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VOZ DO COOP

Notícias Safra 2023/24

Apesar do clima chuvoso, colheita da soja chega a 35% na área de atuação da Copacol

Produtores aproveitam os momentos de abertura de sol para dar andamento à colheita da oleaginosa.

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Foto: Divulgação/Copacol

Apesar do clima chuvoso dos últimos dias, os produtores aproveitam os momentos de abertura de sol para dar andamento à colheita da soja. Na área de atuação da Copacol, 35% dos grãos já foram colhidos e estão depositados nos silos.

Na propriedade de Evando Schreiber, em Tupãssi, Oeste do Paraná, a movimentação de máquinas é grande. Com a antecipação na colheita, ele aproveita para semear o milho. “Tivemos um período de dias muito quentes aqui na nossa região e isso interferiu no enchimento do grão na reta final de ciclo”, conta Evandro. Com a colheita da soja em andamento, ele espera fechar a safra com uma produtividade média de 160 sacas nos 117 alqueires que cultiva.

NOROESTE

As mesmas condições de clima são observadas no Noroeste do Estado. Com 1.100 alqueires de área cultivada, o cooperado de Boa Esperança, José Carlos da Silva, está com as máquinas a campo. “Estamos colhendo uma boa produtividade nas lavouras que plantamos um pouco mais cedo, na abertura da janela de plantio. Já naquelas em que semeamos mais tarde vamos ter uma pequena queda, mas mesmo assim estamos satisfeitos com o que produzimos”, afirma.

O cooperado diz que a boa média da safra está relacionada a aplicação das tecnologias incentivadas pela Cooperativa. “Temos que aproveitar tudo o que recebemos da Copacol para transformamos em produtividade”, destaca José Carlos, que até o momento colhe uma média de 160 sacas por alqueire.

SUDOESTE

Com solo e clima diferentes, os cooperados do Sudoeste do Paraná realizaram o plantio um pouco mais tarde. Com isso, a colheita está ainda na fase inicial na região e os produtores enfrentaram dificuldades no estabelecimento da lavoura. O excesso de chuva, principalmente no período de emergência da planta, trouxe maiores impactos. As altas temperaturas também tendem a afetar a produtividade.

AVALIAÇÃO

A safra de soja 23/24 foi de desafios, principalmente com relação as variações climáticas: excesso de chuva no início do ciclo e altas temperaturas no fim. “A colheita é bem conduzida pelos cooperados, porém nas áreas semeadas tardiamente vamos ter redução produtiva, que até o momento está na casa dos 20%”, explica o gerente técnico do Centro de Pesquisa Agrícola da Copacol, João Maurício Roy.

MILHO

Paralelo à colheita da soja, os produtores estão semeando a cultura do milho, que nesta safra terá uma área maior de cultivo e poderá chegar a 220 mil hectares. “A expectativa é muito boa diante do adiantamento de semeadura, época em que a planta se desenvolve bem e tem maior potencial produtivo. No entanto, é importante o produtor ficar atento aos manejos. Para quem já implantou a maior preocupação é com os enfezamentos”, orienta João Maurício.

Fonte: Assessoria Copacol

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Estoque de Cédulas de Produto Rural registradas alcança R$ 325 bilhões em março

CPR e LCA seguem como as principais fontes de recursos privados direcionados ao financiamento do agronegócio.

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O Boletim de Finanças Privadas do Agro, em nova edição recém-publicada no site do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), aponta um crescimento de 43% no Estoque de Cédulas de Produto Rural (CPR) registradas nos últimos doze meses, totalizando R$ 325 bilhões de recursos movimentados em março. 

Já as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) apresentaram um crescimento mais modesto, porém não menos significativo, em seus valores de estoque no mesmo período, de 26%, atingindo a marca de R$ 474 bilhões de contratações no último mês. 

Ambos os títulos, CPR e LCA, seguem como as principais fontes de recursos privados direcionados ao financiamento do agronegócio, o que confirma sua grande importância para o financiamento das atividades rurais no país. E, vale destacar que na safra atual as LCA se tornaram a principal fonte de recursos livres para o financiamento bancário do setor.

CPR e LCA seguem como as principais fontes de recursos privados direcionados ao financiamento do agronegócio

Quanto ao desempenho dos demais títulos, os Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) apresentaram um crescimento relevante entre março de 2023 e o mesmo período deste ano, como apontado no Quadro Resumo em destaque. Contudo, os Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) seguem apresentando taxas de crescimento mais modestas ao longo dos últimos doze meses. 

Por último, e não menos importante, o movimento na indústria dos Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio (Fiagro) continua intenso, e expressa mês após mês bons indicadores, apesar de ser o mais novo dos títulos do setor. 

No mês de março o Patrimônio Líquido destes fundos alcançou R$ 38 bilhões, um salto de 212% frente a igual período do ano passado, o que revela a boa aceitação dos ativos do setor no mercado de capitais do país, demonstrando seu potencial de alavancar ainda mais recursos financeiros para o agronegócio. 

Boletim é produzido pelo Departamento de Política de Financiamento ao Setor Agropecuário, da Secretaria de Política Agrícola. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Brasil e Japão assinam memorando de cooperação para recuperação de áreas degradadas

O acordo foi assinado, nesta sexta-feira (03), pelo ministro Carlos Fávaro e pela Agência de Cooperação Internacional Japonesa. Iniciativa visa o financiamento do programa brasileiro de recuperação de pastagens.

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Fotos: Ricardo Stuckert/PR

Nesta sexta-feira (03), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, no Palácio do Planalto, em Brasília. Durante a visita, foram assinados atos bilaterais, entre eles, o memorando de cooperação com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) para a recuperação de áreas degradadas.

O memorando foi firmado pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro; o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá; e o presidente da JICA, Akihiko Tanaka.

O presidente Lula destacou o potencial da parceria entre os dois países. “Aos empresários japoneses que querem fazer investimentos no Brasil, somos um país que oferece todas as possibilidades na construção entre empresários brasileiros e empresários japoneses”, enfatizou. “Já tivemos, com o Japão, um fluxo comercial de quase 18 bilhões de dólares. Agora é de cerca de 11 bilhões de dólares. Ainda é pouco pelo peso que tem a economia japonesa e a brasileira. Por isso a importância da assinatura destes atos de hoje”, completou o presidente.

O Japão será o primeiro país a contribuir com o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), um dos principais projetos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A pretensão do programa é a recuperação e conversão de até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade em áreas agricultáveis, em dez anos. Com isso, pode-se praticamente dobrar a área de produção de alimentos no Brasil, sem desmatamento e evitando, assim, a expansão sobre áreas de vegetação nativa.

O ministro Fávaro pontuou a importância da iniciativa. “Será um trabalho conjunto com foco na sustentabilidade. Vamos ampliar a produção de alimentos sem avanços no desmatamento sobre as áreas já preservadas. É pegar áreas degradas e transformar em áreas produtivas”, explicou., acrescentando: “Ao assinarem esse protocolo, tenho a certeza de que eles vão continuar investindo na nossa agropecuária”.

A visita do primeiro-ministro japonês teve o objetivo de aumentar os investimentos do Japão no Brasil e estimular a cooperação em tecnologias verdes. “Eu visitei o Brasil com uma missão econômica, com mais de 150 pessoas que representam as empresas japonesas e os órgãos do governo japonês. Foram assinados cerca de 40 memorando de cooperação nos setores públicos e privados. Esses memorandos se tornarão um dispositivo de estímulo para elevar as relações econômicas bilaterais para o próximo nível”, revelou Fumio Kishida.

Próximos passos 
A cooperação com a JICA seguirá em duas linhas: Cooperação Financeira, que será um financiamento destinado a produtores agrícolas que realizarão a conversão de pastagens degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis; e Cooperação Técnica, que definirá as regiões e propriedades que serão alvo das ações para o desenvolvimento do programa, pesquisa, desenvolvimento e inovação, análise das pastagens degradadas, fatores de risco para a degradação, tecnologias que possam contribuir para o trabalho, dentre outros.

Os montantes a serem aportados serão definidos pela JICA com taxas de juros fixadas entre 1,7 e 2,4% em Iene japonês, com prazo para pagamento entre 15 e 40 anos, e carência entre cinco e 10 anos.

Ainda no mês de maio, o vice-presidente e diretores da JICA visitarão o Brasil para reuniões com Mapa, BNDES e Banco do Brasil para discussão da modelagem financeira e início do relatório, que deve ter anúncio oficial durante a cúpula do G20, em novembro.

Parceria
O Japão é um dos principais parceiros do Brasil na Ásia. Desde 2014, os dois países mantêm Parceria Estratégica e Global, marcada pelos tradicionais vínculos humanos, pelo interesse em aprofundar a cooperação em Ciência, Tecnologia & Inovação, pela importância dos fluxos bilaterais de comércio e investimentos e pela ativa cooperação em temas internacionais.

No âmbito econômico-comercial, observa-se elevada complementaridade e acentuado intercâmbio. O Japão, quarta maior economia do mundo, é um dos maiores investidores no Brasil, com US$ 28,5 bilhões em estoque. Os investimentos japoneses são diversificados e incluem setores como o automotivo, de materiais elétricos e siderurgia.

Mercado do agro
O Japão ficou em quarto lugar, em 2023, entre os principais destino das exportações brasileira do agronegócio. No total, foram exportados US$ 4,136 bilhões. Os principais produtos são: cereais, farinhas e preparações (US$ 1,47 bilhões); carnes (US$ 1,11 bilhões); e complexo soja (US$ 574,2 milhões).

Fonte: Assessora Mapa
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Missão europeia conhece vigilância contra Influenza aviária no Rio Grande do Sul

Comitiva analisou a capacidade de enfrentamento em caso de ocorrência da doença na avicultura gaúcha, verificou documentos de controle de granjas comerciais em Lajeado (RS), em diálogo com seus responsáveis técnicos. 

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Foto e texto: Assessoria

Uma comitiva da União Europeia está no Brasil desde 20 de abril, para avaliar as atividades de vigilância e monitoramento do país com relação à Influenza aviária de alta patogenicidade, a H5N1. Na última terça-feira (30), os técnicos estrangeiros estiveram no Rio Grande do Sul, após passarem por São Paulo e Santa Catarina.

A missão europeia avaliou as ações de prevenção e vigilância para a gripe aviária executadas pelo Serviço Veterinário Oficial – compreendendo o trabalho do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). Também analisou a capacidade de enfrentamento em caso de ocorrência da doença na avicultura gaúcha, verificou documentos de controle de granjas comerciais em Lajeado, em diálogo com seus responsáveis técnicos.

Servidores do Ministério e da Secretaria apresentaram as atividades desempenhadas na prevenção, vigilância e preparação para o enfrentamento de um eventual ingresso de gripe aviária em granjas avícolas gaúchas, destacando o trabalho coordenado entre os dois órgãos oficiais e a cadeia produtiva. Os visitantes estrangeiros também conheceram a ferramenta de geoanálise desenvolvida na Plataforma de Defesa Sanitária Animal (PDSA-RS) para gestão de focos em emergências sanitárias, validado durante o controle de foco de influenza aviária no Rio Grande do Sul em fevereiro deste ano.

Fonte: Assessoria Seapi
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