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Agriness divulga os vencedores da 7ª edição do Melhores da Suinocultura

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A Agriness, empresa especializada em gestão da informação para a produtividade na suinocultura, anunciou nesta quarta-feira (24.09), durante a Conferência INFO360, que reuniu cerca de 250 participantes em Florianópolis (SC), os vencedores da sétima edição do prêmio Melhores da Suinocultura Agriness. Neste ano, mais de mil granjas do Brasil e da Argentina tiveram seus dados monitorados e participaram do projeto, iniciado em 2006 com o objetivo de estabelecer um referencial de produtividade ao setor, gerando um ambiente de comparação e compartilhamento de informações.

Pela primeira vez, a premiação foi dividida pelo porte das granjas. A referência é o indicador desmamados/fêmea/ano (DFA). Na categoria até 300 matrizes, os vencedores foram Mateus e Marcello Simão, da Chácara Vó Ita, de Castro (PR), com DFA 33,79. Na categoria 301 a 1000 matrizes, o prêmio foi entregue a Joaquim Campos Pereira, da Fazenda Várzea do Pau D’Alho, localizada em Lima Duarte (MG), que atingiu DFA de 33,51. Acima das 1000 matrizes, a vencedora foi a Granja Guará, em Nova Morada de Minas (MG), com DFA de 32,12.

Outra novidade desta edição foi a premiação ao produtor que mais apresentou evolução nos últimos anos no índice DFA. A vencedora foi Renata Diotti Ferreira, da Agropecuária Duas Irmãs, de Campo Grande (MS). Em 2012, a granja apresentava um DFA de 22,29, que subiu para 25,60 em 2013 e atingiu um resultado de 28,27 em 2014. "À medida em que mais produtores passam a compartilhar seus dados e trocar experiências, mais a suinocultura ganha em referencial, em informações e em ações que possam contribuir para o crescimento de toda a cadeia. Este é um projeto feito 0para o mercado", define Cristina Bittencourt, sócia diretora da Agriness e coordenadora do Melhores da Suinocultura.

Granjas premiadas também na Argentina – Pela primeira vez, o Melhores da Suinocultura chegou à Argentina. Nesta edição, participaram 50 granjas, que reúnem mais de 25 mil matrizes produtivas. A vencedora desta primeira edição no país foi a Granja Abuelo Juan Bautista, de Serrano (DFA 30,61), seguida pela La Piara, San Martín de las Escobas (DFA  29,81) e pela La Sucho, de Arroyo Barú (DFA 29,78).

Classificação Geral – BRASIL:

1º: Chácara Vó Ita – Castro/PR – 33,79 (DFA)
2º: Fazenda Várzea do Pau D’Alho – Lima Duarte/MG – 33,51 (DFA)
3º: Granja Schoeler – Itapiranga/SC – 33,42 (DFA)
4º: Chácara Modelo – Carambeí/PR – 32,92 (DFA)
5º: Granja Lermen S.A – São Martinho/RS – 32,80
6º: Granja Rhaetia 106 – Guarapuava/PR – 32,65 (DFA)
7º: Agropecuária Ponta Verde – Leopoldo de Bulhões/GO – 32,41 (DFA)
8º: Granja Guará – Morada Nova de Minas/MG – 32,12 (DFA)
9º: Volney Willemann – Rio Fortuna/SC – 32,09 (DFA)
10º: Granja Rhaetia 107 – Guarapuava/PR – 32,02 (DFA)

Dados da 7ª. edição do Melhores da Suinocultura:
– 1.042 granjas participantes
– 709 mil matrizes no banco de dados da América Latina

– Participantes por estado:
• Santa Catarina: 35%
• Paraná: 24%
• Rio Grande do Sul: 15%
• Minas Gerais: 12%
• São Paulo: 4%
• Mato Grosso do Sul: 3%
• Mato Grosso: 2%
• Goiás: 1%
• Distrito Federal: 1%
• Bahia: 1%
• outros: 2%

Fonte: Ass. Imprensa da Agriness

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Valor de produção da pecuária tem recorde, com marca de R$ 122 bi

Apesar do valor, percentual da alta foi o menor em cinco anos.

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Foto: Shutterstoke

O valor de produção na Pesquisa da Pecuária Municipal – PPM 2023 atingiu novo recorde ao chegar à marca de R$ 122,4 bilhões, alta de 5,4% em relação ao ano anterior. Os produtos de origem animal da pesquisa atingiram R$ 112,3 bilhões, alta de 4,5% em relação a 2022, e os itens da aquicultura foram responsáveis por R$ 10,2 bilhões, aumento de 16,7%. Os dados foram divulgados na última quinta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar do crescimento no valor de produção total ser positivo, a marca de 5,4% a mais que o ano anterior é o menor acréscimo percentual dos últimos cinco anos. O principal item a elevar o valor de produção em 2023 foi “ovos de galinha”, com alta de 17,3% e total de R$ 30,4 bilhões (R$ 4,5 bilhões a mais que no ano anterior). A aquicultura também teve significativo acréscimo, totalizando R$ 1,4 bilhão a mais em relação ao ano de 2022.

O ano de 2023 foi marcado por exportações recordes de carnes in natura bovina, de frango e suína, segundo resultados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O principal destino da carne bovina foi a China, que adquiriu 59,6% de toda carne in natura exportada. Entretanto, o volume foi 3,4% menor quando comparado com 2022. Já no mercado leiteiro, houve alta na importação do produto que, aliado à demanda interna mais baixa, causou uma redução no preço médio pago ao produtor. Foram importadas 199,2 mil toneladas de leite, alta de 87% em relação ao ano de 2022. Essa entrada maciça do produto, aliada à fraca demanda interna, forçou a redução do preço interno do leite que passou de R$ 2,31/litro, em 2022, para R$ 2,27/litro, em 2023.

A pecuária bovina brasileira entrou em um novo ciclo de seu processo produtivo. A tendência dos últimos anos de retenção de fêmeas para reprodução e consequente venda de bezerros e/ou aumento de rebanho tem mostrado arrefecimento. No ano de 2023 foi possível observar aumento de abate de fêmeas após o preço da arroba do boi ter caído. Porém, mesmo com este cenário, o rebanho bovino atingiu novo recorde e chegou a 238,6 milhões de cabeças, alta de 1,6%.

Estados

Mato Grosso se manteve detentor do maior rebanho estadual, com 14,2% do efetivo nacional – o equivalente a 34 milhões de animais, queda de 0,7% em relação ao ano de 2022. Pará segue com a segunda colocação, com 25 milhões de cabeças, alta de 1% em relação ao ano anterior. Em terceiro lugar está Goiás com 23,7 milhões de animais, seguido por Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Juntos, os cinco principais estados produtores de bovinos concentraram 52% do rebanho nacional.

São Félix do Xingu (Pará), apesar da retração de 2,8% em relação a 2022, mais uma vez liderou o ranking municipal de efetivo de bovinos, com rebanho de 2,5 milhões de cabeças – equivalente a 9,8% do efetivo paraense, 3,9% da Região Norte e 1% do total brasileiro. Corumbá (Mato Grosso do Sul) continuou com o segundo maior rebanho, 2,2 milhões de animais, alta de 8,5% em relação ao ano anterior. Porto Velho (Rondônia) manteve a terceira posição em 2023, com 1,8 milhão de bovinos

Tecnologia

A produção de leite foi recorde em 2023 ao atingir 35,4 bilhões de litros. Enquanto a produção de leite subiu, o número de vacas ordenhadas decresceu. Foram contabilizadas 15,7 milhões de vacas ordenhadas, 0,1% a menos que em 2022, sendo esse total de vacas ordenhadas o menor já registrado desde 1979. A maior produção de leite com um menor número de vacas ordenhadas é resultado de incremento na tecnologia do setor leiteiro, que tem investido cada vez mais em genética e manejo do rebanho.

O efetivo de galináceos estimado foi de 1,6 bilhão de cabeças no Brasil, um aumento de 0,6% em relação ao ano anterior. Desse total, 263,5 milhões, 16,7%, são de galinhas, alta de 2,4% em relação a 2022. Desde 1999, o valor estimado de produção de ovos de galinha não para de crescer ano após ano. Em 2023, foi contabilizada a produção recorde de 5 bilhões de dúzias de ovos.

O efetivo de suínos teve redução de 3,1% em relação ao ano anterior, totalizando 43 milhões de animais.

A produção de mel bateu novo recorde de produção e alcançou 64,2 mil toneladas.

Na produção de peixes, foram produzidos 655,3 mil toneladas, 5,8% a mais do que em 2022. A Região Sul se manteve como a principal produtora de peixes e foi responsável por 34,7 % do total nacional. O Nordeste e o Sudeste ultrapassaram a Região Norte, e agora estão na segunda e terceira posições, respectivamente.

Em 2023, o efetivo de caprinos aumentou 4%, chegando a 12,9 milhões de animais, e o efetivo de ovinos apresentou aumento de 1,3%, resultando em 21,8 milhões de animais. Foram os maiores valores já alcançados na pesquisa, para essas duas criações. Com 96% do total de caprinos e 71,2% de ovinos, a Região Nordeste foi a principal responsável pelo aumento nacional.

Fonte: Assessoria Agência Brasil
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Conbrasfran 2024 debate gestão e melhoria contínua em frigoríficos

Evento vai reunir especialistas, empresários e lideranças da cadeia produtiva de frango de corte em Gramado (PR), de 25 a 27 de novembro.

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Foto: Divulgação/Arquivo Asgav

A Agrosul Alimentos, a Duravant Brazil, a Thermo Solutions Energy e o  Ministério da Agricultura e Pecuária  (Mapa) confirmaram participação no Painel Gestão e melhoria contínua em frigoríficos da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), realizada pela Asgav, de 25 a 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.

Este painel será realizado na terça-feira, dia 26 de novembro, a partir das 10h40. Na abertura, o diretor Executivo da Duravant Brazil, Roberto Mülbert, vai destacar os Avanços tecnológicos no processamento para otimização e qualidade na indústria avícola. Em seguida, o CEO da Thermo Solutions Energy, Roberto Maues, vai debater Métodos e práticas sustentáveis para a gestão de resíduos e subprodutos no processamento.

O auditor Fiscal Federal Agropecuário do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Leandro Casagrande, vai abordar a Portaria 1.023/2024 e a evolução no controle microbiológico dos processos. Este painel será coordenado pelo gerente de Qualidade da Agrosul Foods, Gustavo da Silveira Schiavo.

O Painel Gestão e melhoria contínua em frigoríficos faz parte da programação do 5º Encontro de Qualidade Industrial na Avicultura promovido pela Asgav. Outras informações sobre a Conbrasfran 2024 podem ser encontradas no site do evento ([http://]www.conbrasfran.com.br [1]), pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228.8844 ou pelo WhatsApp (51) 98600-9684.

Fonte: Assessoria Asgav
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Quais os gatilhos que podem mudar o mercado de milho na safra 2024/25?

Este novo ciclo se inicia sob um viés de margens mais apertadas. Desta forma, a leitura que temos para o final deste ano e início de 2025 em relação a preços é um cenário mais desafiador para construção de margens.

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Foto: Shutterstoke

Especialmente nas últimas três safras, o mercado de_ commodities_ agrícolas atingiu patamares de valorização elevados e históricos. Porém, passada essa onda, a qual já era esperada que não se sustentaria por muito tempo, o cenário começou a pender sentido aos padrões “normais” de equilíbrio. Com o milho não foi diferente, e o grande desafio dos produtores na safra 2023/24 foi se adaptar às quedas relevantes de preço, realidade esta que deve se manter.

Muitos agricultores já estão preparando a safra 2024/25, alguns campos de milho verão, por exemplo, já estão sendo semeados no momento em regiões do Rio Grande do Sul e Paraná onde a janela de plantio é mais precoce. Este novo ciclo se inicia sob um viés de margens mais apertadas. Desta forma, a leitura que temos para o final deste ano e início de 2025 em relação a preços é um cenário mais desafiador para construção de margens.

Isso deve ocorrer devido a alguns fatores importantes, o primeiro deles que destacaria, é em relação ao mercado internacional. Temos um excedente importante de milho no cenário externo, importantes concorrentes como os Estados Unidos vêm produzindo bem, além disso, acrescentaria a Ucrânia que apesar do cenário geopolítico, tem dado conta da demanda europeia exportando até para outros países da Ásia.

Já o Brasil, mesmo diante de alguns desafios, está colhendo uma safra robusta de inverno de mais de 100 milhões toneladas de milho. Quando somadas todas essas ofertas, temos cenário tanto interno quanto externo de excesso de estoques. Por isso este final de 2024 deve ter essa “ressaca” de preços baixos.

Principais gatilhos de mudança

Para poder traçar perspectivas de um cenário futuro, o primeiro passo é saber quais os principais gatilhos que levariam a essas mudanças. O primeiro deles, é a continuidade de desvalorização da moeda brasileira que impacta diretamente na formação de preço ao produtor seja de milho ou de outras _commodities_ exportadas. Isso pode seguir em função do cenário fiscal interno ou da conjuntura externa, como a eleição presidencial nos Estados Unidos, a volatilidade dos mercados, as questões de conflitos no Oriente Médio e no Leste europeu.

O segundo elemento, já pensando no primeiro semestre de 2025 passa a ser a intenção do produtor norte americano em relação a uma possível diminuição de área plantada. Como os preços estão baixos também para eles, não causaria espanto a diminuição de área que limitaria a oferta e estabilizaria os estoques globais.

O terceiro ponto é o clima. Quanto a este item, a nossa leitura é de um cenário de neutralidade com um La Niña de baixa intensidade. Apesar da expectativa ser de menos chuvas na região Sul – onde se concentra a maior parte do milho verão, a baixa intensidade do fenômeno pode limitar os efeitos negativos sobre produtividade e produção na região.

Como se preparar?

Em momentos do mercado como o que se desenha no próximo ciclo de margens baixas, o produtor precisa ser eficiente, é não deve cair no dilema de diminuir custo e produzir menos, muito pelo contrário, é preciso continuar produzindo mais utilizando mais tecnologia. Um ponto importante é a estratégia de compra de insumos e também para a venda da produção. Historicamente os que compram bem nas janelas corretas aproveitando as oportunidades de mercado, conseguiram ter uma longevidade maior dentro da atividade agrícola.

Outro item fundamental está relacionado a gestão interna da propriedade e essa importância temos visto na prática durante as auditorias com os produtores participantes do concurso de produtividade do Getap. Quando visitamos aqueles com boa gestão, é muito claro a forma como se apresentam. Eles têm os dados da propriedade de forma clara e precisa e de fato possuem o controle sobre aquilo que estão fazendo, seguindo os parâmetros administrativos, financeiros e técnicos. Tudo isso somado resulta-se em uma precisa tomada de decisão.

Portanto, diante deste cenário desafiador que se desenha, é o momento de ser eficiente. Nas últimas três safras os preços estavam altos, por isso todas operações tinham resultado, agora quando a margem é mais estreita só vai se destacar aqueles que são mais organizados. Como a agricultura é uma atividade de longo prazo para se manter nela é preciso bom planejamento e estratégia também a longo prazo.

Fonte: Por Enilson Nogueira, economista e analista de mercado da Céleres Consultoria.
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