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Suínos / Peixes

ABCS apresenta Retrato da Suinocultura na Câmara Setorial de Aves e Suínos

Estudo mostra crescimento das granjas tecnificadas no país, sendo atualmente 2.210.840 dessas matrizes, o que representa um aumento de 22,71% em comparação a 2015. Às exportações aumentaram 130,3%, 54,4% em toneladas de carcaça e 42,3% em disponibilidade interna, movimentando cerca de R$ 371,6 bilhões.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) participou da Câmara Setorial de Aves e Suínos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), na última terça-feira (21). Na oportunidade, o consultor da entidade, Iuri Machado, apresentou os dados do “Retrato da Suinocultura”. Machado, que é autor do estudo inédito, detalhou os números e sua importância para o setor político, entidades do setor e lideranças da cadeia.

O consultor explicou que o crescimento das granjas tecnificadas – aquelas que fornecem animais para serem abatidos em frigoríficos com inspeção veterinária – é um dos grandes destaques do estudo. Atualmente são 2.210.840 dessas matrizes em todo o país, o que representa um aumento de 22,71% em comparação a 2015.

O material mostra ainda um aumento de 130,3% em exportações; 54,4% em toneladas de carcaça e 42,3% em disponibilidade interna e movimentando cerca de R$ 371,6 bilhões.

Machado chamou atenção para a relevância dos dados apresentados. “Esta atualização é uma ferramenta para entender melhor a relevância da suinocultura, com intuito de dar suporte para construção de políticas públicas e ser referência para os novos investidores privados”.

No que diz respeito à geração de empregos, a suinocultura empregou diretamente cerca de 151 mil pessoas e criou mais de 1.102.422 empregos indiretos, resultando em uma massa salarial superior a R$ 6,2 bilhões apenas em 2023.

Por fim, Machado resumiu o balanço anual de carne suína brasileira de 2015 a 2023, trazendo os principais índices de produção, exportação e consumo doméstico.

O conteúdo, além de ter sido disponibilizado à Câmara, pode ser acessado na íntegra por demais interessados aqui.

Impacto das chuvas na suinocultura do Rio Grande do Sul

Ainda na pauta da Câmara Setorial, o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, trouxe os números dos prejuízos causados pelas enchentes no estado do Rio Grande do Sul. Segundo dados da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), o estado perdeu 12.698 animais, o que representa um prejuízo de mais de R$ 10 milhões para o setor; além de R$ 30 milhões em danos estruturais e R$ 8 milhões em danos causados de forma indireta.

Além da calamidade pública no Rio Grande do Sul, a Câmara tratou ainda sobre os números da produção de milho e soja no Brasil, mercados externo e interno de Aves e Suínos e projeções futuras. A próxima agenda da Câmara será no mês de agosto, no Siavs.

Fonte: Assessoria ABCS

Suínos / Peixes

Embarques de carne suína crescem 2,7% em maio

No ano, as exportações de carne suína totalizaram 506,6 mil toneladas, número 5,3% superior ao total acumulado no mesmo período de 2023, com 481,1 mil toneladas.

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Foto: Shutterstock

As exportações de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 104,4 mil toneladas em maio, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 2,7% o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 101,7 mil toneladas.

A receita gerada pelas exportações de maio totalizou US$ 225,2 milhões, saldo 10,4% menor que o total efetivado no mesmo período do ano passado, com US$  251,4 milhões.

No ano (janeiro a maio), as exportações de carne suína totalizaram 506,6 mil toneladas, número 5,3% superior ao total acumulado no mesmo período de 2023, com 481,1 mil toneladas. A receita gerada pelos embarques nos cinco primeiros meses do ano chegou a US$ 1,064 bilhão, saldo 7,3% menor que o total acumulado no mesmo período do ano passado, com US$ 1,149 bilhão. “O ritmo das exportações segue paralelo positivo em relação ao recorde obtido em 2023. A Ásia e nações das Américas seguem como ‘motor’ das vendas internacionais do setor, porém, com mudanças no tabuleiro dos principais importadores. A expectativa é que tenhamos resultado equivalente ou superior aos registrados no ano passado, porém, com maior presença de outros destinos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Principal importador de carne suína, a China foi destino de 111,4 mil toneladas do produto entre janeiro e maio, número 36,7% menor do que o total embarcado no mesmo período do ano passado. Em fluxo diferente, as Filipinas importaram 70,2 mil toneladas, com crescimento de 84,8% em relação ao mesmo período de 2023. Em seguida estão Chile, com 43,017 mil toneladas (+25,7%), Hong Kong, com 43,006 mil toneladas (-16,2%), Singapura, com 32,3 mil toneladas (+11,2%) e Japão, com 27,4 mil toneladas (+92,8%). “O fluxo de exportações para a Ásia está ganhando novos contornos, com o notável crescimento das vendas para Filipinas, Singapura e Japão, assimilando as quedas das importações chinesas e ampliando a capilaridade das exportações brasileiras.  Ao mesmo tempo, vemos um antigo parceiro do Brasil, a Rússia, retomando as importações do produto”, destaca Luís Rua, Diretor de mercados da ABPA.

No levantamento por estado, Santa Catarina segue como principal exportador, com 280,5 mil toneladas exportadas entre janeiro e maio, número 7,3% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Em seguida está o Rio Grande do Sul, com 106,2 mil toneladas (-4,1%), Paraná, com 65,3 mil toneladas (-1,75%), Mato Grosso, com 14,8 mil toneladas (+46,3%) e Mato Grosso do Sul, com 11 mil toneladas (+1,4%)

Fonte: Assessoria ABPA
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Suínos / Peixes

Preços do suíno vivo têm novas altas, exportações seguem intensas

Impulso vem do bom desempenho das vendas. Apesar dos embarques terem recuado em maio, frente ao mês anterior, o ritmo continuou intenso.

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Foto: Ari Dias

Os preços do suíno vivo e da carne suína seguem em alta em todas as praças acompanhadas pelo Cepea.

Segundo pesquisadores deste Centro, o impulso vem do bom desempenho das vendas.

Quanto às exportações brasileiras (considerando-se produtos in natura e processados), apesar de terem recuado em maio, frente ao mês anterior, o ritmo continuou intenso.

Conforme dados da Secex, analisados pelo Cepea, a média diária de escoamento foi praticamente a mesma da registrada em abril, de 4,4 mil toneladas; a queda na comparação mensal se deve ao menor número de dias úteis em maio.

No balanço, o Brasil embarcou 103,3 mil toneladas de carne suína, volume 7,4% inferior ao de abril, mas 2,7% superior ao de maio/2023.

Vale ressaltar que, em abril/2024, as exportações foram recordes para o período e atingiram o melhor desempenho mensal deste ano.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Suínos / Peixes

Fraca demanda e oferta elevada de tilápia pressionam valores

Nem mesmo o ritmo intenso dos embarques do produto evitou recuos internos de preços.

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Foto: Jonathan Campos

O mercado de tilápia registrou procura lenta em maio, ao passo que a oferta de peixes esteve elevada.

Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário pressionou as cotações em todas as regiões acompanhadas.

Nem mesmo o ritmo intenso dos embarques do produto evitou recuos internos de preços.

Pesquisadores do Cepea ressaltam, ainda, que esse período do ano é marcado por desvalorizações, devido à menor demanda com a chegada das temperaturas amenas.

Quanto às exportações brasileiras de tilápia (filés e produtos secundários), o volume embarcado somou 1,389 mil toneladas em maio, expressivo aumento de 65,7% frente ao de abril e de 40% na comparação maio/23, segundo dados da Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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