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A pecuária moderna está de olho na qualidade da carcaça

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O pecuarista brasileiro não é mais remunerado exclusivamente pelo peso do boi gordo. A qualidade da carcaça ganha cada vez mais importância na composição de receita da atividade. E tudo começa pela escolha da genética, com o uso de reprodutores que comprovadamente agregam valor aos bovinos de corte.

“O Nelore Katayama foca o seu trabalho de melhoramento genético na aplicação de modernas técnicas de seleção e criação, que mantêm o rebanho em constante avaliação genética e, assim, oferece ao mercado animais com garantia de resultados”, explica o criador Gilson Katayama.

Esse compromisso levou à inclusão de características de carcaça no Programa Katayama de Genética Avaliada (PKGA), com o uso de ultrassonografia.

“Iniciamos em 2012 a avaliação de área de olho de lombo e espessura de gordura subcutânea em toda a safra de machos e fêmeas. Atualmente, o projeto conta com banco de dados de aproximadamente 4 mil dados para área de olho de lombo e gordura de acabamento. No ano passado, essas características de carcaça foram incluídas no Índice Katayama de seleção, que rege o PKGA”, informa Gilson Katayama.

A maior área de olho de lombo está relacionada à maior quantidade de carne presente na carcaça, o que tem impacto na diminuição dos custos fixos de produção de um animal e do processamento de sua carcaça no frigorífico.

Vale ressaltar que a gordura subcutânea na carcaça tem grande importância na indústria, pois tem o papel de isolante térmico durante o processo de seu resfriamento, evitando o endurecimento, a quebra de peso e o escurecimento da carne. Porém, benefícios igualmente relevantes podem ser alcançados ainda na fazenda, como, por exemplo, garantir boa condição corporal do rebanho de matrizes durante o período pós-parto e na estação de monta.

“Aí está a importância de a matriz apresentar-se com reservas corporais de energia, que são mobilizadas durante o período de déficit nutricional. Isso aumenta a probabilidades de concepção, gerando aumento nos índices reprodutivos do rebanho. Os mesmos benefícios na seleção de acabamento poderão ser refletidos no desempenho de touros utilizados em regime de estação de monta, quando a perda de peso pode comprometer o seu desempenho e os índices de concepção”, assinala o zootecnista Yuri Baldini Farjalla, da Aval Serviços Tecnológicos, que presta serviços à Katayama Pecuária.

“Portanto, fica claro que a utilização de reprodutores com alto valor genético para as características de carcaças, entre outras, é uma importante ferramenta para o produtor de carne melhorar seus índices produtivos. E, mais: melhorar as características da carcaça vai muito além do objetivo de apenas melhorar a qualidade da carne produzida, mas, devido às suas relações com índices reprodutivos, pode aumentar a rentabilidade da atividade por meio de um sistema mais eficiente”, complementa Yuri Farjalla.

Fonte: Ass. imprensa

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Quais os gatilhos que podem mudar o mercado de milho na safra 2024/25?

Este novo ciclo se inicia sob um viés de margens mais apertadas. Desta forma, a leitura que temos para o final deste ano e início de 2025 em relação a preços é um cenário mais desafiador para construção de margens.

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Foto: Shutterstoke

Especialmente nas últimas três safras, o mercado de_ commodities_ agrícolas atingiu patamares de valorização elevados e históricos. Porém, passada essa onda, a qual já era esperada que não se sustentaria por muito tempo, o cenário começou a pender sentido aos padrões “normais” de equilíbrio. Com o milho não foi diferente, e o grande desafio dos produtores na safra 2023/24 foi se adaptar às quedas relevantes de preço, realidade esta que deve se manter.

Muitos agricultores já estão preparando a safra 2024/25, alguns campos de milho verão, por exemplo, já estão sendo semeados no momento em regiões do Rio Grande do Sul e Paraná onde a janela de plantio é mais precoce. Este novo ciclo se inicia sob um viés de margens mais apertadas. Desta forma, a leitura que temos para o final deste ano e início de 2025 em relação a preços é um cenário mais desafiador para construção de margens.

Isso deve ocorrer devido a alguns fatores importantes, o primeiro deles que destacaria, é em relação ao mercado internacional. Temos um excedente importante de milho no cenário externo, importantes concorrentes como os Estados Unidos vêm produzindo bem, além disso, acrescentaria a Ucrânia que apesar do cenário geopolítico, tem dado conta da demanda europeia exportando até para outros países da Ásia.

Já o Brasil, mesmo diante de alguns desafios, está colhendo uma safra robusta de inverno de mais de 100 milhões toneladas de milho. Quando somadas todas essas ofertas, temos cenário tanto interno quanto externo de excesso de estoques. Por isso este final de 2024 deve ter essa “ressaca” de preços baixos.

Principais gatilhos de mudança

Para poder traçar perspectivas de um cenário futuro, o primeiro passo é saber quais os principais gatilhos que levariam a essas mudanças. O primeiro deles, é a continuidade de desvalorização da moeda brasileira que impacta diretamente na formação de preço ao produtor seja de milho ou de outras _commodities_ exportadas. Isso pode seguir em função do cenário fiscal interno ou da conjuntura externa, como a eleição presidencial nos Estados Unidos, a volatilidade dos mercados, as questões de conflitos no Oriente Médio e no Leste europeu.

O segundo elemento, já pensando no primeiro semestre de 2025 passa a ser a intenção do produtor norte americano em relação a uma possível diminuição de área plantada. Como os preços estão baixos também para eles, não causaria espanto a diminuição de área que limitaria a oferta e estabilizaria os estoques globais.

O terceiro ponto é o clima. Quanto a este item, a nossa leitura é de um cenário de neutralidade com um La Niña de baixa intensidade. Apesar da expectativa ser de menos chuvas na região Sul – onde se concentra a maior parte do milho verão, a baixa intensidade do fenômeno pode limitar os efeitos negativos sobre produtividade e produção na região.

Como se preparar?

Em momentos do mercado como o que se desenha no próximo ciclo de margens baixas, o produtor precisa ser eficiente, é não deve cair no dilema de diminuir custo e produzir menos, muito pelo contrário, é preciso continuar produzindo mais utilizando mais tecnologia. Um ponto importante é a estratégia de compra de insumos e também para a venda da produção. Historicamente os que compram bem nas janelas corretas aproveitando as oportunidades de mercado, conseguiram ter uma longevidade maior dentro da atividade agrícola.

Outro item fundamental está relacionado a gestão interna da propriedade e essa importância temos visto na prática durante as auditorias com os produtores participantes do concurso de produtividade do Getap. Quando visitamos aqueles com boa gestão, é muito claro a forma como se apresentam. Eles têm os dados da propriedade de forma clara e precisa e de fato possuem o controle sobre aquilo que estão fazendo, seguindo os parâmetros administrativos, financeiros e técnicos. Tudo isso somado resulta-se em uma precisa tomada de decisão.

Portanto, diante deste cenário desafiador que se desenha, é o momento de ser eficiente. Nas últimas três safras os preços estavam altos, por isso todas operações tinham resultado, agora quando a margem é mais estreita só vai se destacar aqueles que são mais organizados. Como a agricultura é uma atividade de longo prazo para se manter nela é preciso bom planejamento e estratégia também a longo prazo.

Fonte: Por Enilson Nogueira, economista e analista de mercado da Céleres Consultoria.
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Pesquisa aponta soluções na tecnologia de aplicação para o milho

Trabalho testou a aplicação de inseticidas e fungicidas pelos mais variados modelos de pontas de pulverização por jatos

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Foto: Arquivo/OPR

Diversas pesquisas têm sido desenvolvidas no Núcleo de Investigação em Tecnologia de Aplicação e Máquinas Agrícolas (Nitec) da Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp) para definir as melhores tecnologias de aplicação de inseticidas e fungicidas na cultura do milho. Experimentos com pulverizadores de barras e drones de pulverização, a campo e laboratório, têm trazido resultados eficientes na qualidade de aplicação para o controle da cigarrinha-do-milho.

Pesquisa evidencia que 55% das gotas de pulverização atingem as folhas superiores do milho, 31% as folhas medianas e apenas 14% as folhas inferiores das plantas.
Diferente da soja, a escolha da técnica de aplicação para o milho deve considerar critérios como: a altura máxima da barra do pulverizador, o efeito “guarda-chuva” das folhas superiores (que cobrem as partes inferiores da planta e as entrelinhas, reduzindo a deposição das gotas nessas áreas), estágio de desenvolvimento e os locais que as gotas de pulverização devem atingir nas plantas para o controle fitossanitário. Por isso, ocorre a avaliação da deposição e da cobertura dos principais modelos de pontas de pulverização por jatos: plano simples, plano com pré-orifício, plano com indução de ar, plano com defletor, plano inclinado, plano com duplo leque, plano com duplo leque inclinado e cônico cheio e vazio.

Foto: Divulgação/Sistema FAEP

Os resultados de pesquisa indicam que pontas de pulverização com jato plano simples não proporcionam deposição e cobertura adequada nas plantas de milho, enquanto pontas com configurações de jato plano inclinado e jato cônico vazio permitem maior deposição das gotas no alvo.

Nos experimentos, as plantas de milho foram seccionadas para identificar onde as gotas de pulverização atingiram, como na região do cartucho, inserção da bainha, meio, ponteiro, região abaxial (parte de baixo) e adaxial (parte de cima) das folhas. Os resultados revelam que a aplicação é adequada na região do cartucho, mas ainda desafiadora na inserção da bainha e baixeiro das plantas, considerando os tipos de pontas testados. Esses resultados podem ser relacionados com o comportamento de insetos e as regiões de infecção das doenças nas plantas de milho para aprimorar as técnicas de aplicação.

A pesquisa também evidencia que 55% das gotas de pulverização atingem as folhas superiores do milho, 31% as folhas medianas e apenas 14% as folhas inferiores das plantas, sendo que destas, menos de 2% na região da inserção da bainha, independentemente da posição da folha na planta. Isso evidencia a desigualdade da distribuição das gotas.

Esse estudo faz parte da Rede Complexo de Enfezamento do Milho (Rede CEM), formada por universidades estaduais, cooperativas, centros de pesquisa e instituições de governo, que está fomentando iniciativas de manejo e controle da praga. Sua coordenação cabe à Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), com apoio do Sistema FAEP e Fundação Araucária.

Fonte: Assessoria Sistema FAEP
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Com investimento de empresa alemã, Toledo terá a 1ª central de saneamento rural do Brasil

Usina de biogás que será instalada por uma empresa alemã no município vai coletar boa parte dos dejetos da suinocultura por meio de redes de dutos interligadas a uma central, onde o material será transformado em energia e fertilizantes, além de futuramente também poder produzir insumos para biocombustível.

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Encontro entre o vice-governador Darci Piana e a presidente do Conselho Federal Alemão, Manuela Schwesig, em Curitiba - Fotos: Ari Dias/AEN

Toledo, no Oeste do Paraná, vai sediar uma nova usina de biogás que também será a primeira central de saneamento rural do Brasil, um empreendimento da Mele, empresa alemã que promete potencializar a transformação de dejetos da suinocultura em energia, biocombustível e fertilizantes.

A pedra fundamental do empreendimento foi lançada na última quinta-feira (19) em um encontro entre o vice-governador Darci Piana e a presidente do Conselho Federal Alemão, Manuela Schwesig, em Curitiba, e que foi acompanhada por vídeo por representantes da empresa e agricultores de Toledo.

Vice-governador Darci Piana: “Esse projeto significa mais recursos financeiros aos nossos produtores, que poderão ampliar suas atividades, o que também ajuda no crescimento econômico do Estado”.

“Hoje é um dia muito especial para o Paraná não apenas por receber a comitiva alemã para selar este acordo, mas por marcar um avanço importante no setor de biogás e biometano ao aproveitar os resíduos que já são gerados pelo nosso forte setor de suinocultura, que coloca o Estado como o segundo maior produtor de carne suína no Brasil”, afirmou o vice-governador.

“Além de resolvermos um problema ambiental sério que temos para a destinação destes dejetos, esse projeto significa mais recursos financeiros aos nossos produtores, que poderão ampliar suas atividades, o que também ajuda no crescimento econômico do Estado”, concluiu Piana.

A usina receberá, em sua primeira etapa, cerca de R$ 77,5 milhões em recursos de investidores e financiamento do Banco Mundial, além de ser acompanhado pela Organização das Nações Unidas (ONU) devido às suas características inovadoras e ambientalmente sustentáveis. A planta de Toledo, que servirá de modelo para as próximas que serão instaladas na região, ficará em uma área de 43 mil metros quadrados.

Segundo estimativas da empresa, o tratamento correto dos dejetos nas usinas tem o potencial de evitar 2 milhões de toneladas de CO2 por ano, o equivalente a 2,7% as emissões do Paraná e 0,5% de tudo que é emitido pelo Brasil anualmente.

Somente a usina de Toledo, que é a primeira de 45 usinas previstas para serem implantadas na região Oeste até 2031, evitará a emissão de 52 mil toneladas de CO2 por ano. A empresa também já possui todas as licenças ambientais para a construção da planta e também firmou um acordo com a Verra, organização sem fins lucrativos responsável pelo controle da maior carteira de créditos de carbono do mundo.

Mesmo antes do início da obra de construção, o projeto chamou a atenção de grandes empresas nacionais, como a Petrobras, e também de empresários de outros países interessados nas oportunidades de compra de créditos de carbono para compensação de suas próprias emissões.

Feita com base em uma tecnologia desenvolvida no estado alemão de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, onde Manuela Schwesig também é governadora, a estrutura resolverá um grande passivo ambiental dos produtores da região, com a redução das emissões de dióxido de carbono (CO2). Ele também garantirá a manutenção dos recursos hídricos pela economia de água e o fim da contaminação do solo e lençóis freáticos por dejetos da suinocultura. “Com este projeto conseguimos demonstrar que a agricultura também pode contribuir com a eficiência energética ao trabalhar com um material que ninguém quer, transformando-o em um ativo econômico”, declarou a presidente do Conselho Federal Alemão. “Em Toledo, iniciamos uma experiência que pode ser ampliada para outras regiões do Paraná com o uso de uma tecnologia que foi desenvolvida em nosso estado”, acrescentou Manuela.

APOIO – O empreendimento conta com a parceria do Governo do Estado por meio de diversos órgãos, em especial a Secretaria da Agricultura e Abastecimento, Secretaria da Fazenda, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, Instituto Água e Terra e Invest Paraná. Os órgãos têm apoiado a aprovação das regulamentações necessárias para viabilizar as atividades no Estado e também pela concessão de incentivos fiscais e tributários por meio dos programas Renova Paraná e Paraná Competitivo.

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, defendeu a expansão do projeto. “Produzir proteína animal, que é um ativo importante, pode se transformar em um passivo ambiental a depender de como os resíduos são tratados, por isso a nossa expectativa é de que essa iniciativa pioneira possa ser replicada em outras regiões do Estado, fazendo com que a nossa agropecuária possa avançar ainda mais”, disse.

O projeto-piloto de Toledo integra uma iniciativa maior dos alemães denominada Programa Oeste Sustentável, ou ainda Green Fuels Paraná, focada em aliar o desenvolvimento social dos pequenos produtores à práticas mais sustentáveis. A meta é tratar e transformar cerca de 60% do passivo ambiental da cadeia de produção da suinicultura do Estado, o que também representa 10% da produção brasileira neste segmento.

Para o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, o uso de tecnologias de alto nível no meio rural representa um ganho ambiental, mas também econômico. “A transformação destes dejetos em biogás, biometano, fertilizantes e outros insumos usados na própria agricultura significa o fim de um passivo importante, mas também a possibilidade de desenvolvimento dos produtores envolvidos, que muitas vezes têm o seu crescimento limitado pela falta de opções para a destinação correta desses resíduos”, comentou.

A iniciativa também tem o apoio do BMWK (Ministério Federal para Assuntos Econômicos e Proteção Climática), através do programa H2UPPP, e GIZ.

VOCAÇÃO – Com grande influência da região Oeste do Estado, o Paraná é atualmente o vice-líder nacional na produção de carne suína. Entre janeiro e junho deste ano, 6,2 milhões de porcos foram abatidos para abastecer o mercado interno e externo, o que representa um crescimento de 37% em relação aos 4,6 milhões de abates efetuados no mesmo período de 2019.

Em todo o Brasil, o volume total de suínos abatidos chegou a 28,6 milhões nos seis primeiros meses de 2024. Com isso, a participação do Paraná no resultado nacional, que era de 20% há cinco anos, chegou a 22% neste ano.

INOVAÇÃO – A Alemanha, e em especial a região de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, é pioneira na implementação de biodigestores em propriedades rurais. Por meio dessa tecnologia, pequenos e médios produtores de suínos e bovinos utilizam instalações de digestão anaeróbica para tratar os dejetos e produzir biogás, convertendo-o em biometano para ser injetado na rede de gás natural ou utilizando-o para gerar energia elétrica e térmica nas próprias fazendas.

No caso da planta de Toledo, a parte líquida dos dejetos será transportada por redes de gasodutos até a central única de saneamento, enquanto a parte sólida será coletada por caminhões com o mesmo destino, englobando 52 propriedades rurais. Este material servirá inicialmente como matéria prima para a produção de biometano e CO2, mas a empresa já planeja uma futura ampliação para também produzir metanol, que é amplamente usado na produção do Biodiesel e de outras cadeias.

Atualmente, 100% do metanol consumido no Brasil é importado de outros países, por isso a expectativa é de que este empreendimento também ajude o Paraná e o País a reduzirem a sua dependência do mercado externo e, por consequência, os custos de uso do biocombustível. A estimativa da Mele é de que, após a conclusão de todo o cronograma do projeto, a região Oeste do Estado consiga produzir o equivalente a 6.000 barris de petróleo por dia na forma de biocombustível.

PRESENÇAS – Também acompanharam a reunião o presidente da Sanepar, Wilson Bley; o diretor de Relações Internacionais e Institucionais da Invest Paraná, Giancalo Rocco; o diretor de Mercado e Novos Negócios da Invest Paraná, Gustavo Cejas; a cônsul-geral da Alemanha em São Paulo, Martina Hackelberg; o presidente do Grupo Mele, Dietrich Lehmann; além de outros membros do governo e do consulado alemão, empresários, investidores e outros representantes do setor produtivo do país europeu.

Fonte: AEN-PR
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