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Ampliação de mercado foi um dos destaques do agronegócio em 2014

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O ano de 2014 foi marcado pela ampliação e manutenção de mercados no agronegócio brasileiro, com ênfase em questões sanitárias e fitossanitárias. Dentre os países que abriram o mercado para os produtos brasileiros estão: Rússia, México, Japão, África do Sul, China, Coreia do Sul, Colômbia, Iraque, Irã, Egito e Tailândia.
Dentre as negociações, na área de produtos de origem animal, destacam-se a abertura do mercado russo, grande importador mundial para. Em agosto deste ano, a Rússia anunciou uma liberação recorde de estabelecimentos brasileiros habilitados para exportar carne de aves, suínos e bovinos, miúdos de bovinos, além de produtos lácteos para aquele país. Atualmente, o Brasil possui 162 estabelecimentos habilitados para exportar para a Rússia.
Este ano foi marcado ainda pelo início das exportações de carne suína pelo estado de Santa Catarina ao Japão e de carne de frango para o México. Em ambos os casos, o Brasil estava habilitado desde 2013 para exportar, mas foi este ano que os embarques começaram a ganhar volume: para o Japão foram exportados, entre janeiro e novembro, US$ 15,92 milhões em carne suína e para o México, US$ 32,99 milhões em carne de frango.
Após nove anos de negociações, a África do Sul finalmente suspendeu o embargo à carne suína brasileira. O embargo estava em vigor desde 2005, quando o Brasil teve os últimos casos de febre aftosa.  Além disso, a Colômbia habilitou o Brasil para exportação de couro bovino, a Coreia do Sul, para gelatina, Tailândia para o tabaco, e Iraque, para exportação de bovinos vivos.
O registro de dois casos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), em 2012 e 2014, resultou no embargo à carne bovina brasileira pelo Irã, Egito e China. Mas após negociações com as autoridades, os embargos também foram suspensos este ano. Com a Arábia Saudita e Japão, as negociações encontram-se em estágio avançado para a exportação do produto. Nestes casos, com exceção do Japão, houve missões do Ministro da Agricultura Neri Geller a esses países.
Contenciosos
O Ministério da Agricultura participou ativamente dos trabalhos de preparação de contencioso contra a Indonésia para acesso ao mercado de carne de frango, utilizando-se o sistema de solução de controvérsias da Organização Mundial de Comércio – OMC. O país asiático, com população aproximada de 250 milhões de habitantes, tem potencial comprador do produto brasileiro, mas atualmente restringe o acesso ao seu mercado de forma incompatível com as regras da OMC, segundo entendimento do governo brasileiro.
Além disso, o Mapa contribuiu para as negociações que resultaram na assinatura do Memorando de Entendimento relativo ao Contencioso do Algodão entre o Brasil e os Estados Unidos, encerrando uma disputa de mais de uma década. O acordo bilateral incluiu pagamento final de US$ 300 milhões pelo governo dos EUA, com maior liberdade para a aplicação dos recursos, o que contribuiu para diminuir os prejuízos dos cotonicultores brasileiros. O acordo firmado se restringe apenas ao setor cotonicultor, preservando os direitos brasileiros de questionar a legalidade da Lei Agrícola norte-americana para as demais culturas ante a Organização, caso necessário.
Promoção comercial do agronegócio
Com o objetivo de promover as exportações brasileiras em mercados estratégicos, foram realizadas ações comerciais nos Estados Unidos, China, Japão, Rússia, Canadá, África do Sul, Itália e Peru, que criaram oportunidades de negócio para mais de vinte setores da agropecuária e agroindústria. Entre eles estão: carne bovina, carne de frango, carne suína, pescados, café, mate, chás, refrigerantes, energéticos, arroz, lácteos, açúcar, frutas frescas, polpas e sucos de fruta, castanhas, água de coco, cachaça, cervejas, vinhos e espumantes, chocolate, doces e confeitos, massas, produtos de panificação, produtos apícolas, pratos congelados e outros produtos de conveniência, conservas, molhos, temperos e condimentos.
Também foram realizadas ações de promoção da imagem do agronegócio brasileiro junto à Organização Mundial da Saúde Animal e Codex Alimentarius, abrangendo autoridades sanitárias de mais de 150 países. Com o objetivo de dar visibilidade ao dinamismo e alto padrão tecnológico da produção brasileira, foi realizado o VI Programa de Imersão no Agronegócio, voltado para diplomatas estrangeiros em missão no Brasil. Igualmente, deu-se continuidade ao programa de seminários “Agroex”, que tem o objetivo de sensibilizar o setor produtivo para o comércio internacional, com vistas à ampliação da base e da pauta exportadoras. Ao longo de sete anos, o programa registra mais de 17 mil participantes em todas as regiões brasileiras.
Outro destaque em 2014 foi o encontro do Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, com o Vice-Ministro de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão, Hisao Harihara, por ocasião da visita do Primeiro Ministro do Japão, Shinzo Abe à presidenta Dilma Rouseff. Como desdobramento do evento, foi realizado ainda 2014 o Primeiro Diálogo Brasil-Japão sobre Agricultura e Alimentos, fórum de empresários e representantes de governo que selou o início de um novo ciclo da relação entre os dois países na área do agronegócio, visando a intensificação dos fluxos de comércio, conhecimento e principalmente de investimento, com foco em infraestrutura e logística. Ainda em relação a atração de investimentos, 2014 registrou avanços importantes em negociações com investidores da China e Argélia.
Para 2015, o calendário preliminar de ações de promoção internacional do agronegócio prevê a continuidade e reforço das ações nos Estados Unidos, China,  apão, Canadá, Rússia, Canadá, África do Sul e Peru, bem como a ampliação da atuação no Oriente Médio, além de ações de imagem que agreguem valor aos produtos brasileiros em mercados de referência, particularmente no Japão e União Européia. Também está prevista a participação do Mapa no pavilhão brasileiro da Expo Milão, exposição mundial que ocorrerá entre maio e outubro na Itália, e que terá como tema “Alimentando o Mundo, Energia para a Vida”. No Brasil, as ações previstas incluem a ampliação do programa de seminários “Agroex” e continuidade dos programas de imersão no agronegócio.

Fonte: Mapa

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Brasil e Japão assinam memorando para fortalecimento da cooperação agrícola

Objetivo é ampliar as relações comerciais entre os países.

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Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro e Ministro da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão, Tetushi Sakamoto - Foto: Divulgação/Mapa

Em reunião bilateral realizada entre o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e o ministro da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão, Tetushi Sakamoto, foi assinado o Memorando de Entendimento para fortalecimento da cooperação entre os dois países no âmbito da agricultura.

O objetivo é tratar da expansão das relações comerciais entre os países, bem como o suprimento estável de grãos do Brasil ao Japão e a promoção de sistemas agroalimentares sustentáveis.

O encontro aconteceu na tarde desta última sexta-feira (13), em Chapada dos Guimarães (MT), após o encerramento da Reunião Ministerial do Grupo de Trabalho de Agricultura do G20.

“Temos muito orgulho da relação Brasil Japão. Temos grandes oportunidade na cooperação e produção de alimentos e energias renováveis”, pontuou o ministro Carlos Fávaro na reunião.

O ministro japonês ressaltou a importância da assinatura do memorando, destacando que a medida atende a diversos aspectos da agropecuária para ambos os países.

Ele aproveitou a ocasião para parabenizar o Brasil pelo sucesso na organização do G20.

Além da assinatura do Memorando de Entendimento, a reunião tratou de temas como a transição energética. Em missão no Japão, Fávaro vistou a Toyota para tratar da fabricação de carros movidos a combustíveis renováveis no Brasil, fortalecendo a agroindústria brasileira e contribuindo como a sustentabilidade do planeta.

Fonte: Assessoria Mapa
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Brasil e Azerbaijão assinam memorando de entendimento para a pecuária e saúde animal

Acordo foi firmado na última sexta-feira (13) durante reunião bilateral no G20 Agro.

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Ministros da Agricultura do Brasil e do Azerbaijão, Carlos Fávaro e Magnum Mammadov - Foto: Divulgação/Mapa

Os ministros da Agricultura do Brasil e do Azerbaijão, Carlos Fávaro e Magnum Mammadov, respectivamente, assinaram Memorando de Entendimento para a cooperação em pecuária e saúde animal nesta sexta-feira (13), durante uma reunião bilateral no G20 Agro.

A cooperação abrange o desenvolvimento da pecuária, saúde animal e matérias-primas; fomento à horticultura; e gestão sustentável do agronegócio e sustentável territorial, além de áreas como genética, biotecnologias de processamento e colheita, aprimoramento de maquinário agrícola e controle de pragas e doenças.

Ministros da Agricultura do Brasil e do Azerbaijão, Carlos Fávaro e Magnum Mammadov – Foto: Divulgação/Mapa

O ministro Carlos Fávaro destacou a importância do compartilhamento de ciência e tecnologia e afirmou que o acordo possibilitará avanços comerciais. “Vamos avançar na implementação dessas cooperações. Este é um momento muito oportuno para firmar novas oportunidades comerciais que sejam benéficas e equilibradas para ambos os países”, disse Fávaro.

 

Já o ministro Mammadov ressaltou a relevância da assinatura do memorando, destacando a importância da cooperação com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Ele mencionou que, nesta sexta-feira, houve uma reunião com a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, na qual foram discutidas parcerias para pesquisa sobre mudanças climáticas. “Entendemos a importância da colaboração e da pesquisa nesse campo. No que diz respeito às relações diplomáticas e à cooperação agrícola, nosso compromisso é firme”, afirmou o ministro do Azerbaijão.

Neste ano, a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29) acontecerá em novembro, na capital do Azerbaijão, Baku. O evento foi destacado pelos ministros como um marco importante, especialmente por anteceder a COP30, que será realizada em novembro de 2025, em Belém (PA).

Fonte: Assessoria Mapa
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No G20 Agro, Brasil e Portugal firmam memorando para produtos agroalimentares

Foco será garantir o cumprimento das normas de segurança e qualidade

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Reunião bilateral - Foto: Divulgação/Mapa

Durante o encontro do Grupo de Trabalho da Agricultura do G20, no estado de Mato Grosso, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, aproveitou a oportunidade para realizar uma série de reuniões bilaterais estratégicas. Os encontros ocorreram nesta sexta-feira (13), no município de Chapada dos Guimarães (MT).

Os acordos visam fortalecer as relações bilaterais na agricultura e viabilizar projetos conjuntos de cooperação técnica para promover a evolução sustentável dos sistemas produtivos.

Em encontro com o ministro da Agricultura e Pescas de Portugal, José Manuel Fernandes, foi assinado um Memorando de Entendimento (MoU) entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério da Agricultura e Pescas de Portugal (MAGRIP). O documento regula o controle de segurança e qualidade dos produtos agroalimentares, promovendo a cooperação institucional e técnica entre os dois países.

“Esta assinatura demonstra o equilíbrio nas relações e reciprocidade entre Brasil e Portugal, além de abrir portas para novos diálogos e parcerias. Temos outros setores que também podemos explorar em conjunto”, destacou o ministro Carlos Fávaro.

Na ocasião, também foram discutidos pontos de interesse mútuo. O Brasil solicitou o apoio de Portugal nas negociações sanitárias e fitossanitárias junto à União Europeia.

Cooperação Internacional

Índia

Reunião bilateral – Foto: Divulgação/Mapa

O ministro Carlos Fávaro e o ministro da Agricultura e Bem-Estar dos Agricultores da Índia, Ramnath Thakur, reforçaram o interesse e o compromisso de ambos os países em continuar o diálogo em prol dos produtores, por meio de cooperações técnicas. “O Brasil tem grande interesse em manter e ampliar as relações comerciais com a Índia. Nosso objetivo é desenvolver capacidades mútuas na área agropecuária, especialmente no setor de pulses e pecuária leiteira”, afirmou Fávaro.

O ministro indiano convidou Fávaro a conhecer os sistemas agrícolas da Índia, ressaltando que “com certeza o ministro ficará surpreso”.

Emirados Árabes Unidos

Reunião bilateral – Foto: Divulgação/Mapa

Durante o encontro com a ministra das Mudanças Climáticas e Meio Ambiente dos Emirados Árabes, Amna Al Dahhak Al Shamsi, e sua delegação, o ministro Carlos Fávaro apresentou o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD). Fávaro reafirmou o compromisso do Brasil com a sustentabilidade.”Estamos com um objetivo muito claro de zerar o desmatamento. Como? Por meio desse programa que criamos para a recuperação de pastagens degradadas”, disse Fávaro.

A ministra Shamsi destacou a importância da pesquisa para o desenvolvimento de práticas sustentáveis. “Temos avançado nas pesquisas em colaboração com universidades, o Ministério das Mudanças Climáticas e centros de pesquisa dos Emirados Árabes. É essencial para nós garantir que estamos desenvolvendo culturas climaticamente inteligentes que possam prosperar”, afirmou.

Itália

Reunião bilateral – Foto: Divulgação/Mapa

Em continuidade às reuniões bilaterais, o ministro Carlos Fávaro se encontrou com o ministro da Agricultura, Soberania Alimentar e Florestas da Itália, Francesco Lollobrigida, para debater cooperações técnicas e inovações tecnológicas entre os países.

“O G20 Agro foi um grande evento”, afirmou Lollobrigida. “Como presidente do G7, a Itália vê os temas abordados no G20 no Brasil como um ponto de convergência importante”.

Reino Unido

Reunião bilateral – Foto: Divulgação/Mapa

Em reunião com Daniel Zeichner, ministro de Estado para o Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (Defra) do Reino Unido, o ministro Fávaro reiterou a satisfação do Brasil em ter o Reino Unido como parceiro para alcançar o objetivo de erradicar a fome, promover a segurança alimentar e melhorar a nutrição global por meio de uma agricultura sustentável, com alta produtividade e resiliência às mudanças climáticas.

Fonte: Assessoria Mapa
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