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Agências Internacionais de Segurança de Alimentos para Animais concordam que o Plasma Spray Dried devidamente processado não representa risco de propagação da PSA.

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A propagação da Peste Suína Africana (PSA) pela Europa e Ásia, bem como sua recente descoberta na República Dominicana, aumentou a preocupação com a biosseguridade do Plasma Spray Dried (SDP). A biosseguridade do SDP tem sido avaliada por várias agências internacionais de segurança de alimentos para animais. De forma consistente, as instituições concluem que se o ingrediente for processado corretamente, o SDP não representa um risco de propagação da PSA.

AVALIAÇÃO DE RISCO INTERNACIONAL

Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA), Parma, Itália, 2021

Em 2021, a EFSA produziu e publicou uma avaliação para determinar o risco de transmissão de PSA por meio dos ingredientes de alimentos para animais. A avaliação de risco incluiu dados de artigos publicados sobre a viabilidade viral em cereais, sementes oleaginosas, leguminosas, tubérculos, forragens, produtos derivados do sangue e hidrolisados de proteína suína. Três grupos de especialistas independentes conduziram a avaliação em três etapas:

·         Avaliar a probabilidade de contaminação de um produto

·         A probabilidade de que um produto contaminado tenha vírus viável o suficiente para infectar um suíno

·         Avaliar o volume de comércio ou importação de cada produto de uma área afetada na União Europeia ou Eurásia que chegaria a uma suinocultura pequena ou em grande escala em uma área não afetada.

Este modelo estimou o risco de diferentes ingredientes de alimentos animais disseminarem a PSA para uma granja de suínos. Em geral, o modelo demonstrou que ingredientes de alimentos para animais devidamente processados representam um baixo risco de propagação da PSA.

O plasma suíno spray dried e outros produtos derivados do sangue foram categorizados entre os ingredientes mais seguros para alimentação animal e não representaram um risco significativo de disseminação da PSA, principalmente devido às rigorosas condições regulatórias e de processamento que os produtos derivados do sangue devem passar antes de serem utilizados na alimentação animal.

Agência Francesa de Segurança Alimentar (ANSES), Maisons-Alfort, França, 2019

Em 2019, a ANSES publicou uma avaliação do risco de disseminação do vírus da PSA por carcaças, subprodutos animais e alimento animal. Os produtos derivados do sangue em rações para leitões e pets foram avaliados entre outras possíveis rotas para a propagação da PSA. Concluiu-se que o plasma e as hemácias de suínos devidamente processados e produzidos por spray drying não representam um risco de propagação da PSA para as granjas de suínos.

ÚLTIMOS ARTIGOS CIENTÍFICOS PUBLICADOS

Centro de Pesquisa em Saúde Animal (Cresa-IRTA), Barcelona, Espanha, 2021

Uma recente publicação (Blázquez et al., 2021) demonstrou que ambos os processos de atomização por spray drying (200ºC de temperatura de entrada, 80ºC de temperatura de saída) e tratamento por UV-C do plasma reduziram mais de 4 logs do vírus da PSA adicionado ao plasma líquido suíno antes de ser submetido a esse processamento.

Instituto Friedrich-Loeffler, Greifswald, Alemanha, 2021

Pesquisadores alemães (Fisher et al., 2021) concluíram que em plasma suíno spray dried pronto para comercialização contaminado com 5,66 log10/ g do vírus da PSA, não foi detectado vírus infeccioso após ser mantido em temperatura ambiente (21º C) por 14 dias.

Centro de Pesquisa em Saúde Animal (Cresa-IRTA), Barcelona, Espanha, 2020

Dois estudos (Blazquez et al., 2020) examinaram o potencial de contaminação pelo vírus da PSA no plasma suíno coletado comercialmente para infectar suínos com o vírus da PSA. O plasma suíno líquido coletado comercialmente foi contaminado com soro de um suíno infectado pelo vírus da PSA. O plasma suíno líquido contaminado foi adicionado diariamente ao alimento por 14 dias consecutivos fornecendo 104.3 ou 105.0 TCID50 de vírus da PSA (Estudos 1 ou 2, respectivamente). Após o período de alimentação, os suínos foram observados por mais 5 ou 9 dias (estudos 1 ou 2, respectivamente).

Nestes estudos, os suínos expostos ao plasma líquido contaminado pelo vírus da PSA adicionado à ração não foram infectados.

Conclusão

A conclusão das múltiplas avaliações de risco é que o plasma e as hemácias spray dried devidamente processados são ingredientes seguros para a alimentação animal. O sangue só é coletado de animais saudáveis considerados aptos para consumo humano pela inspeção federal, o que exclui automaticamente os animais clinicamente doentes. O processo de fabricação inclui múltiplos obstáculos ou pontos críticos de controle validados para inativar significativamente mais vírus da PSA do que o que seria encontrado em um único suíno infectado durante o pico da viremia.

Fonte: Ass. de Imprensa
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MSD Saúde Animal tem nova gerente sênior de contas-chave multiespécies

A médica-veterinária Mônica Brehmer, que soma experiências em grandes empresas, como Seara e BRF, chega à MSD Saúde Animal para integrar os times das unidades de negócios de Aves e Suínos

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Médica-veterinária Mônica Brehmer - Foto e texto: Assessoria

A médica-veterinária Mônica Brehmer, que soma experiências em grandes empresas, como Seara e BRF, chega à MSD Saúde Animal para integrar os times das unidades de negócios de Aves e Suínos. Desde 11 de março, a profissional assumiu o cargo de gerente sênior de contas-chave multiespécies, sendo responsável por toda estratégia de atendimento e relacionamento das duas unidades com parceiros estratégicos.

Formada pelo Centro de Ciências Agroveterinárias – UDESC, especialista em sanidade e higiene animal pela Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc, com MBA em gestão de pessoas pela Fundação Getúlio Vargas – FGV e mestranda de saúde e produção animal pelo Instituto Federal Catarinense – IFC, Mônica tem uma sólida bagagem profissional no setor agropecuário.

A executiva trabalhou dois anos na Seara como Coordenadora de Laboratório de Alimentos e Saúde Animal na unidade de Jaraguá do Sul, depois ficou sete anos na BRF de Videira, atuando com sanidade e supervisão de incubatórios, e esteve ao longo de 10 anos na IDEXX, onde ocupava a posição de Gerente de Distribuição das Linhas de aves, suínos e bovinos para América Latina.

“Agora, nesta nova experiência na MSD Saúde Animal, tenho as melhores expectativas para garantir uma participação crescente em contas estratégicas e nos posicionar cada vez mais como referência técnica para os clientes. Ao lado de um time já experiente, meu desejo é somar e multiplicar conquistas em avicultura e suinocultura”, afirma Mônica.

Fonte: Assessoria
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Elanco conquista Selo Mais Integridade do MAPA

As iniciativas em sustentabilidade da Elanco seguem as diretrizes do programa global de responsabilidade social da empresa

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Fernanda Hoe, diretora geral da Elanco Brasil - Foto e texto: Assessoria

A Elanco Saúde Animal recebeu  no dia 21/3, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) o Selo Mais Integridade, que reconhece empresas que exercem boas práticas de integridade com foco em responsabilidade social, sustentabilidade e ética. O selo, criado em 2018 pelo Mapa, tem o objetivo de apoiar e fomentar o crescimento do setor agro nacional em conformidade com as premissas do desenvolvimento sustentável. “Na Elanco, a sustentabilidade e o bem-estar animal permeiam todas as decisões estratégicas da companhia para todas as divisões do negócio, globalmente. Conquistar o Selo Mais Integridade é um endosso importante aos resultados dos nossos esforços”, disse Fernanda Hoe, diretora geral da Elanco Brasil.

As iniciativas em sustentabilidade da Elanco seguem as diretrizes do programa global de responsabilidade social da empresa, o Healthy Purpose ™, que lista os compromissos e metas da companhia para melhorar a saúde e o bem-estar dos animais, das pessoas e do planeta até 2030, de forma alinhada com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. Entre os compromissos oficialmente firmados estão criar sistemas alimentares mais resilientes, permitindo que mais 57 milhões de pessoas tenham acesso a proteínas nutritivas; melhorar a eficiência e sustentabilidade de cada produtor com quem a empresa trabalha; e a saúde e bem-estar de 3 bilhões de animais de produção em todo o mundo.

Para isso, a Elanco investe em pesquisa para o desenvolvimento de soluções que cada vez mais convergem a sustentabilidade ambiental e do negócio com o bem-estar animal, reconhecidas e certificadas internacionalmente. A Elanco possui o selo “Empresa Amiga do Bem-Estar Animal”, concedido pela certificadora FairFood a companhias cujos processos e o portfólio alinham-se às premissas universais do bem-estar animal.

Segundo o MAPA, as empresas com o Selo Mais Integridade detêm melhor classificação de risco em operações de crédito junto a instituições financeiras e maior potencial para eventuais parcerias internacionais e nacionais que se relacionam com o mercado internacional e precisam comprovar a prática da agenda ESG.

A cerimônia de entrega do selo aconteceu em Brasília no auditório da ApexBrasil.

Fonte: Assessoria
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Agroceres PIC e Copercampos ampliam parceria para multiplicação de suínos de alto valor genético

Estratégico, o novo acordo vai alavancar a capacidade de multiplicação de material genético da Agroceres PIC e, consequentemente, a produção de matrizes comerciais para atender o mercado brasileiro.

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Foto e texto: Assessoria

Avanço da colaboração torna a Copercampos o maior multiplicado de material genético da Agroceres PIC no Brasil. Cooperativa catarinense passa também a integrar a Rede de UDG´s afiliadas da empresa, o que permitirá à Agroceres PIC fortalecer o atendimento aos produtores e lançar uma nova categoria de produto no mercado.

A Agroceres PIC e a Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos (Copercampos) anunciaram a ampliação da parceria que mantêm há 25 anos. Estratégico, o novo acordo vai alavancar a capacidade de multiplicação de material genético da Agroceres PIC e, consequentemente, a produção de matrizes comerciais para atender o mercado brasileiro.

O acordo prevê ainda colaboração no negócio de venda de sêmen. Com uma moderna Unidade de Disseminação de Genes, a Copercampos passa a integrar a Rede de UDG’s da Agroceres PIC, o que permitirá à empresa de genética não apenas fortalecer sua posição, como lançar uma nova categoria de produto no mercado de Genética Líquida.

“A Copercampos é uma referência de organização e eficiência na produção de suínos. Mantemos uma relação muito próxima e afinada com a cooperativa. Estamos entusiasmados com o avanço de nossa parceria e, principalmente, com os benefícios que essa colaboração trará para o fortalecimento da competitividade da suinocultura brasileira”, afirma Alexandre Furtado da Rosa, diretor Superintendente da Agroceres PIC.

 

Aliança estratégica X alta tecnologia genética 

A Copercampos é uma das maiores produtoras de suínos de Santa Catarina e ocupa lugar de destaque no cenário suinícola nacional. Robusta, sua estrutura de produção é composta por cinco modernas granjas produtoras de leitões, todas construídas com suporte técnico da Agroceres PIC, da concepção à implantação. Também fazem parte do sistema de suínos da cooperativa uma avançada Unidade de Disseminação de Genes e uma fábrica de ração dedicada.

Para Luis Carlos Chiocca , Diretor-Presidente da Copercampos, o estreitamento da colaboração não apenas fortalece a parceria com a Agroceres PIC como agrega valor ao sistema de suínos da cooperativa. “A retomada de 100% da parceria com a Agroceres PIC se deve ao suporte técnico e gerencial que a equipe da empresa nos presta no campo e, também e principalmente, à altíssima qualidade do melhoramento genético da companhia, que está muito evoluído. Tenho plena certeza de que essa combinação vai trazer vantagens competitivas para a cooperativa e para nossos cooperados”.

Com a ampliação do acordo, a Copercampos passa a ser o maior multiplicador de material genético da Agroceres PIC no Brasil.

Fonte: Assessoria
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