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Agronegócio precisa de comunicação estratégica da porteira para fora

Mais do que nunca, a comunicação Multi Plataforma é essencial

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Artigo escrito por Jorge Espanha, presidente da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio

Entender como os diversos públicos-alvo buscam informação nos dias de hoje é tarefa complexa para as empresas de todas as áreas. Essa realidade ganha contornos especiais no agronegócio que, além da necessidade de se comunicar internamente, precisa atingir positivamente a sociedade urbana e, por consequência, os consumidores finais.

Seja sobre temas diversos como produtos transgênicos, responsabilidade ambiental ou variações climáticas, o mundo do campo ainda carece de uma comunicação estratégica efetiva em um universo onde mitos são criados todos os dias.

Esse complexo mundo da comunicação exige que as plataformas on-line e off-line se completem. Se, antes, jornais, revistas, televisão e rádio cumpriam com eficácia a missão de transitar informação, agora, estão aí as mídias digitais, acrescentando ingredientes essenciais ao dinamismo e à atualização das mensagens.

Nesse cenário, a agilidade da troca de informações ganha cada vez mais relevância. Para citar um exemplo: a mais recente pesquisa Hábitos do Produtor Rural, da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio e Informa/FNP, que consultou 2.835 produtores rurais de 15 diferentes estados, mostra que perto de 70% deles têm perfis no Facebook. Além disso, 76,8% usam o WhatsApp para a troca de informações. Esses dados são fundamentais para as empresas que desejam levar suas mensagens de maneira assertiva para os produtores rurais. Cada vez mais é preciso direcionar os conteúdos para as plataformas ideais. Com isso, atrai-se o interesse do produtor e, ainda mais rico, obtém-se feedbacks, que vão contribuir com o aperfeiçoamento dos produtos e serviços oferecidos.

Afinal, quando falamos de comunicação não podemos nos esquecer que se trata de uma via de mão dupla. Os novos meios digitais incorporam um componente novo em termos de aproximação com os públicos-alvo (primários ou secundários). As empresas precisam estar preparadas para responder de forma rápida e eficaz às dúvidas e sugestões dos seus interlocutores.

Outro ponto de discussão em termos de comunicação do agro é o trânsito dos diversos públicos – inclusive os produtores rurais – entre os veículos impressos e digitais. A pesquisa da ABMRA/Informa joga luz sobre o tema e reforça que a comunicação é extremamente dinâmica e complexa. Isso significa que o conceito de impresso/digital muda de acordo com a atividade produtiva e a região. A comunicação não deve estar atrelada a apenas um meio e, sim, deve ser aberta, considerando tanto os canais existentes como as novas ferramentas. É o conceito de Multi Plataforma.

Com isso, é possível levar as mensagens para mais pessoas de diferentes perfis. Afinal, esse é o objetivo da comunicação: impactar os diversos públicos-alvo, incluindo clientes, parceiros, formadores de opinião e consumidores finais.

Numa outra ponta, a comunicação do campo para a sociedade urbana é um desafio sob vários aspectos. O processo está em andamento, porém ainda carecemos de uma agenda positiva, que valorize o tema que é nossa maior responsabilidade: alimentar o mundo, gerando empregos e competitividade no mercado.

A ABMRA iniciou esse processo há alguns anos com a criação da campanha SOU AGRO, que depois evoluiu para várias campanhas que aproximam o urbano do campo, como o Campo é POP ou mesmo o Campo é TECH. Esse movimento continua com empresas cada vez mais dedicadas a cuidar da imagem de 23% do PIB nacional.

Devido a isso, a pesquisa Hábitos do Produtor Rural traz uma visão bem completa sobre a transformação no campo, onde 27% dos produtores são jovens abaixo de 35 anos – crescimento de 50% em relação à pesquisa anterior, de quatro anos atrás.

Mais do que nunca, a comunicação Multi Plataforma é essencial. Os formatos e os conteúdos precisam estar conectados com esse novo público, contribuindo para aproximar o campo das cidades. Apesar de avanços nessa área, ainda há muito o que intensificar. Mas esse é um caminho que não permite retrocesso.

Fonte: Assessoria

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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ABMRA 2024

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