Conectado com
VOZ DO COOP

Empresas

7 dúvidas mais comuns sobre o uso do Velactis no campo

O produto proporciona uma série de benefícios, entre eles, a rápida redução na produção de leite, facilidade no manejo no momento da secagem

Publicado em

em

O período seco é uma das fases mais importantes do ciclo produtivo, pois garante um importante descanso para as vacas propiciando a renovação da glândula mamária, contribuindo para o sucesso da lactação seguinte. Visando facilitar o dia a dia dos produtores e assegurar o bem-estar dos animais, a Ceva Saúde Animal desenvolveu o Velactis, o primeiro e único facilitador de secagem existente no mercado.

O produto proporciona uma série de benefícios, entre eles, a rápida redução na produção de leite, facilidade no manejo no momento da secagem, a manutenção na saúde do úbere, diminuição no vazamento de leite, na dor e no desconforto causado pelo acúmulo de leite.

Como todo produto inovador, há dúvidas e curiosidades no campo. O Médico-veterinário e Gerente Técnico de Bovinocultura de Leite da Ceva Saúde Animal, Alex Souza respondeu algumas das principais questões sobre o tema. Confira:

Durante o período seco, é necessário utilizar antimastíticos?

Alex: Normalmente é necessário, mas antes de utilizar o produto, é importante identificar o perfil de bactéria presente no rebanho. Por isso, o produtor precisa saber qual o desafio existente naquele rebanho e fazer uma escolha assertiva do antibiótico e do tratamento. Dependendo do tipo de bactéria e do nível de contaminação será necessário um tratamento mais agressivo. Além disso, existem alguns casos onde os agentes são prototecas por exemplo, os quais não existe cura, sendo indicado o descarte imediato.

Independentemente da escolha do antibiótico é sempre indicado o uso do Velactis na secagem e do selante interno de teto para conter contaminações de bactérias durante o período seco.

O selante de teto deve ser utilizado na secagem?

Alex: Sim, o selante interno de teto deve ser utilizado. Ele irá ajudar o animal durante a fase de secagem, pois evitará a entrada de bactérias do meio externo para a glândula mamária. Ele age simulando o tampão de queratina das vacas, que é uma defesa natural do animal que impede a entrada de microrganismos.

Por quanto tempo dura a ação do Velactis no organismo do animal?

A presença do Velactis na corrente sanguínea é curta, com meia-vida de apenas 20 horas. Por isso, em cerca de três dias ele não é mais detectável. A sua ação no organismo ocorre direto na hipófise do animal e é bem rápida. Cerca de duas horas após a aplicação, a produção da prolactina é levada para níveis basais. Por isso, o Velactis reduz a capacidade produtiva da vaca, facilitando a transição para o período seco. Por exemplo, uma vaca que está produzindo de 40 a 30 litros na secagem, logo após a aplicação do produto, a vaca recebe uma mensagem diretamente no cérebro de que tem de produzir menos, então o animal passa a produzir muito menos de forma imediata. Essa queda na produção persiste por cerca de cinco dias. Depois desse período inicial o edema já diminuiu, o úbere já não dói tanto e a vaca entra em uma segunda fase, que envolve a involução e recuperação da glândula mamária.

Levando em consideração o manejo, como o produtor deve proceder ao utilizar o Velactis? Quais ações devem ser adotadas?

Alex: Cada fazenda tem seu padrão para secagem, mas de forma geral, o manejo envolve a ordenha completa da vaca e a assepsia da ponta do teto. É neste momento que são aplicados os antibióticos intramamários relevantes para o rebanho. É necessário levar em consideração também a duração do período seco, pois com base nessa informação o produtor escolherá o antibiótico mais adequado. Logo após é aplicado o selante interno de teto, o Velactis de forma intramuscular na dose de 5ml, e na sequência o animal é transferido para o lote de vacas secas.

Quais os benefícios do Velactis em relação à economia, manejo e bem-estar do animal?

Alex: Os benefícios são muitos. Em relação à economia, é bem simples: o Velactis permite que o produtor mantenha a vaca sob alta persistência aproveitando o potencial produtivo do animal até o final da lactação, sem a necessidade de alterar, por exemplo, a dieta do animal. Em muitos casos os animais têm a ingestão de calorias reduzidas e são realocados em um lote com dietas menos energéticas. Isso pode provocar perda de gordura e emagrecimento antes da secagem, e gerar uma série de problemas em relação ao sistema imune, além de facilitar a contaminação da vaca durante a secagem.

Em termos de bem-estar animal, podemos citar que com o Velactis o animal terá menos edema, menor acúmulo de leite na glândula mamária, conseguindo deitar mais facilmente, uma vez que o úbere não estará doendo tanto.

Quanto à saúde do úbere, o animal apresenta menos vazamento de leite pós-secagem. No Brasil, uma série de pesquisas mostraram que o índice de vazamento ou gotejamento de leite pós secagem é de cerca de 30%. Com o Velactis, esse índice cai para cerca de 5%. Com isso, a chance dessa vaca ser contaminada por conta da entrada de bactérias, diminui bastante.

Além disso, alguns artigos científicos mostraram que o leite residual que fica na glândula mamária após a aplicação do Velactis tem uma concentração maior de lactoferrina, que é uma enzima natural do leite. A lactoferrina funciona como uma proteção natural, dificultando o crescimento bacteriano.

Já no período pós secagem, o animal apresenta uma regressão mais rápida da glândula mamária e uma melhor renovação do tecido. No pós-parto vemos uma redução de cerca de 20% de mastites clínicas e subclínicas.

Após o uso do Velactis, a quantidade de leite produzida na próxima lactação é a mesma?

Alex: Sim. A Ceva dedicou muito tempo na realização de pesquisas, exatamente para avaliar e comprovar que o produto é feito para inibir a prolactina no momento da secagem, um dos hormônios chaves na produção de leite e não altera a produção da próxima lactação.

Existe algum padrão ideal de dieta que deve ser seguido durante a secagem?

Alex: A dieta ideal deve ser conforme o manual NRC, que define o tipo de alimentação que cada categoria de animal deve receber. No Brasil, temos uma variação muito grande do tipo de dieta disponível. Por isso, o ideal é seguir o NRC, trabalhar com um nutricionista experiente, que irá avaliar cada tipo de ingrediente na alimentação do rebanho e colocar a proporção correta de cada item para chegar o mais próximo possível da recomendação para a categoria.

Outro cuidado é com relação a quantidade de potássio e de cálcio na dieta. Por exemplo, a quantidade de cálcio não deve ser menor que 0,8% da matéria seca no final da lactação e no pós-secagem o nutricionista irá avaliar junto com o produtor a necessidade de uma dieta iônica. É necessário que o produtor tenha ciência do que acontece em relação a alimentação do rebanho para evitar os problemas nutricionais em qualquer fase produtiva. Vale lembrar que não se deve realizar nenhum tipo de restrição alimentar no período da secagem.

Fonte: Ass. de Imprensa

Continue Lendo

Empresas

GenoMar Genetics Group nomeia novo CEO

Gustavo Bozano foi nomeado como novo CEO do GenoMar Genetics Group e começará em sua nova posição no dia 1 de maio de 2024.

Publicado em

em

Gustavo Bozano, novo CEO do GenoMar Genetics Group - Foto: Assessoria

Gustavo é cidadão brasileiro e tem mais de 30 anos de experiência na indústria de aquicultura brasileira, onde ocupou diversas posições técnicas, gerenciais e de liderança. Durante 19 anos, ele foi Sócio-Gerente na AquaLagus Consultoria e Representação Agropecuária. A empresa foi particularmente envolvida em consultorias sobre análise operacional e econômica do desempenho biológico na produção de tilápias.

Além disso, Gustavo também trabalhou como Diretor Técnico e de Operações na Mcassab, produtora brasileira de tilápias, e como Gerente Comercial e de Marketing para ração animal no Grupo InVivo, uma empresa de fabricação de alimentos e bebidas.

Ele possui um Mestrado e Doutorado em Ciência Animal pela Universidade de São Paulo, Brasil. Também estudou estratégia empresarial na University of La Verne, Califórnia, EUA.

“Estou muito entusiasmado em me juntar à GenoMar para desenvolver ainda mais sua posição como fornecedora líder mundial de genética de tilápias. Tenho vivenciado o valor da genética e a distribuição eficiente de produtos genéticos como um contribuidor chave para uma indústria de tilápias saudável e lucrativa”, diz Gustavo Bozano.

“Estamos satisfeitos que Gustavo tenha aceitado a posição de CEO da GenoMar”, destaca o presidente do conselho, Odd Magne Rødseth.

“Sua reputação na indústria de tilápias e experiência extensiva cobrindo toda a cadeia de valor da tilápia, desempenharão um papel decisivo no processo de melhoria contínua dos produtos e serviços da GenoMar para nossos clientes, bem como no desenvolvimento das habilidades e competências da equipe”, pontua Magne.

Alejandro Tola Alvarez, que serviu como CEO do GenoMar Genetics Group pelos últimos 7 anos, foi nomeado como Diretor Executivo para Não-Salmões na Blue Future Holding.

A história de Alejandro na GenoMar abrange um período de 18 anos durante o qual ele trabalhou desenvolvendo a tecnologia e operações de GenoMar em genética, incubatório e engorda, primeiro como COO na Ásia e mais tarde como CTO e CEO, posicionando a GenoMar como uma marca premium tanto na Ásia quanto na LATAM e líder global na distribuição de genética de tilápias.

“Eu quero agradecer à diretoria por me dar a oportunidade de liderar a GenoMar por 7 anos. Sinto-me realmente orgulhoso de nossa contribuição para uma aquicultura global mais sustentável e lucrativa através da genética e produção de sementes. Agora, estou ansioso por novas oportunidades dentro do grupo”, enfatiza Alejandro Tola Alvarez.

“Em nome do conselho e de todos os funcionários, gostaria de agradecer a Alejandro por seu forte compromisso e contribuição. Ele foi a pessoa-chave liderando a empresa em um período de grande inovação e expansão de nossas operações de tilápias na Ásia e LATAM”, conclui Odd Magne Rødseth.

Em seu novo papel, Alejandro utilizará sua ampla experiência industrial e rede em aquicultura global para apoiar os esforços da Blue Future Holding na identificação, avaliação e integração de novas oportunidades de investimento. Ele também apoiará as empresas do portfólio atual em suas jornadas de escala e crescimento, incluindo a GenoMar onde ele fará parte do Conselho de Administração e continuará a atuar como Diretor de Criação e P&D.

Fonte: Assessoria
Continue Lendo

Empresas Saúde avícola

Conheça o mais novo membro da Família Zoetis

Obtenha proteção rá­pida contra as doenças de Gumboro e Marek.

Publicado em

em

Divulgação Zoetis

Os vírus da Doença Infecciosa da Bursa (IBDV) continuam sendo uma das mais desafiadoras preocupações de saúde avícola em todo o mundo. A proteção rápida contra IBDV é importante para reduzir a amplificação viral e a imunossupressão. No Brasil, o potencial de infecção por IBDV nas primeiras 3 semanas de idade é alto, uma vez que frangos de corte são criados em cama reutilizada, e os anticorpos maternos transmitidos pelas reprodutoras diminuem por volta dos 14 dias de idade a níveis não protetivos.

Os vírus de maneira geral, evoluem com o passar do tempo, baseado na pressão ambiental, vacinal, recombinações e rearranjos, o que torna a prevenção, controle e erradicação de doenças virais muito complexo.

Nesse sentido, as vacinas como ferramentas imunoprofiláticos exercem um papel fundamental para redução de perdas na avicultura.

A Zoetis, alinhada com o seu proposito de trazer inovações para o mercado de saúde animal, orgulhosamente apresenta o mais novo membro das vacinas vetorizadas, a Poulvac ® Procerta HVT-IBD. Essa vacina é uma poderosa ferramenta atualizada para proteger os lotes contra os vírus de Gumboro e Marek que circulam entre os plantéis de frangos de corte no Brasil, incluindo a cepas variantes de Gumboro.

Um dos grandes desafios das vacinas vetorizadas é o estabelecimento de imunidade precoce, e é exatamente nesse ponto, que a Poulvac ® Procerta HVT-IBD se diferencia quando comparado com as vacinas vetorizadas de mercado.

Em estudos recentes a Poulvac ® Procerta HVT-IBD demonstrou alta precocidade nas repostas imunes, protegendo os pintinhos mais rapidamente (onset of immunity), e ofereceu melhor proteção geral aos desafios atuais do DIB em comparação com os concorrentes¹, no gráfico abaixo é possível visualizar essa diferença, e demonstrou proteção eficaz contra em pintinhos com altos níveis de anticorpos maternos, além disso, se mostrou eficiente contra cepas variantes².

Gráfico 1: Numa avaliação da atrofia bursal, apenas o Poulvac ® Procerta HVT-IBD forneceu mais de 90% de proteção após um desafio clássico de DIB no dia 14.

Poulvac ® Procerta HVT-IBD

Na produção avícola o tempo vale ouro. E é por isso que a Zoetis oferece uma vacina vetorizada que coloca o tempo ao seu favor. Respaldada por inúmeros trabalhos, a Poulvac ® Procerta HVT-IBD, administrada por via in ovo ou subcutânea gera imunidade contra os vírus clássicos (virulentos ou muito vi­rulentos) e variantes de Gumboro. Obtenha proteção rá­pida contra as doenças de Gumboro e Marek.

Por: Gleidson Salles, Médico Veterinário, Mestre, Doutor em Biotecnologia, Gerente de Marketing – Poultry.

 

Fonte: Comunicação Zoetis
Continue Lendo

Empresas

Cobb-Vantress apresenta controle de temperatura na incubação e no manejo como ponto-chave para melhor desempenho do frango, no SBSA

Palestra foi ministrada pelos especialistas do Serviço Técnico, Cristiano Pereira e Lucas Schneider, no dia 10 de abril

Publicado em

em

Foto O Presente Rural

Durante participação na 24ª edição do Simpósio Brasil Sul de Avicultura (SBSA), a Cobb-Vantress reuniu mais de 260 participantes na palestra técnica sobre “Incubação e sua Interação no Manejo e nos Resultados do Frango de Corte”, no dia 10 de abril, em Chapecó (SC). A apresentação foi ministrada pelo especialista em Incubação, Cristiano Pereira, juntamente com o especialista em Frango de Corte, Lucas Schneider, que integram o Serviço Técnico da companhia. Nestas duas áreas, foram abordados os pontos mais relevantes para assegurar a melhor performance em frango de corte.

A palestra foi aberta com as boas-vindas de Vitor Hugo Brandalize, diretor do Suporte Técnico da Cobb LatCan, abordando as recentes mudanças nas necessidades das aves modernas, que registram crescimento intenso. “Por efeito do processo de melhoramento genético, hoje as aves crescem mais rapidamente, o que isso afeta o metabolismo delas. O frango gera mais calor e precisa de novas técnicas de manejo para expressar o máximo potencial genético. A velocidade de crescimento mais acelerada impacta na conversão alimentar, que é otimizada”, explicou Brandalize.

Foto: Assessoria

Na sequência, o especialista Cristiano Pereira explicou que a qualidade do  pintinho deve ser observada além da cicatrização de umbigo, da desidratação e das lesões do tarso. “A fisiologia do embrião é que entregará um pintinho de qualidade, capaz de performar de forma adequada. Para atingir os objetivos do incubatório, desde gerar a maior eclosão possível, com um bom peso aos 7 dias, menor descarte e boa atividade da ave, a incubação deve seguir padrões já conhecidos”, afirmou.

Segundo o palestrante, há uma série de etapas que devem corresponder às metodologias indicadas para ganho de performance, como o manejo do ovo incubado, controle de riscos de contaminação, avaliação de indicadores de perda de umidade, transferência e janela de nascimento, temperatura de cloaca e transporte. Para ele, acompanhar o desenvolvimento embrionário nos aponta onde serão necessários os principais ajustes na produção.

A produção de calor do embrião não é expressiva até o 10º dia, como explicou o especialista, mas tende a ser significativa após o 16º dia. “O recomendado é que a incubadora possa fornecer todos os parâmetros necessários. Na época da transferência, a temperatura da casca fornece uma temperatura bastante próxima do embrião, o que nos dá informações sobre a distribuição de calor no interior da incubadora. Temperaturas muito altas comprometem o embrião e, consequentemente, o desempenho do frango de corte”, enfatizou Pereira.

Ambos os especialistas destacaram as diferenças existentes entre as linhagens genéticas de alto rendimento, no que tange à fisiologia.

Cristiano Pereira apresentou diversos trabalhos com resultados registrados em campo a respeito das consequências do sobreaquecimento na incubação, que pode levar à letargia, comprometimento ósseo, menor tamanho da ave e piora a qualidade do umbigo. Além disso, pode ocasionar menor massa cardíaca e sistema digestivo menos desenvolvido, com comprometimento do sistema imune, problemas locomotores e pré-disposição a infecções e morte súbita.

O especialista demonstrou que as temperaturas elevadas na fase de incubação também refletem em menor peso na idade de abate, o que compromete o rendimento ao final do processo. “Temos que monitorar os padrões de temperatura das incubadoras, controlar a transferência e a janela de nascimento, não misturar linhagens genéticas, já que possuem necessidades diferentes, e proporcionar o conforto térmico necessário para cada fase do desenvolvimento do embrião”, finalizou.

Foto: Assessoria

Lucas Schneider abordou o crescimento acelerado do frango de corte como o motivador dos novos desafios em campo, para os quais as novas orientações são válidas. “Não é possível aplicar o mesmo manejo para linhagens genéticas diferentes. O frango que cresce mais rápido é o que gera mais calor. Ele também tem menor empenamento, o que requer mais ventilação, para que auxilie as aves com a remoção de calor corporal”, afirmou.

Na visão do especialista, a medição da temperatura cloacal oferece informações importantes que ajudam na tomada de decisão sobre a temperatura no interior do aviário e necessidade de ventilação. “Fraqueza e cansaço, como consequência do aumento da temperatura corporal das aves, impactam no desenvolvimento metabólico e podem ocasionar problemas respiratórios, locomotores e abrem espaço para contaminações. O terço final da incubação com sobreaquecimento também impacta na chamada abertura de botão e na dilatação cardíaca, já que o frango precisa ter maior esforço para se regular”, disse.

Segundo Schneider, a temperatura no transporte do pintinho para a granja também deve ser monitorada, mesmo que em viagens curtas. A desidratação, também por consequência de temperaturas elevadas no alojamento, leva à perda de peso e ao maior risco de morte. “Um dos grandes inimigos da avicultura de corte é a umidade que, quando alta, contribui para o aumento da temperatura corporal. Então quando se baixa a umidade, a temperatura também se reduz, por consequência: a maior ventilação é capaz de solucionar a umidade. O pintinho que come mais também gera mais água no processo digestivo, outro problema resolvido pela ventilação”, explicou o especialista.

Por meio de dados obtidos em registros em campo, o palestrante demonstrou que o pintinho superaquecido na incubação tende a nascer com coração menor. “Para compensar o aumento da temperatura, o músculo cardíaco se esforça mais. Por isso, o aumento as temperaturas elevadas nos primeiros dias de granja resultam em maior chance de o frango não completar seu ciclo de vida”, ponderou.

Além disso, o calor excessivo no aviário pode causar sofrimento e prostração da ave. “É preciso proporcionar um crescimento saudável do frango para que ele obtenha o melhor peso no abate. Por isso, a ventilação é tão importante, assim como a qualidade do ar. A ave com maior ganho de peso diário gera mais calor, mas é possível reverter este impacto com ações focadas, a partir do monitoramento e do manejo adequado”, finalizou.

 

Fonte: Assessoria
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.