária para acesso a área de beneficiamento”, aponta Eduardo Walter, pesquisador da Embrapa Agroindústria de Alimentos e líder do projeto OvOLimpo.

Fábrica dos ovos é o galinheiro

O projeto OvOLimpo, sob liderança da Embrapa, reúne mais de 30 especialistas de instituições de ensino, pesquisa, extensão, inspeção, responsáveis técnicos e profissionais da área de alimentos que estudam e validam um conteúdo altamente qualificado, para orientação de agroindústrias com escala de produção de até 3,6 mil ovos/dia.

As recomendações técnicas vão desde o galinheiro até o entreposto e, segundo o consultor avícola, Paulo Rene, ainda são pouco conhecidas pelos pequenos avicultores. “Trouxemos o conceito de que a verdadeira fábrica de ovos é o galinheiro, e passamos a entender o entreposto como um lugar apenas para seleção, classificação e embalagem dos ovos a fim de comercialização”, afirma. Neste sentido, ele ressalta que é necessário dar muita atenção e cuidado ao galinheiro, para que os ovos já venham naturalmente limpos ou com pequenas sujidades, facilmente removidas por uma limpeza a seco.

“O ninho tem que estar organizado, a cama limpa e arrumada, em condições adequadas. É preciso observar o horário de pico de postura das aves, para coletar mais vezes os ovos durante o dia. As galinhas devem permanecer saudáveis, bem manejadas e bem nutridas, com programa vacinal adequado, sem colocar os animais em situações que façam reduzir a sua imunidade e, em consequência, sua produtividade”, explica o consultor, que integra a equipe do projeto OvOLimpo.

Os estudos conduzidos pela Embrapa e parceiros em Unidades de Observação como o Aviário São Francisco, em Minas Gerais, revelam que estes procedimentos garantem realmente que a maior parte dos ovos venham praticamente limpos do galinheiro, com alta qualidade e segurança para o consumo. “Observamos que com um manejo mais eficiente desde o galinheiro, há ocorrência de apenas cerca 5% de ovos sujos e alguns ovos a serem descartados, o que torna plenamente viável e lucrativo o pequeno empreendimento avícola”, destaca Paulo Rene.

É exatamente o que comprova Diana Souza do Aviário São Francisco, que trabalha no entreposto. “Retiro mais a poeira dos ovos, pois há poucos para limpar. Não conseguiria limpar sozinha uma grande quantidade. Hoje o meu trabalho no entreposto é focado na classificação e na colocação dos ovos nas embalagens transparentes e biodegradáveis que utilizamos”, afirma.

Mercado de ovos caipiras em expansão

A granja do aviário São Francisco é registrada no Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e também a primeira agroindústria a receber o Selo de Inspeção do Codap (Consórcio Público de Desenvolvimento do Alto Paraopeba). O selo certifica aqueles produtos que foram elaborados com qualidade higiênico-sanitária, e podem ser comercializados no mercado formal e institucional nos municípios abrangidos pelo Consórcio.

Após a obtenção destas certificações e com o apoio técnico da Emater-MG, o Aviário São Francisco dobrou a sua produção e começou a entregar ovos caipiras para grandes supermercados varejistas da região e também para mais de 50 escolas municipais e estaduais dentro do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). “Há demanda de outras escolas da região, mas não conseguimos atender, pois não temos mais produto. Crescemos muito mais rápido que imaginamos, mas entendo que foi porque sempre buscamos seguir a legislação e as boas práticas avícolas. E, a partir da parceria com a Embrapa, adotamos um método de produção simples, barato e viável baseado no OvOLimpo”, destaca Diana.

O empreendimento também recebeu apoio técnico da Emater-MG para obtenção de créditos do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) para infraestrutura e capital de giro, e já foi condecorada como família destaque da regional Belo Horizonte pela Emater-MG. Agora, está participando de uma avaliação pela equipe técnica do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para a obtenção da equivalência do selo de fiscalização ao SISBI, de abrangência nacional, que permitirá a comercialização dos ovos caipiras em todo o território nacional. Em decorrência desta perspectiva, para 2024, os sócios pretendem dobrar a produção.

Para a extensionista rural do escritório local de Queluvito, da Emater-MG, Bianca Pereira, o fato de a família trabalhar unida, a persistência e a busca por produzir ovos caipiras da forma correta, legalizada, representam os principais diferenciais do Aviário São Francisco. “O sistema de controle de produção não é tão simples, as planilhas devem estar sempre atualizadas, especialmente quanto à sanidade animal (vacinação), e eles fazem tudo corretamente”, conta.

Para o consultor avícola, Paulo Rene, quem está disposto a se legalizar e agregar conhecimento técnico ao seu negócio, vai ganhar mercado e expandir muito ao longo dos próximos anos. “Observamos um ciclo virtuoso em propriedades avícolas com aves de procedência e de boa qualidade, manejo adequado, que resulta em ovos seguros e de qualidade, e uma abordagem comercial que permite expandir cada vez mais o negócio. E, por outro lado, um círculo vicioso, daqueles que não fazem manejo, mantêm os animais sem registro, entregam ovos de pouca qualidade, a preço baixo, questionam e não seguem as recomendações técnicas. Assim, acabam tendo prejuízo e saem do mercado”, explica Paulo Rene, que deu consultoria ao Aviário São Francisco no início de suas atividades.

Memória afetiva de um produto da roça

Atualmente, as grandes granjas também produzem ovos caipiras, mas um dos principais diferenciais da produção familiar é a história local, os aspectos socioculturais e a relação do produtor com os animais. Não é incomum as galinhas serem conhecidas pelo nome.

Bianca Pereira, da Emater-MG, destaca que, desde a pandemia de Covid-19, os consumidores estão em busca de alimentos de maior qualidade e segurança, e dão uma importância maior para a alimentação. Nas feiras da agricultura familiar, promovidas pela Emater em Belo Horizonte, observa que os clientes ficam mais satisfeitos em comprar de quem produz os alimentos, pois compram junto a sua história.

E é algo que parece ser recíproco, como aponta a experiência do Aviário São Francisco. “Para nós, é grande  satisfação fornecer para a merenda escolar da região de Conselheiro Lafayete. Muito mais do que ovos, vendemos a experiência. As crianças consomem um produto da roça, com memória afetiva e valorizam o lugar onde vivem. As cantineiras das escolas ficam lisonjeadas com qualidade dos ovos, e com a possibilidade de alimentar as crianças com um produto muito nutritivo”, conta Diana.

Quando a família decidiu mudar da criação de vacas leiteiras para galinhas poedeiras na propriedade rural, Diana trocou uma carreira de mais de oito anos em multinacional como engenheira de produção para trabalhar integralmente no campo, mas não esconde o contentamento: “Nem parece que estamos trabalhando, temos prazer no que estamos fazendo”, conclui.

Fonte: Embrapa Agroindústria de Alimentos

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Estratégias de controle de Salmonella serão destaque no Simpósio Matrizes

Guilherme Lando Bernardo, da Aurora Coop, abordará a importância do controle de Salmonella nas reprodutoras para garantir a segurança do processo produtivo.

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O controle da Salmonella é um dos principais desafios enfrentados pela avicultura moderna, especialmente no cenário de crescente demanda por alimentos seguros e de qualidade. Durante o Simpósio Matrizes, da Facta, que será realizado nos dias 15 e 16 de outubro de 2024, em Chapecó, Santa Catarina, o médico-veterinário e assessor técnico da Aurora Coop, Guilherme Lando Bernardo, irá apresentar a palestra “Estratégias de controle de Salmonella”, abordando as melhores práticas e os principais controles que podem ser aplicados na gestão sanitária das reprodutoras.

Segundo Guilherme, o controle eficaz nas reprodutoras é fundamental para manter o processo produtivo livre de contaminação. “Dentre os principais controles, podemos ressaltar a qualidade microbiológica do alimento e água, programas de biosseguridade, como controle de acesso de pessoas e materiais, controle de pragas e o destino correto de carcaças e resíduos”. Ele também destacará a importância da transferência adequada das aves, do transporte de ovos em condições seguras e da implementação de autocontrole microbiológico com coletas periódicas. “Manter a progênie livre é o maior passo para garantir que o processo produtivo permaneça negativo para Salmonella”, completa.

Simpósio Matrizes

O Simpósio Matrizes, promovido pela Facta, encerra o ciclo de eventos da organização em 2024 e nele os profissionais discutirão  os principais desafios relacionados à sanidade, ambiência e qualidade intestinal das aves.

O evento reforça a importância das matrizes reprodutoras na produção sustentável de pintos de um dia e como elas impactam as estratégias de alojamento, tendo em vista os novos mercados internacionais abertos para o Brasil.

A programação completa você pode conferir aqui. E para se inscrever acesse a página do evento.

Fonte: Assessoria Facta
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Ex-ministro Francisco Turra discute futuro da pecuária em painel promovido pela Atitus

Evento foi realizado em parceria com o CNEX | MIT SMR Brasil e o Instituto Aliança Empresarial

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Fotos: Divulgação/Atitus

O Instituto Aliança Empresarial, em Passo Fundo, foi palco de uma importante discussão sobre o cenário atual e o futuro da pecuária brasileira, na última quarta-feira (2). A Atitus Educação, por meio da Escola do Agronegócio, trouxe para o debate o ex-ministro da Agricultura e conselheiro consultivo da Escola, Francisco Turra. O evento foi promovido em parceria com o CNEX | MIT SMR Brasil, centro de formação executiva da Atitus, e o Instituto Aliança.

Para enriquecer a discussão, o painel contou com a participação do diretor da Escola do Agronegócio, Deniz Anziliero, do gerente comercial da Resolpec, Lucas De Carli Meneghello, e teve como mediador  o CEO do CNEX, Douglas Souza.

Em sua fala, Turra ressaltou que o Brasil é o maior exportador do mundo de carne de aves e o segundo maior produtor. Também ocupa a quarta posição em produção e exportação de carne suína. “Temos um papel de destaque nessa cadeia, principalmente em qualidade e sanidade dos produtos, mas temos muito o que investir em informação, tecnologia e capacitação”, ressaltou o ex-ministro que também é presidente do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), além de ser vice-presidente da Associação Latino-Americana de Avicultura (ALA), presidente do conselho da associação dos produtores de biodiesel (APROBIO) conselheiro de Agronegócio da FIESP e da Escola do Agronegócio da Atitus.

Ele defendeu que o país deveria explorar mais os produtos em vez de exportá-los: “Poderíamos transformá-los, agregar valor e gerarmos mais emprego, mais conhecimento e rentabilidade. Estamos deixando os outros países faturarem mais”. Turra também mencionou que há muitas oportunidades na área de proteína animal no Brasil, como a carne de avestruz, o peru e os peixes, como tilápia e salmão, que possuem muita demanda no exterior e são pouco explorados aqui.

Deniz Anziliero comentou sobre os avanços na cadeia de suínos e aves em comparação à pecuária bovina, citando a incorporação de tecnologia e a participação de startups. “A pecuária ainda é desorganizada e fragmentada, com muitas soluções em escala reduzida. As grandes empresas e cooperativas estão liderando essa transformação, integrando tecnologia nas propriedades e gerindo informações. No entanto, muitos produtores ainda não têm afinidade, assistência técnica para viabilizar a implementação das tecnologias”, destacou.

Ele também ressaltou que a Escola do Agronegócio está preparando os jovens para o mercado, ensinando-os a utilizar tecnologias como aliadas para melhorar os resultados no campo, sem deixar de lado as práticas agropecuárias tradicionais. “Integramos os jovens com instituições de pesquisa e empresas que estão implementando tecnologias”, concluiu.

Lucas De Carli Meneghello compartilhou a percepção da Resolpec, distribuidora de produtos veterinários, em relação ao mercado da pecuária, suas demandas e oportunidades. “Há 20 anos no mercado, estamos sempre em busca de levar mais diagnóstico para o produtor e exponenciar o crescimento das fazendas de maneira mais assertiva”, comentou. Neste sentido, apresentou o Software Gerir (Gestão Estratégica de Resultados e Índices de Rebanho), que auxilia na gestão estratégica da fazenda, armazenando os dados e auxiliando na tomada de decisão em relação à qualidade de leite e a criação de bezerras.

Fonte: Assessoria Atitus
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Mercoagro 2025 será lançada em Chapecó no dia 10 de outubro

O lançamento consistirá de exibição de vídeo, apresentação dos números oficiais da feira, manifestações de lideranças e coquetel de confraternização.

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Foto: UQ Eventos

A maior exposição-feira do setor industrial da proteína animal da América Latina – a Mercoagro 2025 (Feira Internacional de Negócios, Processamento e Industrialização da Carne) –  será lançada na próxima quinta-feira (dia 10), às 19 horas, no Shopping Pátio Chapecó, reunindo expositores, patrocinadores, autoridades e imprensa.

A Mercoagro é realizada, promovida e organizada pela Associação Comercial, Industrial, Agronegócio e Serviços de Chapecó (ACIC) desde 1996 e está programada para o período de 9 a 12 de setembro de 2025, no Parque de Exposições Dr. Valmor Ernesto Lunardi, em Chapecó (SC).

O lançamento consistirá de exibição de vídeo, apresentação dos números oficiais da feira, manifestações de lideranças e coquetel de confraternização.

A Mercoagro 2025 terá 250 expositores representando mais de 700 marcas. De acordo com seu desempenho histórico, deve atrair 25 mil visitantes/compradores e oportunizar 250 milhões de dólares em negócios.

A feira é um retrato planetário do estágio em que se encontra um dos mais estratégicos setores da indústria de alimentos. A indústria da proteína animal é uma área de intensivo emprego de ciência e tecnologia. Por essa razão, desde as primeiras edições, a Mercoagro cumpre importante papel de difusão tecnológica e atualização científica do principal evento paralelo que promove para seu público-alvo formado por operadores de agroindústrias e por fabricantes e fornecedores de máquinas, equipamentos e insumos para as longas e complexas cadeias produtivas.

As vendas estão praticamente concluídas e 96% dos expositores da edição anterior (2024) renovaram contrato para participar da edição de 2025. “Nosso compromisso é aperfeiçoar a feira a cada edição para intensificar a experiência dos visitantes e ampliar os negócios dos expositores”, enfatiza o presidente da ACIC Helon Antonio Rebelatto.

A Mercoagro 2025 tem parceria da Prefeitura de Chapecó e patrocínio da Aurora Coop, do BRDE e do Sicoob. A feira tem apoio institucional do Nucleovet, do Chapecó Convention & Visitors Bureau, do Sistema Fiesc/Senai/Sesi, da Unochapecó e do Pollen Parque.

Fonte: Assessoria
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