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Aurora Coop inaugura moderna unidade industrial em Chapecó

Cooperativa investiu R$ 587 milhões em avançada unidade de processamento de carnes para os mercados interno e externo.

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A Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop), terceiro maior grupo agroindustrial brasileiro da proteína animal, inaugura nesta terça-feira (16), às 14h30, no Bairro Efapi, em Chapecó (SC), uma das maiores e mais avançadas indústrias de processamento de carnes do Brasil.

Designado de IACH II (Indústria Aurora Coop Chapecó II), o empreendimento amplia a presença da cooperativa no segmento de industrializados. Exigiu investimentos totais da ordem de R$ 587 milhões (sendo R$ 245 milhões em máquinas e equipamentos industriais), entre recursos próprios e financiamento junto ao  BNDES/Finep.

Presidente da Aurora Coop, Neivor Canton: “É fundamental investir na produção e lançar linha de produtos inovadores” – Fotos: Divulgação/Aurora Coop

O presidente Neivor Canton destaca que a diversificação do portfólio busca fortalecer a posição da Aurora Coop no mercado brasileiro e, também, como player global. “É fundamental investir na produção e lançar linha de produtos inovadores, gerando valor para os nossos produtores rurais cooperados, colaboradores, clientes e consumidores, sem esquecer da gestão sustentável da cadeia produtiva”, assinalou.

A Aurora Coop investiu R$ 2,7 bilhões no último triênio para a modernização e ampliação das unidades fabris e a aquisição de novas plantas industriais para manter a posição de terceiro maior grupo do setor. O plano de investimentos da Aurora Coop permitiu inversões de R$ 1,021 bilhão em 2021, R$ 793,6 milhões em 2022 e de R$ 939,1 milhões em 2023, com previsão de mais R$ 783,4 milhões em 2024. Nesse período foram criados 5.000 novos postos de trabalho.

Imponente

O novo complexo industrial impressiona pela sua amplitude. Ocupa uma área territorial de aproximadamente 15 hectares inseridos dentro uma gleba com 241 hectares, no bairro Efapi. O conjunto é formado por 37 edificações (industriais, administração, suporte e tratamento de efluentes),  totalizando área construída de 31.402 metros quadrados.

Os produtos se destinam para os mercados interno e externo, com previsão de exportação para o Reino Unido, Emirados Árabes Unidos (EAU) e União Europeia (UE). O faturamento  da nova indústria está projetado em R$ 86,2 milhões/mês, o que incrementará a receita operacional bruta da Aurora Coop para 2024 em 4,2%.

A nova indústria da Aurora Coop possui um elevado grau de automação, presente em todas as etapas do processo produtivo, em diferentes níveis, atingindo a robotização ao final das linhas.

A fábrica foi projetada e construída de forma a garantir a qualidade do processo e evitar o contrafluxo. Entre os diferenciais tecnológicos destacam-se a linha de formação com alta precisão de peso e formato; o congelamento por leito fluidizado; a equalização de temperatura com uso de nitrogênio; o sistema de grelhamento dos produtos; e os fornos de cozimento que garantem maior sabor e qualidade dos produtos cozidos.

A automação é plena no setor de embalagens, com robôs, empacotadoras, controles rigorosos de pesagem e geração de etiquetas.

Diferenciais de sustentabilidade estão presentes na nova planta industrial, com a utilização de cavaco como fonte de biomassa. Proveniente de florestas próprias de eucalipto, plantadas no entorno da fábrica, essa alternativa reduz o consumo de lenha e aumenta a eficiência na geração de calor e vapor. Embalagens, por outro lado, são  do tipo monocamada, facilitando o processo de reciclagem.

A capacidade instalada para produção diária é de 176 toneladas de empanados, 88 toneladas de cozidos, 14,3 toneladas de desfiados, totalizando um volume de 278,3 toneladas/dia com operação em três turnos (22 horas trabalhadas). Com uma média de 25 dias trabalhados, a produção mensal atingirá 4.400 toneladas de empanados, 2.200 toneladas de cozidos e 357,5 toneladas de desfiados, totalizando 6.957,5 toneladas/mês. A nova indústria atingirá plena capacidade de produção em até sete anos.

Foram gerados de imediato 354 empregos diretos para iniciar as diversas linhas de produção. Porém, o quadro funcional chegará a 700 trabalhadores – quando atingir a plenitude produtiva – com a indústria operando de segunda-feira a sábado, em três turnos.

Quatro linhas de produção já estão ativas: frango desfiado, peito de frango cozido (íntegro, cubos e tiras), empanados grandes formados e empanados pequenos formados e cortes íntegros. A fábrica foi projetada prevendo a futura instalação de uma quinta linha, que poderá ser complementar às linhas existentes ou possibilitar a industrialização de novos produtos do mix da empresa.

Em números

Fundada em 15 de abril de 1969, a Aurora Coop celebra nesta segunda-feira (15) 55 anos de dedicação à indústria alimentícia. Sob a liderança do presidente Neivor Canton e seu vice, Marcos Antonio Zordan, junto com o secretário Romeo Bet, o Conselho de Administração da Aurora Coop é composto por uma equipe de renomados líderes do setor cooperativista: Luiz Vicente Suzin da Coopervil, Marcos Antonio Trintinalha da Cocari, Élio Casarin da Cooper A1 e Ademir Proner da Coolacer.

Consolidando sua posição como o terceiro maior conglomerado industrial do setor de carnes no país, a Aurora Coop não apenas alcançou marcos impressionantes em sua trajetória, mas também se tornou um pilar vital para a economia e as comunidades agrícolas ao redor do Brasil.

Com cerca de 44.800 mil empregos diretos e 14 cooperativas agropecuárias filiadas, a Aurora Coop abraça aproximadamente 85.600 mil famílias rurais, proporcionando-lhes sustento e oportunidades no campo. Essa base produtiva no campo é o coração pulsante de sua operação, alimentando não apenas o conglomerado, mas também impulsionando o desenvolvimento regional.

Nos bastidores de suas instalações industriais, a Aurora Coop é uma força a ser reconhecida. Com um processo de processamento que engloba 1,3 milhão de aves, 32 mil suínos e 1,6 milhão de litros de leite por dia, a magnitude de sua operação é verdadeiramente impressionante.

Mas não é apenas a escala que define a Aurora Coop, é a qualidade e a variedade de seus produtos que a diferenciam. Com um mix diversificado de mais de 850 itens, incluindo produtos à base de carne, leite, massas e vegetais, a Aurora Coop alimenta não apenas os corpos, mas também a imaginação e o paladar de milhões de consumidores em todo o país.

À medida que celebra 55 anos de excelência e realizações, a Aurora Coop reafirma seu compromisso com a qualidade, a inovação e o bem-estar de seus colaboradores, cooperativas parceiras e comunidades que serve. Com uma visão voltada para o futuro, a Aurora Coop continua a ser um farol de sucesso e sustentabilidade no cenário agroindustrial brasileiro.

Unidades industriais

A magnitude da Aurora Coop se reflete em seus números impressionantes de unidades industriais e infraestrutura operacional. Com oito plantas frigoríficas de suínos abatendo 32 mil cabeças por dia e nove plantas frigoríficas de aves processando 1,3 milhão de cabeças diariamente, a Aurora Coop se destaca como uma força significativa no setor alimentício.

Além disso, suas duas indústrias de processamento de carnes, uma planta industrial de lácteos com capacidade para processar 1,6 milhão de litros de leite por dia, e suas dez unidades de rações e armazenamento, garantem uma cadeia de suprimentos integrada e eficiente. Com nove incubatórios e granjas e 28 unidades comerciais, juntamente com nove distribuidores regionais e quatro Centros de Distribuição, a Aurora Coop estabelece uma presença robusta em todo o país.

A administração central e as operações comerciais da cooperativa são conduzidas por uma unidade corporativa administrativa e uma unidade corporativa comercial, refletindo sua abordagem estratégica e foco no atendimento ao cliente.

A Aurora Coop tem 14 cooperativas filiadas, incluindo Cooperalfa, Caslo, Coopervil, Coolacer, Copérdia, Cooperitaipu, Cooasgo, Auriverde, Cooper A1, Copercampos, Cocari, Frísia, Castrolanda e Capal, demonstrando sua colaboração e parceria com diversas comunidades agrícolas em todo o Brasil.

No que diz respeito ao desempenho, em 2023, a Aurora Coop registrou uma receita operacional bruta de R$ 21,7 bilhões. O mercado interno foi responsável por 65,5% dessa receita, absorvendo 63,7% da produção, enquanto o mercado externo contribuiu com 34,5% das receitas, enviando mais de 80 países 36,6% da produção.

Os números de abate são igualmente impressionantes, com 7,3 milhões de cabeças de suínos e 320,8 milhões de aves abatidas por ano, além de 472,3 milhões de litros de leite processados industrialmente anualmente.

Apesar de uma leve queda em relação ao ano anterior, o histórico de investimentos da Aurora Coop permanece sólido, com R$ 783,4 milhões previstos para o ano de 2024. Nos últimos anos, a cooperativa demonstrou um compromisso constante com o crescimento e aprimoramento de suas operações, como evidenciado pelos números de investimento:

2023: R$ 939,1 milhões
2022: R$ 793,6 milhões
2021: R$ 1,021 bilhão
2020: R$ 453,4 milhões
2019: R$ 258,9 milhões

Esses investimentos contínuos refletem a visão de longo prazo da Aurora Coop e seu compromisso em manter sua posição como uma das principais forças do setor agroindustrial brasileiro.

Fonte: Assessoria Aurora Coop

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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