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Anemia ferropriva e coccidiose suína: Qual o impacto para o bem-estar dos animais?

Controle destes desafios emergentes requer atenção e investimento em novas formas de controle para assegurar um processo produtivo sustentável

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Foto e texto: Assessoria

A suinocultura tem se destacado no agronegócio mundial como uma moderna cadeia produtiva com altos índices zootécnicos. O setor tem se tecnificado e aprimorado suas operações para garantir maior status sanitário e performance dos animais.

Especialistas em suínos apontam a importância da implementação de práticas que promovem o bem-estar dos animais para uma produção mais sustentável. Desta forma, os produtores buscam estratégias para reduzir o estresse, prevenir doenças e melhorar a eficiência alimentar, resultando em um aumento da produtividade. Essas medidas não apenas melhoram os resultados econômicos da produção suinícola, como também atendem às demandas dos consumidores por produtos de origem animal provenientes de sistemas que priorizam o bem-estar.

E por isso, a atenção voltada à fase de maternidade tem sido cada vez mais discutida a fim de produzir leitões com melhores condições ambientais. “Alguns desafios sanitários de alto impacto na granja acontecem ainda neste período, atingindo diretamente os leitões com poucas horas de vida e podendo influenciar os resultados durante todos os estágios produtivos. Entre os mais relevantes e de destaque global estão a Coccidiose, causada pelo Cystoisospora suis e a Anemia Ferropriva, causada pela deficiência de ferro nos leitões neonatos”, explica o médico-veterinário e gerente Nacional de Serviços Veterinários da Ceva Saúde Animal, Felipe Betiolo.

Os leitões são propensos à anemia ferropriva por apresentar baixo armazenamento de ferro ao nascimento, baixo fornecimento e absorção de ferro pelo colostro e leite da fêmea e pela rápida taxa de crescimento e ganho de peso dos leitões, que demandam o mineral para a formação de músculos e órgãos.

Uma leitegada anêmica apresenta lentidão no aumento de peso e, consequentemente, no índice produtivo, desenvoltura muscular lenta e uma maior susceptibilidade a infecções e outras doenças ao longo da vida. Os primeiros sinais de anemia são a palidez e pêlos eriçados, animais apáticos e fracos. Com a evolução do quadro é possível observar dificuldade respiratória e pouquíssima tolerância a movimentos ou esforços, podendo levar ao óbito do animal.

Já a coccidiose é uma das causas mais comuns de diarreia na maternidade. Os danos causados na mucosa intestinal do animal infectado dificultam a absorção ideal de nutrientes, promovendo uma conversão alimentar menos eficaz e ocasionando um efeito negativo no desempenho do suíno durante toda a produção. A transmissão direta pela via fecal-oral, a rápida reprodução do parasita e da disponibilidade contínua de leitões suscetíveis sob condições de produção intensiva, além da apresentação subclínica da doença, demonstrada pela excreção de oocistos, torna o C. suis um dos patógenos mais comuns em todo o mundo, com grandes impactos no desempenho dos leitões (Joachim e Shrestha, 2020).

Dados da literatura confirmam de forma consistente que os impactos econômicos causados por essas duas enfermidades afetam o desempenho do setor. Dessa forma, as granjas implementam em sua rotina práticas de controle, como a aplicação de Ferro e Toltrazuril nos primeiros dias de vida, além de medidas de biosseguridade e manejo do ambiente a fim de garantir baixa prevalência, tanto de animais anêmicos, como de animais infectados por C. suis.

Entretanto, o estresse induzido pelos manejos necessários para administração dos fármacos, somado às outras manipulações do período podem desencadear respostas fisiológicas negativas nos leitões, como aumento dos níveis de cortisol, comprometendo o desenvolvimento imunológico e metabólico.

Sendo assim, a adoção de um manejo único para prevenção da anemia e coccidiose é uma alternativa eficaz que visa assegurar o bem-estar dos leitões. “A concentração das intervenções reduz a manipulação frequente dos suínos, minimizando o estresse e os distúrbios ambientais que podem afetar negativamente o desempenho produtivo do animal. Além disso, ao minimizar as manipulações, também se reduz a exposição dos leitões a possíveis agentes patogênicos, contribuindo para redução da pressão de infecção na granja”, detalha Felipe.

Na visão da Ceva, o uso de produtos e serviços que diminuam o número de manejos, que gerem conveniência, facilitando a rotina no ciclo produtivo e assegurem o bem-estar animal são tendências crescentes no setor. “É um valor intrínseco para nós, buscar sempre soluções que possam contribuir neste sentido. Por isso, seguimos trabalhando incansavelmente para oferecer ao mercado inovações que auxiliem a assegurar um processo produtivo sustentável, eficaz e rentável”, afirma Felipe.

Um exemplo de solução inovadora é o Forceris®, primeira e única associação injetável de gleptoferron e toltrazuril que permite, em uma única aplicação, o controle efetivo da anemia ferropriva e da coccidiose suína.

Forceris® é uma inovação disruptiva, pois sua forma de aplicação é mais segura para a saúde do animal, evitando desperdícios ou perdas, garantindo a aplicação da dose correta, além de promover menos estresse durante o manejo. A solução reduz consideravelmente o tempo de aplicação e da manipulação dos leitões, o que reflete diretamente na melhora dos índices produtivos do lote. Outro efeito positivo importante é a diminuição do tempo de mão de obra direcionado a este procedimento, o que possibilita a sua alocação em outros setores necessitados.

O produto pode ser aplicado na leitegada já a partir das primeiras 24 horas de vida e estudos realizados no campo mostraram que os animais tratados com Forceris® não apresentaram quadros de anemia ferropriva e a excreção de oocistos de Cystoisospora suis ocorreu em menor quantidade e por um período menor, o que contribui positivamente com a sanidade de toda a granja.

Fonte: Assessoria

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Tecnologia inovadora em ureia protegida eleva produtividade do rebanho

Premix lança produto que reduz o risco de fornecimento de nitrogênio, promovendo ganho de peso e produção de leite mais saudáveis e rentáveis

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Foto e texto: Assessoria

Seguindo seu compromisso em oferecer as melhores soluções para a indústria pecuária, a Premix apresenta ao mercado mais um produto revolucionário. Trata-se do Upmix, fonte de ureia protegida, desenvolvido para otimizar a nutrição de rebanhos de corte e de leite, confinados ou em pastagens.

Indicado para preparo de suplementos, núcleos, concentrados e rações para bovinos de corte e leite, bubalinos, ovinos e caprinos, a pasto ou confinamento, o produto garante o fornecimento seguro e eficiente de Nitrogênio Não Proteico (NNP) para os animais, elevando a síntese ruminal de proteína e melhorando a digestibilidade dos alimentos.

Com uma tecnologia avançada de liberação de NNP, o Upmix oferece a melhor curva de liberação de nitrogênio, evitando picos e perdas durante o processo digestivo. Isso resulta na redução de risco no fornecimento de nitrogênio e melhora o aproveitamento dos nutrientes pelos animais, promovendo ganho de peso e produção de leite mais saudáveis e rentáveis.

De acordo com Lauriston Bertelli Fernandes, diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Premix, o produto será uma ferramenta importante para o balanceamento de equivalente proteico e redução de farelos proteicos nas dietas. Isso trará economia nas formulações das dietas, tornando-as mais seguras quanto ao desempenho e saúde ruminal dos animais.

“O Upmix foi desenvolvido para ter uma curva de liberação ruminal bem controlada e equilibrada com a disponibilidade de energia, o que fará com que a microbiota ruminal tenha o máximo de aproveitamento do nitrogênio contido no produto para a síntese proteica, sem excreção nas fezes dos animais”, explica.

Por se tratar de um produto inovador, Bertelli acredita que o Upmix irá revolucionar a forma como a nutrição animal é feita atualmente. “Com ele, os produtores rurais poderão garantir uma alimentação mais adequada para seus animais, aumentando a eficiência produtiva e reduzindo seus custos”, finaliza.

Fonte: Assessoria
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Reprodução e bem-estar animal: Aliados para uma pecuária mais sustentável

As biotecnologias da reprodução buscam cada vez mais unir a produtividade das fazendas às práticas de bem-estar animal para gerar resultados eficientes aos pecuaristas

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Foto e texto: Assessoria

Na pecuária moderna, a otimização da eficiência reprodutiva é fundamental para atender à crescente demanda global por proteína e laticínios. Neste cenário, as biotecnologias de reprodução animal emergem como ferramentas para impulsionar o melhoramento genético, aumentar a produtividade e garantir o bem-estar animal nas fazendas.

As tecnologias mais utilizadas costumam ser a Inseminação Artificial (IA) e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), que consiste em um protocolo de sincronização do ciclo estral das vacas com a IA em momento pré-determinado, reduzindo as chances de falhas nas observações de cios e no momento adequado para a inseminação. A Transferência de Embrião (TE) é outra biotecnologia da reprodução já consolidada no mercado nacional, sendo o Brasil um dos maiores produtores de embriões bovinos in vitro. Com isso, foram desenvolvidos protocolos de Transferência de Embrião em Tempo Fixo (TETF) para dar um suporte mais robusto ao processo.

As técnicas de TE e TETF prezam pela saúde e bem-estar das fêmeas doadoras e de alto valor genético (matrizes) e, quando bem aplicadas, multiplicam o seu potencial reprodutivo gerando múltiplos herdeiros em um mesmo ano. Para este fim são utilizados os protocolos de superovulação (SOV), que visam aumentar o número de ovulações por ciclo estral, através da estimulação hormonal de folículos terciários a se desenvolverem e ovularem. Esse processo é seguido por inseminações artificiais com sêmen de touros também de alto potencial genético, resultando em embriões para posterior coleta e implantação em receptoras (“mães de aluguel”) ou serem criopreservados para posterior implantação.

A superovulação de matrizes com excelência genética permite obter o maior número de embriões transferíveis. A técnica é capaz de proporcionar a produção de cerca de 40 bezerros por ano a partir da mesma fêmea. Isso faz com que o melhoramento genético do rebanho seja acelerado, permitindo ao produtor a multiplicação eficiente de linhagens valiosas.

Para que esta ovulação múltipla aconteça, os protocolos usuais de SOV utilizam doses consecutivas de FSH (Hormônio Folículo Estimulante), buscando o bloqueio do efeito inibitório do folículo dominante de uma onda de desenvolvimento folicular sobre outros folículos que também iniciaram seu desenvolvimento no momento do início do desenvolvimento do FD. Assim há a possibilidade da produção de vários oócitos de boa qualidade com capacidade de resultarem em embriões quando inseminados. Nos protocolos de SOB usuais, o FSH tradicionalmente utilizado é de origem animal, através da extração em pituitárias suínas ou ovinas em frigoríficos.  “Geralmente são necessárias entre 60 e 65 pituitárias ou hipófise para uma única dose hormonal. Além disso, há necessidade da utilização de técnicas adequadas a nível laboratorial para purificação e padronização da quantidade do FSH extraído a fim de se evitar variabilidade na potência” explica Marcos Malacco, médico-veterinário gerente de serviços veterinários para bovinos da Ceva Saúde Animal

Os protocolos de superovulação que utilizam o FSH de origem animal envolvem aplicações repetidas do hormônio, duas vezes ao dia (manhã e tarde), durante 4 dias, processo que gera mais estresse às matrizes. Outro ponto de atenção é que podem ocorrer falhas no protocolo devido ao esquecimento de uma ou outra aplicação ou aplicação em horário inadequado para o êxito.

A busca pelo aumento da eficiência produtiva do rebanho é um dos motivos que levou ao desenvolvimento de uma molécula inovadora, a Ripafolitropina alfa bovina (rbFSH), o primeiro FSH recombinante do mundo, produzido por meio de tecnologia recombinante, sem depender da disponibilidade de glândulas pituitárias de outros animais.

“Sua aplicação na reprodução bovina tem sido amplamente estudada e demonstrou benefícios significativos na manipulação do ciclo estral, na produção de embriões e na melhoria da eficiência reprodutiva. O rbFSH atua estimulando o crescimento folicular nos ovários das fêmeas bovinas, promovendo assim a produção de ovócitos de alta qualidade”, elucida o profissional.

O uso de rbFSH permite uma programação mais precisa dos ciclos estrais das fêmeas, reduzindo a necessidade de manejos repetidos nos protocolos de estimulação ovariana convencionais, minimizando o estresse nas doadoras de embriões e a possibilidade de erros nas aplicações do FSH,  além de reduzir a mão de obra associado ao este manejo reprodutivo.

“Uma única aplicação do rbFSH é suficiente para promover a superovulação nas matrizes bovinas e atingir os melhores resultados reprodutivos, facilitando o manejo e aumentando o bem-estar animal, ao mesmo tempo em que apresenta uma maior precisão e menos riscos de falhas no protocolo. Os estudos demonstram que essa única aplicação do rbFSH nos protocolos de superovulação, proporciona a produção de embriões de alta qualidade, o que pode ser um salto gigante para a reprodução bovina e para a melhoria genética dos rebanhos nacionais, isso contribui para o bem-estar geral das vacas e novilhas, promovendo um processo reprodutivo mais sustentável”, detalha Malacco.

Amiga do bem-estar animal e consciente das particularidades de cada rebanho, a Ceva Saúde Animal criou junto com o seu time técnico o Zimbria®, um produto inédito, que contém o hormônio folículo-estimulante recombinante ripafolitropina alfa bovina (rbFSH), indicado para uso nos protocolos de superovulação das fêmeas bovinas.

Zimbria® é uma solução injetável pronta para uso o que não necessita de reconstituição de liofilizado em diluente e pode ser utilizada em até 3 meses após a abertura do frasco, o que otimiza e traz mais segurança para o médico-veterinário. Além disso, a carência de Zimbria® é zero, tanto para o leite quanto para a carne.    “O Zimbria® é uma excelente solução para a melhoria reprodutiva do rebanho, que pensa no bem-estar animal e afeta positivamente o bolso do produtor”, afirma Malacco.

O Zimbria® permite otimizar o protocolo de SOV. Uma única aplicação é suficiente para promover a ovulação múltipla nas matrizes. Desta forma, é possível ter mais precisão e menos riscos de falhas no processo e, consequentemente melhores resultados. Além disso, o manejo reprodutivo é facilitado e o estresse da vaca reduzido o que aumenta o bem-estar animal. Outro diferencial é que a inseminação com rbFSH é mais precisa e tem maiores chances de gerar embriões, o que significa um avanço importante para a melhoria genética dos rebanhos.

A evolução dos protocolos e um enfoque mais profundo no bem-estar animal estão pavimentando o novo caminho que a reprodução na pecuária está trilhando. Inovação, segurança e tecnologia estão impulsionando protocolos mais sólidos e com resultados superiores, delineando a atual realidade do setor

Fonte: Assessoria
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Aleris presente, pela primeira vez, na maior exposição da indústria Pet Food global

A empresa confirma participação como expositora no PetFood Forum, a maior vitrine internacional da indústria de alimentação para animais de estimação

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Divulgação Aleris

De 29 de abril a 1º de maio a Aleris Animal Nutrition apresentará todas as suas soluções tecnológicas nutricionais naturais à base de levedura no PetFood Forum, o maior encontro global da indústria de alimentos para animais de companhia, no Centro de Convenções KC (Kansas City, Estados Unidos), organizado pela WATT Global Media.

Daniel Nazarian de Morais, CEO da Aleris Animal Nutrition.

O Petfood Forum é a principal conferência e exposição global focada em tecnologias utilizadas no processamento de alimentos para animais de estimação e snacks para animais de estimação. “Será uma excelente oportunidade para apresentar todos os nossos diferenciais em pesquisas, estrutura fabril, presença global e aditivos naturais especializados para a nutrição e saúde animal neste encontro”, destaca Daniel Nazarian de Morais, CEO da Aleris Animal Nutrition.

Nesta primeira participação, a empresa contará com o suporte da equipe Aleris Estados Unidos, do time técnico-comercial Brasil, além dos distribuidores locais disponíveis para atender todos aqueles que visitarem o estande.

O CEO destaca que o públivo poderá acessar uma gama de tecnologias nutriconais da companhia, como o Provillus 4Pet, solução dedicada para a modulação da microbiota que integra uma alimentação natural, saudável e nutritiva pelo uso do MAC (Microbiota Activating Compounds), uma exclusiva tecnologia da Aleris capaz de predizer a combinação específica para a composição de um produto direcionado para a saúde e bem-estar dos animais de companhia.

“Além das tecnologias dedicadas para modulação da microbiota objetivando bem-estar para animais de estimação, apresentaremos aditivos nutricionais com tecnologias voltadas para a integridade intestinal, fontes de proteína, estruturação intestinal, frutos da pesquisa e desenvolvimento, área pela qual somos movidos e que está presente no nosso DNA”, compartilha Daniel.

Fonte: Ass. de Imprensa
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