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ANCP cria Índice Bioeconômico de avaliação genética

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Em reunião realizada no dia 4 de dezembro, a diretoria da ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores) e o Grupo de Trabalho Consultivo aprovaram o Índice Bioeconômico de avaliação genética para os rebanhos que compõem o grupo de 302 fazendas participantes do Programa Nelore Brasil.
O novo índice, batizado como MGTE (Mérito Genético Total Econômico), é a primeira iniciativa brasileira de elaboração de um índice de avaliação genética que contempla especialmente os aspectos econômicos e o lucro para o produtor.
Os estudos que culminaram na criação do índice demandaram dois anos de pesquisas e se basearam na realidade de uma fazenda padrão da região centro-oeste do Brasil. Entre as variáveis mais destacadas estão a precocidade, a fertilidade e ganho de peso e características de carcaça como a área de olho de lombo.
No encerramento da reunião, o Prof. Raysildo B. Lobo, presidente da ANCP, destacou que a “avaliação genética no Brasil está assumindo novos patamares a partir de um índice econômico variável, que acompanhará as alterações constantes que ocorrem nos sistemas produtivos brasileiros”.

Fonte: Ass. Imprensa

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Faesc demonstra preocupação diante do adiamento do Plano Safra 2024/2025

A preocupação da entidade reside necessidade efetiva de que os recursos sejam disponibilizados a tempo para que os produtores adquiram os insumos sem prejudicar o calendário agrícola.

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Vice-presidente executivo da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Clemerson Argenton Pedrozo: "Depois do anúncio ainda podem surgir ajustes no Plano Safra, o que pode retardar sua implementação" - Foto: Divulgação/Faesc

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) manifestou preocupação com o adiamento para o dia 03 de julho do Plano Safra 2024/2025, que o Governo Federal deveria ter anunciado nesta quarta-feira (26).

O vice-presidente executivo Clemerson Argenton Pedrozo observa que esse adiamento cria insegurança entre os produtores rurais de pequeno, médio e grande porte que esperavam, a partir desta semana, planejar e contratar recursos para custeio da safra e também investimentos em máquinas, implementos, equipamentos e mesmo edificações rurais, como silos, armazéns e criatórios de animais.

O dirigente apela para que os ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, priorizem a definição do Plano Safra com a garantia dos recursos necessários, lembrando que “o agronegócio tornou-se e locomotiva da economia brasileira e o setor exportacionista mais importante, garantidor dos sucessivos superávits da balança comercial”.

Foto: Divulgação/CNA

A preocupação da Faesc relaciona-se a necessidade da efetiva disponibilização dos recursos, nas agências bancárias, a tempo para que os produtores adquiram os insumos necessários – sementes, fertilizantes, defensivos etc. – sem prejudicar o calendário agrícola. “Depois do anúncio ainda podem surgir ajustes no Plano Safra, o que pode retardar sua implementação”, aponta.

O vice-presidente executivo assinala que uma das maiores reivindicações é o aumento de recursos para subsídio do seguro agrícola de forma a permitir que maior número de produtores tenham acesso a essa garantia para safras e planteis.

Pedrozo também destacou o papel de vigilância da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA) na defesa do setor primário da economia, que está protestando energicamente contra o adiamento do Plano Safra.

Fonte: Assessoria Faesc
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Tendências globais sobre a Peste Suína Africana é tema de debate no Siavs 2024

Painel está programado para o segundo dia do evento e vai abordar impactos e perspectivas sobre a enfermidade, além de estratégias de enfrentamento desenvolvido por governos e a indústria de saúde animal.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Peste Suína Africana (PSA), enfermidade que impactou a suinocultura global no fim da década passada e redesenhou o comércio global desta e de outras proteínas animais, será tema de um debate que acontecerá durante o Salão Internacional de Proteína Animal (Siavs), maior evento dos setores no Brasil, previsto entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

Mediado pela representante do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Lia Treptow Coswig, o painel está programado para o segundo dia do Siavs e abordará impactos e perspectivas sobre a enfermidade, além de estratégias de enfrentamento desenvolvido por governos e a indústria de saúde animal.

Trazendo uma visão global sobre a enfermidade – que ainda acomete produções na Europa e Ásia – o pesquisador Christian Gortazar, da Universidade de Castilla-La Mancha (Espanha) abordará a situação da enfermidade ao redor do mundo, incluindo impactos gerais sobre a produção animal.

Trazendo uma visão de futuro sobre o enfrentamento da enfermidade, o médico veterinário e doutor em epidemiologia pela Universidade de São Paulo, Maurício Dutra, trará um debate sobre tendências e perspectivas sobre o uso de vacinas para o enfrentamento à PSA ao redor do mundo. Com que frequência? “Este é um tema técnico, mas que influencia diretamente o mercado e as tendências conjunturais da cadeia global de proteínas.  Isto ficou claro em 2018, na Ásia, e nos anos que se seguiram pela África, Europa e até mesmo parte do Caribe. Embora o Brasil siga há quatro décadas sem registros da enfermidade, é fundamental avançar neste debate e seguir em alinhamento global com foco na prevenção, como temos realizado por meio de grupos interpaíses como o PPA América (que integra associações de todo o continente americano) e outras iniciativas”, ressalta a diretora técnica da ABPA, Sula Alves.

A programação completa do Siavs você pode conferir clicando aqui.

Fonte: Assessoria ABPA
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Superfície de água no Brasil fica abaixo da média histórica em 2023

Água cobriu 18,3 milhões de hectares, ou seja, 2% do território nacional no ano passado. O número representa queda de 1,5% em relação à média histórica, cujo cálculo foi iniciado em 1985.

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Foto: Divulgação/Freepik

A superfície de água em todo o Brasil ficou abaixo da média histórica em 2023, segundo levantamento do MapBiomas Água divulgado nesta quarta-feira (26). A água cobriu 18,3 milhões de hectares, ou seja, 2% do território nacional no ano passado. O número representa queda de 1,5% em relação à média histórica, cujo cálculo foi iniciado em 1985.

Foto: Fábio Enrique Torresan

Houve perda de água em todos os meses de 2023 em relação a 2022, incluindo os meses da estação chuvosa. Em 2022, a superfície de água ficou em 18,8 milhões de hectares. Os dados estão em nova coleção de dados do MapBiomas, cobrindo o período de 1985 a 2023. Segundo a entidade, os biomas estão sofrendo com a perda da superfície de água desde 2000, com a década de 2010 sendo a mais crítica.

Em 2023, corpos hídricos naturais respondiam por 77% da superfície de água no país, nos quais houve queda de 30,8% ou 6,3 milhões de hectares em relação a 1985. Os outros 23% são corpos antrópicos, ou seja, água armazenada em reservatórios, hidrelétricas, aquicultura e mineração, que totalizam 4,1 milhões de hectares. Desse total, os grandes reservatórios, que são monitorados pela Agência Nacional de Águas (ANA), somam 3,3 milhões de hectares, que registraram crescimento de 26% em 2023 em relação a 1985. “Enquanto o Cerrado e a Caatinga estão experimentando aumento na superfície da água devido à criação de hidrelétricas e reservatórios, outros, como a Amazônia e o Pantanal, enfrentam grave redução hídrica, levando a significativos impactos ecológicos, sociais e econômicos. Essas tendências, agravadas pelas mudanças climáticas, ressaltam a necessidade urgente de estratégias de adaptação de gestão hídrica”, avaliou, em nota, Juliano Schirmbeck, coordenador técnico do MapBiomas Água.

Amazônia
Mais da metade da superfície de água do país estão na Amazônia, sendo 62% do total nacional. Em 2023, o bioma apresentou superfície de água de quase 12 milhões de hectares ou 2,8% da superfície do bioma. Esse total representa redução de 3,3 milhões de hectares em relação a 2022.

A entidade ressalta que, em 2023, a Amazônia sofreu seca severa: de julho a dezembro, abaixo da média histórica do MapBiomas Água, sendo que o período de outubro a dezembro registrou as menores superfícies de água da série. O episódio levou ao isolamento de populações e à mortandade de peixes, botos e tucuxis, apontou o MapBiomas.

Pantanal
A superfície de água em 2023 no Pantanal chegou a 382 mil hectares, 61% abaixo da média histórica. A entidade destaca que houve redução da área alagada e do tempo de permanência da água. No ano passado, apenas 2,6% do bioma estavam cobertos de água. O Pantanal responde por 2% da superfície de água do total nacional.

O ano de 2023 foi 50% mais seco que o de 2018, quando ocorreu a última grande cheia no bioma. Segundo o MapBiomas, em 2018, a água no Pantanal já estava abaixo da média da série histórica, que compara os dados desde 1985. A entidade ressalta que, em 2024, não houve o pico de cheia e que o ano registra um pico de seca, que deve se estender até setembro.

Cerrado
Em 2023, o Cerrado teve a maior superfície de água desde 1985, chegando a 1,6 milhão de hectares ou 9% do total nacional. O número é 11% acima da média histórica no bioma. A entidade explica que o ganho de superfície de água se deu em áreas antrópicas, que aumentaram em 363 mil hectares, uma variação positiva de 56,4%. Os corpos de água naturais, por sua vez, perderam 696 mil hectares, o que representa queda de 53,4%.

No ano passado, os corpos de água naturais ocupavam 608 mil hectares do Cerrado ou 37,5% da cobertura de água do bioma. Os 62,5% restantes ficaram divididos principalmente entre hidrelétricas (828 mil hectares; 51,1%) e reservatórios (181 mil hectares; 11,2%).

“A partir de 2003, a área de superfície de água destinada à geração de energia e ao abastecimento dos centros urbanos superou a área de água natural no Cerrado. No entanto, esses reservatórios são abastecidos pelos corpos de água naturais que têm sido reduzidos nas últimas décadas”, disse, em nota, Joaquim Pereira, do MapBiomas.

Foto: Divulgação/PlantVerd

Caatinga e Pampa
Após longo período de estiagem, que se estendeu por sete anos, resultando em uma das maiores secas do Nordeste desde 2018, o MapBiomas mostra que é possível observar uma tendência de acréscimo na superfície de água na Caatinga e a consolidação de um ciclo mais chuvoso no bioma. O ano passado registrou uma superfície de água de quase 975 mil hectares, 6% acima da média histórica e 5% do total nacional.

A parcela de 10% da superfície de água do Brasil em 2023 estava no Pampa: mais de 1,7 milhão de hectares ou 9,2% do território do bioma. A superfície de água, no ano passado, ficou 1,3% abaixo em relação a 2022. De acordo com o MapBiomas, em 2023 o Pampa teve o primeiro quadrimestre mais seco da série histórica. As cheias no Rio Grande do Sul, entre setembro e novembro, recuperaram a superfície de água no Pampa, mas ainda assim ela se manteve 2% abaixo da média histórica.

Mata Atlântica
A superfície de água na Mata Atlântica em 2023 ficou 3% acima da média histórica, superando os 2,2 milhões de hectares ou 12% e segundo lugar do total nacional, conforme dados do levantamento. A água responde por 2% da superfície do bioma.

No ano passado, a entidade ressalta que a Mata Atlântica registrou elevados níveis de precipitação em alguns municípios, levando a inundações em áreas agrícolas e deslizamentos. Esse é o bioma com maior superfície de água antrópica, onde a área de superfície de água em hidrelétricas e em reservatórios é maior do que a área de superfície de água natural.

Fonte: Agência Brasil
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