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Empresas Nutrição

Agrocria fatura R$ 130 milhões

Aos 41 anos, empresa cresce 20% em 2020 e estima produzir 90 mil toneladas de suplementos e sementes forrageiras nos próximos dois anos

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Arquivo / OP Rural

A Agrocria Nutrição Animal e Sementes, que possui plantas nas cidades de Anápolis (GO) e Cuiabá (MT), produziu 60 mil toneladas de suplementos minerais, proteicos e energéticos, além de sementes para pastagem, no ano passado.

Volume este responsável por um faturamento de R$ 130 milhões, com crescimento de 20% em comparação a 2019. Nos cinco anos anteriores, a empresa vinha registrando saltos consecutivos de 10%, em média.
Com o resultado, a Agrocria figura entre as doze maiores empresas de nutrição de ruminantes do Brasil, segundo Flávio Castro, diretor de Operações da empresa e conselheiro na Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais (ASBRAM).

Nestas quatro décadas, a companhia passou por intensa transformação. Iniciou como varejista, em 1980, sendo, por muito tempo, a título de curiosidade, a maior vendedora de Cydectin, arames trefilados Belgo, Plenum e Padron do País, passando a trabalhar apenas com produtos de marca própria na nutrição de ruminantes – lançados em 1992 – e sementes de pastagens, a partir de 2000.

“Encerrar a revenda foi uma decisão difícil na época porque ela representava 50% do nosso faturamento, mas estávamos decididos em agregar valor aos nossos próprios produtos e também levar orientação técnica qualificada aos pecuaristas”, explica o sócio-fundador da Agrocria, Gilson Lemos.

Talvez, a mudança mais impactante tenha acontecido em 2017, quando os dois acionistas e fundadores, os médicos-veterinários Gilson Lemos e Ricardo Scartezini, decidiram reformular totalmente os processos na empresa.

Para tanto, contaram com apoio da Fundação Dom Cabral. A consultoria imprimiu novo ritmo de gestão e traçou metas sólidas de crescimento sustentável para as duas fábricas.

“Hoje, nós possuímos 65 produtos, alguns deles referência no mercado onde atuam, e devemos contar com mais lançamentos em breve. A meta é trabalhar com nossa capacidade máxima até 2023”, prevê o diretor de Operações da Agrocria.

A planta localizada em Anápolis (GO), onde também são processadas as sementes de pastagem, tem capacidade produtiva de 60 mil toneladas por ano e a unidade baseada na capital mato-grossense chega a 30 mil toneladas/ano.

Todos os departamentos passaram por mudanças significativas, inclusive na forma de fechar vendas. A negociação envolve não só o cliente, mas também sua família, além de apresentar a ele uma perspectiva de ROI para cada produto de interesse.

Foco nos Resultados – O investimento em Pesquisa & Desenvolvimento sempre esteve no DNA dos fundadores da Agrocria, sendo reforçada pelo Conselho de Administração atual. Qualquer produto é lançado somente após comprovação científica.

Este trabalho é feito em parceria com cinco universidades federais dos estados de Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Desta iniciativa nasceu a linha Engordin, uma referência quando o assunto é confinamento de bovinos.

“A dieta de grão inteiro já existia no exterior, porém, com pouco uso. Durante quatro anos, fizemos uma releitura deste modelo em parceria com uma universidade federal e adaptamos à nossa realidade. Hoje, ele é sucesso de vendas”, lembra Ricardo Scartezini, que ainda se impressiona com o amadurecimento do mercado de nutrição animal brasileiro.

O Engordin já otimizou o ganho em peso de 2 milhões de cabeças bovinas. Juntam-se a ele as linhas Mineral Maior, Protene e Conversor. Essa última é a antiga Converte, ela ganhou novo nome em resposta às estratégias de mercado definidas. A Agrocria atua nos mercados de bovinos, ovinos, equinos e sementes forrageiras.

Fonte: Assessoria

Empresas

Composto natural criado no Brasil pode substituir uso de antibióticos na avicultura sem afetar desempenho 

Pesquisa da Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais, aponta que terpenos e compostos fenólicos podem substituir o uso de antimicrobianos em granjas  

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Aditivo natural que substitui o uso de antibióticos ao ser adicionado com a ração  - Foto e texto: Assessoria

Uma pesquisa realizada na Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais, indicou que um composto de terpenos e complexos fenólicos desenvolvido no Brasil pode substituir de maneira idêntica os antibióticos e demais antimicrobianos usados para manter o equilíbrio do trato gastrointestinal de aves nas granjas. O composto foi criado pela empresa 88 Agro Vetech, especializada em soluções de bioeconomia, que investiu R$ 5 milhões em 2 anos de pesquisa e desenvolvimento.

Os antimicrobianos, que incluem os antibióticos, são amplamente utilizados na avicultura para prevenir e tratar infecções, além de promover o crescimento das aves. Entretanto, o uso excessivo desses antimicrobianos pode levar ao desenvolvimento de um fenômeno chamado resistência bacteriana. Isso significa que as bactérias se tornam menos suscetíveis aos efeitos dos antibióticos e demais antimicrobianos, tornando mais difícil o tratamento de infecções, tanto em humanos quanto em animais – o que representa um risco global para a saúde pública.

A pesquisa, conduzida em 2023 e divulgada hoje pelo Prof. Antonio G. Bertechini, titular da Universidade Federal de Lavras e pesquisador do CNPq, comprovou que o composto apresentou desempenho idêntico ao uso de antimicrobianos em cerca de 1000 frangos de corte machos, mantendo o desempenho das aves. A pesquisa indicou que o uso do composto garantiu ganho de peso e a conversão alimentar sem o uso de nenhum antimicrobiano como melhorador de desempenho.

Outro aspecto fundamental é que quando as aves recebem antibióticos na alimentação, certa parte pode ser absorvida pelo organismo e distribuída pelos tecidos dos animais, incluindo músculos e órgãos – expondo seres humanos aos mesmos antibióticos ali presentes. A pesquisa não identificou efeitos adversos nos tecidos das aves submetidas ao tratamento natural, o que também sugere que o composto é um promotor de segurança alimentar.

“Estamos empolgados com essa nova formulação e seguimos comprometidos em oferecer soluções que promovam a sustentabilidade e o bem-estar animal”, afirma João Antonio Zanardo, Zootecnista e Pesquisador da 88 Agro-Vetech. “O TechFeed representa um avanço significativo na avicultura, proporcionando uma alternativa segura e eficaz aos antimicrobianos como melhoradores de desempenho.”

Fonte: Assessoria
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Premix reforça expertise em Supply Chain com a contratação de Vanessa Casachi

Ao longo de sua carreira, Vanessa acumulou expertise em diferentes elos da cadeia de suprimentos, com foco em strategic sourcing, procurement, logística e controle fabril

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Na Premix, Vanessa será responsável por dirigir toda cadeia de suprimentos - Foto: Assessoria

A Premix, empresa líder em soluções para nutrição de ruminantes, anuncia a contratação de Vanessa Casachi para o cargo de diretora de Supply Chain. Formada em Administração de Empresas, com pós-graduações e MBA’s, inclusive internacional, a profissional, com mais de 23 anos de experiência na área, possui sólido histórico em gestão estratégica da cadeia de fornecimento.

Ao longo de sua carreira, Vanessa acumulou expertise em diferentes elos da cadeia de suprimentos, com foco em strategic sourcing, procurement, logística e controle fabril. Atuou em empresas renomadas como CAMDA (cooperativa agropecuária), Integralmedica, Lufthansa e Bauducco, onde liderou equipes e implementou projetos de otimização da cadeia de suprimentos.

Na Premix, Vanessa será responsável por dirigir toda cadeia de suprimentos, desde a aquisição de matérias-primas até a entrega do produto. Sua missão principal será garantir a qualidade dos produtos com prazos reduzidos e custos otimizados para os pecuaristas.

Fonte: Assessoria
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Bimeda apresenta no Interleite Sul antiparasitário com Moxidectina 1%

Lançamento do laboratório é à base de molécula com alta eficácia, que pode ser aplicado com segurança em bovinos jovens e adultos, inclusive bezerros e fêmeas prenhes

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Divulgação Bimeda

Durante o Interleite Sul, evento que ocorre nos dias 8 e 9 de maio, em Chapecó (SC), a Bimeda, empresa fabricante, comerciante e distribuidora de produtos farmacêuticos, veterinários e de saúde animal, apresenta ao mercado brasileiro um antiparasitário com Moxidectina 1% Injetável, indicado ao tratamento de parasitas internos e carrapatos, que causam uma série de problemas no rebanho, afetando desde o crescimento dos animais, redução da produção de leite, o desempenho reprodutivo até o aumento da suscetibilidade a doenças.

No evento, que tem como tema “Novos caminhos para o futuro da produção de leite”, os participantes poderão conhecer o MoxiSolv, marca global da Bimeda, que é à base de moxidectina, molécula que atua de modo semelhante às avermectinas, mas devido às suas características, atua de maneira mais efetiva contra os parasitas internos. “A moxidectina é uma milbecina e possui estrutura molecular única que promove uma ação diferenciada em relação às avermectinas. Ela é muito lipofílica, ou seja, tem mais atração por gordura, ficando depositada por mais tempo no tecido adiposo do animal”, explica o médico-veterinário Rodrigo Costa, gerente de Marketing da Bimeda. “Por conta dessas características, a moxidectina seleciona resistência menos rapidamente do que as avermectinas e permanece mais potente contra nematóides. Dessa forma, Moxisolv é eficaz no controle das verminoses resistentes às ivermectinas”, complementa.

Prejuízos invisíveis

Como o lançamento do MoxiSolv, a Bimeda se consolida como o laboratório com uma das linhas mais completas de endectocidas do mercado brasileiro, com produtos à base de moléculas como ivermectina a 1% e 3.5%, doramectina a 1%, eprinomectina a 1% e agora moxidectina a 1%.

“Com o MoxiSolv, o pecuarista brasileiro tem à disposição mais uma ferramenta bastante eficaz para combater um dos problemas que mais compromete a produtividade da pecuária, que são os parasitas internos, responsáveis por 50% dos prejuízos econômicos da atividade. São aqueles que ninguém vê e, quando os sintomas aparecem, pode ser tarde demais”, alerta o veterinário.

O novo antiparasitário da Bimeda pode ser administrado com segurança em bovinos jovens e adultos, inclusive bezerros e fêmeas prenhes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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