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Agro moderno: uma missão coletiva

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Clodys Menacho, diretor Comercial da Alltech do Brasil - Divulgação

Dobrar a produtividade agropecuária em 22 anos: uma história de sucesso protagonizada pelo Brasil e guiada pela inovação e pela tecnologia. Este foi o cenário para que o agro brasileiro avançasse como referência mundial, conforme retrata o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Juntos, os órgãos lançaram o livro “Uma Jornada Pelos Contrastes do Brasil: Cem anos do Censo Agropecuário”, no qual constam os dados.

Neste caminho trilhado pela modernidade, entretanto, é importante destacar que o tema vai além da utilização de equipamentos eletrônicos nas propriedades e inclui uma grande participação da ciência. Os avanços contemplam tecnologias em nutrição, por exemplo, como o uso de enzimas e minerais orgânicos nas dietas dos animais de produção, além de diversas ferramentas que visam otimizar toda a produção e os resultados zootécnicos nas fazendas. Podemos citar ainda a nutrigenômica, que permitiu entender como a capacidade genética de um animal pode ser afetada pelos nutrientes, ou seja, como os elementos vão impactar nos genes das espécies.

Tudo isso resultará em maior ganho ao produtor, tanto em quantidade quanto em qualidade. Pois, dessa forma, acelera-se o processo produtivo. Além disso, são gerados benefícios para o meio ambiente, fazendo com que fatores como sustentabilidade e produtividade passem a se entrelaçar. Com os benefícios sendo comprovados, a implementação das tecnologias passa a ser cada vez mais rápida no segmento.

Para que essas inovações alcancem cada vez mais propriedades, visto que temos um país de grandes proporções, precisamos passar por um processo de educação. Ainda temos muita produção agrícola e pecuária no formato tradicional. É necessário, cada vez mais, chegar aos produtores com estas tecnologias, demonstrando suas aplicações dentro do sistema produtivo, tanto nos aspectos de rentabilidade quanto na sustentabilidade. A partir do momento que as inovações forem entendidas como investimento, será viável implementá-las em propriedades de diversos tamanhos.

A expectativa para o futuro é otimista, mas, para isso, as ações precisam ser coletivas, cada um fazendo a sua parte em busca de um planeta mais abundante. É com esta visão, que nós, da Alltech, como indústria do setor agro, convidamos todos os agentes do agronegócio e da sociedade a se unirem. Com a adoção de novas tecnologias, de melhores práticas de manejo das criações e a criatividade humana, acreditamos que podemos construir um mundo mais sustentável.

Como inspiração, podemos citar, no agronegócio brasileiro, parceiros nossos que já praticam o cultivo de grãos, com produção de madeira e de bovinos em harmonia, o que chamamos de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Também há produtores que produzem biogás com os dejetos das granjas para geração da sua própria energia elétrica. Estas iniciativas servem de exemplo de uso de tecnologias, cujo impacto positivo vai repercutindo em todas as esferas: sociais, ambientais e econômicas.

Dentro da nossa empresa, temos ainda o desenvolvimento de soluções certificadas pela Carbon Trust, iniciativa que auxilia empresas a reduzirem as emissões de carbono. As tecnologias contribuem na diminuição das emissões de metano e as taxas de excreção de metabólitos de nitrogênio das criações. Medidas internas como ações de reflorestamento, recuperação de nascentes e redução de uso de papel já foram estabelecidas.

Inspirado por estes exemplos, convidamos a todos para realizar ações em seus setores de atuação e comunidades. Não podemos esquecer: atitudes, que muitas vezes, podemos considerar como pequenas e simples, e que começam dentro das nossas casas e propriedades, são fundamentais na construção de um planeta de abundância!

Fonte: Autor: Clodys Menacho, diretor Comercial da Alltech do Brasil. 
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Empresas 250 produtores

16 milhões de litros de leite: Este foi o volume captado pelos participantes da Ronda do Leite Agrifirm durante os oito dias do evento

Série de eventos passou por 4 cidades em 8 dias reunindo especialistas e produtores no Brasil e Uruguai, que juntos produzem mais de 2 milhões de litros de leite diários

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Participantes da Ronda do Leite Agrifirm / Divulgação

O leite possui um papel crucial na economia e no agro do Brasil. Esse setor, que vive um momento de consolidação conta com cooperativas e grandes laticínios desempenhando um papel vital, tanto em termos técnicos quanto econômicos. O crescimento desse mercado está diretamente ligado à produtividade, e é por isso que a Agrifirm, pertencente a uma cooperativa holandesa, promoveu uma série de eventos que destacaram conceitos avançados de nutrição para impulsionar ainda mais a eficiência produtiva.

Esse foi o tema discutido durante uma série de eventos intitulada “Ronda do Leite”, uma iniciativa que reuniu mais de 250 produtores e laticínios no Brasil e Uruguai, que juntos representam um volume de produção de mais de 2 milhões de litros de leite por dia. A ação percorreu diversas cidades, incluindo Carambeí (PR), Passos (MG), Uberlândia(MG) e Nueva Helvecia, no Uruguai.

A programação contou com palestras da Dra. Msc. Mariana Bustos, especialista global em nutrição para gado leiteiro da Agrifirm, que abordou técnicas e melhores práticas na nutrição de bezerras, um conceito voltado para o crescimento sustentável da produção através da nutrição de animais jovens, “um bom começo para o futuro promissor”.

Mariane Pfeifer, Diretora Técnica e de Inovação da Agrifirm Brasil, ressaltou a relevância do evento, enfatizando o compromisso da empresa com a educação e colaboração para impulsionar o desenvolvimento sustentável da indústria leiteira. “A série de eventos foi planejada para atingir profissionais em diferentes níveis estratégicos, técnicos e operacionais, desde fazendas pequenas até grandes operações com mais de 13.500 vacas, visando beneficiar produtores, funcionários e profissionais do mercado de leite, com um foco especial na fase de cria e recria nas fazendas”, salientou.

Cleomar Hilgert, Gerente de Produtos da Agrifirm, compartilhou seu entusiasmo com os resultados, enfatizando que a aceitação dos clientes e o engajamento da equipe confirmam que a troca de experiências e conteúdo informativo foi fundamental para comunicar a força global da Agrifirm no mercado. “O feedback dos participantes foi extremamente positivo, destacando a qualidade das informações técnicas apresentadas e a relevância dos temas discutidos. A programação foi cuidadosamente adaptada aos desafios produtivos e perfis regionais, garantindo que cada apresentação fosse altamente relevante e enriquecedora”, enfatizou.

A nutrição e serviços para obtenção de resultados foi amplamente ressaltado, pontuou Diretora Técnica e de Inovação da Agrifirm Brasil: “Como especialista global em nutrição de animais jovens, a Agrifirm oferece serviços de nutrição e ferramentas de gestão integrada, proporcionando aos produtores a avaliação precisa do sistema produtivo e a maximização dos resultados. Este suporte é um serviço disponível para os clientes da companhia.”

A empresa já tem nova agenda para a sequência da Ronda do Leite, que será divulgada em breve.

Fonte: Assessoria
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MCassab Nutrição Animal instala “Laboratório de Tecnologias e Ciências Avícolas” em parceria com a Universidade Brasil, em Fernandópolis (SP)

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Foto e texto: Assessoria

A MCassab Nutrição e Saúde Animal e a Universidade Brasil (UB), campus de Fernandópolis (SP), concluíram o primeiro experimento com frangos de corte, como parte da iniciativa conjunta para pesquisa, desenvolvimento de soluções nutricionais e de saúde para avicultura e aperfeiçoamento profissional.

“O Laboratório de Tecnologias e Ciências Avícolas da MCassab, instalado na unidade de Fernandópolis da UB, consolida uma parceria de longo prazo, com foco em ciência e inovação, cujo objetivo principal é prospectar soluções que contribuam para o aumento da produção de proteínas animais de maneira segura, usando menos recursos naturais e a custo acessível”, diz Mario Sergio Cutait, acionista do Grupo MCassab.

“Essa parceria tem o olhar voltado para o combate de importantes desafios globais, como a oferta de alimentos, tendo como ferramentas a pesquisa e a tecnologia. UB e MCassab trabalham juntas nesse sentido”, expressa Bárbara Izabela Costa, reitora a diretora administrativa da Universidade Brasil.

Cutait informa que o Brasil exporta 34% da produção de carne de frangos, 23% de suínos e 25% de bovinos – em 2023, foram 8,6 milhões de toneladas de carnes, que contribuíram para alimentar 1 bilhão de pessoas em mais de 150 países. “Produzimos com respeito ao meio ambiente. E queremos avançar mais nesse campo e em produtividade. Para isso, apostamos na inovação para, cada vez mais, atender às necessidades das pessoas e buscar a sustentabilidade do planeta”.

Maria Carolina Toth gerente de produtos para saúde animal da MCassab Nutrição e Saúde Animal, ressalta a importância da validação dos pacotes nutricionais e sanitários para o aumento da eficiência na avicultura e nas demais proteínas animais. “Este é um projeto que expressa os valores da MCassab. Somos uma empresa reconhecida pela capacidade de inovar, tendo como respaldo uma equipe altamente profissional”.

“A MCassab atua com fortes parcerias em nutrição e saúde animal há décadas e rumo aos seus 100 anos de história buscamos ajudar nossos clientes a terem mais segurança na aplicação de protocolos de metodologias voltadas para maior performance da produção de aves. Temos a possibilidade de avaliar a interação entre diferentes tecnologias já disponíveis e que estamos desenvolvendo para garantir melhor custo-benefício na solução de desafios específicos da cadeia avícola, um avanço em termos de resultados da nossa linha de especialidades” Eduardo Machado, gerente de NIT da MCassab.

Fonte: Assessoria
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Sanidade Suína: saiba mais sobre algumas doenças importantes que impactam a suinocultura, e como preveni-las.

As doenças que afetam os leitões na produção suína representam desafios significativos para os produtores, impactando negativamente a saúde, o bem-estar e a produtividade dos animais

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Foto e texto: Assessoria

A suinocultura brasileira desempenha um papel significativo no cenário econômico nacional e internacional, contribuindo para a geração de empregos, a produção de alimentos e o crescimento do PIB do país.

No entanto, o setor enfrenta desafios constantes devido à presença de diversos patógenos que podem afetar a saúde e o desempenho dos animais. Entre as doenças que afetam os leitões desde a fase inicial de vida até mesmo próximo ao abate, podemos destacar em ordem cronológica :

Coccidiose

Causada pelo protozoário Cystoisospora suis, a doença afeta principalmente leitões nos primeiros dias de vida e é caracterizada por promover diarreia pastosa ou aquosa, de odor fétido e coloração amarelada.

Devido às lesões que ocasiona na mucosa intestinal, é considerada uma das principais responsáveis pelas perdas produtivas, interferindo negativamente no ganho de peso diário dos animais e na sua nutrição adequada.

O combate e prevenção da doença são feitos ainda nas primeiras horas de vida do leitão com a utilização de fármacos à base de toltrazuril. Adicionalmente, medidas de manejo sanitário, como a limpeza regular das instalações e a implementação de um programa eficaz de desinfecção são indicadas para o controle da enfermidade.

Anemia Ferropriva

A Anemia Ferropriva afeta principalmente leitões na maternidade e na creche, devido a um conjunto de fatores, incluindo a baixa reserva de ferro que os suínos apresentam ao nascer, ao reduzido teor de ferro presente no colostro e no leite e a alta demanda do leitão devido o seu rápido crescimento. Essa condição, quando não corrigida através de suplementação, leva os animais a terem uma pior taxa de conversão alimentar, além de apresentar fraqueza, apatia e uma maior susceptibilidade à infecções ao longo da vida.

Sendo o ferro uma importante molécula para o desenvolvimento metabólico do animal, a sua suplementação de forma injetável ainda nos primeiros dias de vida do leitão é primordial para a granja.

Doença do Edema

A Doença do Edema afeta principalmente leitões na fase pós desmame. É uma toxi-infecção associada à grande presença de cepas patogênicas da bactéria Escherichia coli no intestino delgado dos animais acometidos.

Os sintomas incluem edema subcutâneo, diarreia sanguinolenta, depressão, falta de coordenação e alta mortalidade.

A vacinação com a forma atenuada da toxina Shiga (Stx2e) contra a Escherichia coli emerge como uma ferramenta eficaz na proteção contra a doença, contribuindo para melhores resultados no campo. Além disso, práticas de manejo, como reforçar a higienização de baias, respeitar o vazio sanitário na troca de lotes, evitar o estresse térmico dos leitões e promover uma adequada separação dos lotes também devem ser reforçadas.

Pneumonia Enzoótica Suína

A Pneumonia Enzoótica é uma doença respiratória crônica causada pelo Mycoplasma hyopneumoniae. Afeta suínos de todas as idades, mas é mais comum em leitões desmamados e em fase de crescimento. Uma vez infectado, o animal tem o comprometimento da imunidade respiratória, abrindo espaço para outros agentes infecciosos e oportunistas agravarem o quadro clínico, levando ao aumento dos casos de doenças do Complexo das Doenças Respiratórias dos  Suínos.

A vacinação de leitões é uma estratégia importante para reduzir a gravidade e a incidência da PES. Além disso, práticas de manejo que visam reduzir o estresse, manter boas condições de ventilação e higiene nas instalações também são essenciais para prevenir a disseminação da doença.

Circovirose

A circovirose é causada pelo circovírus suíno (PCV-2), vírus altamente contagioso e extremamente resistente. O vírus ataca o sistema imunológico dos leitões, deixando-os susceptíveis a outras doenças, colaborando para um alto índice de refugos dentre os animais acometidos.

Dentre as diferentes síndromes que causa, a Síndrome Multissistêmica do Definhamento dos Suínos (SMDS) é a mais relevante, atingindo suínos de 8 a 12 semanas, que passam a desenvolver sintomas como emagrecimento progressivo, inapetência, diarréia crônica, aumento de volume dos linfonodos e sintomas respiratórios.

A vacinação de suínos é fundamental para prevenir a circovirose suína. Além disso, práticas de manejo que visam reduzir o estresse nos animais e melhorar a imunidade, como fornecer uma nutrição correta e um ambiente adequado, são importantes para controlar a disseminação da doença.

Pleuropneumonia Suína

A Pleuropneumonia Suína é uma doença respiratória aguda e altamente contagiosa causada pela bactéria Actinobacillus pleuropneumoniae. A patologia tem preferência por leitões e suínos em fase de crescimento. Os animais afetados apresentam tosse, dificuldade respiratória, febre, prostração e alta mortalidade em casos agudos.

O controle no campo envolve medidas de biosseguridade rigorosas, como a separação de grupos de suínos de diferentes idades, limpeza e desinfecção adequadas das instalações e controle de vetores. Além disso, a vacinação de suínos é essencial para reduzir a incidência e a gravidade da doença.

As doenças que afetam os leitões na produção suína representam desafios significativos para os produtores, impactando negativamente a saúde, o bem-estar e a produtividade dos animais. A prevenção e o controle dessas doenças exigem uma abordagem multifacetada que inclui medidas de biosseguridade, vacinação, manejo adequado e vigilância constante. Ao implementar estratégias eficazes de prevenção e controle

Fonte: Assessoria
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