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Aurora Coop avança no mercado externo

Balanço 2023 da Cooperativa Central revela arrojados investimentos nas plantas industriais, criação de 4.000 novos empregos e ampliação do mix de 850 produtos.

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Aurora Coop: vice-presidente de agronegócios Marcos Antonio Zordan, vice-presidente de mercados Leomar Somensi, secretário do conselho de administração Romeo Bet e presidente Neivor Cantor - Foto: Divulgação/Aurora Coop

Avanço no mercado externo, investimentos nas fábricas para aumento da produção e criação de quase quatro mil novos postos de trabalho marcaram o exercício de 2023 para a Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop). O balanço e o relatório foram aprovados na última semana pela assembleia geral da Aurora Coop e apresentados nesta semana, em Chapecó (SC), pelo presidente Neivor Canton e vice-presidente Marcos Antônio Zordan.

O exercício de 2023 marcou o 54º ano de existência da Aurora Coop, uma cooperativa central fundada em 1969 que se transformou no terceiro maior grupo brasileiro de proteína animal. Com um mix de mais de 850 produtos das marcas Aurora, Aurora Premium, Aurora Bem Leve, Nobre, Peperi e Alegra, a empresa está presente na mesa dos brasileiros e de consumidores de 80 países.

Em 2023, a Aurora Coop obteve no mercado interno 65,5% de suas receitas (R$ 14,6 bilhões) e, no mercado externo, 34,5% (R$ 7,5 bilhões). O maior volume da produção (63,7%) foi absorvida pelo mercado doméstico, o que corresponde a 1,045 milhão de toneladas.

O crescimento da presença da Aurora Coop no mercado mundial nos últimos 10 anos foi superior a 700%. Há uma década atrás, em 2013, as exportações representavam 18,6% da receita operacional bruta e contribuíam com R$ 1,055 bilhão no caixa da empresa. Em 2023, um terço (1/3) das receitas vieram das vendas externas. Para o mercado internacional foram direcionados 36,3% dos volumes produzidos, ou seja, 678,5 mil toneladas.

Os resultados do exercício refletem o quadro geral de dificuldades e se expressam em uma receita operacional bruta de 21,7 bilhões e um resultado negativo de 0,63% (R$ 137,9 milhões), integralmente absorvido pelo Fundo de Reservas.

Outro ponto relevante foi o quadro geral de colaboradores da Aurora Coop que cresceu 9,7% em 2023 em decorrência da abertura de 3.938 novas vagas, totalizando, 44.336 empregos diretos. Os investimentos nos colaboradores totalizaram R$ 2,7 bilhões, incluindo salários, encargos, participação em resultados, benefícios, SST (segurança e saúde no trabalho), capacitação e auxílio-escola.

Intercooperação e suinocultura

Em outubro, a Aurora Coop assumiu as operações da unidade industrial de carnes da marca Alegra, localizada em Castro (PR), que pertencia às cooperativas Frísia, Capal e Castrolanda. A transação fortaleceu o princípio da intercooperação, as três ingressaram no Sistema Aurora na condição de filiadas e a Aurora Coop ampliou em 12% sua capacidade industrial de abate. Agora, as oito plantas têm uma capacidade de abate e processamento de 32.092 suínos por dia, com elevado nível de otimização das unidades.

Com o ingresso das três novas cooperativas paranaenses, em 2023, o Sistema Aurora Coop passa a contar com 14 filiadas: Cooperalfa, Caslo, Coopervil, Coolacer, Copérdia, Cooperitaipu, Cooasgo, Auriverde, Cooper A1, Copercampos, Cocari, Castrolanda, Capal e Frísia. O conjunto das 15 sociedades cooperativas – Aurora Coop e suas filiadas – representa uma receita operacional bruta de R$ 68,7 bilhões e um quadro associativo de 85.629 cooperados que sustentam 63.057 empregos diretos.

A estrutura do segmento suínos da Aurora Coop conta com 3.625 produtores rurais (cooperados) integrados no campo, onde estão alojadas 300 mil matrizes produtivas. Nas UDGs (unidades disseminadoras de gens), 1.147 machos reprodutores garantem o fornecimento de 1,7 milhão de doses de sêmen por ano.

As unidades industriais de suínos instaladas em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul abateram 7,376 milhões de suínos, volume 3,2% superior ao ano anterior. A produção in natura evoluiu 2,9% para 705,9 mil toneladas e a industrialização de carnes suínas cresceu 6%, fechando o ano em 428,4 mil toneladas.

Lácteos

O volume de leite captado das cooperativas do Sistema Aurora Coop atingiu 472,3 milhões de litros gerados por uma qualificada base produtiva no campo, formada por 2.998 produtores cooperados.

A industrialização de lácteos registrou discreta variação de volume com a geração de 203.181 toneladas em bebida láctea, leite UHT, leite em pó, creme de leite, queijo em barra, queijo fatiado, requeijão e soro em pó.  A Aurora Coop investiu em uma moderna linha de envase de leite UHT, o que possibilitou modernizar o layout da embalagem, seguindo tendência contemporânea do mercado.

Avicultura

As nove plantas de abate e processamento de aves, juntas, têm capacidade instalada para o abate de 1,607 milhão de frangos por dia. Fato relevante foi a conquista da habilitação para o mercado do Reino Unido na unidade avícola de Xaxim (SC).

A avicultura industrial de corte da Aurora Coop conta com uma base produtiva, a campo, formada por 2.236 propriedades de avicultores cooperados localizados em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Em 2023, as nove plantas industriais de aves abateram 320,8 milhões de cabeças de frangos, registrando um incremento de 11% em relação à totalidade de aves abatidas em 2022. Esse incremento decorre, principalmente, do reinício das operações da nova unidade frigorífica de Guatambu (SC), submetida a um grande programa de ampliação e modernização que elevou sua capacidade de abate de 115 mil aves/dia para 414,8 mil aves/dia. No ano passado, a produção in natura de carnes de aves aumentou 3,2% para 665,9 mil toneladas e a industrialização se manteve em 58,3 mil toneladas.

Na busca por autossuficiência, a Aurora Coop atende com produção própria 90% de suas necessidades de pintainhos, adquirindo de terceiros apenas 10%. Durante o ano de 2023 foram produzidos 436,6 milhões de ovos, 95% dos quais aproveitados no incubatório.

Na área de nutrição animal, as sete fábricas da Aurora Coop trabalharam em regime de capacidade plena e produziram 2,1 milhões de toneladas de rações para aves de corte, aves matrizes e suínos, além de núcleos e concentrados. A produção total de rações obteve um incremento de 4,88%, resultante basicamente do aumento do volume das rações para aves.

Contribuições e investimentos

As cadeias produtivas da suinocultura industrial, da avicultura industrial e da pecuária leiteira ancoradas no Sistema Aurora Coop injetaram volumosos recursos, fortalecendo o movimento econômico – e, por extensão, a arrecadação tributária – de centenas de municípios brasileiros. Em 2023, a geração de ICMS chegou a R$ 2,3 bilhões, o valor adicionado na atividade agropecuária (indireto) foi de R$ 11,6 bilhões e o valor adicionado na atividade industrial e comercial somou R$ 5,3 bilhões.

Visando manter a posição de terceiro maior grupo agroindustrial brasileiro do segmento da proteína animal, a Aurora Coop investiu R$ 2,7 bilhões no último triênio para a modernização e ampliação das unidades fabris e a aquisição de novas plantas industriais. O plano de investimentos da Aurora Coop permitiu inversões de R$ 1,021 bilhão em 2021, R$ 793,6 milhões em 2022 e de R$ 939,1 milhões em 2023 com a criação de cerca de cinco mil novos postos de trabalho. Com isso, a cooperativa busca a diversificação de seu portfólio, acompanhando as tendências de consumo, consolidando-se como player global, adotando a filosofia da inovação contínua e gerando valor para cooperados, colaboradores, clientes e consumidores em uma gestão sustentável da cadeia produtiva.

Os dirigentes reforçaram que, para 2024, uma ampla gama de ações será desenvolvida, entre elas, a ampliação do Frigorífico Aurora São Gabriel do Oeste (MS), o atendimento à rampa de crescimento de abate do Frigorífico Aurora Guatambu (SC) cuja ampliação foi concluída, a reavaliação do mix produzido em cada planta industrial com foco em otimização e maximização de resultados e a otimização das linhas do recém-adquirido Frigorífico Aurora Castro (PR). Simultaneamente, entrará em produção a Unidade Industrial Aurora Chapecó II para a produção de empanados, peito cozido e peito desfiado.

Fonte: Assessoria Aurora Coop

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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